25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?
27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;
29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?
32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.
33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
quando Jesus fala de todas Esta coisas(são estas coisas do versos anteriores Mt.6;25,33.que se refere) (e não todas outras coisas)isto não tem em nenhuma tradução (Bíblica) a palavra outras coisas é ( do homem) não foi Jesus que disse; e nem nos originais em grego; manuscrito em hebraico.
APOLOGÉTICA CRISTÃ;O CHAMADO GERA A FÉ QUE JUSTIFICA.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
PENSE
"O mais importante da vida não é a situação em que estamos,mas a direção para a qual nos movemos" (Jesus,disse EU SOU o caminho a verdade e a vida)[Jo14;6 a]
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás;mas só pode ser vivida olhando-se para frente" ( prossigo para o alvo alcança-lo ,pois já fui alcançado por Cristo Jesus)[Fp3;12]
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Joel:
ELE VEIO PARA "MATAR, ROUBAR E DESTRUIR"... MAS "ELE" QUEM? - POR PAULO CILAS
Claro que se eu fizer essa pergunta, na maioria dos lugares a resposta imediata é: O diabo. Alguns "juram de pé junto" que está escrito na Bíblia "o diabo veio para matar, roubar e destruir" no texto de João 10.10. Mas fato é que no verso não está escrito "o diabo", mas sim, "o ladrão". E ainda que a pecha de ladrão, de assassino, de destruidor caiba bem no diabo, vejo nesse verso, dentro do contexto geral do capítulo 10, que não é bem dele que Jesus está falando.
Lendo a ilustração no início de João 10, vemos no discurso de Jesus sobre o Bom Pastor, que é Ele mesmo, uma menção aos mercenários. No verso 8, Jesus descreve os que vieram antes dele como ladrões e salteadores. No 12, ele diz que o mercenário vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge, no 13, foge porque ele não é o pastor, ele não tem cuidado das ovelhas, ele só tem compromisso com seus próprios ganhos.
Sendo assim, tal declaração de Jesus talvez nunca teve cumprimento tão definitivo quanto nos dias de hoje, em que muitos não tendo compromisso nenhum com as ovelhas, cuidado nenhum com elas, verdadeiramente estão matando a fé e a identidade individual - porque muitos estão se tornando massa manobrada, em nome de uma fé cega, de chavões e crendices -; estão roubando tempo de vida, dias de trabalho - muitos pensam trabalhar para o reino de Deus, mas na verdade estão gastando seu trabalho e esforço para edificação de reino de homens - Ah! mas, roubam dinheiro também; estão destruindo a convivência, a harmonia, a unidade, a humildade - muitos estão levantando as bandeiras de seus líderes, de suas denominações deixando de viver a fraternidade, a comunhão e o amor ao próximo. Outras destruições seguem a essas: destruição da esperança, da fé, do bom testemunho. Pessoas acabam decepcionadas com a carreira cristã. Outras, alienadas, só conseguem andar conduzidas por amuletos e muletas e não conseguem uma vida pessoal diante de Deus.
Claro que não é tão simples escrever ou ainda aceitar o que estou escrevendo. Ouvi de um aluno há muito, que com essa afirmação eu estava jogando fora anos de conhecimento bíblico dele. Ouvi de outro, enquanto líamos o texto juntos, que compreendia o que eu explicitava, no entanto que era difícil abrir mão da ideia de que era o diabo que veio matar, roubar e destruir. E o mais curioso, é que muitos que matam, roubam e destroem mencionam sempre o nome do diabo.
Sei que pregadores, muitos dos quais eu admiro, pregam que o diabo é a personagem da matança, os ouço até no púlpito da igreja onde estou, mas mesmo assim insisto: Ouvindo Jesus falar sobre os enganadores em diversas ocasiões, o mesmo acontecendo com Paulo, Pedroe João que também fazem menção de oportunistas que têm como deus seu próprio ventre e que buscam sua própria glória e não a de Deus, não vejo outra interpretação senão a que está bem claro no texto, e se no capítulo 10 de João há um papel para o diabo, é a figura do lobo.
Então, bendito é o que houve a palavra do Bom Pastor e que reconhece a sua voz. Esse é guardado dos ataques, mas o que dizer dos que tem ouvido a voz dos mercenários? Ficarão à mercê do lobo.
Assim penso e assim estou seguro: Ainda, repito, que pela sua fama é fácil chamar o diabo de matador, roubador e destruidor, escrevo com convicção que Jesus está falando de homens maus, que dizem querer cuidar de ovelhas. Que a inspiração desses é o maligno, não tenho dúvida, pois normalmente os tais são soberbos - ainda que muitas vezes em capa de humildade -, gananciosos - mas se dizendo visionários - e sem freios - entretanto se dizendo conquistadores. Penso que é desses que Jesus está falando.
Ps. O bom livro "Esgotamento Espiritual" de malcom smith, que li há há mais de quinze anos, traz algo sobre o assunto.
Postado por Paulo Cilas às 05:34
P
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Joel:
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás;mas só pode ser vivida olhando-se para frente" ( prossigo para o alvo alcança-lo ,pois já fui alcançado por Cristo Jesus)[Fp3;12]
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Joel:
ELE VEIO PARA "MATAR, ROUBAR E DESTRUIR"... MAS "ELE" QUEM? - POR PAULO CILAS
Claro que se eu fizer essa pergunta, na maioria dos lugares a resposta imediata é: O diabo. Alguns "juram de pé junto" que está escrito na Bíblia "o diabo veio para matar, roubar e destruir" no texto de João 10.10. Mas fato é que no verso não está escrito "o diabo", mas sim, "o ladrão". E ainda que a pecha de ladrão, de assassino, de destruidor caiba bem no diabo, vejo nesse verso, dentro do contexto geral do capítulo 10, que não é bem dele que Jesus está falando.
Lendo a ilustração no início de João 10, vemos no discurso de Jesus sobre o Bom Pastor, que é Ele mesmo, uma menção aos mercenários. No verso 8, Jesus descreve os que vieram antes dele como ladrões e salteadores. No 12, ele diz que o mercenário vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge, no 13, foge porque ele não é o pastor, ele não tem cuidado das ovelhas, ele só tem compromisso com seus próprios ganhos.
Sendo assim, tal declaração de Jesus talvez nunca teve cumprimento tão definitivo quanto nos dias de hoje, em que muitos não tendo compromisso nenhum com as ovelhas, cuidado nenhum com elas, verdadeiramente estão matando a fé e a identidade individual - porque muitos estão se tornando massa manobrada, em nome de uma fé cega, de chavões e crendices -; estão roubando tempo de vida, dias de trabalho - muitos pensam trabalhar para o reino de Deus, mas na verdade estão gastando seu trabalho e esforço para edificação de reino de homens - Ah! mas, roubam dinheiro também; estão destruindo a convivência, a harmonia, a unidade, a humildade - muitos estão levantando as bandeiras de seus líderes, de suas denominações deixando de viver a fraternidade, a comunhão e o amor ao próximo. Outras destruições seguem a essas: destruição da esperança, da fé, do bom testemunho. Pessoas acabam decepcionadas com a carreira cristã. Outras, alienadas, só conseguem andar conduzidas por amuletos e muletas e não conseguem uma vida pessoal diante de Deus.
Claro que não é tão simples escrever ou ainda aceitar o que estou escrevendo. Ouvi de um aluno há muito, que com essa afirmação eu estava jogando fora anos de conhecimento bíblico dele. Ouvi de outro, enquanto líamos o texto juntos, que compreendia o que eu explicitava, no entanto que era difícil abrir mão da ideia de que era o diabo que veio matar, roubar e destruir. E o mais curioso, é que muitos que matam, roubam e destroem mencionam sempre o nome do diabo.
Sei que pregadores, muitos dos quais eu admiro, pregam que o diabo é a personagem da matança, os ouço até no púlpito da igreja onde estou, mas mesmo assim insisto: Ouvindo Jesus falar sobre os enganadores em diversas ocasiões, o mesmo acontecendo com Paulo, Pedroe João que também fazem menção de oportunistas que têm como deus seu próprio ventre e que buscam sua própria glória e não a de Deus, não vejo outra interpretação senão a que está bem claro no texto, e se no capítulo 10 de João há um papel para o diabo, é a figura do lobo.
Então, bendito é o que houve a palavra do Bom Pastor e que reconhece a sua voz. Esse é guardado dos ataques, mas o que dizer dos que tem ouvido a voz dos mercenários? Ficarão à mercê do lobo.
Assim penso e assim estou seguro: Ainda, repito, que pela sua fama é fácil chamar o diabo de matador, roubador e destruidor, escrevo com convicção que Jesus está falando de homens maus, que dizem querer cuidar de ovelhas. Que a inspiração desses é o maligno, não tenho dúvida, pois normalmente os tais são soberbos - ainda que muitas vezes em capa de humildade -, gananciosos - mas se dizendo visionários - e sem freios - entretanto se dizendo conquistadores. Penso que é desses que Jesus está falando.
Ps. O bom livro "Esgotamento Espiritual" de malcom smith, que li há há mais de quinze anos, traz algo sobre o assunto.
Postado por Paulo Cilas às 05:34
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Joel:
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
SERVIDO DEUS NO MONTE
Servindo a Deus no Montei
E Deus disse: “Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres
tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Ex 3.12). Moisés tentou libertar os hebreus da
escravidão no Egito por meio da força bruta (Ex 2.12) e pela sua influência política (Ex 2.13; At 7.24,25).
Estes métodos mostraram-se ineficazes e lhe renderam quarenta anos de exílio no deserto de Mídia (Ex
2.15; At 7.29,30).
Melhor que o exílio foi treinamento no deserto. Ali Moisés, que antes fora criado na lei de Deus (Ex 2.8,9)
e instruído nas ciências do Egito (Ex 2.10; At 7.22), conheceu intimamente a Deus. Deixou a corte para
pastorear rebanhos (Ex 3.1), foi “amansado” por Deus à medida que apascentava ovelhas, a ponto de
tornar-se um referencial de mansidão (Nm 12.3). Conheceu o caminho da vida devocional, a oração, do
jejum, da chamada de Deus (Ex 3.2-10) enquanto apascentava o rebanho de seu sogro (Ex 3.1). Estava
sendo treinado para uma grande missão, tirar o povo de Israel do Egito (Ex 3.10) e apascentar o rebanho
de Deus.
Após quarenta anos de treinamento no deserto, encontramos um Moisés depurado da auto-suficiência,
depurado de si mesmo (Ex 3.11) que contrasta com aquele Moisés de outrora. Vemo-lo quebrantado,
dependente de Deus, julgando-se incapaz de realizar a lição que lhe fora comissionada (Ex 3.13; 4.17).
Agora ele estava pronto para cumprir o chamado de Deus. É neste momento que, contra-argumentando
a lógica mosaica de não poder cumprir a missão, Deus não somente lhe assegura que a cumprirá como
também lhe diz a razão porque a cumprirá: “certamente eu serei contigo” (Ex 3.12a).
Aqui está todo o diferencial. Sem a presença, a graça, a orientação, a supervisão e a aprovação de Deus
nossos projetos, por mais bem elaborados que sejam, simplesmente ruirão. No texto em consideração
(Ex 3.12) o Senhor não apenas garante a Moisés a sua santa presença como lhe aguça a visão para o
futuro próximo, quando o povo israelita viria ao Monte Sinai de onde o Senhor lhe falava, e ali serviriam
a Deus. De fato, Israel chegou ao Sinai (Ex 19.1-2) e ali esteve estacionado por um ano e onze meses
quando partiram (Nm 10.11,12).
Nesse período Moisés aprofundou a sua intimidade com Deus (Ex 24.15-18; 34.28-35), recebeu a Lei
(Ex 19-22), edificou o Tabernáculo (Ex 35-40) e o povo aprendeu a servir a servir a Deus (Lv 1-27).
Cumpriu-se o dito do Senhor: “servireis a Deus neste monte” (Ex 3.12c) .
A cronologia do êxodo de Israel após sua saída triunfal dos domínios egípcios pode ser simplificada da
seguinte forma:
>> Passo 1 – Saída do Egito da cidade de Ramsés ao 15º dia do primeiro mês (calendário religioso
judeu – mês de abibe – março / abril) no dia seguinte à celebração da Páscoa enquanto os egípcios
choravam e sepultavam seus mortos (Nm 33.3-4). Os israelitas caminharam em direção ao sul após a
passagem do Mar Vermelho em direção à Península do Sinai – Monte Horebe.
[ Rota => Ramsés – Sucote – Eta – Mara – Elim – Deserto do Sinai].
ANTIGO TESTAMENTO I
Servindo a Deus no Monte
Por Julio C Brasileiro pg 2/3
>> Passo 2 – Israel chega ao Deserto de Sim entre Elim e a Península do Sinai quarenta e cinco dias
após a saída do Egito (Ex 16.1) para servir a Deus no monte conforme dito à Moisés na sarça ardente
(Ex 3.12).
>> Passo 3 – Após noventa dias da saída do Egito Israel finalmente chega ao monte Horebe, o monte de
Deus na Península do Sinai (Ex 19.1). Deus fala com Moisés acerca da aliança feita com os patriarcas,
reitera suas promessas e informa aos anciãos de Israel sobre as intenções eternas em relação a esta
nação (Ex 19.3-8)
>> Passo 4 – Israel permaneceu aos pés do monte durante um ano e nove meses após sua chegada
totalizando dois anos completos após sua saída do Egito. Durante este tempo Deus revelou a Israel por
meio de Moisés as tábuas da Lei com o Decálogo (base do contrato mosaico), apresentou e construiu o
Tabernáculo, estabeleceu as regras de conduta vertical e horizontal para este povo que andaria com
Deus lado a lado, instituiu e regulamentou o sacerdócio levítico.
Estas coisas se caracterizavam como o arcabouço ou suporte principal para o início da jornada com
Deus que Israel empreenderia a partir deste momento até o resto de sua existência. Este trecho da
história de Israel encontra-se nos livros de Êxodo e Levítico.
>> Passo 5 – Preparação para a saída do Sinai em direção à Terra Prometida (Nm 10.11-13; Dt 1.6-8).
Segundo Deus já fazia bastante tempo que eles estavam ao pé do monte e chegara o momento de
começar de fato a tomar posse da terra que ele prometera aos pais.
Os israelitas estavam mais cientes de sua posição diante de Deus e o mundo e estavam devidamente
instrumentalizados para andarem com Deus e enfrentarem as batalhas que haveriam de encontrar em
seu caminho. Algumas coisas foram realizadas antes da saída dos israelitas do monte Horebe (Nm 1.1s)
Censo geral nas tribos de Israel (à exceção dos Levitas);
A organização da disposição das tribos para a marcha;
A distribuição de tarefas para os Levitas;
O resgate dos primogênitos;
Leprosos e imundos lançados fora do arraial;
A lei do ciúmes;
A lei do nazireado;
A oferta generosa dos príncipes de Israel;
A preparação do santuário para a marcha;
A consagração dos Levitas;
>> Passo 6 – Últimos passos para a saída em direção à terra prometida. Dois anos após a saída dos
israelitas do Egito eles celebram a Páscoa (Nm 9). Os Israelitas têm a visão da nuvem que os guiará em
ANTIGO TESTAMENTO I
Servindo a Deus no Monte
Por Julio C Brasileiro pg 3/3
E Deus disse: “Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres
tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Ex 3.12). Moisés tentou libertar os hebreus da
escravidão no Egito por meio da força bruta (Ex 2.12) e pela sua influência política (Ex 2.13; At 7.24,25).
Estes métodos mostraram-se ineficazes e lhe renderam quarenta anos de exílio no deserto de Mídia (Ex
2.15; At 7.29,30).
Melhor que o exílio foi treinamento no deserto. Ali Moisés, que antes fora criado na lei de Deus (Ex 2.8,9)
e instruído nas ciências do Egito (Ex 2.10; At 7.22), conheceu intimamente a Deus. Deixou a corte para
pastorear rebanhos (Ex 3.1), foi “amansado” por Deus à medida que apascentava ovelhas, a ponto de
tornar-se um referencial de mansidão (Nm 12.3). Conheceu o caminho da vida devocional, a oração, do
jejum, da chamada de Deus (Ex 3.2-10) enquanto apascentava o rebanho de seu sogro (Ex 3.1). Estava
sendo treinado para uma grande missão, tirar o povo de Israel do Egito (Ex 3.10) e apascentar o rebanho
de Deus.
Após quarenta anos de treinamento no deserto, encontramos um Moisés depurado da auto-suficiência,
depurado de si mesmo (Ex 3.11) que contrasta com aquele Moisés de outrora. Vemo-lo quebrantado,
dependente de Deus, julgando-se incapaz de realizar a lição que lhe fora comissionada (Ex 3.13; 4.17).
Agora ele estava pronto para cumprir o chamado de Deus. É neste momento que, contra-argumentando
a lógica mosaica de não poder cumprir a missão, Deus não somente lhe assegura que a cumprirá como
também lhe diz a razão porque a cumprirá: “certamente eu serei contigo” (Ex 3.12a).
Aqui está todo o diferencial. Sem a presença, a graça, a orientação, a supervisão e a aprovação de Deus
nossos projetos, por mais bem elaborados que sejam, simplesmente ruirão. No texto em consideração
(Ex 3.12) o Senhor não apenas garante a Moisés a sua santa presença como lhe aguça a visão para o
futuro próximo, quando o povo israelita viria ao Monte Sinai de onde o Senhor lhe falava, e ali serviriam
a Deus. De fato, Israel chegou ao Sinai (Ex 19.1-2) e ali esteve estacionado por um ano e onze meses
quando partiram (Nm 10.11,12).
Nesse período Moisés aprofundou a sua intimidade com Deus (Ex 24.15-18; 34.28-35), recebeu a Lei
(Ex 19-22), edificou o Tabernáculo (Ex 35-40) e o povo aprendeu a servir a servir a Deus (Lv 1-27).
Cumpriu-se o dito do Senhor: “servireis a Deus neste monte” (Ex 3.12c) .
A cronologia do êxodo de Israel após sua saída triunfal dos domínios egípcios pode ser simplificada da
seguinte forma:
>> Passo 1 – Saída do Egito da cidade de Ramsés ao 15º dia do primeiro mês (calendário religioso
judeu – mês de abibe – março / abril) no dia seguinte à celebração da Páscoa enquanto os egípcios
choravam e sepultavam seus mortos (Nm 33.3-4). Os israelitas caminharam em direção ao sul após a
passagem do Mar Vermelho em direção à Península do Sinai – Monte Horebe.
[ Rota => Ramsés – Sucote – Eta – Mara – Elim – Deserto do Sinai].
ANTIGO TESTAMENTO I
Servindo a Deus no Monte
Por Julio C Brasileiro pg 2/3
>> Passo 2 – Israel chega ao Deserto de Sim entre Elim e a Península do Sinai quarenta e cinco dias
após a saída do Egito (Ex 16.1) para servir a Deus no monte conforme dito à Moisés na sarça ardente
(Ex 3.12).
>> Passo 3 – Após noventa dias da saída do Egito Israel finalmente chega ao monte Horebe, o monte de
Deus na Península do Sinai (Ex 19.1). Deus fala com Moisés acerca da aliança feita com os patriarcas,
reitera suas promessas e informa aos anciãos de Israel sobre as intenções eternas em relação a esta
nação (Ex 19.3-8)
>> Passo 4 – Israel permaneceu aos pés do monte durante um ano e nove meses após sua chegada
totalizando dois anos completos após sua saída do Egito. Durante este tempo Deus revelou a Israel por
meio de Moisés as tábuas da Lei com o Decálogo (base do contrato mosaico), apresentou e construiu o
Tabernáculo, estabeleceu as regras de conduta vertical e horizontal para este povo que andaria com
Deus lado a lado, instituiu e regulamentou o sacerdócio levítico.
Estas coisas se caracterizavam como o arcabouço ou suporte principal para o início da jornada com
Deus que Israel empreenderia a partir deste momento até o resto de sua existência. Este trecho da
história de Israel encontra-se nos livros de Êxodo e Levítico.
>> Passo 5 – Preparação para a saída do Sinai em direção à Terra Prometida (Nm 10.11-13; Dt 1.6-8).
Segundo Deus já fazia bastante tempo que eles estavam ao pé do monte e chegara o momento de
começar de fato a tomar posse da terra que ele prometera aos pais.
Os israelitas estavam mais cientes de sua posição diante de Deus e o mundo e estavam devidamente
instrumentalizados para andarem com Deus e enfrentarem as batalhas que haveriam de encontrar em
seu caminho. Algumas coisas foram realizadas antes da saída dos israelitas do monte Horebe (Nm 1.1s)
Censo geral nas tribos de Israel (à exceção dos Levitas);
A organização da disposição das tribos para a marcha;
A distribuição de tarefas para os Levitas;
O resgate dos primogênitos;
Leprosos e imundos lançados fora do arraial;
A lei do ciúmes;
A lei do nazireado;
A oferta generosa dos príncipes de Israel;
A preparação do santuário para a marcha;
A consagração dos Levitas;
>> Passo 6 – Últimos passos para a saída em direção à terra prometida. Dois anos após a saída dos
israelitas do Egito eles celebram a Páscoa (Nm 9). Os Israelitas têm a visão da nuvem que os guiará em
ANTIGO TESTAMENTO I
Servindo a Deus no Monte
Por Julio C Brasileiro pg 3/3
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