terça-feira, 29 de novembro de 2011

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Retirado do Livro Piedade e Paixão


Por Hernades Dias Lopes
Todos nós precisamos de modelos para viver. Aprendemos pela observação. Quando seguimos as pegadas daqueles que percorrem as veredas da probidade, visamos aos objetivos de uma vida bem-aventurada; porém, quando seguimos os modelos errados, colhemos os amargos frutos de uma dolorosa decepção. São referenciais e marcos balizadores em nosso caminho. Eles são como espelhos para nós. Quando olhamos para o espelho, vemos a nós mesmos. O espelho nos mostra quem somos e aponta-nos onde precisamos melhorar a nossa imagem. O espelho possui algumas características que lançam luz sobre a vida do pregador como um referencial para a igreja.

Em primeiro lugar, o espelho é mudo e nos mostra quem somos não pelo som, mas através da imagem. Ele não discursa, ele revela. Não alardeia, reflete. Assim deve ser o pregador. O seu sermão mais eloqüente não é o sermão pregado do púlpito, mas aquele vivido no lar, na igreja e na sociedade. Ele não prega apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Não prega apenas com palavras, mas sobretudo com vida e com exemplo. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas A única forma eficaz.


Em segundo lugar, o espelho deve ser limpo. Um espelho embaçado e sujo não pode refletir a imagem com clareza. Quando o pregador vive uma duplicidade, quando usa máscaras vivendo como um ator, quando fala uma coisa e vive outra, quando há um abismo entre o que professa e o que pratica, quando os seus atos reprovam as suas palavras, então ficamos confusos e decepcionados. Um pregador impuro no púlpito é como um médico que começa a fazer uma cirurgia sem fazer assepsia das suas mãos. Ele causará mais mal do que bem.


Em terceiro lugar, o espelho precisa ser plano. Um espelho côncavo ou convexo distorce e altera a imagem. Precisamos ver no pregador um exemplo de vida ilibada e irrepreensível. O pecado do líder é mais grave, mais hipócrita e mais danoso em suas conseqüências. Mais grave porque os pecados do mestre são os mestres do pecado. É mais hipócrita porque ao mesmo tempo em que ele combate o pecado em público, ele o pratica em secreto. Ao mesmo tempo que o condena nos outros, capitula-se à sua força e o abriga no coração. É mais danoso em suas conseqüências porque o líder, ao pecar contra um maior conhecimento, sua queda torna-se mais escandalosa. Quanto maior uma árvore, maior é o estrondo da sua queda. Quanto mais projeção tiver um líder, maior será a decepção com o seu fracasso. Quanto mais amada for uma pessoa, maior poderá ser a dor se ela destruir com suas próprias mãos o referencial em que ela investiu toda uma vida para nos ensinar.


Finalmente, o espelho precisa ser iluminado. Sem luz podemos ter espelho e olhos, mas ainda assim ficaremos imersos em trevas espessas. Deus é luz. Sua palavra é luz. Sempre que um líder afasta-se de Deus e da sua Palavra, a sua luz apaga-se e todos aqueles que o miravam como um alvo, ficam perdidos e confusos. Os mourões que sustentam os valores da sociedade estão caindo. As cercas estão se afrouxando. Os muros da nossa civilização estão quebrados e as portas de proteção e liberdade estão queimadas a fogo. Estamos expostos a toda sorte de influencias destrutivas, porque os nossos referenciais estão fracassando.


A crise avassaladora que atinge a sociedade, também alcança a igreja. Embora estejamos assistindo a uma explosão de crescimento da igreja evangélica brasileira, não temos visto a correspondente transformação na sociedade. Muitos pastores, no afã de buscar o crescimento de suas igrejas, abandonam o genuíno evangelho e se rendem ao pragmatismo prevalecente da cultura pós-moderna. Buscam não a verdade, mas o que funciona; não o que é certo, mas o que dá certo. Pregam para agradar os seus ouvintes e não para levá-los ao arrependimento. Pregam o que eles querem ouvir e não o que eles precisam ouvir. Pregam um outro evangelho, um evangelho antropocêntrico, de curas, milagres e prosperidade, e não o evangelho da cruz de Cristo. Pregam não todo o conselho de Deus, mas doutrinas engendradas pelos homens. Pregam não as Escrituras, mas as revelações de seus próprios corações.


O resultado desse semi-evangelho é que muitos pastores e pregadores passam a fazer do púlpito: um balcão de negócios, uma praça de barganhas, onde as bênçãos e os milagres de Deus são comprados por dinheiro. Outros, passam a governar ovelhas de Cristo com dureza e rigor. Encastelam-se no topo de uma teocracia absolutista e rejeitam ser questionados. Exigem de seus fiéis uma obediência subserviente e cega. O resultado é o que o povo de Deus perece por falta de conhecimento e de padrões.


A crise teológica e doutrinária deságua na crise moral. Nessa perda de referenciais, muitos líderes têm caído nas armadilhas insidiosas do sexo, do poder e do dinheiro. A crise moral na vida de muitos pastores brasileiros tem sido um terremoto avassalador. Muitos ministros do evangelho que eram considerados modelos e exemplos para suas igrejas têm sucumbido na vida moral. Muitos líderes de projeção nacional têm naufragado no casamento. Não poucos são aqueles que têm dormido no colo das Dalilas e acordado como Sansão, sem poder, sem dignidade, sem autoridade, ficando completamente subjugados pelas mãos do inimigo. A cada ano cresce o número de pastores que naufragam no ministério por causa de sexo, dinheiro e poder. É assustador o número de pastores que estão no ministério, subindo ao púlpito a cada domingo, exortando o povo de Deus à santidade, combatendo tenazmente o pecado e ao mesmo tempo vivendo uma duplicidade, uma mentira dentro de casa, sendo maridos insensíveis e infiéis, pais autocráticos e sem nenhuma doçura com os filhos. Há muitas esposas de pastor vivendo o drama de ter um marido exemplar no púlpito e um homem intolerante dentro de casa. Há muitos pastores que já perderam a unção e continuam no ministério sem chorar pelos seus próprios pecados. Não são poucos aqueles que em vez de alimentar o rebanho de Cristo, têm apascentado a si mesmos. Em vez de proteger o rebanho dos lobos vorazes, são os próprios lobos vestidos de toga. Charles Spurgeon dizia que um pastor infiel é o melhor agente de satanás dentro da igreja.


O número de pastores e líderes que estão abandonando o lar, renegando os votos firmados no altar, divorciando-se por motivos banais, não permitidos por Deus, e casando-se novamente é estonteante. Esta perda de referencial é como um atentado terrorista contra a igreja de Deus. Ela produz perdas irreparáveis, sofrimento indescritível, choro inconsolável e feridas incuráveis. O pior é que o nome de Deus é blasfemado entre os incrédulos por causa desses escândalos.


A classe pastoral está em crise. Crise vocacional, crise familiar, crise teológica, crise espiritual. Quando os líderes estão em crise a igreja também está. A igreja reflete os seus líderes. Não existem líderes neutros. Eles são uma benção ou um entrave para o crescimento da igreja.


A crise pastoral é refletida diretamente no púlpito. Estamos vendo o empobrecimento dos púlpitos. Poucos são os pastores que se preparam convenientemente para pregar. Há muitos que só preparam a cabeça, mas não o coração. São cultos, mas são vazios. São intelectuais, mas são áridos. Têm luz, mas não tem fogo. Têm conhecimento, mas não têm unção. Pregadores rasos e secos pregam sermões sem poder para auditórios sonolentos. Se quisermos um reavivamento genuíno na igreja evangélica brasileira, os pastores são os primeiros que terão que acertar suas vidas com Deus.


É tempo de orarmos por um reavivamento na vida dos pastores. É tempo de pedirmos a Deus que nos dê pastores segundo o seu coração. Precisamos de homens cheios do Espírito, de homens que conheçam a intimidade de Deus. John Weslwy dizia: “Dá-me cem homens que não amem ninguém mais do que a Deus e que não temam nada senão o pecado, e com eles eu abalarei o mundo”.


Quando o pastor é um graveto seco que pega o fogo do Espírito, até lenha verde começa a arder.


Retirado do Livro Piedade e Paixão

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A ENTREVISTA DE TONY RAMOS E A SÍNDROME DA FAMA TELE-EVANGELÍSTICA (REPUBLICAÇÃO)


A ENTREVISTA DE TONY RAMOS E A SÍNDROME DA FAMA TELE-EVANGELÍSTICA (REPUBLICAÇÃO)

A Entrevista de Tony Ramos e a Síndrome da Fama Tele-Evangelística

Por Tony Ayres

Ao assistir, recentemente, à entrevista de Tony Ramos, na Rede Globo; não pude deixar de estabelecer um elo de comparação entre ele e determinado tele-evangelista, cujo desejo de fama subiu à cabeça.

Quando sai da pele de seus personagens, o homem Tony Ramos revela-se um um ser humano de rara beleza. Despoja-se de toda afetação (que, no estágio de sucesso que alcançou, até poderia ser-lhe perdoada, se a tivesse) e permite-se ser simplesmente como é e como sempre foi.

Respeitado por todos os seus colegas de trabalho como um homem íntegro, bondoso e com um enorme carisma, sua simplicidade é conhecida dentro das dependências da Globo, onde trata com a mesma humanidade, tanto colegas de peso, como o ator Lima Duarte; como os camareiros e zeladores da Casa.

Casado desde o ano de 1969 com Lidiane, a esposa por quem confessa publicamente ser apaixonado; aos 61 anos de idade, o ator é pai de dois filhos: um médico e uma advogada e já comemora a chegada dos netos, sem esconder sua alegria.

À apresentadora Ana Maria Braga, Tony confessou ser um homem simples, de família, que respeita as demais pessoas, em suas diferenças; que não abriga qualquer tipo de inveja em seu coração; que não enxerga o sucesso como algo que o seduza e que medir o ser-humano por esse parâmetro é simplesmente algo mesquinho e menor.

A CONTRAPARTIDA

Em nosso mundo cristão evangélico, infelizmente, pessoas que chegam a ganhar alguma notoriedade no meio televisivo, surpreendem-nos com um comportamento completamente oposto.

Há alguns dias, coloquei aqui uma postagem referindo-me a determinado evangelista da TV e critiquei a sua postura, quanto ao envio de $900 reais, "exigidos" pelo "profeta" que o acompanhou, como condição para a liberação da "bênção da prosperidade".

Pois bem, em seu programa do último sábado, o referido pastor da TV "mandou" um aviso" aos críticos, afirmando que poria novamente, por algumas vezes, o tal programa no ar, afirmando que "os críticos são pessoas fracassadas e recalcadas, que ficam incomodadas com o sucesso alheio" (no caso, o dele, obviamente).

Espanta saber que tal pastor não esconde de ninguém ser formado em Psicologia e, ao mesmo tempo, demonstra publicamente, na TV, que esta, infelizmente, parece que não lhe ensinou nada, tanto no que se refere ao trato para com as pessoas, passando pela incapacidade de aceitar críticas de uma forma madura ( e não na infantilidade do "revide" grosseiro); como na falta do verdadeiro conhecimento psicanalítico da "teoria do recalque", elaborada por Freud.

Por outro lado, o que entende tal pastor por "pessoa fracassada"? Provavelmente, para ser coerente consigo mesmo, um "fracassado", para ele, é alguém que não tem o desejo de estar, a qualquer preço, na TV; quem não tem a "gana" por notoriedade e "poder", que não deseja aumentar o número de cruzadas com o fito de auto-promoção pessoal; e que não tem nenhum interesse em enriquecer pedindo ofertas e vendendo livros, para ter mais tempo "no ar".

De acordo com esses parâmetros, pessoas como Albert Einstein, Ghandi, Madre Tereza de Calcutá ou o anônimo médico que dedicou a sua vida a atender as pessoas de uma favela da Casa Verde, em São Paulo, gratuitamente, apenas tomando uma xícara de café em cada barraco onde visitava um paciente; foram todos FRACASSADOS.

O QUE SE OBSERVA, AFINAL, NESTA HISTÓRIA?

Por um lado, um grande artista, famoso e reconhecido em todo o Brasil e até fora dele, como um homem talentoso, humano, realizado, de bem com a vida, que atribui ao sucesso apenas um valor menor, no grande contexto da existência.

Por outro, um tele-evangelista que precisa pagar por seus horários para aparecer na TV, que não consegue disfarçar, sob o título de cristão, o ser humano iracundo e belicoso que, na realidade, demonstra ser; e que, a continuar nesse modo de agir, provavelmente nunca terá qualquer notoriedade que ultrapasse o mundo evangélico.

O que podemos afirmar, resumindo, é que o Jesus sobre quem a Bíblia nos fala. era um homem muito simples:cansado, tomava água à beira de um poço ou dormia no canto de um barquinho.
Mesmo sendo o Filho de Deus, não tinha onde reclinar a cabeça e quando morreu, na cruz cruenta do Monte Calvário, os soldados dividiram entre si o único bem material que possuía: suas vestes pessoais.

Mesmo assim, João Batista, o último dos profetas do período de vigência da Lei, testemunhou dele, nos arredores do Jordão: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo. 3.30).

Procura-se evangelistas de TV que estejam dispostos a seguir o exemplo de Jesus e que tenham o espírito de João Batista.


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domingo, 20 de novembro de 2011

Como vaso nas mãos do oleiro


Como vaso nas mãos do oleiro


Por Hernandes Dias Lopes

Deus disse ao profeta Jeremias: "Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu" (Jr 18.1-4).

Esse episódio enseja-nos algumas preciosas lições espirituais.

1- Deus não desiste de trabalhar em nossa vida - O profeta Jeremias vai à casa do oleiro não para levar uma mensagem, mas para receber uma mensagem. Ali, viu o trabalho cotidiano de um oleiro que se entrega à tarefa de moldar vasos. Quando um vaso se estraga em suas mãos, ele não joga o barro fora; antes, molda-o mais uma vez e faz dele um novo vaso. Assim, Deus faz com sua vida. Ele não desiste de você. Ele não abdica do direito que tem de trabalhar em sua vida. Somos muito preciosos para Deus para ele nos descartar como se descarta algo sem valor.

2- Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós - Um vaso é feito para um propósito. Ele sempre tem uma utilidade. Um vaso defeituoso, com rachaduras ou trincamentos, não pode cumprir o propósito para o qual foi criado. O oleiro, pacientemente, tornou a fazer do vaso estragado outro vaso, um vaso novo. Assim Deus faz com você. Antes de usar sua vida, ele trabalha em sua vida. Deus está mais interessado em quem você é do que no que você faz. Caráter é mais importante do que desempenho. Vida precede ministério. Antes de Deus trabalhar através de você, ele trabalha em você.

3- Deus não faz reparos no vaso velho, ele faz um vaso novo - A vida cristã não é apenas aplicar uma fina camada de verniz ético nas rachaduras do nosso caráter. A obra de Deus em nós não é uma reforma da estrutura do velho homem. Deus modela o barro e faz dele um novo vaso. Em Cristo somos novas criaturas. As coisas antigas ficaram para trás. Tudo se fez novo. Nascemos de novo, do alto, de cima, do Espírito Santo. Temos um novo nome, uma nova mente, um novo coração, uma nova família, uma nova Pátria.

4- Deus não faz um vaso segundo o desejo do homem, mas conforme sua soberana vontade - O oleiro faz um vaso novo conforme lhe apraz. Não é o barro que determina ao oleiro a forma e o propósito para o qual é criado. O oleiro é soberano sobre o barro. O oleiro é livre para fazer do barro o vaso que deseja. O apóstolo Paulo pergunta: "Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?" (Rm 9.20). Não é a nossa vontade que deve prevalecer no céu, mas a vontade de Deus que deve ser feita na Terra.

5- Deus não dispensa nenhuma etapa ao fazer um vaso de honra - Como oleiro, Deus não faz um vaso de pedra, pois esta resiste a ser moldada. Deus não trabalha com areia, pois esta não tem liga. Deus não lida com lama, pois esta apenas suja as mãos do oleiro. Deus molda o vaso de barro. Este tem liga e se submete à modelagem que o oleiro deseja. Depois, esse vaso é levado ao forno. O fogo não o destrói, mas o torna sólido e útil. Em seguida, o vaso é destinado ao uso para o qual foi feito. Nós fomos criados para o louvor da glória de Deus. Devemos ser vasos preciosos, limpos, úteis. Somos vasos de honra preparados para toda boa obra. Devemos ser vasos cheios do Espírito Santo de Deus. Nós somos vasos que em si mesmos têm pouco valor; porém, somos vasos que transportam um tesouro de valor inestimável. Bendito oleiro, que nos fez do barro e para nos salvar entrou no barro, encarnou-se e habitou entre nós, para fazer de nós vasos de honra, úteis para toda boa obra.

não edifique sobre a areia


Estou convosco todos os dias.

Mateus 28.20



É  ótimo saber que existe Alguém que é sempre o mesmo e está sempre conosco. E bom que exista uma Rocha firme no meio dos vagalhões do oceano da vida. O minha alma, não ponhas as tuas afeições em tesouros perecíveis, que enferrujam e a traça corrói. Põe o teu coração nAquele que permanece fiel para sempre.

Não edifiques a tua casa nas areias movediças de um mundo enganoso, mas fundamenta as tuas esperanças naquela Rocha que, em meio à chuva e à enchente estrondosa, permanece inabalavelmente segura. Alma minha, eu te ordeno: armazena teu tesouro no único lugar seguro; acumula tuas jóias onde nunca pode perdê-las. Põe tudo em Cristo.

Coloca todas as tuas afeições na pessoa de Cristo; todas as tuas esperanças, nos méritos dEle; toda a tua confiança, no sangue eficaz do Senhor Jesus; e toda a tua alegria, na presença dEle, a fim de que sorrias ante as perdas e zombes da condenação. Lembra que todas as flores no jardim do mundo eventualmente murcham, e que está chegando o dia em que nada restará, exceto a terra fria e escura.

O leitor, a sua vela em breve será apagada pela morte. Oh! quão bom é ter luz quando a vela se acaba! O dilúvio de trevas logo cairá sobre você e tudo que você tem. Portanto, case o seu coração com Aquele que nunca o abandonará. Entregue-se Aquele que estará com você, o acompanhará através da negra e oscilante correnteza do rio da morte, o levará em segurança à praia celestial e o assentará com Ele nos lugares celestiais, para sempre.

Vai, pesaroso filho da aflição, e conte os seus segredos ao Amigo que é mais achegado que um irmão (ver Provérbios 18.24). Entregue todas as suas preocupações Aquele que nunca pode ser separado de você, que nunca o deixará e jamais permitirá que você o abandone — o próprio Senhor Jesus Cristo, que, "ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre" (Hebreus 13.8). "Eis que estou convosco todos os dias" são palavras suficientes para sustentar a minha alma, não importando quem mais possa me abandonar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O LUGAR CHAMADO CALVÁRIO


O lugar chamado Calvário.
Lucas 23.33



O monte da consolação é o Calvário. A casa da consolação está construída com a madeira da cruz do Calvário. Nenhuma outra cena na História ilumina tanto a alma como a tragédia do Calvário. A luz brota da escuridão do meio-dia no Gólgota, e todas as ervas do campo florescem alegremente debaixo da sombra daquela madeira que antes era maldita.

Naquele lugar de sede, a graça cavou uma fonte que jorra água pura como o cristal, e cada gota é capaz de aliviar as misérias da humanidade. Você que tem passado por tempos de conflito confessará que não foi no monte das Oliveiras onde encontrou consolação, nem no Tabor, nem no Sinai; dirá que o Getsêmani, o Gabatá e o Gólgota foram os meios pelos quais você obteve consolação.

As ervas amargas do Getsêmani têm frequentemente removido as amarguras de sua vida; o açoite do Gabatá, banido as suas inquietações; e os gemidos do Calvário, repelido todos os outros gemidos.


Não é estranho que a hora mais negraQue já despontou na terra pecaminosaTocasse o coração com poder e luz,dando mais consolo do que a alegria de um anjo?Para que os olhos do lamentador se volvam a cruzMais rapidamente do que para Belém, onde nasceu Jesus?


Portanto, o Calvário nos proporciona consolações raras e preciosas. Jamais teríamos conhecido o amor de Cristo em toda a sua profundidade e amplitude, se Ele não tivesse morrido. Não poderíamos imaginar a profunda afeição do Pai, se Ele não tivesse entregue o seu Filho à morte.

As misericórdias comuns das quais desfrutamos, todas cantam sobre o amor, assim como as conchas, quando colocamo-nas aos ouvidos, sussurram sobre o profundo mar, de onde veio; mas se desejamos ouvir o próprio oceano, não devemos olhar as bênçãos cotidianas mas o que aconteceu na Crucificação. Aquele que deseja conhecer o amor retire-se ao Calvário e veja o Homem de Dores morrer.

MAÇONARIA


MAÇONARIA

Origem

Etimologicamente, este termo provém do baixo latim machio, macio que também se diz provir do alemão metz cortador de pedra e do francônio mattjo, cognato de sânscritomatya clube, e do inglês mason e do francês maçon pedreiro.  Um membro da maçonaria operativa ou especulativa.[1]

A exata origem da maçonaria é desconhecida, diz o Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo: “As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da Antigüidade”.[2] Afirmam que começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão. A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o já citado dicionário, no verbete Franco-maçonaria, foi fundada em 24 de Junho de 1717, em Londres.

A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Segundo Jesus Hortal, em sua obra Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis, a maçonaria é um desdobramento das antigas corporações de pedreiros surgidas na Idade Média. Estas corporações, com o passar do tempo, chegaram a monopolizar a arte gótica, pois construíram uma multinacional da arquitetura. Seus artistas e pedreiros, que trabalhavam a pedra franca ou arenito, cujas marcas podem ser vistas nas grandes catedrais da Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.[3]

História

Foi em 1717, data reconhecida pela própria maçonaria como da sua fundação, que quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram dando origem a Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano e John Desagulliers, huguenote, lideraram esse movimento. A Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria.

Em 1723, James Anderson, publicou as constituições da maçonaria, sendo ainda hoje um documento universalmente aceito como base de todas as lojas maçônicas. Estas Constituições foram levemente revisadas quinze anos depois de sua publicação. Em abril de 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira condenação católica da maçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula.

Influência da Maçonaria

No Brasil a maçonaria esteve presente em importantes eventos a história; foi na casa de Silva Alvarenga que se formou uma academia literária, que, na verdade, era uma loja maçônica. Nela foi iniciado um moço chamado Tiradentes.

A bandeira da Inconfidência tinha o dístico libertas quae  sera tamem e o  triângulo maçônico.                                                     

Foi sob inspiração maçônica que a revolução republicana de 1817, em Pernambuco, teve início. Esse movimento fez D. João VI decretar a proibição da  Maçonaria.

Gonçalves Ledo e José Bonifácio com outros maçons tramaram a Inconfidência  do Brasil. Um mês após proclamar a independência, D. Pedro I  foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil. E o marechal Deodoro ocupava esse cargo ao proclamar a República, 1889. A maçonaria esteve presente desde a independência do Brasil à Proclamação da República de nosso país.

Nos EUA, operam nos EUA 15.300 lojas, seno mais de 33.700 lojas no mundo todo, e nada menos do que 14 presidentes deste país foram maçons, estacando-se entre eles: George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Franklin Delano Roosevelt e Geraldo Ford.

Hoje a maçonaria tem uma influência muito grande no Brasil e no mundo: são cerca de 6 milhões no mundo, em mais de 164 países, e cerca de 150 mil no Brasil.[4] Há uma quantidade grande de parlamentares, altos funcionários do governo, líderes religiosos, muitos empresários e membros de outras elites. Na inauguração do novo Palácio Maçônico de Brasília do Grande Oriente do Brasil, compareceram 120 parlamentares.

Graus da Maçonaria

É considerado maçom todo aquele que passar pelos três primeiros graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre.

Os graus do Rito Escocês estão divididos em 4 séries: Graus simbólicos 1º ao 3º ; Graus capitulares 4º. ao 18º ; Graus filosóficos 19º ao 30º; e os Graus superiores 31º até o Grau 33º.

Graus Do Rito Escocês

Loja Azul ou Graus simbólicos

1. Aprendiz
2. Companheiro
3. Mestre
Graus capitulares
4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçom
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz

Graus filosóficos

19. Grande Pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
(Príncipe do Líbano)
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh

Graus superiores

31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral

Maçonaria e Religião

Os maçons e a maçonaria procuram desmentir o fato de que a maçonaria seja uma religião. Quando mostramos na literatura deles, nos mais renomados autores, características de religião na maçonaria, geralmente respondem: Isso é interpretação pessoal do autor e não representa a maçonaria.

Alguns ensinos da Maçonaria
  • Confissão do Primeiro Grau
No primeiro grau da maçonaria o candidato admite que é profano, que está nas trevas em busca de luz, pois a maçonaria afirma que todos os que não são maçons estão em trevas.[5]

Resposta apologética

A Palavra profano aparece em Hebreus 12.16 com relação à pessoa de Esaú. Profano significa um homem secularizado. A Bíblia diz que éramos trevas antes de conhecermos a Jesus (Ef 5.8-12). Jesus, a Luz do Mundo (Jo 8.12; 12.46) nos transportou do reino das trevas para o reino da luz (Cl 1.12-14) por isso somos filhos da luz (1 Ts 5.4,5). Como pode o cristão aceitar essa condição de profanos e que estão em trevas, que vão buscá-la na maçonaria essa luz?

  • O juramento iniciático da Maçonaria

Em cada grau o maçom é submetido a um juramento. 

Diz: Eu, (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo (uma das maneiras como os Mórmons se referem a Deus) e perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los.

Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens. Amém.[6]

Resposta apologética

Enumeramos algumas objeções contra o citado juramento da maçonaria: É proibido pela Bíblia (Mt 5.34; Tg 5.12; Lv 5.4).

a. Tem um caráter profano —  nele o cristão declara entregar o seu corpo para ser mutilado por uma sociedade secreta. O nosso corpo pertence a Deus e não estamos autorizados a entregá-lo a uma sociedade mundana. (1 Co 6.19,20)

b. Segredo organizado e sistemático – como é próprio da maçonaria, é contrário ao ensino bíblico (Jo 18.20; Mt 10.26,27; Mt 5.14,16), bem como a promessa de guardar segredos que ainda se ignora (Lv 5.4).

c. Um tal juramento é uma escravização da consciência. Não podemos, sem infidelidade, a Deus, submeter nossa consciência a um poder estranho  (2 Co 5.10).

 Símbolos da Maçonaria e do ocultismo

* esquadro: simboliza a moralidade.

* Compasso: que traz algumas vezes um G maiúsculo no meio: simboliza a espiritualidade; para a maioria dos maçons o G representa Deus como Geômetra e para outros representa o gnosticismo.

* A Estrela Flamejante (Pentagrama): Tem cinco pontas, talvez, remonte os pitagóricos, cujo número sagrado (como o dos maçons) era cinco.

* nível: Representa a igualdade - todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.

* prumo: Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.

* sol: É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.

* avental: Usado por todos os maçons durante as sessões. Representa a pureza, a inocência.

* A espada: É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde a consciência e à presença divina na construção do templo.

* As colunas: São três as colunas no templo maçônico. Uma significa o masculino, a força; a outra, o feminino, a beleza; e a terceira, a sabedoria.

  • A Bíblia
A maçonaria se vangloria de honrar a Bíblia como a Palavra de Deus.

Ensina que a Bíblia é a grande luz da maçonaria, recomendando aos maçons que a estudem regularmente. A maçonaria ensina que as três grandes luzes são: a luz da Bíblia, a luz do esquadro e a luz do compasso. A maçonaria realmente crê na Bíblia, mas somente como um símbolo da vontade de Deus e não como fonte de ensinamento divino

Resposta apologética

O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra (Mt 28.18), disse que:
a. A Bíblia e a Palavra de Deus e não simplesmente um símbolo ou uma alegoria  (Mc 7.13)
b. A Bíblia é para ser obedecida como a Palavra de Deus (Is 8.20)
c. Ela é inspirada por Deus (2 Tm 3.16,17)
d. Ela não foi dada por vontade humana (2 Pd 2.21)
e. Ela é a Verdade (Jo 17.17).

Isto é enfatizado repetidamente nas Santas Escrituras, enquanto a maçonaria nega a Bíblia como a literal Palavra de Deus.
  • Deus
A maçonaria admite entre seus adeptos pessoas de  diversas crenças, logo tem em seu meio diversos deuses. A maçonaria não desconsidera a crença em um Deus apenas, pelo contrário, exige que seus seguidores acreditem num ser supremo.

Embora a maçonaria não procure identificar seu deus, dá a ele um nome:

G.A.D.U –  Nome pelo qual na maçonaria se designa Allah, Logos, Osíris, Brahma, etc., dos diferentes povos, já que ali se considera o Universo como uma Loja ou Oficina em sua máxima perfeição.[7]

O deus da Maçonaria, como vemos, não é identificável: pode ser aceito pelos cristãos, hindus, budistas, islâmicas, judeus, etc. Logo ele não pode ser o mesmo deus.

Então, o que  a maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita o Deus de qualquer religião, mas muda a crença em Deus de cada religião, numa forma única do GADU.

O que a maçonaria faz é uma confusão imensa de seus conceitos. Primeiro diz que não interfere nos princípios religiosos de cada seguidor; depois ensina o único nome pelo qual se deve chamar a Deus; e depois exige uma crença em um Ser Superior, ensinando que se alguém clama por deuses de diferentes nomes é somente porque não os conhece melhor devido a uma ignorância espiritual.

Resposta apologética

O Deus da Bíblia adorado pelos  cristãos é conhecido por vários nomes, tratando-se na verdade do “único” Deus verdadeiro. Seus nomes são vários, como: Adonay — Senhor (Is 6.1), Elohim — Deus (Gn 1.1), Yahweh — Jeová, Iavé ou Senhor (Êx 3.14), El Olam — Deus Eterno (Gn 21.33), El Elyon —Deus Altíssimo (Gn 14.19, 20), El Shaday —Deus Todo Poderoso (Gn 17.1).

A maçonaria se refere à sua divindade usando nomes para deuses considerados abomináveis a Bíblia. A maçonaria não é apenas uma entidade com conceitos pagãos mas é o reavivamento dos antigos cultos pagãos de mistérios.

A Bíblia ensina que Deus não aceita outros deuses com Ele (Is 44.6, 8; 45.5) e que Deus é maior que os falsos deuses adorados pelos homens (2 Cr 2.5).

  • Jesus Cristo
  
A maçonaria ensina que Jesus foi meramente um homem fundador de uma  religião, como outros. No verbete Religião do Dicionário da Maçonaria,  se lê: Seus imortais fundadores foram todos mensageiros da Verdade Única e diz ainda: Todos eles foram unânimes em proclamar a paternidade de Deus e a fraternidade dos homens. Tal foi a mensagem de Vyasa, Hermes Trimegistro, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Cristo, Maomet e outros.[8]

Na maçonaria não se deve orar em nome de Jesus, mas fazer uma oração universal, a fim de não ofender algum outro maçom que por acaso não seja cristão.

Resposta apologética

A Bíblia ensina que Jesus é o Salvador (1 Jo 4.10,14) e deixa claro que todo cristão deve orar em nome de Jesus (Jo 14.13,14).

Jesus disse que quem se envergonhasse de Seu nome, ele se envergonharia dele diante do Pai. (Mt 10.32,33; 1 Jo 2.23; 4.3,14,15; 5.10-12).

O cristão é ordenado por Jesus para testificar dele a todos os homens – Mt 28.18-20).

Paulo disse que tudo fazia por todos, para,  por todos os meios,  salvar alguns (I Co 9.16-19; II Tm 4.1-4; Rm 10.11-15).

Os escritores do Novo Testamento declararam ser ele o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou a penalidade do pecado do homem. (Jo 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; Mt 16.21-23; 20.28; Jo 3.16; 1 Tm 2.5-6). Todos os textos citados provam sobejamente que a posição maçônica quanto a Jesus está errada e não pode ser aceita pelos cristãos.

  • Ocultismo e Maçonaria

A maçonaria possui também seu lado oculto. A revista ANO ZERO, nº 18, de outubro de 1992, p. 42 declara: “O esoterismo na Maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também pessoas que não fazem parte da ordem”.

Resposta apologética

Em Dt 18.9-12, Deus previne os homens contra as atividades ocultistas, declarando que são abomináveis à sua vista tais práticas. Muitos maçons que participam dos rituais não entendem o sentido ocultista dos mesmos.

A maçonaria é, potencialmente, uma religião ocultista e abre a porta para o mundo do ocultismo. Encoraja aceitar-se o ocultismo, basicamente de cinco maneiras:

1. Aceita as premissas da Nova Era e o conceito da moderna parapsicologia quanto aos poderes latentes dos homens (poderes psíquicos - PSI);
2. Apresenta artes mágicas semelhantes a outras entidades;
3. Incentiva o maçom a procurar verdades esotéricas;
4. Está integrada no misticismo e incentiva o desenvolvimento, do estado alterado da consciência.

Deve o cristão ser Maçom?

A maçonaria é incompatível com o Cristianismo, a maioria das pessoas considera a maçonaria como apenas uma sociedade secreta e não uma religião, no entanto, trata-se de fato, de uma religião, como já vimos anteriormente. A maçonaria é uma religião secreta, suas crenças estão comprometidas com o ocultismo, o que é condenado pela Palavra de Deus. O ritual de iniciação também é contra os ensinamentos cristãos. Ninguém, portanto, pode servir a dois senhores (Mt 6.24). Não é possível ser maçom e cristão ao mesmo tempo, se a maçonaria leva você a quebrar os mandamentos de  Deus, ela o tornou servo de um outro mestre – um senhor mau, cujo nome é Lúcifer.

Em uma das obras maçônicas se descreve:
         “· Que compromisso contraístes como Perfeito e Sublime Maçom?”.
¾ Uma aliança eterna.”(Ritual de Grande Eleito ou Perfeito e Sublime Maçom)

Diante de tudo o que se pode ver aqui, fica difícil aceitar a concordância entre maçonaria e cristianismo. Mas ainda há esperança para aquele que quer abandonar a maçonaria. Ainda que eles digam que a aliança maçônica é eterna, conforme o ritual acima, vale a pena dizer que Cristo quebra todo o jugo inimigo e pode trazer libertação de verdade, dando salvação eterna a quem crer em seu sacrifício.
Com tudo isso, declaramos que a Maçonaria é uma instituição religiosa, contrária ao cristianismo, e que como tal, deve ser totalmente descartada por aqueles que se chamam pelo nome do Senhor. Que Deus nos dê graça !!!

“Preferis seguir o caminho da Virtude ou do vício; o da Maçonaria ou o do mundo profano?” (Ritual de Aprendiz)

 Cabe o conselho bíblico: “Se o Senhor é Deus, segui-O; se Baal é Deus, segui-o”(I Re 18.21).

FONTE: Instituto Cristão  de Pesquisas


[1] Dicionário da maçonaria, FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio — Grau 33 da Maçonaria. Editora Pensamento, 4ª Edição 88/89, p.230.
[2] Op. cit., p.239.
[3] HORTAL, Jesus. Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis? Estudos da CNBB 66, Ed. Paulinas, S. Paulo, 1993.
[4] HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã, Mundo Cristão, S.Paulo, 1995,  p. 10, 11
[5] Ritual e Instruções de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, 1984, p. 9.
[6] Ritual do Simbolismo Aprendiz Maçom, 2ª edição - Rito Escocês Antigo e Aceito, julho de 1979, pp. 51,54).

[7] Dicionário da maçonaria,  FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio — Grau 33 da Maçonaria., Editora Pensamento, 4ª Edição 88/89, p.52.
[8] Ibidem, p.388