quinta-feira, 29 de julho de 2010

EM BUSCA DE UMA FÉ GENUÍNA CRISTÃ (O RETRO EVANGELHO)

Outro Cristianismo

Por;Pastor Ricardo Gondim



FÉ, GRAÇA E RESISTÊNCIA
Parafraseando o pastor Ed René Kivitz (na capa do seu livro - Outra Espiritualidade), faço das palavras dele, as minhas:

Outro em relação a qual? Que 'Cristianismo' estou abandonando para que em seu lugar apareça "outro"? É simples: estou abandonando o 'Cristianismo' do senso comum evangélico e saindo em busca Cristianismo do senso comum da tradição cristã.

Apresso-me em explicar. Considero 'senso comum' uma forma simples de me referir ao fato de que, apesar da enorme diversidade a respeito das características que identificam o ser evangélico, há um núcleo que resume como este segmento religioso da sociedade articula sua crença a seu modus vivendi.

Ao escolher o senso comum, admito que o 'outro Cristianismo' que busco não é uma novidade, mas um resgate dos aspectos essenciais à fé cristã conforme se estabeleceram nestes mais de dois mil anos de história. Outro Cristianismo, outra igreja, outro céu e outra fé!

sábado, 28 de julho de 2007
Estou Cansado - Pastor Ricardo Gondim








Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa.

Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis.

Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas.

Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes.

Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico.

Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida.

Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Postado por Com. Evangélica Vida Plena às 08:37

quinta-feira, 22 de julho de 2010

VIVA AOS APOLOGÉTICO E POLEMISTA

Cobertura espiritual (Nossa cobertura é Cristo);
• Infantilização das pessoas (A pessoa não é ela mesma);
• Clonagem e despersonalização (Todo mundo fala e veste igual ao líder);
• Autoritarismo (Arrogância, Tirania e Abuso espiritual);
• Mau uso e distorção bíblica (versículos fora de contexto sem considerar o todo);
• Aparecimento das figuras totêmicas (O líder sagrado e num pedestal);
• Por fim, muitas pessoas feridas e decepcionadas.


-será que nós estamos mesmo aprendendo,os ensinamentos Biblicos? ou as vans doutrinas ensinadas e impostas por alguns lideres religiosos,neo-pentecostal e seitais ditas como evangelicas (Evangelicas).por medo de ficar fora do meio social ou mesmo nao ser inserido naquela comunidade, acabam aceitando tais vans doutrinas.Á essa gente lhe falta muita sabedoria,discernimento e o conhecimento da palavra do DEUS vivo da Biblia.Ái se povo ouvise mais e praticase as palavras de JESUS e do Apostolo Paulo.

SERÁ QUE DEVEMOS MUDAR ALGO NA BIBLIA???

Hermes C. Fernandes




Não se pode apegar-se à verdade bíblica e ao mesmo tempo defender certas teorias conspiracionistas. A menos que elimine dos textos bíblicos certos símbolos considerados satânicos.


Por exemplo:


Depois do Dilúvio, Deus teria que fazer aparecer no céu qualquer outra coisa, um cometa, por exemplo, mas jamais um arco-íris, pois o mesmo é símbolo do movimento gay.


Será que todas as vezes que aparece um arco-íris no céu Deus estaria fazendo apologia do homossexualismo?


Imagine Jesus associando-se a um símbolo do satanismo? Portanto, Ele poderia ter se apresentado como uma nuvem, ou como um planeta, mas nunca como “a estrela da manhã”. Estrela lembra pentagrama, e isto, por sua vez, é o símbolo-mor do satanismo. Sem contar que o próprio "coisa ruim" seria denominado numa passagem vetero-testamentária como "estrela da manhã"


Sol? Nem pensar! É símbolo do deus mitra! Portanto, eliminemos de nossas bíblias o texto que diz que Ele é o Sol da Justiça.


Bem, já conseguimos fazer uma pequena limpeza na Bíblia, eliminando o arco-íris, a estrela e o sol. Haveria mais algum símbolo satânico que tenha passado dispercebido?


Peixe? Símbolo de Dagom. Então, a pesca maravilhosa foi uma tremenda nota fora de Jesus. Quem diria, fazendo propagando do inimigo…


Leão? Associado aos cultos babilônicos. Portanto, Jesus deveria ter Se apresentado como o tigre, ou qualquer outro felino, mas nunca como o “Leão da tribo de Judá”.


Boi? Também associado aos cultos babilônicos e cananeus. Onde se lê “não atar a boca do boi que debulha”, devemos riscar a palavra “boi” e colocar qualquer outro animal ruminador.


Aliás, Apocalipse é repleto de símbolos comumente usados no paganismo. Por exemplo: Diante do trono de Deus há um mar de vidro semelhante ao cristal. Epa! Cristal? Isso é coisa da nova era. E quanto a árvore da vida no centro da Nova Jerusalém? Isso tá me cheirando coisa da kabalah.


E o Cordeiro que aparece com sete chifres! Credo cruz! Chifre é coisa do cramunhão!


Acho que se dependesse de alguns conspiracionistas, seriam eliminados todos capítulos e versículos com o número 6. É coisa da besta… Aliás, “bíblia” tem seis letras… cuidado!


Acordem, irmãos! Já está na hora de amadurecermos e deixarmos as coisas de menino.


Hermes Fernandes é também culpado do que se faz aqui no Genizah




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz0uSQFAKUr
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sábado, 17 de julho de 2010

MUITOS QUE SE DIZ TER PODER

Texto semi corrigido: LINGUAS ESTRANHAS:

UM CRENTE CHEIO DE UNÇAO OU UNGIDO, FALA EM LINGUAS:

-LABARÃNSHURIÃ. =(AQUI TEM PODER)

-LABARIÃÃTHÃ. =( SOMOS MAIS UNGIDOS, SOMOS SAPATINHO DE FOGO,MAIS QUE OS DEMAIS EVANGELICOS)

-RHEECÃTHAMARISHURIÃ = (MEU BATISMO FOI NO FOGO! SE FUI
PURIFICADO?.É OUTRA HISTORIA)

-ANÃSHURILANTHÃ. = (EU PROFETIZO; EM MEU NOME OU EM NOME DA IGREJA QUE É MINHA,NÃO É A DE CRISTO)

-RHAI-DEICÃTHÃÃ. = ( SOU MAIS SANTO,SOU MAIS EU).

-SHAMUAREÃCÃTHA. = (ADORO A MIM MESMO ,QUANDO FALO EM LINGUA E EDIFICO A EU MESMO)

-LABARASHUREÃCÃTHA. = ( EU SOU ,O QUE SOU ,NA MINHA IGREJA)

-E YESHUA (JESUS) A MINHA BIBLIA DIZ :QUE ELE É O EU SOU ,
AQUELE É DIGNO DE TODO O PODER,TODA GLORIA ,TODA ADORAÇAO ,
TODO O LOUVOR,TODA HONRA,PARA ELE, POR ELE SÃO TODAS AS
COISAS,ELE YESHUA (JESUS) É O NOSSO SENHOR E SALVADOR
E LIBERTADOR ,VEIO PARA NOS TRANSFORMA,NOS PURIFICAR DE TODO PECADO E TODO MAL ,ELE YESHUA (JESUS),NOS CURA ,NOS SARA, NOS ORIENTA NOS REMETER AO PAI ,NOS ENSINA A VERDADE ,É ELE QUE NOS AMA INCONDICIONALMENTE.ELE MORREU POR MIN E POR TI,POR VOCÊ MESMO . MUITOS DE NÓS NOS ACHAMOS O
MAXIMO,E SABEMOS QUE NÃO, E NÃO SOMOS MERECEDOR .MAS PELA GRAÇA DO NOSSO SENHOR YESHUA (JESUS CRISTO) FOMOS RESTITUIDO...
E TEM MUITO QUE NÃO SE ACHA MAIS COMO SERVO OU FILHO ,MAS COMO IGUAL NA GRAÇA DE DEUS,O NOSSO PAI ...

TEM PASTOR NEO E ALGUNS FIEIS QUE ACHAM (QUE CURA ,LIBERTA,SALVA,ATE FAZ RESSUREIÇAO ,MUITOS PASTORES NEO,SE ESQUECERAM DO ESPITIDO SANTO DE DEUS .E DO TODO PODER DE DEUS E DO SEU AMOR POR NÓS ........................................

obs;( este texto está todo escrito em maiúsculo em criticas aos que se senten cheio de poder e unção e outras coisas mais ,eles se sente em pé de igualdade) á ao Nosso Senhor Jesus.


texto de jhoel wilkerson Servo e filho do Senhor Jesus Cristo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

por Pastor Ariovaldo Ramos a Igreja

Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,


Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,


Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,


Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,


Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,


Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,


Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.


Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,


Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,


Onde todos andam abraçados,


Onde a dor de um é a dor de todos,


Onde ninguém está só,


Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,


Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,


Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.


Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,


Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.


Enfim, a comunidade do reino de Deus,


Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,


Onde a cidade encontra paradigmas.


Onde o livro texto é a Bíblia.


Autor: Ariovaldo Ramos
Fonte: [ Blog do autor ]

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A CIÊNCIA E DEUS

0 Os deuses estranhos da ciência moderna
.


Por: Adauto Lourenço

Certa vez fui confrontado por um professor de filosofia de uma universidade. Eu havia acabado de dar uma palestra sobre o criacionismo e, para aquele homem brilhante e tão cheio do conhecimento do presente século, era inadmissível que alguém pudesse ser um cientista sério e honesto e crer em uma “idéia tão desprovida de embasamento científico como a da existência de Deus”.


Ele foi direto ao ponto. “O senhor não tem como provar a existência de Deus. Vá a um laboratório e prove que Deus existe!”, disse ele.
“O senhor tem toda a razão”, respondi ao professor. Depois de uma breve pausa, continuei: “Mas o senhor também não tem como ir a um laboratório e provar que Deus não existe. Tudo é uma questão de crer. Eu creio que Deus existe, e o senhor crê que Ele não existe”.

Naquele momento, havia sido estabelecida uma base comum para um diálogo. A confrontação havia sido reduzida a um denominador comum: nós dois éramos “crentes” – eu, crendo que Deus existe; e ele, crendo que Deus não existe. Nós dois críamos e, baseados nas nossas “crenças”, havíamos construído, cada um, uma cosmovisão diferente. Agora não se tratava mais de uma discussão sobre a origem de todas as coisas, simplesmente, e sim do motivo pelo qual cada um de nós havia optado por crer ou não na existência de Deus.

Esta e muitas outras experiências semelhantes têm me levado a considerar a realidade espiritual e científica que vivemos neste início de milênio. Somos ensinados (para não dizer doutrinados) por uma ciência e por um conhecimento científico que nega a existência de Deus! No entanto, na sua base, o ensino científico atual não passa de uma crença. A inexistência de Deus não pode ser provada pela ciência: temos de crer que Deus não existe!

Muitos de nós, homens envolvidos com a ciência e que crêem no Deus da Bíblia, temos visto um número cada vez maior de pessoas que professam o cristianismo e que, sem ao menos refletir sobre o posicionamento ateu da ciência, se prostram e adoram os estranhos deuses que a ciência tem produzido. Tais pessoas não consideram que a proposta da criação do mundo por um Deus pessoal e transcendente é perfeitamente científica, válida e relevante.

Os deuses do absurdo e o Deus racional

Os primeiros onze capítulos do livro de Gênesis têm sido tratados como um conto mitológico e não como história. O primeiro capítulo, principalmente, tem sido ridicularizado por conter uma linguagem considerada por muitos como simplista, pela maneira como é relatada a seqüência de eventos sobrenaturais de Deus, através dos quais o universo veio a existir. O que se diz é que qualquer proposição científica, por mais simples que seja, ofereceria uma explicação mais racional sobre a origem do mundo.

Portanto, gostaria que comparássemos não a proposição científica mais simples, e sim a mais complexa já apresentada até o momento sobre a origem do tempo, do espaço, da energia, da matéria,… do universo, a teoria do big bang. Começaríamos procurando o que seria a resposta a esta primeira pergunta: teria Deus criado todas as coisas do nada (teoria da criação exnihilo), ou todo o universo teria surgido de uma explosão espontânea de um “ovo cósmico” que não passava do tamanho de uma bola de tênis (teoria do big bang)?

Uma segunda pergunta (conforme a idéia científica presente) serviria para validar o questionamento da existência do Criador e do relato de Gênesis. Esta pergunta serviria para comparar o relato de Gênesis 1 com a evidência científica: teria Deus criado primeiro a luz (dia um) para depois (dia quatro) criar os corpos celestes como o Sol, a Lua, as estrelas, as galáxias…?

No que diz respeito à segunda pergunta, a ciência afirma categoricamente que a ordem está correta. Primeiro veio a luz (energia) depois os corpos celestes (matéria). Caso a Bíblia não concordasse neste ponto com a ciência, muitos simplesmente descartariam a teoria do criacionismo, sem ao menos considerar que a ciência já esteve errada inúmeras vezes (até mesmo neste caso da luz ter aparecido antes dos corpos celestes).

Mas, e quanto à primeira pergunta? Teria a ciência conseguido provar uma seqüência de eventos “naturais” e “espontâneos” que teriam produzido o universo que hoje vemos? A resposta é negativa. As leis da física que conhecemos hoje não se aplicam ao modelo do big bang quanto ao início do universo. E se as mesmas pudessem ser aplicadas, a ciência não sabe quais seriam as condições iniciais para que essas leis produzissem o universo que hoje conhecemos. E, então, perguntamos: “Quais leis regiam esses eventos cruciais do aparecimento do universo ou quais eram as condições iniciais?” A única resposta que obtemos é: “São leis e condições iniciais ainda desconhecidas”. Mas, se elas são desconhecidas, como aceitá-las? Outra vez a única resposta que obtemos é: crer no que os cientistas estão propondo. Mas crer não é um elemento “religioso”? Sem dúvida. Todos concordamos que crença e fé são elementos religiosos.

Como podem, então, as duas teorias, a teoria da criação exnihilo e a teoria do big bang, serem tratadas tão tendenciosamente, a tal ponto que a primeira é considerada religião e a segunda, ciência, quando as duas possuem um mesmo elemento de base: aceitar fatos que não podem ser explicados ou demonstrados cientificamente? Em outras palavras, as duas teorias exigem fé!

Neste ponto, a ciência moderna nos apresenta os deuses do absurdo, onde homens mortais, com conhecimento limitado, procuram fazer adeptos às suas crenças. Tomando o conhecimento que possuem das ciências como validação de uma pseudo-autoridade, tais homens procuram remover qualquer traço da necessidade de um Criador que tenha por sua vontade e decreto criado o universo. Aceita-se o absurdo em vez do lógico. E isto é feito apelando para aquilo que eles mesmos condenam: a fé.

Seja observado que muito se tem falado sobre a ciência ser racional, ser lógica. E é verdade. A proposição da existência de um Deus criador do universo é perfeitamente racional, lógica, relevante e também científica. Por que não incluí-la, então, no pensamento científico atual?
Por outro lado, voltando ao big bang e ao “ovo cósmico”, apenas como um exercício intelectual, pense na seguinte proposição: coloque tudo o que existe na sua casa dentro de uma bola de tênis… Coloque tudo o que existe no planeta Terra, incluindo o próprio planeta, dentro da mesma bola tênis… Coloque o sistema solar inteiro, com o sol e todos os planetas e luas, dentro da mesma bola de tênis… Coloque os, aproximadamente, duzentos bilhões de estrelas da nossa galáxia dentro da mesma bola de tênis… Coloque os dez bilhões de galáxias visíveis, com as suas trilhões de trilhões de trilhões de estrelas dentro da mesma bola de tênis! Perfeitamente racional e lógico? É exatamente isto que nos é passado através da teoria do big bang e dos bilhões de anos de existência do universo. Aceitamos os deuses do absurdo em lugar do Criador.

Pensemos um pouco mais nas propostas da teoria do big bang.

O que havia antes do big bang? Qual evento ou o que desencadeou a explosão (chamada de “big bang”) do “ovo cósmico”? (Causa e efeito precisam fazer parte deste processo. Se explodiu, algo explodiu; e, se houve uma explosão, alguma coisa a iniciou.).
Será que o universo presente não faz parte de uma sucessão cíclica de eventos (teoria dos universos oscilatórios), big bang – início, big crunch – final, big bang – início, big crunch – final, e assim por diante? Como saber se estes outros ciclos existiram, sendo que os mesmos não deixam nenhuma evidência da sua existência para o ciclo seguinte (segundo os criadores desta teoria)?

Os cientistas não conhecem as respostas para estas e outras perguntas. Elas não se encontram no campo científico, nem no campo filosófico, e sim no campo da fé.

Assim, os deuses do absurdo continuam sendo criados pelas mentes brilhantes… Deuses esses que não criaram os céus e a terra, pois não possuem poder para fazê-lo (Jeremias 10.1-16).

Contudo, temos no primeiro capítulo das Escrituras não somente o relato de como o universo chegou a existência, mas também da “metodologia de processo” utilizada pelo Criador. Diferente da proposta de “ovo cósmico” do big bang, este capítulo trata de uma criação planejada e organizada pela mente brilhante de Deus. Dias um, dois e três foram dias de criação preparatória. Dias quatro, cinco e seis foram dias de criação para preenchimento. Por exemplo. No dia dois, Deus fez separação das águas, criando o firmamento. No dia cinco, Deus criou as aves para o firmamento que Ele havia criado no dia dois, bem como os enxames de seres viventes para povoar as águas separadas, também no dia dois.
Através da sucessão de eventos da criação, Deus também mostrou a utilização de um “controle de qualidade” aplicado ao seu processo de criação. Uma avaliação foi feita no final de cada passo do processo (cada dia foi avaliado… “e viu Deus que era bom”; observe que apenas o dia dois não recebeu avaliação individual). Outra avaliação foi feita no final do processo todo (Gênesis 1.31).

Ordem, propósito, avaliação, capacidade e planejamento: tudo está dentro da teoria criacionista.

Quero mais uma vez deixar bem claro que a origem do universo, quer seja explicada pela teoria da criação, quer seja pela do big bang, sempre será tratada como um evento sobrenatural. A própria Bíblia menciona esta característica em Hebreus 11.3. A questão não é se as duas teorias são científicas: elas são! Mas sim o por quê alguém aceita o big bang e rejeita o criacionismo. Em termos científicos, por que alguém acredita na cosmologia2 que abraçou? Em termos teológicos, por que alguém acredita nos deuses do absurdo e não no Deus da Bíblia?
Os deuses impessoais e o Deus pessoal

A própria razão de estarmos vivos e termos a capacidade de considerar estas questões são indicações de uma realidade que transcende a nossa experiência do cotidiano. Como explicar que uma série de eventos aleatórios e impessoais, movidos por leis científicas desconhecidas, trouxeram a existência seres pessoais e inteligentes que questionam a sua origem? Como o inanimado se tornou vivo? Como o impessoal se tornou pessoal?

Aqui também uma outra série de informações chega até nós com aparência de um veredicto científico onde os deuses impessoais são apresentados. A evolução biológica natural3 (conhecida cientificamente como transformismo) aparece como a resposta científica e racional para a origem da vida. Nela, elementos químicos básicos se transformaram espontaneamente em compostos orgânicos… que espontaneamente produziram seres vivos de extrema simplicidade… os quais espontaneamente e naturalmente aumentaram em grau de complexidade… até chegar ao homem. Não existe a necessidade de um Criador pessoal, apenas de um processo criador “natural” e “espontâneo”.

No entanto, poucos sabem que toda esta teoria é de caráter especulativo, baseada na interpretação dos fósseis.

Fósseis são animais e plantas que morreram por processos não naturais (se fossem naturais, teriam se decomposto) e cujos vestígios foram incorporados ao da rocha onde são encontrados (isto é, quando o animal ou a planta morreu a rocha ainda era “lama”). Este tipo específico de fóssil aqui mencionado é o fóssil encontrado em rochas sedimentares. Existem outros tipos de fósseis que são encontrados no gelo, no âmbar, nas turfeiras e ainda alguns são vulcânicos. Pelo fato dos fósseis serem encontrados em camadas que aparecem na crosta da terra, deu-se o nome de “coluna geológica” a estas camadas alinhadas verticalmente. Nesta coluna geológica encontra-se o, então chamado, registro fóssil.

A coluna geológica (com os fósseis nela contidos) é tomada como base fundamental para demonstrar a seqüência de transformações pelas quais os seres vivos passaram desde um passado primevo até o presente. Tomando-se os fósseis encontrados nessas sucessivas camadas, das mais profundas até as mais superficiais, pode-se reconstruir a história do desenvolvimento dos seres vivos na terra, afirmam os evolucionistas. No entanto, isto é altamente interpretativo.

A coluna geológica não aparece completa em nenhum lugar do planeta; e onde algumas das camadas aparecem, os fósseis nem sempre estão na ordem proposta pela teoria da evolução.

Não somente isto; o próprio aparecimento das camadas, que segundo a teoria da evolução está relacionado aos processos de erosão e de deposição de sedimentos, pode ser explicado pela hidrodinâmica de um dilúvio universal. Nas águas de um dilúvio global, uma grande quantidade de sedimentos de densidades diferentes nelas suspensos e sob a ação direta do ciclo das marés formaria as mesmas camadas da coluna geológica pelo processo conhecido por “liquefação”.

Neste ponto, o criacionismo e a evolução divergem diametralmente. Para os evolucionistas a coluna geológica tem um caráter cronológico. Para os criacionistas a mesma coluna tem um caráter classificatório. Para o evolucionista isto implica em milhões de anos; para o criacionista em centenas de dias. Os fósseis são os mesmos, as camadas são as mesmas, mas a interpretação é diferente.
Ainda que os fósseis pudessem dar o respaldo necessário para a teoria da evolução com os seus deuses impessoais, como ainda explicar os processos que produziram a complexidade da vida?

Tal complexidade é algo que vai muito além da nossa compreensão. Como matéria não orgânica poderia produzir algo tão complexo como o DNA (ácido desoxirribonucléico). Como seria isto possível? Como partículas atômicas (irracionais) saberiam qual seria a melhor combinação? Como processos altamente aleatórios escolheriam o caminho da vida e para a vida?
As leis que regem os princípios da vida são tão precisas que apontam para um Criador pessoal e não para uma seqüência de processos aleatórios espontâneos, totalmente impessoais.

A existência de um Deus pessoal que criou todas as coisas, incluindo os seres vivos, implica num padrão moral que toda criatura pessoal e inteligente, criada por Ele, deve se submeter. Ao passo que os deuses impessoais da ciência moderna (os processos naturais e espontâneos) nada têm a dizer sobre moral ou qualquer outro assunto relacionado com o ser humano, pois segundo a evolução somos apenas frutos do acaso.
Deixe-me ilustrar, através de um fato, como a teoria da evolução nos leva a crer nesses deuses impessoais.

Certa vez, ao sair de uma palestra, fui cercado por um grupo de alunos do departamento de biologia daquela universidade. Todos fizeram praticamente a mesma pergunta: “O senhor não crê que a experiência de Stanley Miller, o qual em 1953 produziu aminoácidos (matéria orgânica) de elementos inorgânicos (amônia, metano, hidrogênio molecular e vapor d’água), mostra que processos naturais podem acontecer?”
“Não”, disse a eles. E continuei: “Na experiência de Miller, os processos não foram nem naturais nem espontâneos. A experiência que produziu tais aminoácidos foi projetada por uma mente inteligente e pessoal que sabia exatamente o que estava procurando. Isto não é espontâneo. Não somente isto. Miller já conhecia a composição química dos aminoácidos. Ele propôs que o chamado "caldo primordial" continha os elementos inorgânicos que foram utilizados na experiência. Não havia, como ainda não há, nenhuma prova ou evidência de que o que Miller chamou de "caldo primordial " seja o que havia na suposta atmosfera ou no suposto oceano primitivo. Isto não é prova a favor da evolução. A experiência do Dr. Miller mostra que vida inteligente consegue produzir material orgânico de matéria inorgânica. Para a evolução esta experiência não ajuda em nada. O problema do aparecimento da vida, segundo a evolução, continua sendo um mistério. Como já foi dito por Randy Wysong: "…a evolução significa a formação de organismos desconhecidos, a partir de produtos químicos desconhecidos, numa atmosfera ou oceano de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujos organismos subiram então uma escada evolucionista desconhecida, mediante um processo desconhecido, deixando uma evidência desconhecida. " O que se pede é para crer. Onde estão as evidências?”, perguntei aos alunos.

Aqueles alunos, bem como milhões de outros, têm sido levados a crer nos deuses impessoais da ciência moderna, aceitando como evidente aquilo que não é provado.

A origem da vida, quer seja ex-plicada pela teoria da criação, quer seja pela evolução, sempre será tratada como um evento sobrenatural. A questão mais uma vez é: por que alguém aceita a evolução e rejeita o criacionismo? Em termos científicos, por que alguém acredita na cosmogonia que abraçou? Em termos teológicos, por que alguém aceita os deuses impessoais e não o Deus pessoal da Bíblia?
Os deuses humanos e o Deus transcendente

No começo da década de noventa, os meus estudos me levaram até o Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos. Um dos projetos que participei ali foi o do mapeamento tridimensional do DNA. Havia um grande interesse neste projeto, pois o mesmo fora criado para desenvolver técnicas que auxiliariam no mapeamento genético humano através do DNA (hoje este mapeamento é conhecido como Projeto Genoma Humano).

Ao estudar aquele pequeno fila-mento encontrado no núcleo das células dos seres vivos, comecei a imaginar a dimensão daquilo que estava à minha frente. Um único filamento de DNA humano chega a ter 2,10 metros de comprimento. Este fila-mento é invisível a olho nu, por ser ele extremamente fino. O nosso corpo possui cerca de 100 trilhões de células (número estimado pelos cientistas). Multiplicando os 2,10 metros (comprimento do DNA existente em cada célula) pelo número de células do nosso corpo (100 trilhões), foi possível obter um número que seria equivalente a percorrer a distância entre a Terra e a Lua aproximadamente 550.000 vezes. Em outras palavras, se alguém pudesse esticar o DNA de cada célula do corpo humano e colocá-los todos ponta a ponta, teríamos um fio finíssimo com cerca de 21 milhões de quilômetros! Tudo isto só de informação genética.
O conhecimento genético sobre o ser humano nos colocou diante de um mundo imenso de complexidade. Complexidade essa que não pode ser explicada apenas como “tendo acontecido espontaneamente”!

Esta é a parte biológica e através dela contemplanos a beleza da “máquina humana”.

Mas afinal, somos apenas “reações químicas” ou existe algo mais? O que dizer da nossa parte volitiva, intelectual e emocional? Da nossa mente? Na verdade, o que é o ser humano?
O estudo da psique humana (psicologia) é a ciência que trata da mente e do comportamento do ser humano. Ela foi a grande ciência do século XX e tem sido a do começo do século XXI. Moldamos as nossas leis baseados nas suas “proposições”; moldamos a educação dos nossos filhos baseados nas suas “proposições”; moldamos o comportamento da sociedade, da família, dos indivíduos baseados nas suas “proposições”; moldamos a nossa religiosidade baseados nas suas “proposições”; …valores milenares foram alterados! Nenhuma outra ciência teve um impacto tão profundo na humanidade e em tão pouco tempo como a psicologia.

A psicologia, como as demais ciências, é profundamente orientada por um humanismo ateísta. Este humanismo diz que podemos em nós mesmos encontrar a solução para todos os nossos problemas e anseios. O humanismo diz que poderemos um dia dominar tudo e todas as coisas, tornando-nos perfeitos. O humanismo diz que um dia seremos como “deuses”.

E a psicologia, através da roupagem científica, cuidadosamente nos tem dado razões para crer que isso é ou será possível. Não que existam provas e evidências científicas, mas baseadas uma vez mais no crer, pessoas são levadas a viver crendo que obterão as promessas feitas por esta pseudociência.
Tais pessoas adentraram assim a uma religião de deuses humanos, buscando as grandes respostas sobre a mente e o relacionamento humano, como se tais respostas estivessem apenas dentro de cada um de nós. Fomos levados a crer que temos em nós mesmos a capacidade de “consertar” e melhorar, pois afinal estamos evoluindo e a raça humana hoje é apenas um estágio desta longa cadeia evolutiva de seres vivos. “O que não será a raça humana daqui a 10 milhões de anos? Pense no que éramos a alguns poucos milhões de anos atrás: meros hominídeos (meio primatas, meio seres humanos)”, dizem os cientistas.

A psicologia, sem embasamento científico, dita quais são as regras de comportamento, de conduta, de moralidade, de cidadania e de tantas outras áreas da vida do ser humano, a qual, usando uma vestimenta científica, esconde a sua identidade religiosa.

Pouco se questiona as proposições da psicologia. Diga-se de passagem que, se o mesmo padrão de questionamento usado para com a Bíblia fosse aplicado à psicologia (e com a mesma rigidez), esta há muito teria desaparecido.
Na verdade, podemos entender porque o mundo, a Igreja, os seres humanos em geral estão tão fascinados pela religião da psicologia. Por havermos nos tornado adoradores dos deuses do absurdo e dos deuses impessoais, nos tornamos adoradores de nós mesmos. Nós nos tornamos o padrão de moral, de valores e de princípios. Nós, seres humanos, desesperadamente queremos nos tornar “deuses”.

Aqui também o criacionismo traz a proposta do Deus pessoal, que não somente criou o universo e a terra com o homem para nela habitar, mas que os criou com um propósito. Esse propósito se manifesta no relacionamento do Criador com a criatura e não somente da criatura com o meio físico e social. O criacionismo traz o absoluto da pessoa de Deus para todas as áreas, removendo o relativismo implantado por conceitos filosóficos. Não sou eu, nem a sociedade, nem os povos que têm a autoridade para definir o que é certo ou o que é errado: somente o Criador pode fazê-lo.

E aqui o elemento fé uma vez mais se faz necessário. Quando alguém aceita a proposta da psicologia sobre como se deve viver (seja qual for a área de relacionamento, problema, doença, etc.), essa pessoa estará fazendo uso da sua fé no que lhe é proposto. Quando alguém aceita os princípios do Criador contidos nas Escrituras, ele também o faz pela fé. Portanto, a base continua sendo a fé. A pergunta que uma vez mais se destaca é: Por que alguém aceita os conselhos da psicologia e rejeita os padrões do Criador expostos na Bíblia?

Até quando cocheareis entre dois pensamentos?

(1 Reis 18.21)
Cada vez menos, nós, o povo de Deus, temos ousado levantar as nossas vozes para dar a razão da esperança que há em nós (1 Pedro 3.15), por acharmos que a ciência tem provas e evidências conclusivas sobre a origem do homem e do universo. A grande verdade é que a ciência, além de não ter essas provas, também se apóia na crença das suas pressuposições, para estabelecer as suas “verdades”.

Precisamos rever o que nós cremos e por que cremos no que cremos. Qual a razão da nossa fé?

Precisamos parar e começar a pensar cientificamente, como o fizeram muitos dos homens do passado. Em vez de aceitar, devemos questionar racionalmente até encontrarmos as respostas verdadeiras.
A ciência exige uma causa para todo efeito...

A causa do sem fim é a existência do infinito (2 Crônicas 6.18);

da eternidade é a existência do eterno (Salmos 90.2);

do espaço ilimitado é a onipresença (Jeremias 23.24);

do poder é a onipotência (Isaías 40.25-26);

da sabedoria é a onisciência (Salmos 139.1-18);

da personalidade é o individual (Isaías 49.13);

das emoções é o emocional (Isaías 63.15);

da vontade é a volição (Apocalipse 4.11);

da ética é a moral (Deuteronômio 4.8);

da espiritualidade é o espiritual (João 4.24);

da beleza é a estética (Salmos 27.4);

da retidão é a santidade (Levítico 19.2);

do amar é o amor (1 João 4.8);

da vida é a existência (Êxodo 3.14).
Fonte: [ Editora Fiel ]



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