sexta-feira, 27 de julho de 2012

O BURACO DA AGULHA ,AS SUAS DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO



O jovem rico amava tanto as suas riquezas que elas lhe serviram de impedimento para aceitar a vida eterna oferecida pelo Filho de Deus. Ao falar sobre a impossibilidade desse tipo de pessoas entrarem no reido de Deus, Jesus empregou a ilustração que é a impossibilidade de um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Alguns tem imaginado que o buraco da agulha referido fosse uma portinhola, no muro de Jerusalém, atravé do qual pudesse finalmente passar um camelo, depois de muitos puxões e empurrões.

O grego de Mateus 19:24 e de Marcos 10:25 fala de uma agulha usada com linha, enquanto que o de Lucas 18:25 usa o termo médico que indicava uma agulha usada nas operações cirúrgicas. E evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, mas sim, o pequeno buraco de uma agulha de costura. Provavelmente era um provérbio comum para ilustrar cosias impossíveis. O Talmude fala por duas vezes de um elefante para o qual é impossível passar pelo buraco de uma agulha. Por conseguinte, quem quer que ame as riquezes, a ponto de isso impedi-lo de confiar em Jesus Cristo como Salvador, está impossibilitado de ser salvo.

Em resposta à pergunta feita pelos discípulos: "Então quem pode ser salvo?", Jesus respondeu:"Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus" (Lucas 18:27). Nessa frase, as palavras "dos" e "para" são uma só no original, cujo sentido literal é "ao lado". Tome-se o lado do homem, na questão das riquezas, e torna-se impossível a salvação. Porém, tome-se o lado de Deus sobre a questão e a impossibilidade anterior se transforma em possibilidade.

Kenneth S. Wuest
Jóias do Novo Testamento Grego

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A letra assassina e o ladrão destruidor: os perigos da superficialidade bíblica


quinta-feira, 26 de julho de 2012

A letra assassina e o ladrão destruidor: os perigos da superficialidade bíblica

A letra assassina e o ladrão destruidor: os perigos da superficialidade bíblica 
Por Ruy Marinho

“Era pouco mais de 20 horas de uma sexta-feira chuvosa. Luizinho, recém convertido através do “encontro com Deus” e com muita vontade de saber mais sobre a fé que lhe fora anunciada, chega para sua primeira aula na “escola de líderes” em uma grande igreja neopentecostal adepta ao G12.

Luizinho, muito empolgado e feliz por ter a oportunidade de aprender mais sobre a Bíblia, indaga ao professor:

– Estou louco para começar a estudar teologia com vocês, meus irmãos!

O professor, com ar de reprovação, responde:

– Luizinho, aqui nós não aprendemos teologia, pois você pode esfriar espiritualmente e desviar-se da fé, porque a Bíblia diz que a letra mata, mas o espírito vivifica.

Luizinho conferiu o versículo na bíblia e convenceu-se do que o professor afirmou. A partir de então, não se preocupou em estudar a Bíblia a fundo, focando os estudos nos manuais de estratégias G12, transformando-se num produtivo multiplicador de células. Porém, depois de algum tempo não se teve mais notícias de Luizinho. Alguns dizem que o mesmo desviou-se da fé por não ter conseguido bater as metas de multiplicação, impostas pelo apóstolo líder da Igreja.

Outro dia, irmã Mariazinha se reuniu no templo de sua Igreja para um círculo de oração, juntamente com o Pastor e demais irmãos. Logo, começaram uma oração forte pela restituição financeira. Mariazinha, de forma desesperada, pede uma oração ao Pastor afirmando que estava preocupada, pois além de desempregada, todo o dinheiro que ela tinha recebido de um acerto trabalhista havia se perdido em apenas um dia, gasto compulsivamente com roupas e eletrônicos. O Pastor, ao orar, proclamou:

– Satanás, devolva o dinheiro que você roubou da Mariazinha, em nome de Jesus!

– Pastor, então foi Satanás que roubou meu dinheiro? – de forma duvidosa a irmã pergunta.

– Claro irmã, você nunca leu, na Bíblia, que o diabo veio para roubar, matar e destruir? Está escrito lá em João 10:10 – responde o Pastor.”

Estas são histórias fictícias, porém realísticas no sentido ilustrativo do que acontece em muitas igrejas. Trata-se de um dos maiores problemas enfrentados em muitas denominações brasileiras, principalmente neopentecostais: a falência da correta interpretação bíblica. Ou, se preferirem: a superficialidade bíblica!

Interpretar as escrituras de maneira alegórica, pegando textos isolados de seus respectivos contextos, transformando-os em pretextos para justificar a espiritualidade mística particular, é o que podemos denominar de “neomisticismo herético”. Trata-se de uma perniciosa prática de interpretação que ignora totalmente a análise teológica dos textos bíblicos, pois defende que o necessário para ler a Bíblia é unicamente à oração e o jejum, posteriormente a iluminação do Espírito Santo virá sobre o texto como revelação.

Este método é errado e perigoso, pois ignora totalmente o entendimento correto dos textos bíblicos e exprime alegoricamente o significado segundo a interpretação particular de quem lê. Neste caso, a Bíblia deixa de ser a palavra de Deus para tornar-se palavra individual de quem interpreta, proporcionando assim as mais absurdas interpretações místicas.

Calvino defendia a hermenêutica “orare et labutare”, ou seja, a oração para buscar a iluminação do Espírito Santo e posteriormente o estudo diligente da Bíblia através do método gramático-histórico. [1] Para ilustrar este método, Lutero empregou uma figura como exemplo: “um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum.” [2]
Oração e estudo são princípios básicos fundamentais para compreender as Escrituras. Para tanto, você não precisa ser um exímio exegeta acadêmico, embora reconheça a grande importância do preparo teológico para todos. Em todo caso, para detectar os erros de interpretação bíblica, em primeira instância basta analisar o contexto direto, ou seja, os versículos que precedem e os que seguem imediatamente nas passagens bíblicas.

O contexto imediato informa o verdadeiro entendimento consistente na passagem, bem como o pano de fundo em que o autor escreveu (tema, propósitos do autor, cenário histórico, tipo de literatura – parábola – poesia – apocalíptica – ensino, a quem foi escrito etc.). Deve-se levar em conta também o contexto amplo nas Escrituras (quais são as outras passagens na Bíblia que abordam sobre o mesmo assunto) e por último, caso seja necessário, incluir no estudo a identificação de termos chaves (palavras difíceis que necessitam de análise textual), nos quais um bom dicionário linguístico e uma concordância bíblica podem ajudar. Com estes importantes passos hermenêuticos, chegaremos ao correto entendimento bíblico. [3]

Depois desta explicação básica, agora vamos pegar os exemplos das passagens bíblicas citadas no começo do artigo, para analisar o nível de gravidade que um texto mal interpretado pode ocasionar.

A primeira passagem citada de forma superficial é a segunda parte de 2Co 3:6, onde diz: “porque a letra mata, mas o espírito vivifica“.

Conforme foi utilizado no caso fictício apresentado, muita gente cai no mesmo erro ao afirmar que a “letra” (o ensino teológico) “mata” a fé do crente, enquanto o “espírito” vivifica. Ou seja, o ensino teológico é amplamente marginalizado com esta afirmação, transformando-o em motivo para esfriamento de fé.

Neste caso, estaria o Apóstolo Paulo afirmando que o estudo das escrituras seria um suicídio espiritual? Ou melhor: Estaria Paulo indo contra a sua própria erudição e conhecimento teológico, dos quais ele mesmo utilizou diversas vezes para pregar o evangelho (Atos 17, 18 e 19)?

Na verdade, o contexto direto desta passagem nos dá a resposta:

“3: Estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedramas em tábuas de carne, isto é, nos corações. 4: E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; 5: não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, 6: o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 7: E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, 8: como não será de maior glória o ministério do Espírito!” (2 Co 3:3-8, negrito meu)

Após a leitura do contexto direto, não é difícil perceber que Paulo estava falando da superioridade da nova aliança sobre a antiga! A “letra” que o apóstolo fala não é o ensino teológico, mas sim uma alusão à lei mosaica (vs 3 e 7), na qual a mesma “mata” pelo fato da necessidade de obediência irrestrita, algo inalcançável, devido o peso de glória contraposto ao corrompido ser humano em pecado, trazendo assim morte espiritual (Gl 3:10). Porém, o espírito vivifica pelo ato de escrever a lei de Deus nas “placas de carne”, ou seja, em nossos corações (vs 3).

Portanto, esta passagem não dá qualquer margem de interpretação para afirmar uma condenação ao ensino teológico. Na verdade, é importante colocar o significado da palavra Teologia: no grego théos = Deus + logos = conhecimento. [4] A teologia então, simplesmente é uma forma de se organizar o estudo sobre Deus, sobre os ensinos bíblicos. Em outras palavras, quando você estuda a Bíblia, você está fazendo teologia!

A segunda passagem interpretada de forma superficial é: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10.10)

Estaria Jesus afirmando nesta passagem que o ladrão que mata, rouba e destrói é Satanás? Embora eu reconheça que as intenções do adversário, de fato são essas, o contexto direto da passagem nos dá uma pista de quem é o “ladrão” que Jesus está se referindo, bem como no contexto amplo mostra com exatidão o sentido da metáfora de Jesus, vejamos:

 “8:Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido. 9: Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará passagem. 10: O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 11: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. 12: O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa. 13: O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. 14: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, 15: assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (Jo 10:8-15, negrito meu)

Juntando todo o contexto da passagem, notamos que Jesus não está especificando alguém em particular como “ladrão supremo”. Mas direciona um conceito genérico para aqueles que tomam o bem alheio de forma indevida, mesmo que tal atitude inclua matar e destruir. Ao contrário da obra de Cristo que é trazer vida em abundância (leia-se vida espiritual, vida eterna), os “falsos mestres” agiam como verdadeiros ladrões mercenários. O mercenário que pastoreia as ovelhas para fins lucrativos, no primeiro momento de perigo as abandona (vs 12). Ele não tem genuíno cuidado para com as ovelhas, pois é falso pastor (vs 13), desta maneira o rebanho torna-se presa fácil para lobos. O bom pastor conhece as suas ovelhas e dá a vida por elas (vs 15). Este era o foco metafórico de Jesus.

Enfim, após o exame detalhado das duas passagens que pegamos como exemplo, podemos ver o quanto uma interpretação alegórica pode prejudicar o correto entendimento bíblico.

Precisamos corrigir este problema de maneira urgente. A Hermenêutica deve ser matéria obrigatória em todas as escolas bíblicas dominicais e grupos de estudos, pois se não interpretarmos a bíblia da maneira correta, como vamos conhecer a vontade de Deus através de sua Palavra? Para tanto, precisamos de preparo adequado para compreender corretamente os ensinos bíblicos. É obrigação de todos, inclusive da liderança da Igreja.

Sola Scriptura!

Notas:
1 – Para maiores informações sobre o método Hermenêutico Gramático-Histórico, clique aqui!
2 - Citado por Paulo R. B. Anglada em Hermenêutica Reformada das Escrituras. Fides Reformata 02/01/1997:Clique aqui p/ ler!
3 – Para um melhor entendimento sobre como fazer uma hermenêutica correta, veja este excelente guiaclicando aqui!
4 – Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebraico, Aramaico e Grego – SBB 2002, págs. 1401 e 1488.

Fonte: Gospel Mais

COMO COMEÇAR UM BLOG


Blog evangélico - como começar


Blogando de graça para todo mundo

Dicas de João Batista  Cruzué
Da Academia Brasileira de Blogueiros Evangélicos


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Um comentário:

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terça-feira, 24 de julho de 2012

CIENTOLOGIA: A RELIGIÃO DOS FAMOSOS EM BUSCA DA SAÚDE MENTAL


terça-feira, 24 de julho de 2012

CIENTOLOGIA: A RELIGIÃO DOS FAMOSOS EM BUSCA DA SAÚDE MENTAL

Por Gilson Barbosa



Nas ultimas semanas a notícia do divórcio do ator Tom Cruise e Katie Holmes atraiu a mídia para a especulação de que um dos motivos da separação foi a religião de Tom: a Igreja da Cientologia. 


A Cientologia é conhecida como a religião dos famosos norte-americanos (Mimi Rogers, Chick Corea, John Travolta, Tom Cruise, Will Smith, etc)Foi fundada em 1954 por Lafayette Ron Hubbard (1911-1986). A expressão “cientologia” foi cunhada por Hubbard e vem da palavra latina scio que significa “saber no sentido mais lato da palavra”, e da palavra grega logos que significa “estudo de”. Significa saber como saber. Cientologia define-se também como “o estudo e tratamento do espírito em relação a si mesmo, universos e outras formas de vida”.[1]

Segundo informações “A origem do sucesso da cientologia é o livro Dianética: a Moderna Ciência da Saúde Mental, publicado em 1950 por Hubbard. O livro permaneceu na lista dos mais vendidos do The New York Times por 28 semanas consecutivas. Mesmo depois de banida pela Associação Americana de Psicologia, a dianética serviu de base para a fundação da Igreja da Cientologia”.[2]

A expressão “dianética” vem do grego “dia”, através, e “nous”,razão, mente. A dianética é uma das principais crenças da Cientologia cujo objetivo é promover a saúde mental; é um conjunto de ideias e práticas relativas à relação metafísica entre a mente e o corpo. Primeiro Hubbard escreveu o livro Dianética, e, após a condenação do livro pela Associação Americana de Psicologia, e perto da ruína financeira, viu na nova crença sua salvação. Certa vez ele disse a um amigo: “'Eu gostaria de fundar uma religião. É aí que está o dinheiro”.

O Dicionário de Religiões, crenças e ocultismo, página 95, informa que um conceito fundamental da Cientologia é que “a mente é dividida em duas partes básicas: a analítica e a reativa. A primeira percebe, lembra e conduz os processos do raciocínio. A segunda registra os engramas[3]. A mente é vulnerável aos engramas durante os momentos traumáticos, principalmente nos estágios pré-natais e no nascimento. Essas experiências, que muitas vezes são extremamente dolorosas, não são lembradas pela mente analítica; portanto, não estão aparentes no nível da consciência. A chave para se alcançar a saúde mental é submeter-se ao exame e ao tratamento de um auditor[4]”.

A iniciação do adepto da Cientologia é condicionada a participar das sessões de terapia (denominada de audições) para a purificação dos engramas (que seriam como cicatrizes, marcas tristes, traumáticas e profundas do passado). A mente reativa deve ser limpa para que a mente analítica tenha saúde e paz. Desta forma a Cientologia “promete aos seus adeptos melhorar sua capacidade de comunicação e diminuir seus sofrimentos, ensinando-as a lidar com as pessoas e seu meio”.[5] As sessões terápicas possuem vários níveis e todas são pagas (e bem pagas!) até que o adepto esteja totalmente “limpo”. A Revista Época acrescenta:

Ao ingressar na cientologia, o fiel tem de passar por sessões de 'audição', uma espécie de psicoterapia em que um membro mais experiente da igreja estimula o novo adepto a enfrentar suas angústias. O resultado é avaliado por meio de um aparelho conhecido como eletropsicômetro, que funciona mais ou menos como os detectores de mentira, captando alterações nas pequenas correntes elétricas do corpo. Além de expor sua vida pessoal, o fiel também precisa pôr a mão no bolso.

O conceito hamartiológico  da Igreja da Cientologia é que o homem é basicamente bom, o que precisa mesmo é tão somente purificar, limpar sua mente por meio de método humano e tecnológico. O cristianismo bíblico afirma o contrário:

Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. (Romanos 3:12)

... e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (I João 2:2).

Para a Cientologia o homem é a encarnação de seres extraterrestres. “De acordo com os cientologistas, há 75 milhões de anos o maligno Lorde Xenu comandava 75 planetas superpovoados em galáxias próximas da Terra. Para resolver o problema, ele mandou 13,5 trilhões desses ETs para cá e os atirou sobre vulcões. Lá, eles se transformaram em espíritos chamados thetans, que hoje habitam os corpos dos seres humanos. Mais de 10 milhões de pessoas, espalhadas por 159 países, acreditam nessa história, segundo os representantes da igreja. A Cientologia tem mais de 6 mil templos, sedes e missões espalhados pelo mundo, instalados em imóveis avaliados em alguns bilhões de dólares”. [6] Para o cristianismo bíblico o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, diretamente por sua mão:

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. (Gênesis 1:27, 28).

O conceito de Deus, na Cientologia, é expresso como a Oitava Dinâmica[7] — o impulso para a existência como infinito. Isto também se identifica como o Ser Supremo. Enquanto a Oitava Dinâmica, o conceito de Deus em Cientologia repousa no ápice da sobrevivência universal. A ideia básica é que Deus é um ser impessoal, uma “força de vida”, é a totalidade de tudo (uma espécie de confusão entre Deus como o Criador e as demais coisas criadas, entendendo ambas como uma fusão). O universo contem muitos deuses e existem divindades até mesmo acima deles, crê o cientologista. No cristianismo bíblico Deus é um Ser pessoal, que se relaciona com seu povo. O cristianismo cristão afirma o monoteísmo, a triunidade e a singularidade de Deus.


     Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (Dt 6:4)

De sorte que, [Jesus] exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. (Atos 2:33).

Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. (Isaías 44:6)

Existem outros pontos divergentes entre a Cientologia e o cristianismo bíblico. Jesus, por exemplo, é apenas um “mestre”, um “exemplo de fé, moral e conduta”. É como se Jesus se encontrasse no último estágio apregoado pela Cientologia: uma sombra limpa, detentor da saúde mental. Para nós, no entanto, Jesus foi enviado por Deus para salvar a humanidade dos seus pecados (que os cientologistas negam), verdadeiro Deus e homem, mediador entre Deus e o homem. Se Jesus tivesse apenas seu exemplo moral para nos oferecer não teria poder resgatar a humanidade dos seus pecados e oferece-las vida eterna. Aliás, é bom que saibam que a Cientologia mistura elementos de várias religiões, como hinduísmo, budismo e cristianismo.

Por fim vejo a Cientologia como uma religião de autoajuda. Misturam elementos da religião, ciência e filosofia na tentativa de estudar o espírito e entender a relação de cada pessoa consigo mesma, o universo e outras formas de vida. No entanto, para o cristão ela nada tem a oferecer, pois contradiz pontos fundamentais da fé que defendemos. Ela também não trabalha o conceito de eternidade, negando a realidade do inferno e do céu. Na verdade, os cientologistas estão como alguns dos famosos judeus nos dias de Jesus: não querem vir a Cristo para terem verdadeiramente vida. (João 5:39).


Em Cristo,
         

[1] Explicação extraída do próprio site da igreja no Brasil.
[2] Revista Época, edição nº 411, 31/03/2006.
[3] Eventos negativos que ocorrem na vida de um indivíduo são registrados na mente reativa em forma de engramas. Essas forças negativas não estão disponíveis à mente analítica, mas a afetam por meio de imagens mentais que emergem ocasionalmente.
[4] Pessoa treinada na cientologia para administrar o tratamento terapêutico aos pacientes ou iniciantes da Cientologia.
[5] Mensageiro da Paz, outubro de 2006, p. 16.
[6] Revista Época, edição nº 411, 31/03/2006.
[7] A Cientologia trabalha com a ideia de 8 dinâmicas. As dinâmicas são certos princípios fundamentais que podem ser amplamente utilizados para melhorar qualquer condição das pessoas. Deus, no caso, é a oitava dinâmica. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O cristianismo "cult" pode ser salvo?


O cristianismo "cult" pode ser salvo?

Por Gutierres Fernandes Siqueira

Em um artigo no jornal americano The New York Times o jornalista Ross Douthat escreveu sobre a queda da membresia em igrejas que adotaram a chamada "Teologia Liberal", ou seja, aquela teologia que nega as principais doutrinas do cristianismo histórico e que adota uma postura política "progressista" como, por exemplo, a defesa do casamento gay, o aborto etc. Além disso, negam a historicidade das Sagradas Escrituras, a divindade de Cristo, a necessidade de salvação no sentido transcendental etc. O texto foi publicado há uma semana no periódico norte-americano.

Antes, só podemos concluir que a Teologia Liberal nada constrói, mas vive de sugar aquilo que uma denominação demorou anos para levantar. E, também, podemos dizer que a Teologia Liberal sempre diz "romper com o cristianismo", mas nunca larga o osso da estrutura eclesiástica da cristandade. E uma igreja que adota tal teologia o que pode oferecer além do que uma ONG (Organização Não-Governamental) já oferece?

Leia a matéria abaixo.

Can Liberal Christianity Be Saved? 

Pode Cristianismo Liberal pode ser salvo?


TJ Kirkpatrick / Getty Images


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EM 1998, John Shelby Spong, em seguida, o confiável controverso bispo Episcopal de Newark, publicou um livro intitulado "Por que o Cristianismo deve mudar ou morrer". Spong era uma figura única radical - durante sua carreira, ele dispensou quase todos os elementos da fé cristã tradicional como assim superstição muito - mas os líderes mais recente da Igreja Episcopal ter compartilhado sua premissa.Assim, a sua igreja passou nas últimas décadas em mudança e em seguida, alterando um pouco mais, de um pilar sedar do estabelecimento WASP em um dos mais auto-consciente progressistas entidades cristãs nos Estados Unidos.

Relacionado

Josh Haner / The New York Times
Ross Douthat

Comentários dos leitores

Os leitores compartilharam seus pensamentos sobre este artigo.
Como resultado, hoje a Igreja Episcopal parece mais ou menos como o catolicismo romano seria se o Papa Bento XVI, de repente adotado todas as reformas nunca pediu ao Vaticano por especialistas e teólogos liberais. Ele ainda tem sacerdotes e bispos, altares e vitrais. Mas é flexível ao ponto de indiferença em dogma, amigável para a libertação sexual em quase todas as formas, dispostos a misturar o cristianismo com outras religiões, e ansioso para minimizar teologia inteiramente em favor de causas políticas seculares.
Contudo, em vez de atrair um público mais jovem, mais aberta a essas mudanças, morrer da Igreja Episcopal tem procedido aceleradamente. Na semana passada, enquanto a casa da igreja dos Bispos estava aprovando um rito para abençoar uniões do mesmo sexo, os números de atendimento episcopais da igreja para 2000-10 circulado na blogosfera religião. Eles mostraram algo entre uma queda e um colapso: Na última década, a média freqüência dominical caiu 23 por cento, e não uma única diocese episcopal no país via aumento à igreja.
Este declínio é o mais recente capítulo de uma história que data dos anos 1960. As tendências desencadeada naquela época - não só a revolução sexual, mas também o consumismo e materialismo multiculturalismo eo relativismo - jogou tudo do cristianismo americano em crise, e marcou o início de décadas de debate sobre como manter as igrejas do país relevante e vital.
Crentes tradicionais, tanto protestantes como católicos, não têm necessariamente prosperou nesse ambiente. Os organismos mais bem sucedidos cristãs têm sido muitas vezes politicamente conservador, mas teologicamente rasos, pregando um evangelho da saúde e riqueza do que a mensagem Novo cheio Testamento.
Mas se o cristianismo conservador tem sido muitas vezes comprometida, cristianismo liberal simplesmente entrou em colapso. Praticamente todas as denominações - Metodista, Luterana, Presbiteriana - que tem tentado adaptar-se a valores liberais contemporâneas viu um mergulho Episcopal de estilo na freqüência à igreja. Dentro da Igreja Católica, também, os mais progressistas de espírito ordens religiosas, muitas vezes não conseguiu gerar as vocações necessárias para se sustentar.
Ambos os liberais religiosos e seculares têm sido relutantes em reconhecer esta crise.Líderes de igrejas liberais têm alternado entre um Python-esque Monty "é apenas uma ferida de carne!" Bravata e um estranho auto-justiça sobre a sua extinção iminente. (Em uma entrevista em 2006, o presidente da Igreja Episcopal do bispo explicou que os membros da sua comunhão de valor "mordomia da terra" demasiado altamente para reproduzir-se.)
Comentaristas liberais, entretanto, de forma consistente saudar essas formas de cristianismo como um modelo para o futuro sem contar com o seu declínio. Poucos das críticas indignadas de investigação do Vaticano de freiras progressistas mencionou o fato de que Roma interveio, porque caso contrário, os pedidos em questão eram susceptíveis de desaparecer em uma geração. Menos ainda observou as conseqüências desse eclipse: Porque progressiva catolicismo deixou de inspirar uma nova geração de irmãs católicas, hospitais em todo o país estão passando para as mãos de mais bottom-line com foco administradores, com consequências inevitáveis ​​para a forma como servem os pobres .
Mas, se os liberais precisam entrar em acordo com essas falhas, os conservadores religiosos não devem ser presunçosos sobre eles. A idéia de definir o cristianismo liberal - que a fé deve impulsionar a reforma social, bem como a conversão pessoal - tem sido uma força imensamente positivo em nossa vida nacional. Ninguém deve desejar sua extinção, ou para um mundo onde o cristianismo torna-se propriedade exclusiva da direita política.
O que deve ser desejado, ao invés, é que o cristianismo liberal recupera uma razão religiosa para sua própria existência. Como o liberal protestante estudioso Gary Dorrien apontou , o cristianismo que as causas animadas como o Evangelho Social e ao movimento dos direitos civis era muito mais dogmática do que hoje em dia a fé liberal.Seus líderes tiveram uma "terra de profundidade no estudo da Bíblia, devoções familiares, a oração pessoal e adoração." Eles defenderam a reforma progressiva no contexto de "um Deus pessoal transcendente ... a divindade de Cristo, a necessidade de redenção pessoal ea importância das missões cristãs. "
Hoje, pelo contrário, os líderes da Igreja Episcopal e órgãos semelhantes, muitas vezes não parecem estar oferecendo algo que você não pode já começar a partir de um liberalismo puramente secular. O que sugere que HAPS por eles deveriam parar, em meio a suas renovações frenéticos, e considerar não apenas o que mudaria sobre cristianismo histórico, mas o que eles iriam defender e oferecer intransigentemente para o mundo.
Na ausência dessa reapreciação, seu destino é quase certa: eles vão mudar, e mudar, e morrer.

Este artigo foi revisado para refletir a seguinte correção:
Correção: 17 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

8 atrocidades cometidas em nome da religião.


8 atrocidades cometidas em nome da religião.


por Zé Luís

Sim. A religião, constituída por grupos de homens - e não de deuses - tem seu histórico de atrocidades pelos séculos. Abaixo, uma pequena amostra vista na Listverse e adaptada aqui:


8 – Sacrifícios humanos na Birmânia budista
Os sacrifícios humanos ainda ocorriam na Birmânia budista por volta de 1850. Quando a capital foi transferida para Mandalay, 56 homens “imaculados” foram enterrados sob as muralhas da cidade nova, para santificar e proteger a lugar. Quando dois dos locais de sepultamento foram, mais tarde, encontrados vazios, os magos reais decretaram que 500 homens, mulheres, meninos e meninas, deveriam ser mortos e enterrados de uma vez, ou o capital seria abandonada. Cerca de 100 foram realmente enterrados antes de governadores britânicos pararem as cerimônias.


7 - Assassinatos pela Seita Thug
Na lndia, membros da seita Thug (os vilões de "Caçadores da Arca Perdida") estrangulavam pessoas como sacrifícios para apaziguar a ira da deusa sanguinária Kali, prática iniciada em 1500. O número de vítimas foi estimada no absurdo e elevado número de mais de 2 milhões. Os – ditos - sacerdotes estavam reivindicando cerca de 20.000 vidas por ano, até que em 1800, com a interferência de governantes britânicos, os rituais foram interrompidos e os religiosos devidamente presos. Em um julgamento em 1840, um único réu foi acusado de matar 931 pessoas. Ainda hoje, alguns sacerdotes hindus sacrificam cabras para Kali.


6 - Massacre de Mountain Meadows
O Massacre de Mountain Meadows ocorreu com o assassinato em massa de passageiros migrantes do vagão de trem Fancher-Baker, em Mountain Meadows, território americano de Utah, na sugestiva data de 11 de setembro de 1857,chacina essa cometida por um grupo de mórmons e índios Paiute. Os migrantes saítam do Arkansas, tendo como destino a Califórnia, tendo sua saída ocorrido pouco antes de iniciada a Guerra de Utah. Mórmons em todo o território juntaram-se para lutar contra a invasão do exército americano, crendo que o governo tinha a intenção de destruir sua comunidade.

A desastrosa operação de retaliação contra o imaginário inimigo foi orquestrada por dois homens, líderes da igreja local, além da organização política e militar entre os mormons, Isaac C. Haight e John D. Lee. Esse segundo foi quem conspirou em levar milicianos disfarçados de índios americanos, juntamente com um contingente de homens da tribo Paiute, em um ataque.

Os migrantes revidaram o ataque e um cerco se seguiu, descobrindo então que os passgeiros nada mais eram que civis em viagem. Descoberto isso, e com o intuito de não deixar testemunhas da cumplicidade Mórmon no cerco, o que evitaria represálias que complicariam a Guerra de Utah, os milicianos levaram os migrantes a se render e desistir de suas armas. Depois de escoltá-los para fora da seus leitos, os milicianos e seus auxiliares indígenas executaram todos, cerca de 120 homens, mulheres e crianças.

5 - A Inquisição
A Inquisição medieval foi a criação de uma série de inquisições (organismos da Igreja Católica destinados a levantar heresias) iniciada por volta de 1184, incluindo a Inquisição Episcopal (1184-1230) e mais tarde, a Inquisição papal (1230). Foi uma tentativa de resposta a grandes movimentos populares de toda a Europa, considerados apóstatas ou heréticos para o cristianismo, em particular, o catarismo e valdenses no sul da França e norte da Itália. Estes foram os primeiros movimentos de inquisição de muitos que viriam a seguir, muito mais bárbaros e mortíferos, com fogueiras queimando gente viva, em praça pública.

A tortura foi usada a partir de 1252. Em 15 de maio, o Papa Inocêncio IV publicou uma bula papal, intitulado Ad exstirpanda, que autorizou o uso da tortura pelos inquisidores. Até ali, estes eram proibidos de usar métodos que resultassem em derramamento de sangue, mutilações ou morte. Uma das formas mais comuns de tortura usadas pela inquisição medieval era conhecido como strappado: As mãos eram amarradas atrás das costas com uma corda, e o acusado era suspenso dessa maneira, deslocando as juntas em ambos os braços dolorosamente. Pesos eram adicionados para as pernas, deslocando essas juntas tambem.

A organização está ativa até hoje sob o nome da “Congregação para a Doutrina da Fé”. Antes de se tornar o Papa Bento XVI, o Cardeal Ratzinger era o chefe da congregação.


4 - A caça às bruxas
Quando os puritanos se estabeleceram em Massachusetts em 1600, criaram um estado de polícia religiosa, onde o desvio doutrinário poderia levar a flagelação, pillorying(aquela canga que prendia o condenado pelas mãos e cabeça), enforcamento, corte de orelhas, ou chato através da língua com um ferro quente. A divulgação da doutrina Quaker era considerada ofensa capital. Quatro Quakers teimosos desafiaram essa lei e foram enforcados. Em 1690, o medo de bruxas acabou por gerar pânico na colônia. Vinte supostas bruxas foram mortas e outras 150, presas.

3 - A perseguição romana aos cristãos
Os cristãos foram os primeiros, e horrivelmente, alvo de perseguição, por parte do imperador Nero em 64 dC. Um incêndio colossal estourou em Roma, e destruiu grande parte da cidade. Rumores abundavam que o próprio Nero foi o responsável.

Para desviar a atenção dos rumores, Nero ordenou que os cristãos fossem caçados e mortos. Alguns foram dilacerados por cães, outros queimados vivos como tochas humanas. Ao longo dos próximos cem anos - ou mais, os cristãos foram perseguidos de forma esporádica. Então, em meados do século terceiro, imperadores iniciaram perseguições ainda mais intensas.

"A Grande Perseguição", foi considerada a pior: Começando com uma série de quatro decretos que proibiam rituais cristãos, e ordenando a prisão do clero cristão, a perseguição intensificou-se até que todos os cristãos no império fossem ordenados a sacrificar aos deuses romanos, ou ser condenado à execução imediata. Esta perseguição seria a última, já que Constantino I assumiria o Império em 313 e legalizaria o Cristianismo como religião oficial.


2 – O sacrífico humano pelos astecas
Os astecas começaram elaborar sua teocracia por volta de 1300, atribuindo os bons anos de suas colheirtas aos sacrifícios humanos. Cerca de 20.000 pessoas eram mortas anualmente para apaziguar a ira dos deuses, especialmente o deus sol, que precisava de "alimento" diário de sangue. Corações de vítimas de sacrifício eram cortados, e alguns corpos eram canibalizados como parte da cerimônia. Outras vítimas morriam afogadas, decapitadas, queimadas ou lançadas de grandes alturas. Em um ritual para o deus da chuva, crianças, aos prantos, eram mortas em várias regiões do país, na intenção de fazer as lágrimas produzirem chuva. Em um ritual para a deusa do milho, uma virgem dançou durante 24 horas, em seguida, foi morta e esfolada, tendo sua pele usada por um sacerdote, para a continuidade da dança.

Relatos registram que na coroação do Rei Ahuitzotl, 80.000 prisioneiros foram massacrados para agradar os deuses.

Um filme interessante sobre o tema é a produção de Mel Gibson, Apocalypto, gravado totalmente em dialeto maia.

1 - Jihads islâmicas

Jihads (guerras santas islâmicas), mandatadas pelo Corão, mataram milhões ao longo de 12 séculos. Nos primeiros anos, os exércitos muçulmanos espalharam a fé rapidamente: de leste a oeste, na Índia e Marrocos. Mesmo assim, pequenas seitas restaram, e não demoraram a ser classificados como infiéis e declarada jihad contra eles. Os Kharijis lutaram contra governantes sunitas. Os Azariqis decretaram a morte a todos os "pecadores" e suas respectivas famílias que não confessavam a fé islâmica. Em 1804, um homem santo sudânes, Usman dan Fodio, travou sangrenta jihad, quebrando a influência religiosa exercida pelo então Sultão de Gobir. Por volta de 1850, um outro sudanês da religião, Omar al-Hajj, liderou uma sangrenta jihad para conversão de pagãos de tribos africanas.