domingo, 27 de janeiro de 2013

O NOME DE PAULO.

TEM GENTE QUE QUER SER GRANDE - O CASO DE PAULO ;POR ARIOVALDO RAMOS.

Mudança de Nome
Paulo, escravo de Jesus Cristo" (Rm 1.1a)
01
Saulo mudou o seu nome!
O que não era incomum na cultura judaica.
Parece que não foi por ordem do Senhor, porque o Espírito Santo, em Antioquia, o chamou de Saulo (At 13.2).
A Igreja em Antioquia, a sua Igreja local, também o conhecia como Saulo (At 13.1).
Parece, portanto, que Saulo o fez por vontade própria.
Há quem diga que ele, para melhor identificar-se com aqueles que eram o seu foco missionário, escolheu usar o seu nome gentio.
Pode ser...
02
O nome Saulo significa "o Desejado".
O nome Paulo significa "o Pequeno ou o Menor".
É uma mudança nome bastante significativa!
Vai além do foco missiológico.
Fala de um novo enfoque pessoal.
Até porque ele se apresenta como escravo de Jesus Cristo!
Pequeno ou Menor é significado mais adequado para alguém que se descreve como escravo.
**
"chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus" (Rm 1.1b)
01
Esse escravo foi designado como representante do seu Senhor!
Apóstolo ou missionário significa representante ou embaixador de alguém.
Ele foi designado, pelo seu Senhor, como seu representante, como seu embaixador para levar as boas notícias do Deus e Pai de seu Senhor, a todas as nações.
O Senhor ao designá-lo para tão nobre missão, o tratou como "o desejado".
Interessante: Jesus o chamou de "o desejado" (At 9.4); a Igreja o chamava de "o desejado" (At 13.1); o Espírito Santo o chamava de "o desejado" (At 13.2).

No entanto, ele passou a apresentar-se à sociedade, de maneira geral, e à Igreja como "o pequeno".
02
Esse moço ganhou a consciência do preço pago pelo Senhor por sua salvação, e se reconheceu como escravo do Cristo, e o seu Senhor o designou como seu Embaixador.
Esse Embaixador passou a se apresentar como "o pequeno", mas, continuou a ser "o desejado" para o seu Senhor e Deus.
Esse homem decidiu ser "o pequeno servo de Jesus" entre os homens, porque era "o desejado" de seu Deus.
Esse cristão passou a se apresentar como "o pequeno servo" entre todas as pessoas, porque não precisava mais da glória que vem dos homens - que, a rigor, não significa nada mesmo!
Quem é "o desejado" para o Senhor Jesus Cristo, já tem toda a glória de que precisa!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Exposicao Romanos 5 a 8 Pr Augustus Nicodemus Lopes Parte 01

Exposição Romanos 5 a 8 Pr Augustus Nicodemus Lopes Parte 02

Augustus Nicodemus - O dilema do Método Histórico Crítico

Augustus Nicodemus - Princípios para o Culto Cristão

Perguntas-&-Respostas-2- Augustus Nicodemus

Augustus Nicodemus - OPS Livre Arbítrio

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

GRATIDÃO A GRAÇA.


GRATIDÃO / graça.

(LUCAS 17;15-19)
11 E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passava pela divisa entre a Samária e a Galiléia.

12 Ao entrar em certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, os quais pararam de longe,

13 e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!

14 Ele, logo que os viu, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos.

15 Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em alta voz;

16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe graças; e este era samaritano.

17 Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dez? E os nove, onde estão?

18 Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?

   19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.


O que é gratidão ; é ser grato .; é reconhecer , é dar valor  e importância as graças e as coisa que nós alcançamos  ou alcancemos .

Quando nós não damos valor ou importância aquilo que conquistamos, aquilo passar a ser quase
Sempre insignificante.

Mas Quando damos valor, e somos gratos, e agradecemos por aquilo que recebemos ou que vamos adquirir, a nós é atribuído, é acrescentado maiores responsabilidade, e é uma forma de mostra que não merecemos, mais somo dignos de graças alcançada.  

É importante que agradecermos a Deus por tudo. pelas nossas famílias, pelos casamentos, pelos nossos filhos, pela nossa igreja ,pelo nosso pastor . pelas  nossa liderança, e pelo os nossos trabalhos, é dar valor .e agradecer .quando fazemos isto coisas começam a mudar e transformar .

Veja o final do texto; v.19-

O que Jesus disse a esse homem que foi grato, e agradeceu a Jesus pela graça alcançada.
Levante a sua fé te salvou.
O texto diz que todos foram curados ,só aquele que deu valor e importância e agradeceu, a ele foi acrescentado algo mais de suma importância a salvação .
Então seja grato  a cristo Jesus por tudo .
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Uma Admoestação a Jovens Evangélicos que Abraçam a Cultura (John Piper)


Uma Admoestação a Jovens Evangélicos que Abraçam a Cultura

.Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica (2Tm 4:10).
Como as coisas deste mundo nos tentam a abandonar a Cristo, a amar a nossa própria vida mais que a Cristo e ao evangelho (Mc 8:35). É um grande perigo. E que ninguém se orgulhe em sua carne, achando que está imune: 

“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10:12).

Neste vídeo, John Piper nos alerta sobre um amor pelo mundo que torna o ministério impossível - um amor pelo mundo que ou leva ao abandono do ministério, ou torna o ministério tão secular que ele se torna inútil.

Transcrição

Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica (2Tm 4:10).

Eu admito que não sei se ele se arrependeu. Nada na Bíblia diz que ele se arrependeu ou não. Não há evidência disso, mas certamente todos nós, pelo menos os mais velhos, conhecemos ministros que abandonaram seus parceiros e desistiram do ministério, abandonaram a fé, e até onde sabemos, nunca mais voltaram. Nós conhecemos pessoas assim.

Penso que Paulo queira que Timóteo sentisse não apenas uma preparação para tal pesar no ministério – “Isso acontece, Timóteo. Estou dizendo que aconteceu comigo para que você esteja pronto quando isso acontecer com você.” –, penso que ele também queria que Timóteo ouvisse a causa, para que ele pudesse evitá-la e, então, nunca fizesse o mesmo. Em outras palavras, nunca ser abandonado e nunca abandonar por ter visto a causa aqui.

“Demas, tendo amado o presente século, me abandonou.”

Há um amor pelo mundo que torna o ministério impossível. Existe um amor pelo mundo que ou leva ao abandono do ministério, ou torna o ministério tão secular que ele se torna inútil. Isso acontece tão frequentemente.

Então, se um ministro começa a se tornar mundano, ele tem duas escolhas: Deixar o ministério ou tornar o ministério mundano. Então ele consegue sobreviver. Demas não conseguiu. Por quê? Paulo! Isso não aconteceria na equipe de Paulo.

Então eis aqui uma admoestação a jovens e também velhos, mas especialmente jovens cristãos evangélicos que abraçam a cultura: Vocês precisam meditar sobre Demas por muito tempo. Tendo amado o presente século, ele considerou o ministério com Paulo impossível. E ele o abandonou.

Existe um amor pelo mundo, um amor pelo presente século, esses produtos da cultura que ignoram a Deus, que negam a Deus, que depreciam a Deus, que distorcem a Cristo, que se exclui mutualmente com um profundo amor por Jesus. Existe um amor por este mundo que é irreconciliável com o ministério para o mundo. O ministério de expor o mundo, de testemunhar ao mundo, de resgatar pessoas do mundo. Nada disso vai acontecer bem se você o amar demasiadamente. Eles vão pensar que você é apenas um deles.

Então, jovem Timóteo e jovem Bethlehem, lembre-se: mais pessoas abandonam a Cristo, e mais pessoas abandonam a igreja, e mais pessoas abandonam o ministério por causa do amor pelo mundo do que por qualquer outra coisa.

Por John Piper © 2012 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: A Caution to Young, Culture-Embracing Evangelicals. Trecho da pregação: He Stood by Me and Strengthened Me for the Sake of the Gospel

Tradução: Vinícius Musselman Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados
Fonte: Blog Fiel
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

OS 10 MANDAMENTOS DO ATEU MODINHA DE INTERNET


OS 10 MANDAMENTOS DO ATEU MODINHA DE INTERNET,KKK ,eu conheço uns três
fica a dica ,rs rs rs tem que ri mesmo .
O tempo passa... o tempo voa...
O autor do texto é um velho conhecido, blogueiro e eventual leitor deste blog, não é apenas mais um rostinho bonito na net (só que não...rsrs). Apesar de divergirmos em diversas questões (política por exemplo), concordo plenamente com os irônicos 10 mandamentos.

Não comecei na Internet ontem e posso dizer que há quinze anos, os argumentos eram os mesmos. Não falamos aqui de ateus - aqueles que não creem em algo, mas não perdem seu tempo discutinho sobre o que não acreditam nos sites com cunho "religioso" - mas desses "meninos" com as mesmas velhas  argumentações de décadas. Já conhecia todas. Pode guardar os mandamentos: daqui 15 anos, novos ateus aparecerão com as mesmas argumentações.
por Rodrigo Toledo

1) Quando alguém disser que seres vivos apresentam características de engenharia e fizer um paralelo com alguma invenção humana para retratar o DI (designer inteligente), diga que é a falácia do Deus de lacunas ou falsa analogia. Mesmo que tal tecnologia seja baseada no animal citado. Nunca se esqueça de rir para demonstrar que processos aleatórios são mais adequados para se explicar isso e têm mais sentido, vai que cola.

2) Nunca se esqueça de citar a santa inquisição e as Cruzadas.mesmo sabendo que muitas pessoas que creem em Deus estão pouco se lixando para religiões e ficam mais bravos do que qualquer ateu quando houve que pessoas morreram por causa delas.E quando disserem que regimes comunistas liderado por ateus mataram mais pessoas em 200 anos do que a religião em 2000,fale que não tem culpa do que outros ateus fizeram e nunca se esqueça de subir no salto para fazer isso.

3) Escreva Deus com letra minúscula para irritar o professor Pasquale que é Cristão.

4) Sempre que te disserem que tudo que teve um início também apresenta uma causa e apontar um Criador como causa primária, faça a pergunta "Então de onde surgiu Deus?". Mesmo sabendo que é uma falácia chamada de ad infinitum e está usando dualidade de pensamentos. Pode ser que o outro desista.

5) Sempre pergunte "Se Deus é bom, por que ele não ajuda as criancinhas da África?", mesmo sabendo que existe comida suficiente no mundo para isso sendo até jogada fora. É uma boa evasiva.

6) Quando for defender a teoria da Evolução, use a Micro-evolução e cite o exemplo dos vírus como evidência da Macro-Evolução, e de que processos aleatórios não guiados puderam dar origem à vida. Sempre que puder responda com dois ou três links em Inglês (e beeeem extensos, rsrsrs). Vai que o Criacionista que está do outro lado cai nessa.

7) Sempre leia a bíblia a partir de sites Ateístas, pegue contradições em vídeos do YouTube, não procure respostas antes de sair postando pela internet e sempre que alguém tentar refutar, fale que a bíblia não precisa de interpretação e que isso é desculpa. Mas cuidado: não cite a fonte. YouTube, se não estará sujeito a ser chamado de ateu modinha.

8) Quando estiver falando do Velho Testamento, abuse da moral, dos bons costumes, da ciência e da razão. Mesmo sabendo que essas coisas só fazem sentido se Deus existir e que esse tipo de argumento é mais eficaz lá em Israel e não com Cristãos aqui do Brasil.

9)Nunca se esqueça de bordões do tipo "“vai estudar!", “até uma criança de 5 anos percebe isto!“,"Prefiro dar atenção para o meu cachorro" e "Todo crente é burro".

10) Sempre fale que já foi um religioso fervoroso da Assembléia de Deus e que conseguiu se libertar dos medos impostos pela religião. Mesmo sabendo que você só ia pra igreja com medo de apanhar em casa.


Read more: http://www.cristaoconfuso.com/#ixzz2IKXn9Kmi

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013



Se Deus quer que todos os homens se arrependam, então temos um problema. Não, uma heresia.

 
Por Mizael Reis
 
Se existe uma questão discutida na teologia reformada cuja longevidade parece-nos não ter fim, é a conciliação que se procura fazer entre a redenção particular e o querer de Deus em desejar que todos os homens se arrependam e sejam salvos. Confesso que, só de escrever tal coisa, me envolve a clara convicção de que tal conciliação não me parece ser possível, posto que, a meu ver se contradizem claramente, ou ainda, faz com que o desejo e as palavras de Deus se contradigam. Sei que tal tema é de arquear as sobrancelhas, e sei que serão muito mais levantadas pela forma com a qual tratarei a questão. Contudo, muitos de nós vivemos com mistérios, os quais nós chamamos de paradoxos. A interpretação tradicional sustenta sua crença resignadamente admitindo humildemente o paradoxo da questão. Eu também admito certo grau de mistério na forma como eu, e alguns poucos teólogos enxergamos o problema proposto. Mas permanecerei crendo neste mistério do que render-me ao outro. Um direito que me assiste. Sei que para os reformados que discordam da crença de que Deus deseja que todos os homens se arrependam, essa visão é amplamente comprometedora, da qual fluem algumas outras inconsistências. Eu, porém, no presente artigo ater-me-ei a questão do inclusivismo.

Creio que se defendermos a crença de que Deus, embora eleja alguns da raça caída para salvação, deseja que todos os homens sem exceção sejam salvos, tal visão, a meu ver, desaguará em duas crenças, das quais uma antes era raramente defendida mas encontra terreno amplo atualmente, e a outra é defendida por um considerável número de reformados. A primeira é o inclusivismo que será tratado nessa primeira postagem, e a segunda é a expiação ilimitada que se opõe a redenção particular que será tratada em um artigo posterior. 
 
Analisemos primeiramente o inclusivismo. Antes, uma sintética definição do inclusivismo se faz necessária. O inclusivismo diz que Deus salva pessoas por meio de Cristo, a sua revelação especial e tais pessoas constituem-se em povos cujas terras o evangelho já alcançou. Porém, existem pessoas, habitantes de terras nas quais o evangelho ainda não foi anunciado, e por essa razão, muitos têm morrido sem que pudessem ouvir a mensagem do evangelho. Deus, em sua infinita misericórdia, a fim de oportunizar a salvação a estes, provê outros meios além da revelação especial para salvá-los. Tais meios constituem-se em outras formas de se “crer em Deus” de uma forma “justa”, sincrética e moralmente conciliatória com o cristianismo. Assim o chamado “problema soteriológico do mal” é resolvido, respondendo a complexa [para alguns] pergunta que se segue: Como Deus salva os não evangelizados? O inclusivista responde: Por outros meios [religiões, natureza, conduta de ética semelhante a cristianismo], pois eles não conhecem a Cristo, e destiná-los ao inferno sem que antes possam ter tido a oportunidade de crer no verdadeiro Deus é no mínimo inconciliatório com a crença num Deus cuja natureza é amor. Por mais que para muitos, tal tema nada possa contribuir ou convergir para a discussão em apreço, analisemos a minha tese. Primeiro relembremos o versículo-chefe dessa discussão:

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” [Ezequiel 18.23]

Retoricamente Deus pergunta se porventura ele se compraz na morte do ímpio. Creio que a chave para compreendermos tal versículo está contida no verso 31:

“Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?” [ v.31]

A quem tal pergunta foi direcionada? A qual povo tal exortação foi estendida? A todos os povos? Evidente que não, mas à Israel somente. Agora reflitamos. Se Deus não deseja que o ímpio pereça, e se por ímpio entendermos todos os ímpios, indistintamente e sem exceção a povoarem o planeta - leve em conta os que povoavam o mundo no tempo dessa mensagem - a enumerar todos os ímpios da terra, e se entendermos assim, e interpretarmos a ocorrência dessa palavra, pela qual Deus demonstrou um desejo semelhante dessa forma, não haveria uma inconsistência em Deus, de querer a salvação de todos os ímpios, mas ao mesmo tempo, expressar tal desejo unicamente à Israel por meio da mensagem que só a eles foi transmitida?  Sabemos que no tempo que antecedeu a plenitude dos tempos, Deus ocultou sua graça a todos os povos, revelando-a seletivamente à Israel, e isso é o que entendemos por abrangência do evangelho do NT, em detrimento da seletividade da eleição no AT, onde nesta a salvação foi claramente restringida por Deus somente ao seu povo, Israel. Por essa razão não me admira o fato de, por exemplo, haver 159 ocorrências da palavra misericórdia somente nos salmos, quase sempre ditas e contidas numa súplica, e todas elas terem sido feitas por lábios israelitas, e não por povos por Deus rejeitados. Algumas passagens ajudam-nos a compreendermos a restritividade de Deus no AT, como o que se segue:

“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranha às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”. [Ef 2.12]

O texto acima é claro, ao ponto de distanciar-nos de quaisquer interpretações que não se alinhem à seguinte conclusão: Deus privou povos no AT de conhecerem o seu nome e por ele serem salvos.

Na verdade, existem passagens no AT, pelas quais Deus revelou-nos o seu desejo futuro de abrigar outros povos além, de Israel, ao grande reduto do evangelho, a ser revelado de igual modo no tempo futuro. À Israel Deus disse:

“O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos;” [DT 7.7]

No Início do capítulo no qual o verso acima está incluído, Deus diz que dará as terras de nações estranhas ao seu povo escolhido. Deus ordena a destruição desses, tal como destruiu os homens em tempos diluvianos, valendo-se da mesma justiça que lhe compete. Em seguida, Deus fala-lhes sobre a eleição com a qual foram contemplados, e cuja qual as outras nações, chamadas por Deus de estranhas, não receberam. O que parece mais coerente dizer sobre o paradeiro dos que Deus não se revelou? Ou seja, qual foi o destino das nações as quais Deus não se propôs se revelar a elas? Salvação? Mas como poderíamos supor tal coisa, posto que, no NT Deus diz ter rejeitado tais nações, como se pode concluir no verso abaixo?

“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranha às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”. [Ef 2.12]

Ou ainda, pelo texto abaixo:

“Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia” [1 Pe 2.10]

Essa é a magnitude do evangelho em relação o tempo da Lei. Neste, Deus resgatou pra si, um único povo, de uma única língua e raça, a fim de torná-lo sua propriedade, e por ela ser glorificado, acima e diante de outras nações, cada qual com seus respectivos deuses. É certa que Deus pregou a povos estranhos como a Nínive. Porém, isso se constitui, a meu ver, numa exceção de prerrogativa divina, da qual não podemos inferir uma regra. Pois a própria realidade a eximiria, bem como os versículos que a sustentam. Deus não quis salvar todos os povos antes do evangelho. Tal ato de misericórdia estava reservado, por Ele mesmo, para a revelação do evangelho. É fato que no tempo do AT Deus restringiu-se, decretatoriamente, a revelar-se somente a Israel, como se vê, claramente no texto abaixo:

“Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo.” [DT 14.2]

Ou pela pena de Amós: 

“De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades.” [Am 3.2]

Mesmo podendo recorrer a outros versículos, por meio dos quais tal conclusão se enrobusteceria mais e mais, atenho-me aqui, para fazer uma pergunta: Como Deus pode desejar a salvação de todos os homens, e, por conseguinte, não desejar a morte dos ímpios, e isso sem exceção, se Ele mesmo foi quem se propôs a revelar-se privadamente a Israel, e dele, resgatar o seu povo exclusivo? Como poderíamos conciliar a interpretação mais popular de Ezequiel 18.23 com o fato inconteste de que o próprio Deus não se revelou a todos os povos no antigo testamento, banindo-os a condenação? É como diz Paulo, tais povos [nós, gentios] eram sem Deus no mundo, e ele diz isso aos gentios, esclarecendo-os de que em tempos pregressos ao do evangelho, eles não tiveram a oportunidade que hoje gozam, de serem salvos. Isso porque Deus não quis, e nisso consiste a grandiosidade do tempo do evangelho em relação ao tempo da lei. Neste, Deus salvou um povo, de uma única língua e raça. Naquele, Deus pretende salvar muitos homens. Não apenas de um povo, mas de todo povo, de toda raça, tribo e língua. No AT, vemos uma promessa futura, na qual Deus promete aumentar as cercas que delimitam sua provisão misericordiosa às demais nações:

“E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos.” [Ag 2.7]

“Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.” [Sl 86.9]

Assim, compreendemos terminantemente a áurea promessa do derramamento do Espírito Santo, a ser derramado em todas as nações:

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.”[JL 2.28]
 
No evangelho, os salvos não são chamados de uma única nação, senão de todas as nações serão recolhidos e comporão o povo exclusivo de Deus.
 
Mediante a prova bíblica, tal verdade é irrefutável. As Escrituras são sobejamente claras. Foi Jesus quem disse que, a pregação do evangelho é estendida a todas as nações: “Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações” [Mc 13.10] Os profetas, porém, em tempos de Israel foram revestidos por tal alçada mundialmente englobadora? Não, não foram. Senão vejamos: A palavra de Jeremias foi essa: “Ouvi a palavra que o SENHOR vos fala a vós, ó casa de Israel.” [Jr 10.1] A Missão de Ezequiel foi de igual modo restritiva à casa de Israel: “E dize ao rebelde, à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Bastem-vos todas as vossas abominações, ó casa de Israel!” [Ez 44.6]. Amós não foi diferente: “Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.” [Am 5.4]. Por essas bases poderemos compreender por qual razão em “tempos passados [Deus]deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos” [At 14.2]

Diante do que disse, não há possibilidade de sustentar a crença de que Deus deseja que todos os homens se salvem, visto que ele mesmo não quis que tal coisa acontecesse, a menos, e ai chego ao cerne da proposta do artigo, que se creia que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, e para atingir tal propósito, ou ainda justificar tal querer, se creia que Deus provê meios diferentes para a sua salvação, meios que se somarão à mensagem da revelação especial, cuja qual muitos povos a desconhecem. Vejamos um exemplo. Das nações rejeitadas por Deus no AT, encontram-se os egípcios. A tenda da congregação não chegou até eles, eles não possuíam a arca, que simboliza a presença de Deus, e sequer entraram no templo da Glória de Deus, para nele o devotarem culto. Reflita nisso ao lado da leitura do texto chave da questão: 

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” [Ezequiel 18.23]

Esse texto compreende tal nação? O querer de Deus envolve-os? Se não, como Deus não deseja que o ímpio egípcio não morra, se a mensagem contida no texto acima, não lhes foi direcionada, senão aos Israelitas? Eles sequer souberam dessa mensagem. Sequer ouviram-na pelo profeta. Eram como diz Paulo “Sem Deus no mundo” [Ef 2.12]

A meu ver, a única solução para essa questão, embora a Escritura não a ratifique [Assim creio, por ser restritivista] é o inclusivismo. A única forma de afirmar que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, será conciliar tal coisa com uma crença na qual Deus procure oportunizar a salvação a todos indistintamente e tal crença consiste no Inclusivismo. Isso não é universalismo. O universalismo é determinista, pois diz que Deus inevitavelmente salvará a todos. O inclusivismo, ao contrário, diz que Deus faz a salvação ser potencialmente possível a todos os povos, mesmo aos que estão além dos marcos do seu povo, havendo ainda a possibilidade de condenação. Mas ninguém será condenado, sem que antes não tenha tido a clara oportunidade dada por Deus de se converter. E essa é a única visão com a qual se poderá afirmar categoricamente que Deus não deseja que nenhum ímpio seja condenado ao inferno. Afirmar que Jesus é o único caminho que nos conduz a salvação, ao lado da afirmação de que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, inclusive os que morreram sem terem sequer ouvido o nome de Jesus, nas terras onde, muitos ainda morrerão sob tal condição, é expor Deus a uma visão mais turva e nublada da qual se acarretará implicações ainda mais desastrosas. 

Concluindo, creio que a crença de que Deus deseja que todos os homens sem exceção se salvem redundará sem sombra de dúvida no Inclusivismo, a única linha teológica que afirma estar a salvação cabalmente ao alcance de todos os homens no mundo, e que sempre esteve, a  despeito da ausência de Jesus Cristo.

Na próxima postagem tratarei do tema e sua conexão inevitável com a expiação ilimitada.

Graça e Paz

Filipenses 2 e a Humildade Cristã

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

tatuagem e piercing


Vivemos uma época permeada por símbolos, enraizados no ocultismo e em crenças pagãs da antiguidade. Transmitem mensagens e imprimem padrões comportamentais. Confronte-os com a Bíblia.


 Símbolos da Nova Era 

 O grego symbállein dá a idéia de reunir realidades: "Se o símbolo se identificar completamente com aquilo que representa ele será adorado, como no caso da cruz." 

Analise alguns à luz da Bíblia:

1. Arco-íris pela metade - pretende ligar o homem a Lúcifer. Conduz ao inferno (Is 14.12-15; Ap 20.1-3, 10; Ez 28.11-19; Lc 10.18)

2. Fitas entrelaçadas - união infinita amarrada às forças cósmicas. O cosmos será destruído (Is 24.19-20; 51.6-8; II Pe 3.7,10,12; Ef 1.10)

3. Yin Yang - coexistência pacífica, equilibrada entre o bem e o mal. O bem está acima do mal (Lc 10.18; Is 5.20, 24; 1 Ts 5.4-11; 1 Jo 1.5)

4. Urano - rege a harmonia da pessoa com a mente universal aquariana. A consulta aos astros leva à ruína (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 17.2-5)

5. O olho da pirâmide - representação da divindade sobre a terra. É abominação (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; 2.12-18; Jr 43.12-13)

6. Cruz de Nero - pé de galinha (logo do movimento hippie), símbolo da paz sem Cristo. Temos paz em Cristo (Jo 14.27;16.33; Is 9. 6; Fp 4. 7; CI 1.20; Rm 14.17)

 7. Estrela de seis pontas - simboliza a evolução e involução. Não há reencarnação (Hb 9.27; Jo 11.25, 26; 5.24; IJo 5.11-13) "'

 Camisetas, Adesivos, Tênis e Bonés com símbolos 

1. Desenho de escorpião, serpentes e dragões (Lc 10.18-19; Ap 20.2)

2. Figuras egípcias (Ez 20.7; 30.13; Is 19.3; 31.1-3; Jr 43.12-13; 44.8)

3. Formas sensuais (I Pe 2.16; Mt 5.28; Ef 5.3; Cl 3.5-6; Is 57.8 e 17)

4. Magos e figuras esotéricas (Ez 8.5-18;13.18-21;Is 57.1-13; Lv 19.31)

5. Estampas de astros e signos (Is 47.13-14; Jr 8.2; Dt 4.19; 17.2-5)

6. Expressão de anjos e demônios (Ex 20.4; I Co 10.20, 23; I Ts 5.1-11)

7. 666 e símbolos satânicos (Ap 16.13; Ap 19.20; I Cor 10.20)

8. Gestos obscenos e maliciosos (I Pe 2.16; Ef 4.31; Ti 3.3-4; I Ts 5.22)

9. Caveira, morte e trevas (Jo 10.10; 3.19-21; Lc 23.33; Ez 37.1-12)

10. Danças ritualísticas (Analise Cl 3.17; I Pe 1.15; II Pd 3.9-12)

 O Simbolismo e os Perigos da Tatuagem 

 O Dicionário de Símbolos de J.E. Cirlot diz que "o simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico. Veja alguns pontos:

 1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico 

 No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos. Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos. Dá idéia de consagração. O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios. (I Co 10.20-21) 

2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã. 

 Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. A máfia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (I Co 3.16-17; 6.19-20; I Ts 5.5).

 3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia 

 A palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem. A máquina elétrica foi patenteada por Samuel O'Relly em 1891, em Nova York, e chegou ao Brasil em 1959. A onda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; I Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).

 Os Perigos da Tatuagem e a Bíblia 

 Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por razões próprias (I Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus HIV, hepatite, infecções bacterianas e virais. Se você fez a tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.

 "... e escrita de tatuagem não porei em vós" (A Torá -tradução judaica). "Não façam cortes no corpo por causados mortos, nem tatuagens em si mesmos" (Lv 19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).

 O Simbolismo e os Perigos do Piercing 

A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:

Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral.

Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções.

 Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.

Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes.

 Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:

 "As leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com unia etiqueta presa a seu corpo (Dt 15.17). ...Sinal de identidade. como as tatuagens dos cultos helenísticos."

 Um Sinal de Escravidão

 Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em I Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-21). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

 1. Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21)

2. Boca - confissão (Rm 10.8-9;IJo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)

3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4)

4. Orelha - ouvir e crer (Rm 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)

5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Rm 16.18)

 Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey, fundador da Igreja de Satanás, defendia a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que certas tatuagens são propagandas do mal ?(Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21,1 Cor 3.16.17; 6.19-20, Rm 12.1-2?

 O Cristão Deve Usar Piercing ou Tatuagem? 

 O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, "o Evangelho nunca é o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor," pois parte dela é demoníaca.'' O cristão está na contramão (Tg 4.4; I Jo 2.15; Rm 12.1-2). Que prática você deve rejeitar?

1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21)

2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2;C13.17; I Cor 6.12)

3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração, malignidade (Gl 5.13;Cl 3.17;IPd 1.14-25)

4. Se apresenta alguma aparência do mal (I Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)

5. Se viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)

6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; I Jo 3.20)

7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (I Cor 6.19-20; 10.23)

 Para J.R. Stott "somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus." Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.

 É Verdade Que A Voz do Povo É A Voz de Deus?

 A Moda, a Liberdade e a Cultura da Imagem 

 Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus" Foi o povo que gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lc 23.18-23) Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o mesmo. A realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV, internet, cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, valores e padrão de vida, aversos a Deus. As perguntas abaixo guiarão você:

 1. Isto prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (I Cor 8.9-13)

2. Em meu lugar, o que faria Jesus? (I Pd 2.21;1 Jo 2.6;C12.6;Jo 13.15)

3. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (I Pd 3.15)

4. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (ITm 1.19;1 Jo 3.10)

 5. Meu pastor está de acordo com essa atitude? (Hb 13.7,17; Rm 13.2)

 Conforme a confissão de Westminster, "Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela."

sintomas de desvio do Reino



ISTO ME PREOCUPA / vejam alguns sinais quando deixamos de olhar para Cristo Jesus e passamos olhar para o homem ou para si mesmo (sintomas de desvio do reino)
1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.
2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.
3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.
4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.
5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.
6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.
7. Quando os esportes, a recreação e o entretenimento são uma parte grande e necessária de seu estilo de vida, você pode concluir que está ocorrendo um desvio.
8. Quando os pecados do corpo e da mente podem ser praticados sem uma revolta na sua consciência, a sua condição de desviado é certa.
9. Quando as aspirações por uma santidade semelhante à de Cristo param de dominar sua vida e seu pensamento, o desvio está ali.
10. Quando a aquisição de dinheiro e bens materiais se torna uma parte dominante de seu pensamento, você tem uma clara confirmação de desvio.
11. Quando você pode pronunciar canções e palavras religiosas sem o coração, tenha certeza de que o desvio está presente.
12. Quando você pode ouvir o nome do Senhor ser tomado em vão, questões espirituais ridicularizadas e questões eternas tratadas de forma frívola, sem ser levado à indignação e ação, você está desviado.
13. Quando você pode assistir a filmes e programações de televisão degradantes e ler literaturas moralmente debilitantes, você pode estar seguro de seu desvio.
14. Quando quebras de paz na irmandade não são motivo de preocupação para você, isso é uma prova de desvio.
15. Quando a menor desculpa parece suficiente para afastar você do dever e da oportunidade espiritual, você está desviado.
16. Quando você fica satisfeito com sua falta de poder espiritual e não mais busca repetidos revestimentos de poder do alto, você está desviado.
17. Quando você desculpa seu próprio pecado e preguiça dizendo que o Senhor entende e lembra que somos pó, você revela sua condição de desviado.
18. Quando não há mais música em sua alma e em seu coração, o silêncio testifica de seu desvio.
19. Quando você se ajusta alegremente ao estilo de vida do mundo, seu próprio espelho vai lhe dizer a verdade sobre seu desvio.
20. Quando a injustiça e a miséria humana existem ao seu redor e você não faz nada para aliviar o sofrimento, fique certo de seu desvio.
21. Quando a sua igreja caiu em declínio espiritual e a Palavra de Deus não é mais pregada ali com poder e você permanece satisfeito, você está em uma condição de desviado.
22. Quando a condição espiritual do mundo declina ao seu redor e você não consegue percebê-lo, isso é testemunho da sua situação de desvio.
23. Quando você está disposto a enganar seu empregador, o desvio é patente.
24. Quando você se acha rico em graça e misericórdia e se maravilha com sua própria piedade, então você caiu profundamente em desvio.
25. Quando suas lágrimas estão secas e a realidade espiritual dura e fria de sua existência não é suficiente para fazê-las rolar, veja isso como um terrível testemunho da dureza de seu coração e da profundidade de seu desvio.

por joe thorn