terça-feira, 23 de agosto de 2011

DEREITO ,HRUM ,PIADA

O defensor público idiota e a indigência intelectual dos causídicos


Leonardo Bruno

Há um mito quando se fala da inteligência dos estudantes de direito. Percebo com espanto a reverência popular que existe em relação àqueles técnicos jurídicos presunçosos e redondamente toscos, cuja única cultura, por assim dizer, é decorar leis ou petições. Na verdade, há uma perda da cultura elevada e intelectualizada, substituída pela cultura técnica. Basta decorar uma regrinha jurídica aqui, uma formulazinha pronta ali, que o rapazito limitado intelectualmente se achará o homem mais sábio da face da Terra, o super-homem nietzschiano, o Zaratustra em pessoa, admirado pelos idiotas que nada entendem de suas deficiências. Ainda me lembro daqueles meus colegas que citavam jurisprudências como se fosse uma espécie de determinação bíblica. De fato, muitos advogados, juízes, promotores e defensores públicos fazem do direito positivo um artigo de fé. Ou na pior das hipóteses, a única razão intelectual de sua existência. Deixa-me perplexo quando uma trupe de analfabetos engravatados faz rasgados elogios a doutrinaristas e juristas inócuos, como se estes personificassem a mais alta cultura do país. Dentro desse meio de tecnocratas, a técnica é um fim em si mesmo. O direito é tão somente uma expressão formal e pura de códigos e decisões judiciais, sem uma relação direta com o conjunto da realidade.



Não é por acaso que o funcionário público é visto como uma casta, um clero, um objeto de culto. Dentro desse meio, William Douglas, o juiz e professor de concursos, pode se passar como gente espirituosa e inteligente. Todavia, a aparência de conhecimento jurídico camufla um vazio espiritual. E atualmente ele é ocupado pelas cantilenas ideológicas politicamente corretas e outras asneirices do marxismo cultural. O conhecimento de história, filosofia, sociologia é pura doutrinação comunista travestida de ciência séria e serve de princípio superior na cabeça de muitos desses operadores do direito. O lugar-comum do causídico médio é o socialismo, seja ele econômico, político ou cultural. Neste ponto, os partidos de esquerda conseguiram o inimaginável: conquistar as cátedras de direito do país, formando milhares de acadêmicos de direito sem cérebro, cheios de chavões ocos de racionalidade. OAB, Ministério Público e até o STF, aos poucos, acabam virando verdadeiros escritórios de advocacia do PT e seus congêneres. O Estado, por assim dizer, virou uma espécie grupal e orgânica de ativismo partidário.

Um exemplo particular dessa indigência de pensamento ocorreu em Ribeirão Preto, São Paulo, quando a Defensoria Pública entrou com uma ação na justiça, obrigando a retirada de versículos bíblicos publicados em outdoors, por uma igreja evangélica, que condenavam o homossexualismo. Se não fosse espantoso o fato de a justiça, junto com a Defensoria, virar censor das idéias religiosas do país, estarreceu-me as declarações do defensor público causador da ação, o Sr. Aluísio Ruggeri, pelas suas justificativas, que são o mais completo cúmulo da imbecilidade jurídica que assola o país. Ou, quem sabe, o cúmulo da malícia disfarçada de imbecilidade.

O defensor público disse que o problema dos outdoors evangélicos expressam três dilemas constitucionais conflitantes: a liberdade sexual, a liberdade religiosa e de expressão. E finaliza, com uma pérola da incoerência lógica: “Desses valores, penso que deve prevalecer o da liberdade sexual e o combate à homofobia.” Preliminarmente, o Sr. Aluísio transgride os três direitos. Viola a liberdade religiosa, porque criminaliza a fé cristã, que tem um código de ética sexual distinto da patacoada do “combate a homofobia”. Segundo, destrói a liberdade de expressão, já que proíbe qualquer cidadão de fazer juízos de valor sobre qualquer tipo de comportamento ou questão. E o mais paradoxal, viola a liberdade sexual, porque a homossexualidade, sendo uma conduta, é passível tanto de ser aceita, como rejeitada. Ou mais, a conduta sexual cristã é discriminada e rejeitada como “homofóbica”. O Sr. Aluísio, na prática, destrói a liberdade sexual, ao transformar a homossexualidade em algo compulsório, forçado, imposto pelo Estado como uma regra inquestionável. A Defensoria Pública fez algo dignamente orwelliano, na mais distorcida novilíngua politicamente correta. Em nome de uma suposta contradição entre três direitos constitucionais, conseguiu, numa tacada só, destruir todos eles.

Porém, existe um caso ainda mais grave na argumentação do defensor relapso: a de que a liberdade sexual está da liberdade religiosa e de expressão. Mas o que significa “liberdade sexual”? Desde quando a liberdade sexual pode se dissociar da moral vigente, para que ela seja livre das críticas ou discriminações sobre sua prática? Se a sexualidade está acima das divergências, acima da liberdade de expressão e religiosa, ou mesmo da moral religiosa, o Sr. Aluísio conseguiu reduzir a humanidade ao status de animais andando de quatro. Criou uma hierarquia lógica, no mínimo, bizarra. Porque nenhuma liberdade sexual prescinde de uma conduta ética e moral superior que a eduque e direcione. Nenhuma liberdade sexual prescinde da crítica e mesmo da distinção. Ou será que o Sr. Aluísio vai aceitar também os pedófilos, os zoófilos, os estupradores e outros arautos de notórias liberdades sexuais criminosas acima das críticas ou dos valores morais e éticos amparados pelo direito? Pelo seu raciocínio, tudo leva a crer que sim!

Por outro lado, querer hierarquizar o sexo, e em particular, o homossexualismo, acima das críticas religiosas ou morais ou mesmo da liberdade de expressão de negá-las, recusá-las ou rejeitá-las, mostra a perversidade moral e psicológica que há por trás da opinião deste defensor. O Estado, na autoridade usurpadora da Defensoria Pública, quer invadir a esfera de privacidade que é o sexo, para controlar nossos desejos e aversões sexuais, determinando aquilo que devemos opinar, desejar ou rejeitar. Criaturinhas insignificantes como o Sr. Aluísio Ruggeri acham que algumas práticas sexuais estão acima de códigos de conduta civilizacionais que moldam o ocidente há pelo menos dois mil anos, em específico, o homossexualismo. Ao exaltar a liberdade sexual acima destes valores, ele a coloca acima do direito e acima das regras de conduta que a própria sociedade criou para o sexo. Aqui, caminha-se para a arbitrariedade mais completa, para um precedente que é, no mínimo, esquizofrênico.

O Sr. Ruggeri não tem o menor preparo intelectual para a função pela qual foi encarregado, que é o de defender os direitos da sociedade contra os abusos de poder do Estado. Pelo contrário, ele mesmo é a própria encarnação do abuso de poder estatal. Gente como ele deveria ser exonerada, pois representa uma ameaça à democracia, afronta a Constituição Brasileira e os direitos civis elementares de todos os brasileiros. Em outras palavras, o Sr. Roggeri é tão somente um delinquente proto-petista com o título de bacharel em direito, ávido por uma ditadura no país, corroborada por cães de guarda como ele.

Contudo, os católicos e evangélicos parecem ignorar que os Ruggeris da vida estão espalhados em legiões pelas defensorias e promotorias públicas da vida, querendo ditar regras morais, idéias, comportamentos, gostos e modismos biônicos para a sociedade. Na verdade, eles estão lá justamente para destruir todas as estruturas morais e éticas da sociedade e espalhar o caos. Essas criaturas vazias, sorumbáticas, ocas de espiritualidade e cultura, ocupam sua falta de raciocínio com as ideologias politicamente corretas da moda. Um aparato policial de burocratas medíocres e arrivistas renasce no país. Encharcados de esquemas mentais totalitários, são a caricatura mais grotesca da moral e da justiça. E não é por acaso que a ação judicial do Sr. Aluisio Ruggeri é a expressão característica dessa sociopatia intelectual. Ele é reflexo da nulidade vigente que ocupou as cátedras de direito da nossa sociedade, dominada por uma pseudo-elite estrondosamente inculta, presunçosa e amoral, que ameaça destruir as liberdades civis e constitucionais deste país. Ou mais, destruir as bases culturais e civilizacionais cristãs que ainda formam a consciência da nação brasileira.

Fonte: Conde Loppeux de la Villanueva

Divulgação: www.juliosevero.com

Quando o Ministério Público censura a autoridade de Deus

Pastor vítima de censura fala

A “tolerância” gay na internet

WND, importante site dos EUA, faz reportagem sobre blog inglês de Julio Severo

Cristãos fornecem a corda para o enforcamento da cultura

Mais um moralista sem consciência moral

Blogagem profética, testemunho de Julio Severo na sua luta contra o PLC 122

Dá para acreditar que existe algum genocídio contra homossexuais?



Posted by Julio Severo at 9:58 PM

1 comments:

Anônimo disse...

Mais do que excelente conde, agora essa do defensor dize que a liberdade sexual transcendem a liberdade de expressão e liberdade religiosa, foi o cúmulo. eu que só tenho até o ensino médio sei que isso não pode acontecer em hipótese alguma, minha pouca formação ou melhor meu sub consciente diz que isso não pode acontecer um erro escabroso sem tamanho ou uma presunção e um servilismo a um governo como este.



é triste senhores mas como o próprio conde, mesmo disse estes chacais estão espalhados por defensorias de todo o país, agora cabe a cada cidadão cristão que tenha vergonha na cara e massacrem de processos esses juízes e defensores iníquos

que Deus continue abençoando você Julio, e conde parabéns mais uma vez caro amigo. excelente artigo..



Ass: Ronie Peterson



Quarta-feira, 24 Agosto, 2011

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AI SE JESUS FOSSE NEO PENTECOSTA

E se Jesus fosse neopentecostal?




23 de agosto de 2011
Categorias: Crítica Cristã, Evangelho da Prosperidade













Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)





Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11) Leia mais







Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (Mt 5 :38-42)





Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de Cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)





Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)





Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comércio, desta vez sob sua gerência. (Mt 21:12-13)





Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)





Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)





Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)





Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.





Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra…. (Jo 16:33)





Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir. Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você… Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era. Se Jesus fosse neopentecostal, não teria prendido satan, mas pisado na cabeça dele por mil anos com sapato de fogo





Comentário da Estrangeira:





Se Jesus, em sua vinda, agiu totalmente contrário aos ensinamentos de denominações neopentecostais, essas igrejas e lideranças têm ensinado heresias, e inclusive arrecadado milhões com a desculpa de “evangelizarem em nome de Jesus”. Porém, Jesus dizia que quem O seguia fazia as mesmas obras que Ele, e que muitos que diziam Senhor, Senhor! não entrarão no Reino dos Céus.





Isso é muito grave!!!





Significa que muitos que se dizem cristãos não o são de verdade, por aceitarem ensinos contrários aos de Cristo. Pensam serem salvos, mas estão seguindo os ensinos do evangelho de Mamom, o evangelho do entesouramento de riquezas e sucesso aqui na terra. Isso significa que muitos, até com o coração puro, estão financiando ministérios que, no final, levarão muitos à perdição eterna.





Citar o nome de Jesus não significa pregar a Jesus Cristo, o Filho de Deus. O verdadeiro seguidor de Cristo faz e ensina aquilo que Ele fazia. Jesus nunca buscou riquezas ou sucesso pessoal, dava a outra face, cuidava dos órfãos e das viúvas e de todos os que se chegavam a Ele.





Infelizmente, vivemos num momento em que a igreja se irmanou com o mundo, e por isso busca suas ferramentas e seu conforto. A igreja, em boa parte, se conformou com o mundo, negando o ensino do apóstolo Paulo (Rm 12.2), ao invés de ser sal e luz, de dar gosto e iluminá-lo. Por isso, muitos olham a igreja, no geral, como algo corrupto e que busca apenas seus próprios interesses, tornando ainda mais difícil a aproximação dos incrédulos.





Está na hora dos de coração puro abrirem seus olhos para essa triste realidade espiritual: a de que, em nome de Jesus, muitos estão sendo enganados.









segunda-feira, 8 de agosto de 2011

2011Discussão por e-mail com um unicista

segunda-feira, 8 de agosto de 2011Discussão por e-mail com um unicista


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PRIMEIRO E-MAIL



— Pastor Ciro, vi em seu blog uma reportagem do batismo em nome de Jesus. Fique sabendo que a Trindade é uma doutrina em que não se encontra na Bíblia, foi fundada por homens, por 318 bispos católicos; quando fala em nome, está falando no singular um nome, e não nomes; quando você clama pelo Pai, Ele tem que ter um nome, não é mesmo? Então, esse nome obviamente será Jesus. Leia com cuidado a Palavra de Deus, pois o Diabo quer arrebatar a verdade da sua mente para que não veja a verdade! — disse o unicista.



— É mesmo? Fique sabendo que você está equivocado. A Trindade é uma doutrina bíblica irrefutável. É a unicidade que é herética. Explique-me João 14.16, para início de conversa — respondi.



SEGUNDO E-MAIL



— Joao 10.30: “Eu e o Pai somos UM”. Aqui explica a humanidade perfeita de Cristo. Deus se fez carne e habitou entre nós; Jesus como Homem podia orar; Ele foi submisso ao Pai, pois, quando Ele vier nas nuvens, você verá só um trono, e não três. Olha bem e veja o quanto você está enganado, e que Deus tenha misericórdia da sua vida, pois você se faz semelhante às pessoas do mundo, crendo em uma doutrina sem base que levará muitos à condenação. Jesus é Espírito; Ele estava em carne não podia habitar nos corações das pessoas ainda, pois o Espírito não tem carne e nem ossos.



— Não mude de assunto, meu irmão. Explique-me João 14.16 — respondi.



TERCEIRO E-MAIL



— A alegação que fazem os defensores desta teoria — pastores e leigos — é de que a palavra “outro” é tradução do termo grego allos, que significa outro de mesma natureza. Segundo eles, como foi Jesus que pronunciou a frase “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro (allos) Consolador”, e allos significa outro de mesma espécie, Jesus está se referindo a outro ser da mesma espécie que Ele. Sendo Jesus Deus, o Espírito da verdade deve ser um outro Deus diferente de Jesus, um outro Deus? Responda!



— Sim, allos, e não heteros, pois o Pai é o Consolador, Jesus o é Consolador e o Espírito é outro Consolador. Três Pessoas da mesma natureza e essência que formam um só Deus! Tripessoalidade na Divindade, e não triteísmo (três Deuses). Agora, me explique João 14.16. Não fuja da pergunta. Jesus estava olhando para um espelho e dizendo: “Eu rogarei ao Pai [que sou eu mesmo], para que Ele [que sou eu mesmo] vos envie outro Consolador [que sou eu mesmo]”? Estude a Palavra, meu irmão, sob a iluminação do Espírito, e abandone os ensinos desses que dizem ter a “voz da verdade”.



QUARTO E-MAIL



— Última vez que eu vou lhe dizer: que Deus tenha misericórdia de você e o abençoe!



— Acorde! Ainda há tempo de aprender a Palavra de Deus e deixar o herético e blasfemo movimento unicista.



QUINTO E-MAIL



— A palavra “Trindade” existe em sua Bíblia? Verifique de Gênesis a Apocalipse. Não existem três tronos, e sim um só. Em Mateus 28.19, o Senhor Jesus falou em parábolas, dando uma ordenança para batizar... Em Lucas 24.45-49, Ele disse que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados. Pedro, em Atos 2.38, com autoridade responde: “arrependei-vos, e cada um de vos seja batizado em nome de Jesus Cristo”. Sabe por que Pedro e a igreja primitiva realizaram o batismo em nome de Jesus? Que Jesus Cristo lhe revele o batismo da unicidade! Ah, não se esqueça de procurar a palavra “Trindade” em sua Bíblia — provocou-me o unicista.



— Eu também lhe faço uma pergunta: As palavras “unicismo”, “unicista” ou “unicidade” aparecem na sua Bíblia? Verifique entre Gênesis a Apocalipse. Antes de falarmos sobre o batismo, de modo mais amplo, explique-me também, por favor, o texto de João 14.16. Ah, e não se esqueça de procurar o termo “unicidade” em sua Bíblia — respondi-lhe, também com uma pequena provocação.



ÚLTIMO E-MAIL



— Em relação a João 14.16, Jesus em João 8.56-59 declara aos judeus que é Deus. Em João 10.30 e 17.11 diz que Ele e o Pai são um. Em João 14.6-10 Ele disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” e “estou há tanto tempo convosco”. Em Atos 20.28 está escrito: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constitui bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com o seu próprio sangue”. Em Judas vv.1-4 está escrito que Deus é o único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Em 1 João 5.20 vemos que Jesus é o verdadeiro Deus. A unicidade está clara nos textos citados. Em João 1.1 quem era o Verbo?



— Caro irmão, eu sei que a estratégia dos unicistas (esta palavra não está na Bíblia!), adeptos da unicidade (este vocábulo também não aparece nas Escrituras!) e partidários do unicismo (este termo também não consta da Bíblia!), é citar várias referências bíblicas fora de contexto… Bem, a fim de não dificultar a nossa conversa, por enquanto, seria interessante o irmão explicar-me somente o texto de João 14.16. O que significa a Pessoa divina do Senhor Jesus pedir a Ele mesmo que envie ao mundo Ele mesmo, sendo que Ele mesmo já estava no mundo? E, se Ele já estava no mundo, e Ele é uma única Pessoa (como o irmão explicou), por que faria um pedido para si mesmo? Em contrapartida, eu me comprometo a responder às questões anteriores, principalmente as ligadas ao batismo. Já lhe adianto, entretanto, que “em nome”, em Mateus 28.19, tem função distributiva, denotando que engloba os três nomes das Pessoas da Trindade. Aguardo sua resposta, a fim de prosseguirmos a nossa amigável conversa — concluí.



Aguardando a resposta quanto João 14.16 por parte de qualquer adepto da unicidade... Mas, quanto ao argumento recorrente dos unicistas de que no Céu não haverá três tronos, o certo é que Jesus está assentado à direita do Pai (Cl 3.1,2). Será que Ele está sentado no chão? Os unicistas precisam estudar João 5-10 e Apocalipse 4-20, para descobrirem que Jesus, o Deus Filho (Hb 1.8; Jo 10.20), está assentado no trono, à destra do Pai.



Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

UM DIA MAU

 O dia mau na vida do homem






Por Ivan G. G. Ross



“Tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau” Efésios 6:13





O que significa esse “dia mau”? Alguns dizem que á a vida inteira do cristão. Jacó, já à beira da morte, lamentou: “Poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida” (Gn. 47.9). Cristo advertiu os discípulos: “No mundo passais por aflições” (Jo. 16.33). Mas este sofrimento generalizado é a porção de qualquer pessoa, afinal, todos nós somos herdeiros das conseqüências do pecado.



Contudo, no texto citado, o Apóstolo Paulo está indicando algo bem mais específico. É um dia que se distingue de todos os demais. Ele traz uma novidade, algo que os outros dias não apresentam, males como: desastres naturais (uma enchente destruindo a propriedade); desastres materiais (a casa sendo assaltada); desastres físicos (uma doença terminal); desastre final (a chegada do último inimigo, a morte vem para ceifar mais uma vida). Seja qual for a natureza específica desse momento, ele poderá ser suavizado como o devido preparo: “Tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir (permanecer inabalável) no dia mau” (Ef. 3.13). Deus já providenciou os recursos necessários para que sejamos mais que vencedores no “dia mau”.



Vamos observar algumas características da visitação desse “dia mau”:



O “dia mau” é inescrupuloso, isto é, não tem pena de sua vítima. Seja qual for a natureza desse mal, ele vem para desorientar e machucar, não leva em conta os sentimentos de ninguém.



O dia, em si, não é pecado, ou seja, a pessoa que recebe esta visitação não se torna culpada de pecado. O pecado é sempre a transgressão da lei de Deus (1Jo. 3.4). O dia mau é algo que vem sobre nós involuntariamente e sem a nossa participação.



Também devemos lembrar que esse dia mau, normalmente, não vem por cauda de um pecado específico que estamos abrigando em nossa vida. Entendemos que, para o cristão, o dia mau vem com a soberana permissão de Deus, e é por isso que Ele está presente conosco nestas aflições: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo” (Sl. 12.4).



Muitas vezes, esse “dia mau” é permitido para provocar uma manifestação da sinceridade da nossa fé. Nós vamos permanecer fiéis no meio da tribulação e glorificaremos a Deus, ou negaremos a fé a fim de nos livrarmos da aflição? Lembremo-nos de Jó.



Esse dia mau é permitido para nos fazer lembrar que este mundo é assim mesmo e, portanto, impróprio para a construção de esperanças permanentes. Abraão, sentindo a sua vulnerabilidade, “aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb. 11.10). De forma semelhante, sentindo a nossa insegurança, devemos buscar refúgio sob as asas do Deus poderoso, o Deus que envia o seu auxílio (Rt. 212; Sl. 57.3)



Uma outra característica a ser abordada é que o “dia mau” é inevitável, isto é, há de chegar, independente do nosso estado espiritual. Em Eclesiastes capítulo 8, versículo 8, está escrito: “Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tão pouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja”. A morte é um temido exemplo de “dia mau”. Com o nosso nascimento, ela já foi anunciada: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, depois disso, o juízo” (Hb. 9.27). Devemos ter consciência da imutabilidade das determinações de Deus, porque Ele mesmo já se pronunciou: “Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei” (Is. 46.11). Quando a ordem da morte é emitida, não há como resistir, temos de ir.



O “dia mau” é também inescusável, isto é, não há desculpas para justificar a nossa falta de preparo. Já fomos advertidos: haverá dias maus para cada pessoa, “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau” (Ef. 6.13). Podemos meditar sobre esta necessidade em termos de dever e prudência:



O nosso próprio dever. A Bíblia ensina: “A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho” (Pv. 14.8). Sabemos que dias maus nos aguardam, portanto, devemos estar preparados. A boa providência de Deus nos oferece inúmeras oportunidades para ficarmos prevenidos contra estas visitações negativas, e oportunidades são dadas a fim de serem aproveitadas. O escritor aos Hebreus exclamou: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hb. 2.3).



À luz da prudência. Eis a voz das Escrituras: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim, como sábios, redimindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef. 15-16). Este preparo para o “dia mau” é uma questão de prioridade. Devemos sentir uma urgência na exortação do Apóstolo Paulo: “Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação” (2Cor. 6.2). É muito difícil e até impossível se vestir em pleno dia mau; achando-se nu, permanecerá nu e desabrigado. Não sabemos a hora da chegada. Portanto, devemos ser prudentes e nos preparar para aquele dia. “O choro de remorso por causa de oportunidades desperdiçadas não traz nenhum auxílio e nem consolo: Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau” (Ef. 6.13).



A própria experiência pessoal deve nos ensinar que estamos expostos a todo tipo de mal. Contudo, apesar das duras evidências da realidade desse dia temível, percebemos que poucos se preparam. Evidentemente, é mais cômodo adiar qualquer decisão, ou esconder-se atrás de formas de mentiras, tais como: este dia não existe, é só para nos amedrontar; talvez este dia possa chegar, mas é reservado somente para os idosos, eu ainda sou muito jovem, não vou me preocupar com estes assuntos por enquanto; este dia mau é o castigo de Deus para pecadores, mas eu sou crente, protegido contra tais adversidades, por isso não preciso me incomodar com tais coisas negativas.



O que devemos fazer para estarmos devidamente preparados? É necessário desembaraçar-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, e firmarmos todas as nossas esperanças em Jesus Cristo, porque Ele é a armadura de Deus (Hb. 12.1-2). “Mas revesti-vos do Senhor Jesus, e nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências” (Rm. 13.14).



Texto extraído do livro “Vasos de honra e de desonra – Lições Práticas para Assuntos Polêmicos – Ver. Ivan G. G. Ross, Dataromel Publicações.





Fonte: "Sola scriptura, sola gratia, sola fide, soli Deo gloria, solo Christi

UMA VEZ SALVO SALVO PARA SEMPRE?





Por Cássio Custódio





“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6)





Sabendo que eu professava fé nas doutrinas reformadas, uma amiga certa vez me fez a seguinte pergunta: “Uma vez salvo, salvo para sempre?” Eu respondi afirmativamente, ao que ela completou: “Então quer dizer que se eu abandonar a fé e ‘cair no mundão’, ainda assim, serei salva?!” Eu prontamente respondi: “Obviamente, não!”



Esta é uma dedução precipitada e errônea, que lastimavelmente tem sido a interpretação aceita por muitos da cristandade atual.



Ao se ouvir uma declaração proposicional, do tipo “Uma vez salvo, salvo para sempre”, não é correto partir de imediato para inferências e conclusões práticas sem antes considerar a proposição sob o prisma doutrinário.



Uma vez salvo, salvo para sempre! Esta afirmação deve nos remeter a uma pergunta: O que é ser salvo? Quando podemos afirmar que uma pessoa é/está salva? Será que todos os que freqüentam a igreja são salvos? A resposta é negativa, pois o Senhor Jesus nos advertiu de que haveria joio em meio ao trigo (cf. Mt 13); E os que levantam as mãos, falam em nome de Cristo, manifestam dons, etc, será que todos estes são salvos? A resposta novamente é negativa, pois foi a pessoas assim que o Senhor Jesus disse: Apartai-vos de mim! (cf. Mt 7:21-23); Será que todos os que crêem em Deus são salvos? Mais uma vez a resposta é negativa, pois a Bíblia diz que até os demônios crêem em Deus (cf. Tg 2:19). O que, então, significa “ser salvo”? O que caracteriza um salvo? O que as Escrituras nos ensinam a respeito disso?



Certa noite um homem chamado Nicodemos foi ter com Jesus, ele era um dos principais dentre os judeus. Nicodemos iniciou o diálogo com Jesus, mas antes mesmo que viesse a perguntar algo Jesus lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3). Eis aqui a chave para a compreensão: alguém só pode ser salvo se [e somente se] tiver nascido de novo; a isto nós chamamos de Regeneração. É com este entendimento que o apóstolo Pedro declara: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” (1 Pedro 1:3).



Quando afirmamos que um salvo não perde sua salvação, estamos considerando o salvo como alguém regenerado, que nasceu de novo pelo poder do Espírito Santo.



“Então quer dizer que se eu abandonar a fé e ‘cair no mundão’, ainda assim, serei salva?” Assim argumentou minha amiga naquele diálogo. Pergunto a você, leitor: Será que uma pessoa assim, que “cai no mundão”, realmente nasceu de novo? Será que ela foi regenerada pelo poder do Espírito Santo? Será que nela habita o Espírito de Deus, que nos guia a toda verdade? (cf. Jo 16:13). Espero ser a sua resposta, tal como foi a minha: “Obviamente, não!”



Há muitas pessoas que iniciam uma vida na igreja, prestam cultos, participam das atividades da igreja, muitas delas são batizadas, participam da ceia, são até tidas como “uma bênção”, mas passado algum tempo elas se desviam dos caminhos de Deus, apostatam da fé e perecem no pecado. Será que essas pessoas foram verdadeiramente convertidas? Convertidas do pecado vivendo na prática do pecado, isto é possível? O apóstolo João nos dá a resposta: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1 João 3:9). Aqueles que nasceram de Deus, de acordo com o apóstolo inspirado, não podem viver na prática do pecado. Logo, segue-se que aqueles que abandonaram a fé, “caíram no mundão” e perecem no pecado não foram nascidos de Deus, nunca foram regenerados; eles fazem parte do joio e estiveram por um tempo em meio ao trigo, em meio à igreja.



Os genuínos convertidos, os que realmente nasceram de novo - os regenerados – não podem viver na prática do pecado. Não estou afirmando, contudo, que o cristão não peque, pois sabemos que o pecado é uma triste realidade presente na vida de todos. Entretanto, o pecado não é uma marca na vida do verdadeiro crente. Enquanto os ímpios estão mortos em seus delitos e pecados, caminham segundo o curso de um mundo em trevas, segundo o príncipe da potestade do ar, enquanto eles vivem sob a escravidão do pecado e estão subjugados pelas inclinações de sua natureza caída (cf. Ef 2:1-3); os verdadeiros cristãos, em contrapartida, estão verdadeiramente livres da escravidão do pecado: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós...” (Romanos 6:14). Os verdadeiros crentes estão livres do domínio do pecado e são habilitados pelo Espírito Santo a vencerem a carne, o pecado, Satanás e o mundo: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo...” (1 João 5:4a). Ora, se alguém é tragado e vencido pelo mundo, segue-se que este não é nascido de Deus!



Estejamos, pois, convictos de que os verdadeiros cristãos – os nascidos de novo – jamais perecerão no pecado desviando-se dos santos caminhos; os regenerados não vivem na prática do pecado pois neles permanece a divina semente e eles estão verdadeiramente livres da escravidão do pecado. Não obstante, há ainda uma importante questão a ser respondida: Por qual razão um regenerado está salvo para sempre? A esta pergunta o Apóstolo João responde: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda.” (1 João 5:18). O motivo pelo qual um cristão regenerado não perde sua salvação é porque AQUELE que nasceu de Deus, Jesus Cristo, o guarda. É de sumária importância que tenhamos sempre em mente um fato: se nós permanecemos firmes na fé, não o fazemos pela força do nosso intelecto; mas pelo poder de Deus, que nos guarda; afinal, a fé é dom de Deus (cf. Ef 2:8), e é Ele quem “nos guia pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.” (Salmos 23:3).



Se nossa vida está segura e guardada nas primorosas mãos da Onipotência, do Deus Todo Poderoso, o que ou quem poderá nos arrebatar de lá?



Como já dissemos acima, estejamos convictos da salvação eterna de um cristão regenerado. Tenhamos esta certeza por sabermos que aqueles que por Ele foram chamados e justificados, com certeza serão glorificados! (cf. Rm 8:30); Porque os que por Ele foram regenerados, são guardados pelo seu poder! (cf. 1Jo 5:18); Porque uma vez selados com o Espírito Santo da promessa, temos o mesmo Espírito como garantia e como penhor da gloriosa herança que nos fora prometida – e Aquele que fez a promessa é fiel para a cumprir! (cf. Ef 1:13,14); Porque sabemos que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados, nem potestades, nem cousa alguma poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus! (cf. Rm 8:38,39).



Com esta convicção nós, à semelhança do apóstolo Paulo, poderemos intrepidamente declarar: “Temos por certo isto mesmo, que Aquele que em nós começou a boa obra há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus!" (Filipenses 1:6).



Que o SENHOR, pelo seu Espírito, aplique estas verdades em sua vida. Amém!





Fonte: Internautas Cristãos