sexta-feira, 29 de abril de 2011

preparar para ensinar

Ensinar (crianças, adolescentes, jovens)




Paulo dá graça a Deus por esse jovem cujo encontro com cristo se tinha dado na juventude



O apostolo escreve-lhe como pai, para incentivá-lo a crescer na fé. Em 2 Timóteo 3.15. Paulo lembra a Timóteo “porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.



Percebemos aqui a importância do estudo da Bíblia em conjunto no lar, EBD e na igreja. Ela é a fonte para todas as decisões e maneiras de se viver. Na verdade, muitas pessoas estão perdidas porque não tem nenhum modelo para seguir, faltam-lhes bases e normas morais para sua consciência. para decidir o que é certo e o que é errado. Devemos voltar á Bíblia, colocando-a sobre nossa vida como um instrumento de nivelação, é que saberemos se estamos vivendo de forma direita e reta, ou se estamos fora Do prumo (a salvaçâo de cristo) o caminho a verdade e a vida eterna.



1). quanto antes conhecermos a Deus, temos a oportunidade de viver uma nova vida. Em Cristo. E erraremos menos,decepcionamos menos,para viver mais uma vida de graça.



2). É de fundamental importância incentivar e motivar a criança a crescer e desenvolver na Fé, orando e intercedendo por elas.



3) Quando a criança ou adolescente conhece a palavra de Deus, ela se torna mais sabia e obediente.



4).Quando temos conhecimento básico da verdade, temos uma maneira diferente de viver e tomar decisões na vida.



Cristo Jesus é a nossa base, referencia, exemplo, e é senhor a se seguir.



5) Praticando o amor, o perdão, a obediência, a paciência, a bondade, a fidelidade, o domínio próprio e a mansidão.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

superaçao

Superação em meio à adversidade


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Marcadores: Estudos Bíblicos e Mensagens, Geral

II Reis 5. 1-14





Introdução:





Nenhum de nós está livre de enfrentar problemas. E normalmente eles nunca avisam quando vão chegar às nossas vidas. Normalmente somos pegos de surpresas e aquilo que era calmo, sereno e tranqüilo se torna em grande temporal onde a adversidade é instaurada. Mas algumas perguntas quero apresentar diante desse tema: “Como reagimos diante das dificuldades? Que caminhos tomamos quando estamos enfrentando uma tempestade de problemas? Que princípios ou valores são vividos por nós e que farão diferença nos momentos da adversidade? O meu desejo é que esse estudo possa ajudá-lo em seu crescimento espiritual para nos momentos da adversidade haver superação e o nome de Cristo sendo glorificado através das respostas que serão derramadas de Deus à sua vida. À luz do texto que lemos, vamos nos focar nessa menina que foi um grande diferencial para que o grande milagre fosse ministrado de Deus à vida de Naamã.





I – Ela foi fiel ao Senhor independente das circunstâncias





Olhe para o contexto vivido por essa menina. Ela foi arrancada de sua família e levada escrava para bem longe. De liberdade plena ela se viu presa e sem nenhuma perspectiva de respostas a olhos humanos. Contudo, ela era uma serva autêntica de Deus! Ela não perdeu sua identidade, mas foi fiel ao Senhor independente das circunstâncias. Muitos no lugar desta menina manifestariam profundas revoltas e por certo murmurariam até mesmo contra o próprio Deus. Contudo, ela foi um exemplo de vida que confiou e foi fiel ao Senhor. Se queremos superar e vencer em meio às adversidades é necessário que sejamos fiéis ao Senhor independente das circunstâncias. É desta forma que Deus verá o nosso coração e nos responderá trazendo a resposta que tanto necessitamos.





II – Aproveitou a oportunidade





Alguém falou: “oportunidade não tem cabelo”. Aí está uma grande verdade pois quando as oportunidades surgem em nossas vidas não podemos perdê-las. Quando a menina tomou conhecimento do problema que estava sendo vivido por Naamã, ela não perdeu tempo. Aproveitou o contexto para semear e testemunhar do Deus que servia. Ela disse à esposa de Naamã: “Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” (v.3) - É através do aproveitar das oportunidades que seremos abençoados por Deus. Há pessoas que em meio aos problemas só vêem os problemas, elas não conseguem ver as oportunidades que Deus está gerando e que serão determinantes para a vitória. É desta forma que Deus quer nos ver! É desta forma que Ele irá declarar respostas aos nossos corações.





III – Caráter confiável





Outro valor de grande relevância na vida desta menina foi o seu “caráter confiável”. Vemos no texto que tanto a mulher de Naamã, quanto o próprio Naamã confiaram na palavra que foi declarada pela menina. A conduta desta menina era confiável aos olhos de seus senhores. O resultado visto é que Naamã compartilhou ao rei e a autorização para ir a Jerusalém foi dada. Vivemos dias onde o caráter de muitos crentes está deixando a desejar. São vidas inconfiáveis e que infelizmente estão envergonhando o Evangelho de Cristo. Nos momentos de crises e adversidades o caráter e testemunho do crente são fundamentais para mover o coração de Deus e também o das pessoas que o rodeiam. É desta forma que o nome do Senhor será glorificado e respostas serão declaradas a esta vida. Que o Senhor possa encontrar em nós homens e mulheres que sejam fiéis, que sejam sal e luz nesse mundo necessitado de Cristo.





IV – Foi honrada pelo Senhor





O resultado que vemos ao ler o texto é o cumprimento das palavras desta menina. Ela foi honrada pelo Senhor, o milagre aconteceu. É desta forma que Deus quer agir na vida de seus filhos. Mesmo que as lutas sejam grandes e o barco de nossa vida esteja a ponto de ir a pique. Deus está conosco e quer ver em nossas vidas o manifestar desses valores que foram vivenciados por essa menina. É desta forma que Ele o Soberano Deus irá nos honrar trazendo respostas aos nossos corações.





Conclusão:





Se queremos superar em meio às adversidades precisamos aprender na escola desta menina. Pois é sendo fiéis ao Senhor independente das circunstâncias, aproveitando as oportunidades e vivendo com caráter confiável diante de Deus e dos homens que seremos honrados e respondidos pelo Soberano Deus que servimos. O nosso soberano Deus tem respostas para sua vida.





Pr. Waldyr do Carmo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

s oficiais da igreja no Sistema Presbiteriano

s oficiais da igreja no Sistema Presbiteriano






Por Alderi Souza de Matos





Introdução





O sistema presbiteriano inclui, lato sensu, os seguintes elementos: teologia, dever (ética), culto e governo (ver W.H. Roberts, O Sistema Presbiteriano). A forma de governo presbiteriana tem algumas características básicas:





(a) Bíblica – deriva da Escritura, conforme entendida pela teologia reformada e expressa nas confissões da fé reformada. O ministério exercido nessa forma de governo procede do Novo Testamento, sendo distribuído de acordo com os dons dos membros: proclamação – ministros da Palavra; governo – presbíteros; serviço – diáconos.





(b) Corporativa – o processo deliberativo e decisório é sempre colegiado e não individual. As decisões acerca da vida, teologia e missão da igreja são tomadas em concílios dirigidos por “moderadores” e constituídos de presbíteros e ministros da Palavra em condição de paridade.





(c) Representativa – o governo é exercido por assembléias deliberativas (conselho, presbitério, sínodo, assembléia geral) compostas de pastores e presbíteros, sendo estes últimos representantes do povo.





1. O Presbiterato Reformado





Pressupostos: sacerdócio de todos os crentes; participação dos “leigos” na vida da igreja, ao lado dos ministros; importância da conduta cristã e da disciplina; tensão igreja-estado; experiência e Escritura.





João Ecolampádio, o reformador de Basiléia (Suíça), foi o primeiro a tentar instituir para fins de disciplina um presbiterato independente das autoridades civis (1530). Suas idéias pouco depois foram adotadas por Martin Bucer, em Estrasburgo, que defendeu a nomeação de presbíteros ou anciãos dentre os homens mais piedosos e íntegros da comunidade para serem responsáveis pela disciplina ao lado dos pastores e de representantes do poder civil. Em ambos os casos, houve resistência das autoridades civis.





As idéias de Bucer influenciaram João Calvino, que desde 1537 pediu a nomeação de alguns fiéis de boa reputação para ficarem encarregados da disciplina em Genebra. Regressando de sua estadia em Estrasburgo, ele redigiu as Ordenanças Eclesiásticas (1541), que previam a existência de quatro ofícios na igreja: pastores, mestres/doutores, presbíteros e diáconos. O dever primordial dos presbíteros era a disciplina eclesiástica, por causa da preocupação reformada de que a comunidade cristã vivesse para a glória de Deus.





Esses presbíteros eram escolhidos dentre os conselheiros municipais até o número de doze e constituíam junto com os pastores o Consistório, que se reunia semanalmente para regular a vida moral, sendo geralmente presidido por um dos síndicos. Todavia, somente em 1555 e mais especificamente em 1561, com a revisão das Ordenanças, o reformador conseguiu impor as suas idéias e a igreja conquistou o direito de excluir (excomunhão). As práticas da igreja de Genebra se tornaram um modelo para outras igrejas reformadas.





Os presbíteros foram vistos desde o início como representantes do povo, sendo ao mesmo tempo comissionados por Deus. Bucer insistiu que fossem representantes de todos os tipos de pessoas. O ofício era considerado espiritual, os presbíteros não sendo denominados ministros, mas reconhecidos como exercendo um ministério. Quanto à base bíblica, Calvino apelou para textos como 1 Tm 5.17 (duplo presbiterato), Rm 12.8 e 1 Co 12.28 (dom de “governo”, especialmente no exercício da disciplina) e 1 Co 5.4 (administração da disciplina não ao arbítrio de um indivíduo, mas de um colegiado). Para o reformador, os pontos fundamentais da ordem eclesiástica eram questões de fé.





A Disciplina da Igreja Reformada da França foi promulgada pela primeira vez em 1559. Os presbíteros eram nomeados no próprio Consistório e, não havendo objeção por parte da congregação, eram ordenados com oração solene, em pé diante do púlpito. Seu ofício era, junto com os pastores, supervisionar a igreja, zelar pela freqüência dos membros ao culto público e à Ceia, informar erros de conduta e julgar os acusados. Os mandatos eram breves, mas os presbíteros eram incentivados a permanecer no ofício por tanto tempo quanto possível. Mediante nomeação, podiam tomar assento nos concílios superiores da igreja. Na celebração da Ceia, havendo falta de pastores, os presbíteros e diáconos, “sendo os braços e as mãos do pastor”, podiam ajudar na distribuição dos elementos.





Na Holanda, entre os anos de 1564 e 1571 foi criado um sistema de governo eclesiástico baseado em Genebra e muito semelhante ao dos huguenotes, no qual o presbítero tinha o seu devido lugar. Ele possuía consideráveis responsabilidades pastorais e devia manter estreito contato com as pessoas do seu distrito para promover o conhecimento e a prática da fé cristã.





Quanto à Escócia, João Knox e seus companheiros estavam a par das práticas de diferentes igrejas reformadas. De acordo com o Primeiro Livro de Disciplina (1560), os presbíteros deviam ser “homens com o melhor conhecimento da Palavra de Deus e a vida mais limpa, homens fiéis e de conduta mais honesta que possam ser encontrados na igreja”. Devia haver “eleição comum e livre” (a eleição era anual, sendo habitual a reeleição). A função do presbítero (e do diácono) era “assistir o ministro em todas as questões públicas da igreja”, particularmente na disciplina eclesiástica e na administração dos assuntos gerais da igreja. O consistório tinha um papel central na eleição dos ministros e exercia a disciplina sobre todos, inclusive os ministros.





O Segundo Livro de Disciplina (1578) fala do presbiterato como “uma função espiritual tal qual o ministério”, acrescentando que “os presbíteros, uma vez legalmente chamados ao ofício e tendo os dons de Deus adequados para exercer o mesmo, não devem abandoná-lo”, embora nem todos os presbíteros tivessem de estar na ativa. O lugar dos presbíteros nos concílios superiores da igreja é deixado claro. Quanto à disciplina, corretamente entendida, consistia no interesse pelo bem-estar espiritual e moral do indivíduo e da comunidade e no estabelecimento de um padrão cristão de pensamento e conduta. Conforme diz o Segundo Livro de Disciplina: “Como os pastores e os doutores devem ser diligentes em ensinar e plantar a semente da Palavra, assim os presbíteros devem ser zelosos em buscar o seu fruto nas pessoas”.





Peculiaridades do Segundo Livro de Disciplina: (a) criação do “presbitério”, a grande contribuição da Escócia à forma de governo presbiteriana; (b) o presbitério era composto de pastores, doutores e presbíteros; (c) os diáconos perderam as suas responsabilidades de governo; (d) o consistório passou a denominar-se “presbiterato da igreja” ou “sessão” (conselho); (e) o presbiterato passou a ser vitalício.





Um dos documentos aprovados pela Assembléia de Westminster, A Forma de Governo Eclesiástico Presbiterial (1645) afirma o seguinte: “Como havia na Igreja Judaica anciãos do povo unidos aos sacerdotes e aos levitas no governo da Igreja, assim Cristo, que instituiu o governo e líderes eclesiásticos na Igreja, supriu alguns em sua Igreja, além dos ministros da Palavra, com dons de governo e com o encargo de exercê-los quando chamados para isso, os quais devem associar-se ao ministro no governo da igreja, oficiais esses que as igrejas reformadas geralmente denominam presbíteros”. O texto-prova acrescentado foi 2 Cr 19.8-10. Ver ainda a Confissão de Fé, 31.1.





Nos Estados Unidos, já no século 18 algumas igrejas possuíam presbíteros. Ao formar-se o Presbitério de Filadélfia (1706), somente compareceram ministros, mas nas reuniões seguintes houve a presença de presbíteros. Quando foi criada a Assembléia Geral (1788), adotou-se uma constituição que incluía uma “Forma de Governo”. Um breve capítulo, “Dos Presbíteros Regentes”, que permaneceu inalterado por quase um século, afirmava: “Os presbíteros regentes são os representantes do povo escolhidos por este com o propósito de exercerem governo e disciplina em conjunto com os pastores ou ministros. Esse ofício tem sido entendido por grande parte das igrejas protestantes reformadas como designado nas Escrituras Sagradas com o título de governos, e se refere àqueles que presidem bem, mas não se afadigam na palavra e no ensino”. Os textos aduzidos são 1 Tm 5.17; 1 Co 12.18, bem como Rm 12.7-8 e At 15.25.





Os indivíduos que eram eleitos e se diziam dispostos a aceitar o ofício eram investidos no mesmo durante um culto público. Após o sermão, respondiam as perguntas constitucionais e então eram consagrados mediante uma oração, seguindo-se uma exortação aos mesmos (não se fala em imposição de mãos).





No século 19 muito se escreveu sobre o assunto, em parte devido a controvérsias. O Dr. Samuel Miller, do Seminário de Princeton, afirmou que uma das vantagens da existência dos presbíteros era proteger o pastor da tentação de assumir excessivo poder e autoridade. Ele argumentou a favor da imposição de mãos pelos presbíteros na ordenação de presbíteros e diáconos, mas não na ordenação de pastores. Outra questão era a obrigatoriedade ou não da presença de presbíteros para o quorum de uma reunião de presbitério. Charles Hodge e James H. Thornwell debateram essas questões.





Quando a Igreja do Sul (PCUS) adotou o Livro de Ordem Eclesiástica (1879), a posição dos presbíteros na vida da igreja recebeu maior ênfase: eles deviam ser ordenados mediante imposição de mãos, deviam participar da imposição de mãos na ordenação dos ministros e deviam fazer parte do quorum para o funcionamento dos concílios. A Igreja do Norte (PCUSA) foi mais lenta no sentido de fortalecer esse ofício. Na década de 1870, debateu-se se os presbíteros podiam ser moderadores de concílios. A decisão final foi que sim.





Ao criar-se o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil (1888) foi adotado o Livro de Ordem da Igreja do Sul, com sua maior ênfase ao ofício do presbítero. No entanto, antes e depois disso, a participação dos presbíteros nos concílios da igreja esteve aquém do desejável. Em toda a longa história da IPB, somente um presbítero ocupou a presidência do concílio maior da igreja (Dr. Paulo Breda Filho, 1978-1986).





2. O Diaconato Reformado





Antecedentes: a beneficência bíblica (Is 58.7; At 11.29; 1 Co 16.1; Gl 2.10) e sua distorção medieval – ênfase meritória e expiatória; exaltação do sofrimento. Os reformadores resgataram as ênfases do NT: Calvino mais que Lutero.





A primeira edição das Institutas (1536) já fala nos diáconos. Calvino viu na história de Atos 6.1-6 a instituição desse ofício. Ele conclui: “Aqui, portanto, está o tipo de diáconos que tinha a igreja apostólica e que nós, seguindo o seu exemplo, devemos ter”. Nas Ordenanças Eclesiásticas (1541) ele fala em dois tipos de diáconos: os que administram os recursos destinados aos pobres (procuradores) e os que cuidam dos doentes e necessitados (base: Rm 12.8 e a experiência de Estrasburgo e Genebra).





Com base em 1 Tm 3.8-13, Calvino entendia que o diaconato era uma instituição divina e, portanto, de caráter permanente. Outros textos: 1 Co 12.28; Fp 1.1. Tratava-se de uma função da Igreja, e não do Estado. A única outra tarefa que os diáconos podiam ter era auxiliar os presbíteros na distribuição dos elementos da Ceia. Calvino também via um lugar para as mulheres com base em Rm 16.1-2 e 1 Tm 5.3-10, mas não chegou a atribuir-lhes um ofício. Em Genebra, o diaconato encontrava expressão concreta em duas instituições sociais: o Hospital Geral e o Fundo Francês.





Ordenanças Eclesiásticas (1541): “Sempre houve dois tipos de diáconos na igreja primitiva. Alguns foram encarregados de receber, distribuir e preservar o patrimônio dos pobres: as ofertas diárias, bem como propriedades, rendimentos e pensões. Outros deviam cuidar dos enfermos, tratar de suas feridas e distribuir as rações alimentares dos pobres”.





Institutas (1559): “O cuidado dos pobres foi confiado aos diáconos. Todavia, dois tipos são mencionados na carta aos Romanos: ‘Aquele que contribui, faça-o com simplicidade... o que exerce misericórdia, com alegria’ [Rm 12.8, Vulgata]. Como é certo que Paulo está falando do ofício público da igreja, deve ter havido dois graus distintos. A menos que eu esteja equivocado em meu julgamento, na primeira cláusula ele designa os diáconos que distribuem as esmolas, mas a segunda se refere àqueles que se dedicavam ao cuidado dos pobres e enfermos. Deste tipo eram as viúvas que Paulo menciona a Timóteo [1 Tm 5.9-10]. As mulheres não podiam exercer qualquer outro ofício público, senão o de se devotarem ao cuidado dos pobres. Se aceitarmos isso (como deve ser aceito), haverá dois tipos de diáconos: um para servir a igreja administrando as questões referentes aos pobres e outro para cuidar dos pobres diretamente. Assim, muito embora o termo diakonia tenha em si mesmo uma implicação mais ampla, a Escritura designa especificamente como diáconos aqueles a quem a igreja nomeou para distribuírem as ofertas e cuidarem dos pobres, e também para servirem como mordomos da caixa comum dos pobres”.





A primeira Disciplina Francesa (1559), seguindo a Confissão Galicana, fala em diáconos cuja função era receber e distribuir os fundos destinados aos pobres, prisioneiros e enfermos, bem como visitá-los e cuidar deles. Não era um ofício vitalício, mas as pessoas eram incentivas a permanecer no mesmo. Os diáconos eram membros do Consistório. O modelo francês influenciou a Holanda.





Seguindo o exemplo de Calvino, os presbiterianos da Escócia incluíram esse ofício no Primeiro Livro de Disciplina (1560), com uma diferença – os diáconos podiam integrar os concílios. Isso foi revertido pelo Segundo Livro de Disciplina (1578). A Assembléia de Westminster também se manifestou contra a inclusão dos diáconos nos Conselhos. Nos séculos 17 e 18, nas Ilhas Britânicas, muitas igrejas não tinham diáconos. Em geral, houve uma tendência de esvaziamento do ofício em comparação com o NT e Calvino.





A primeira Constituição da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (1788), adotada pelo Sínodo de Nova York e Filadélfia, continha em sua “Forma de Governo” um breve capítulo sobre os diáconos. Os textos bíblicos mencionados são Fp 1.1; 1 Tm 3.8-15 e especialmente At 6.1-6. Diz o documento: “As Escrituras apontam claramente os diáconos como oficiais específicos da igreja, cuja função é cuidar dos pobres e distribuir entre eles as coletas que sejam levantadas para uso dos mesmos. A eles também pode ser confiada legitimamente a administração dos negócios temporais da igreja”.





Como no caso dos presbíteros, não se fala em imposição de mãos na ordenação. Há somente a norma de que o diácono “será investido no ofício mediante oração... e o ministro fará a ele e à congregação uma exortação propícia à ocasião”. Todavia, até meados do século 19 muitas igrejas não tinham diáconos, surgindo muitas vozes para defender a importância do ofício (como o Rev. James B. Ramsey). Por outro lado, em muitas igrejas em que esses oficiais estavam presentes, sua principal tarefa era a administração das questões temporais da igreja.





As primeiras alterações constitucionais quanto ao diaconato ocorreram no Livro de Ordem Eclesiástica adotado pela PCUS em 1879. O dever dos diáconos foi descrito como “a coleta e distribuição das ofertas do povo para fins piedosos, sob a direção do Conselho”, mantendo-se ainda a última cláusula da Forma de Governo de 1788. Em 1917/1918, uma comissão da PCUS publicou um panfleto que dizia, já no seu título, ser a primeira responsabilidade dos diáconos o fornecimento de sustento adequado para os pastores. Em 1961, em uma nova revisão do Livro de Ordem, a PCUS decidiu que uma igreja local, mediante voto da maioria, poderia não utilizar o ofício de diácono, suas responsabilidades recaindo sobre os presbíteros e o Conselho.





Desafio para hoje: preservar a antiga ênfase calvinista no diaconato como um ofício voltado para o exercício da beneficência cristã motivada pelo amor (Henderson, 91).





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Fonte: Mackenzie











Extraído do blog: http://blogdoseleitos.blogspot.com/2011/04/os-oficiais-da-igreja-no-sistema.html#ixzz1Jw7NiRs7

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

A decadência da sociedade brasileira

A decadência da sociedade brasileira







Por Rev. Hernandes Dias Lopes



A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:



Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo comoa medida de todas as coisas. Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.



Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.



Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.



sábado, 9 de abril de 2011

ENTAO OREMOS!!!!!/VOCE ORA ????

(ATOS 1;14) 1* PARTE




Todos estes perseveravam unanimemente em oração.(At1;14)

vamos falar sobre a oração,
-É possível ser crente nascido de novo, batizado no Espírito santo, selado pelo Espírito santo na promessa,com o nome escrito no livro da vida viver sem a pratica da oração .?
-É possível ser um cristão verdadeiro sem a pratica da oração?
-É possível a igreja ser santa sem oração?
A que ponto acreditamos, nós em orações?
-A igreja santa a igreja missionária, a igreja avivada permanece sempre em oração!!!!.
-A palavra de Deus diz que Abraão pai da fé orava,e orou e clamou e intercedeu por Ló.
-Jacó orou ,com lacrimas agarrado com Deus,se não fosse abençoado não o deixaria ir.
-Moises uns dos maiores lideres do povo de Deus,conhecedor de todas as ciências,vivia em oração,e intercedeu ha Deus,por seu povo,em cades-barnéia.
-Samuel ,como, juiz, profeta e sacerdote do povo de Deus orou, longe de mim pecar ,e de deixar de orar pelo meu povo,
-Daniel ,estadista e profeta ,que influenciou vários governos,mesmo assim era um homem de oração e jejum,fechou a boca dos leões,sua orações moveu-se anjo do céu ,para batalhar na sua peleja.
-Jesus o homem perfeito ,filho do Deus vivo ,Jesus o próprio Deus encarnado,orou,na cruz,getsêmani,nos montes,no deserto,no rio,
-Paulo orou na sua conversão,na prisão,e em todas outras circunstância,
-A igreja primitiva orava,e era cheia do Espírito santo.
os endemoninhados eram libertos,os enfermos eram curados,os incrédulos eram convertidos,e santificados,
-Em Atos 6;4 diz que eles orava e ministrava a palavra de Deus.
-o que é mais importante, é a ministério de oração ou ministério da palavra de Deus?
O que Diz um Pastor líder,de uma grande igreja coreana protestante;(Deus deu tanto valor a sua palavra e prioridade, é de tal supremacia que Deus colocou sua palavra e segundo plano)
por que aquele que orar e viver uma vida de oração,estará cheio do Espírito santo ,e que sua palavra não ira sair vazia.
-uma igreja de oração e uma igreja cheia da palavra e do poder de Deus,
-Uma coisa é proferir a palavra de Deus a outra é ser boca de Deus.
-Uma coisa e pregar a palavra de Deus ,a outra é pregar no poder do Espírito santo de Deus.
-Quantas vezes você já viu um pregador pregar a palavra de Deus e não produzir impacto nas vidas das pessoas, elas não se alimentam e chegam ate dar sono. Isto é igreja sem oração (membros que não oram ) .
-Em Isaias; diz o Senhor que derramarei águas sobre os sedentos,e derramarei torrentes sobre a terra seca ,derramarei o meu espírito o a sua posteridade.
após a posteridade de Jesus ,O Espírito santo será derramado sobre aquele que tem sede de Ti oh Deus.
-Você tem sede de Deus?, a sua igreja tem sede de Deus,?você e a sua igreja permanece sempre em oração?
-oração é der intimitade com Deus,é ser intimo de Deus!
EU JOEL, PRECISO E NECESSITO,DE UMA VIDA MAIS DE ORAÇÃO .....