sexta-feira, 29 de março de 2013

comparar Atos 19;11;12 com valdomiro não pode

















Joel Wilkerson Antonior/caro senhor anonimo . não acredito que vc vez tal comparação , por isto que o reino de Deus estar cheio de heresia. ao pegar um texto isolado.vou me decorrer sobre este assunto no proximo comentário. vamos lá.creio que vc crer na Bíblia como a palavra de Deus . certo ! Atos 19,11 diz assim "que Deus fazia Milagres Extraordinário por meio de Paulo . preste ATENÇÃO DEUS FAZIA,através de Paulo (vc caro anonimo . não quer fazer comparações de Paulo a outras pessoas né ).No Vs 19,2 do mesmo Cap. o texto diz que estas pessoas em Éfeso não conhecia o Espirito Santo . pois foram batizado no batismo de João o batismo do arrependimento . então no 19,5 foram batizados no batismo EM Nome de Jesus e receberam o Espirito Santo 19,6. A Enfase aqui é agora é o Espirito Santo na vida de Paulo e na vida dos irmãos . o único paralelo que podemos fazer aqui é Atos Cap 5 12-16 aonde a Sombra de Pedro curava e fazia milagres aonde tinha poder semelhantes. Em Éfeso havia alguns Judeus exorcista Itinerantes que presenciaram os Milagres Do Espirito Santo através de Paulo. e tentaram imitá-lo (isto me lembra de alguém) impetrando o Nome de Jesus. Em Atos 19,14 os filhos do sacerdote Ceva , fazia mesmo ao tentar curar e expulsar demonios, Atos 19,15 então um dia, um espirito maligno respondeu " o Jesus eu conheço , Paulo sei quem é ; mas voces quem são quem é vcs . Agora Depois que o povo de Éfeso creu no Espirito Santo e viram que Paulo estava cheio do Mesmo. acreditaram que os seus lenços e aventais curavam , Paulo não vendia e nem benzia tais materiais .o povo simplesmente cria no PODER DO ESPIRITO SANTO .E no Poder de Deus na vida daquele homem. Santo é reto mesmo pecador como diz a palavra Deus .Deus fazia muito através dele Paulo .urtir ·  ·  · Promover · 
há 12 minutos · 

quinta-feira, 28 de março de 2013

O VÉU SE RASGOU


o véu se rasgou .


Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo.


O rasgar-se de um véu tão denso e forte não foi uma sim¬ples demonstração de poder. Este acontecimento tinha o propósito de nos ensinar várias lições. A antiga lei de ordenanças estava abolida e como roupas gastas, ela fora rasgada e posta de lado.


Quando Jesus morreu todos os sacrifícios foram acabados, porque tudo foi cumprido nEle; portanto, o lugar de apresentação das ordenanças foi marcado com um símbolo óbvio de decadência. Aquele romper-se do véu também revelou as coisas ocultas da velha dispensação: o propiciatório pôde ser visto; e sobre ele a glória de Deus resplandecia. Por meio da morte de nosso Senhor Jesus, temos uma revelação clara de Deus.


O Senhor Jesus não era semelhante a Moisés, que colocava um véu sobre a face (ver 2 Coríntios 3.13). A vida e a imortalidade são agora trazidas à luz, e as coisas que estavam escondidas desde a fundação do mundo se manifestam nEle. Por meio da morte de Jesus, a cerimônia anual de expiação foi abolida. O sangue da expiação, que todos os anos era aspergido no interior do véu, foi oferecido, de uma vez por todas, pelo grande Sumo Sacerdote e, assim, o lugar do rito simbólico teve fim.


Nem sangue de touros, nem de cordeiros é agora necessário, pois Jesus entrou além do véu com o seu próprio sangue. Consequentemente, o acesso a Deus é permitido e outorgado como privilégio a todo o crente em Jesus. Não é pequeno o rasgo do véu que mostrou o propiciatório; estendesse de alto a baixo. Podemos vir com ousadia ao trono da graça celestial (ver Hebreus 4.16). Estaríamos errados ao dizer que a abertura do Santo dos Santos, feita desta maneira maravilhosa, por meio do grito de nosso Senhor, no momento de sua morte foi um prenúncio da abertura dos portões do paraíso para todos os santos? Nosso Senhor Jesus é chave para o céu. Ele o abre e nenhum homem fecha. Entremos com Jesus nos lugares celestiais e nos assentemos com Ele até que os inimigos sejam colocados sob o estrado dos pés dEle.

PÁSCOA, O LIVRAMENTO DA MORTE


Páscoa, o livramento da morte

 
Por Rev. Hernandes Dias Lopes

A Páscoa ocupa um lugar central nas Escrituras. No Antigo Testamento a Páscoa fala da libertação do povo de Israel do terrível cativeiro do Egito. Esta bela e dramática história está registrada em Êxodo 12. No Novo Testamento a Páscoa refere-se à morte e ressurreição de Jesus Cristo. Deus tirou o seu povo do Egito com mão forte e poderosa através do sangue do Cordeiro. Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue de Jesus. A morte do cordeiro na páscoa judaica era um tipo da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Algumas lições podem ser destacadas para o nosso ensino:

1. O livramento da morte depende da morte do Cordeiro (Ex 12.4-6) – Quando a Páscoa foi instituída, Deus ordenou a Moisés que cada família se reunisse para matar o cordeiro e aspergir as ombreiras da porta com o sangue. O anjo do Senhor passaria naquela noite e vendo o sangue passaria por alto e não feriria de morte o primogênito. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto aqueles que estavam debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Não foi a vida do cordeiro, mas sua morte que trouxe livramento para os israelitas. Assim, também, somos libertos da morte pela morte de Cristo. Ele morreu a nossa morte. Ele é o nosso cordeiro pascal.

2. O livramento da morte depende de estar debaixo do abrigo do sangue (Ex 12.7,13,14) – A libertação da morte dependeu não apenas da morte do cordeiro, mas também, do seu sangue aspergido nas ombreiras das portas. Precisamos estar debaixo do sangue de Cristo para sermos salvos. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Não é o sangue de um cordeiro que pode nos purificar do pecado, mas apenas o sangue do Cordeiro sem defeito, o sangue de Cristo. Por ele somos remidos, comprados, purificados e justificados.

3. Os que foram libertos pelo sangue precisam se alimentar do Cordeiro (Ex 12.8-12) – Aqueles que foram salvos pelo sangue alimentaram-se do cordeiro. Reunidos em famílias os israelitas se fortaleceram para a caminhada, comendo a carne do cordeiro com ervas amargas. Aqueles que são salvos pelo sangue de Cristo, precisam se alimentar de Cristo. Ele é o pão vivo que desceu do céu. Ele é o alimento para a nossa alma. A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor. O pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue. Devemos nos alimentar do corpo e do sangue do Senhor. O pão e o vinho não se transubstanciam em corpo de Cristo como ensina o dogma romano nem Cristo está presente fisicamente neles, como pensava Lutero. Cristo está presente na Ceia espiritualmente e dele nos alimentamos espiritualmente.

4. Os que celebram a Páscoa do Senhor precisam lançar fora todo o fermento da maldade (Ex 12.15-20) – Durante a celebração da Páscoa judaica, os israelitas não podiam ter nenhuma espécie de fermento em casa nem comer pão levedado. O fermento é um símbolo da contaminação do pecado. Precisamos examinar a nós mesmos antes de comermos o pão e bebermos o cálice. O propósito do auto-exame não é para fugirmos da Ceia por causa do pecado, mas fugirmos do pecado por causa da Ceia. Não podemos participar dignamente da Ceia do Senhor agasalhando pecado no coração. Não podemos participar da Ceia dignamente hospedando no coração qualquer sentimento de hostilidade ou rancor pelos irmãos. A igreja precisa ser uma comunidade de santidade, amor e perdão, antes de ser uma comunidade de celebração.
 

segunda-feira, 18 de março de 2013

MINISTÉRIO BERÉIA: O grande ‘sim’ de Deus

MINISTÉRIO BERÉIA: O grande ‘sim’ de Deus:   Por Maurício Zágari Quem olha de fora, lê slogans como “Pare de sofrer” e “Uma igreja que faz vencedores” deve achar que...

sábado, 16 de março de 2013

COORREIO DO ESTADO


Ministérios da Justiça e da Fazenda investigam Telexfree

IG 13/03/2013 09h40
 
foto
Uma suspeita de pirâmide financeira mobiliza dois ministérios, procons, delegacias, Cade, CVM e Banco Central. A empresa investigada é a Ympactus, com sede em Vitória, responsável pelo serviço de telefonia pela internet Telexfree.
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, investiga em âmbito nacional o modelo de negócio Telexfree. Trata-se de um sistema de venda de créditos para uso de telefone pela internet (Voip, na sigla em inglês) que, segundo o advogado da empresa, Horst Fuchs, tem 600 mil usuários no mundo, sendo 90% deles no Brasil. Ele nega qualquer irregularidade.
Na segunda-feira (11), o jornalista Luís Nassiff tratou a Telexfree como "o golpe do século", em seu blog, e anunciou a tomada de providências pelo governo. O site, segundo ele, foi derrubado como retaliação. Em texto divulgado nesta terça-feira (12), Nassiff afirma que seu blog foi tirado do ar "dezenas de vezes" para impedir a divulgação das denúncias. Ele também informou que, na tarde de segunda-feira, a empresa havia determinado a "debandada dos divulgadores" . 
"Durante um ano, o esquema TelexFree envolveu um milhão de pessoas e movimentou mais de R$ 300 milhões através de uma versão online do velho golpe da pirâmide", escreveu Nassiff.
A empresa se apresenta como prestadora de telefonia Voip. Os interessados podem atuar como divulgadores do sistema, por meio de publicidade pela internet. Há dois tipos de contratato anual, o ADCentral, de US$ 299 e que promete ganho líquido de US$ 2.295,80, e o ADCentral Family, de US$ 1.375, e ganho líquido de US$ 11.599. O divulgador ganha US$ 20 a cada novo divulgador que conquistar para o plano ADCentral, e US$ 100 para o ADCentral Family. As informações constam de uma apresentação disponível em um site de divulgação do serviço.
Segundo o advogado Fuchs, que representa a Telexfree e trata o sistema como "marketing multinível", a remuneração média fica entre R$ 4 mil e R$ 8 mil por mês. Exceções chegam a faturar R$ 100 mil, diz ele ao iG .
De acordo a assessoria de imprensa do Ministério Público de Minas Gerais, a reclamação de uma pessoa cuja mãe se sentiu financeiramente lesada pelo sistema foi encaminhada para a procuradoria criminal, sob suspeita de pirâmide financeira.
No comunicado divulgado nesta terça-feira (12), a Secretaria Nacional do Consumidor trata o tema apenas como denúncias relativas a captação de poupança popular. O órgão afirma ter recebido denúncias contra o Telexfree dos Procons de Acre e Pernambuco e dos ministérios públicos de Acre e Mato Grosso, em janeiro, e que solicitou aos Procons de todo o país que comuniquem eventuais processos envolvendo o serviço.
Segundo Fuchs, fiscais do Ministério da Fazenda visitaram a sede da empresa nesta terça (12), no edifício Petro Tower, em Vitória (ES), e solicitaram documentos. Na segunda-feira (11), o departamento jurídico do Telexfree determinou que "imediatamente todos os divulgadores que tenham blog, portal ou Facebook" retirem os anúncios do ar "porque há muitos excessos que não são pactuados pela empresa", afirma o advogado.
"A oferta de enriquecimento ilícito não é filosofia da empresa", reitera Fuchs.
O Ministério da Fazenda afirma que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), notificada também pela SNC, aguarda um posicionamento da Procuradoria da Fazenda sobre os procedimentos da empresa para se pronunciar. Também foram notificados o  Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) e o Banco Central (BC).
Reclamações em oito Estados
Além de Minas Gerais, há reclamações contra o Telexfree em ao menos outros seis Estados, diz a delegada Gracimeri Gaviorno, da Delegacia de Defraudações de Vitória (ES): Espírito Santo, Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pernambuco.
"Vamos identificar mais pessoas, seja quem patrocina ou quem perde dinheiro", afirma, por telefone.
Segundo Daniella Barcellos, chefe da divisão de reclamações do Procon do Acre, a empresa faz reuniões públicas diárias em Rio Branco. "Aqui no Acre essa empresa chegou como uma campanha eleitora ostensiva, mas com um candidato só e com promessa de dinheiro fácil."
Em São Paulo, o Procon da capital informou não ter recebido nenhuma reclamação até fevereiro, mas a empresa Ympactus Comercial é alvo de um processo no Juizado Especial Cível (JEC) de recisão de contrato e devolução de dinheiro.
A Polícia Federal trata o caso como suspeita de estelionato Em nota, informa que até o momento, “o possível cometimento de um esquema conhecido como 'pirâmide' pela Telexfree” não está sendo investigado pela corporação, por ser “possível incidência clássica do crime de estelionato”, que é de competência das polícias civis dos Estados.
Fuchs nega que a empresa atue sob o esquema de pirâmide.
“O que muitos consideram uma máscara, uma maracutaia, uma armação... na verdade o propósito nosso é o inverso. ”, diz.
Sobre o fato de a Ympactus ser registrada como microempresa – o que limitaria o faturamento bruto a R$ 360 mil por ano –, Fuchs afirma que o processo de alteração já foi iniciado.

Negócio da Telexfree não é sustentável, afirma Ministério da Fazenda


Negócio da Telexfree não é sustentável, afirma Ministério da Fazenda

Empresa não tem autorização para vender produtos nem oferecer telefone por internet

Vinícius Oliveira e Vitor Sorano - iG São Paulo  - Atualizada às 
Divulgação
Imagem do site explica funcionamento do sistema
O negócio Telexfree, de venda de pacotes de telefonia pela internet (VoIP, na sigla em inglês), não é sustentável e sugere um esquema de pirâmide financeira, o que é crime contra a economia popular. Essa é a conclusão da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14).
O órgão afirma ainda que a empresa responsável pelo negócio a Ympactus Comercial LTDA., não tem parcerias com operadoras de telefonia móvel  ou fixa, o que seria necessário para garantir a oferta dos serviços de VoIP, nem autorização para praticar atividades de comércio.
Apresentado como um sistema de telefonia VoIP vendido por meio de marketing multinível – em que cada vendedor ganha por atrair mais vendedores para o negócio –  o Telexfree está sob suspeita de ser um esquema de pirâmide, e é investigado pelos  ministérios da Justiça e da Fazenda e pelos ministérios públicos de Acre, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo e Minas Gerais. 
O negócio e a empresa vinham sendo investigados pelos ministérios da Justiça e da Fazenda. Até a última terça-feira (12), a própria Seae tratava o tema como denúncia relativa à captação de poupança popular. O órgão já tinha conhecimento de reclamações contra o Telexfree dos Procons de Acre e Pernambuco e dos ministérios públicos de Acre e Mato Grosso.
De acordo com o órgão, há indícios de duas irregularidades: estímulo à economia informal, porque “os ganhos financeiros mais substantivos não advêm dos anúncios, mas sim do ingresso de novos divulgadores na rede do divulgador inicial (...) Se não houver o ingresso de novos interessados, é impossível obter os ganhos anunciados, indicando, salvo interpretação contrária, a falta de sustentabilidade do negócio.” Além disso, o documento cita que a empresa exige exercício de duas atividades, divulgador e comerciante, para o recebimento de apenas uma.
Agência Brasil
Entrada da PF no caso depende do ministro Cardozo
As conclusões da análise feita pela secretaria serão encaminhadas à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF). Segundo a PF, até o final da tarde desta quinta-feira  o documento não havia sido formalmente recebido. A assessoria infoma que o corregedor avalia que a jurisprudência trata casos semelhantes como estelionato, o que afastaria da Polícia Federal a atribuição sobre a Telexfree. Porém, há possibilidade de o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo determinar instauração de inquérito por conta de eventuais complicações e pelo número de pessoas prejudicadas.
Advogado rebate alegações
O advogado da empresa, Horst Fuchs, rebate as conclusões da Seae. Sobre a sustentabilidade do negócio, afirma que "os preços das contas VoIP já embute a remuneração aos divulgadores" e que "não há oferta de ganhos altos e rápidos".
"O pagamento de comissões é proporcional às vendas dos pacotes VoIP, sendo de 1 a 2% do total do preço do pacote”, diz ao iG .
Sobre a alegação de que a empresa não tem autorização para realizar comércio, Fuchs afirma que a Ympactus "não pratica comércio uma vez que o produto VoIP é entregue pela Telexfree dos EUA", onde a empresa tem uma base operacional.  O advogado também diz que não é necessário parceria com operadoras de telefonia no Brasil porque esse contrato existe naquele país. 
- Leia abaixo a do comunicado da Telexfree: 
COMUNICADO TELEXFREE
Esclarece a YMPACTUS COMERCIAL LTDA, em razão da NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre as atividades da TELEXFREE exarado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE/MF) os seguinte pontos:
1. Confirmou-se que a TelexFREE não faz captação antecipada e, por tal razão não está obrigada a obter a autorização daquela Secretaria;
2. A TelexFREE não pratica a venda de bens ou serviços, motivo pela qual não necessita obter autorização de atividades de comércio; a entrega das contas VoIP é efetuada diretamente pela TelexFREE dos Estados Unidos aos consumidores em qualquer lugar que se encontrem; em outros termos, é naquele paíse que ocorre a prestação de serviços VoIP.
3. Como a realização dos serviços é efetuada nos Estados Unidos a partir do acesso à internet, os usuários que adquirem as contas é que devem contratar, individualmente seu serviço de Internet; ademais, a contratação de carrier é efetuada também por que presta o serviço, isto é, pela TelexFREE dos E.U.A.
4. Não há incentivo de economia informal, uma vez que a renda que um divulgador obtém é informado diretamente à Secretaria da Receita Federal como sendo renda de pessoa física e assim é tributado, com retenção na fonte e devido recolhimento, de acordo com a tabela própria do Ministério da Fazenda; as atividades que o divulgador realiza voltam-se apenas para os pacotes que adquiriu e pretende revender, desta forma, ao aceitar os termos gerais do contrato, o divulgador está plenamente ciente de sua atuação e quanto receberá por ela.
5. O valor das bonificações são na exata proporção dos serviços que o divulgador realiza, não podendo ser configurados como excessivos já que o REGULAMENTO GERAL estabelece os percentuais cujo valor já se encontra embutido no custo total das contas VoIP oferecidas.
Atenciosamente,
TELEXFREE/YMPACTUS COMERCIAL LTDA "

    sexta-feira, 15 de março de 2013

    O Papa é o infalível sucessor de Pedro?


    Postado em 16/03/2013 sob Artigo, Augustus Nicodemus, Heresias/Modismos | Seja o primeiro a comentar! e Nenhuma reação

    papa
    O novo papa assumiu seu posto nesta semana e, para espanto de muitos evangélicos modernos, a figura do papa sido identificada pelos protestantes como um anticristo pela sua oposição ao verdadeiro evangelho, o qual proclama salvação pela graça, através da fé somente – o que a Igreja Católica Romana nega.
    Há muitos erros teológicos e heresias que tal instituição afirma, contudo, hoje, queremos focar na figura do papa. Ele é o infalível sucessor de Pedro?

    Augustus Nicodemus – Pedro, Paulo e Francisco

    A renúncia do papa Bento XVI e a eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para substituí-lo trazem à tona, mais uma vez, a questão da reivindicação da Igreja Católica de que o papa é o legítimo sucessor do apóstolo Pedro como cabeça da Igreja de Jesus Cristo aqui na terra. Francisco se senta no trono de Pedro. Então, tá.
    Obviamente, a primeira questão a ser determinada é se o apóstolo Pedro, de alguma forma, teve algum trono, se ele foi uma espécie de papa da nascente igreja cristã no século I e se ele deixou sucessor, que por sua vez, nomeou seu próprio sucessor e assim por diante, até chegar, de Pedro, a Francisco. Eu digo “primeira questão” não somente por causa da sequência lógica da discussão, mas por causa da sua importância. Tanto católicos quanto protestantes tomam as Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus. Portanto, é imprescindível que um conceito de tamanha importância como este tenha um mínimo de fundamento bíblico. Mas, será que tem?
    É verdade que Cefas, também chamado de Simão Pedro, foi destacado pelo Senhor Jesus em várias ocasiões de entre os demais discípulos. Ele esteve entre os primeiros a serem chamados (Mt 4:18) e seu nome sempre aparece primeiro em todas as listas dos Doze (Mt 10:2; Mc 3:16). Jesus o inclui entre os seus discípulos mais chegados (Mt 17:1), embora o “discípulo amado” fosse João (Jo 19:26). Pedro sempre está à frente dos colegas em várias ocasiões: é o primeiro a tentar andar sobre as águas indo ao encontro de Jesus (Mt 14:28), é o primeiro a responder à pergunta de Jesus “quem vocês acham que eu sou” (Mt 16:16), mas também foi o primeiro a repreender Jesus afoitamente após o anúncio da cruz (Mt 16:22) e o primeiro a negá-lo (Mt 26:69-75). Foi a Pedro que Jesus disse, “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:17). Foi a ele que o Senhor disse, “quando te converteres, fortalece teus irmãos” (Lc 22:32). E foi a ele que Jesus dirigiu as famosas palavras, “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:18-19).
    Apesar de tudo isto, não se percebe da parte do próprio Pedro, dos seus colegas apóstolos e das igrejas da época de Pedro, que ele havia sido nomeado por Jesus como o cabeça da Igreja aqui neste mundo, para exercer a primazia sobre seus colegas e sobre os cristãos, e para ser o canal pelo qual Deus falaria, de maneira infalível, ao seu povo. Ele foi visto e acolhido como um líder da Igreja cristã juntamente com os demais apóstolos, mas jamais como o supremo cabeça da Igreja, sobressaindo-se dos demais.
    Para começar, o apóstolo Paulo se sentiu perfeitamente à vontade para confrontá-lo e repreendê-lo publicamente quando Pedro foi dissimulado em certa ocasião para com os crentes gentios em Antioquia (Gl 2:11-14). O apóstolo Tiago, por sua vez, foi o líder maior do Concílio de Jerusalém que definiu a importante questão da participação dos gentios na Igreja, concílio este onde Pedro estava presente (Atos 15:1-21). E quando uma decisão foi tomada, ela foi enviada em nome dos “apóstolos e presbíteros” e não de Pedro (Atos 15:22). Os judeus convertidos, líderes da Igreja de Jerusalém, e que achavam que a circuncisão era necessária para os gentios que cressem em Jesus, não hesitaram em questionar Pedro e confrontá-lo abertamente quando ele chegou a Jerusalém, após ouvirem que ele tinha estado na casa de Cornélio, um gentio. E Pedro, humildemente, se explicou diante deles (Atos 11:1-3). Os crentes da igreja de Corinto não entenderam que Pedro estava numa categoria à parte, pois se sentiram a vontade para formarem grupos em torno dos nomes de Paulo, Apolo e do próprio Pedro, não reconhecendo Pedro como estando acima dos outros (1Cor 1:12).
    O apóstolo Mateus, autor do Evangelho que carrega seu nome, não entendeu que a promessa de Jesus feita a Pedro, de que este receberia as chaves do Reino dos céus e o poder de ligar e desligar (Mt 16:18-19), era uma delegação exclusiva ao apóstolo, pois no capítulo seguinte registra as seguintes palavras de Jesus, desta feita a toda igreja:
    Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus (Mat 18:15-18 – itálico adicionado para ênfase).
    É muito instrutivo notar a maneira como o apóstolo Paulo via Pedro, a quem sempre se refere como Cefas, seu nome hebraico. Paulo o inclui juntamente com Apolo e a si próprio como meros instrumentos através dos quais Deus faz a sua obra na Igreja (1Cor 3:22). Se Paulo tivesse entendido que Pedro era o líder máximo da Igreja, não o teria citado por último ao dar exemplos de líderes cristãos que ganhavam sustento e levavam as esposas em missão (1Cor 9:4-5). Ele reconhece que Cefas é o líder da igreja de Jerusalém, mas o inclui entre os demais apóstolos (Gl 1:18-19) e ao mencionar os que eram colunas da igreja deixa Cefas em segundo, depois de Tiago (Gl 2:9). E em seguida narra abertamente o episódio em que o confrontou por ter se tornado repreensível (Gl 2:11 em diante). Bastante revelador é o que Paulo escreve quanto ao seu próprio chamado: “aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios” (Gal 2:6-8). Por estas palavras, Paulo se considerava tão papa quanto Pedro!
    Nem mesmo Pedro se via como um primus inter pares, alguém acima dos demais apóstolos. Quando entrou na casa de Cornélio para pregar o Evangelho, o centurião romano se ajoelhou diante dele em devoção. Pedro o ergue com estas palavras, “Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 10:26). Pedro reconhece humildemente que os escritos de Paulo são Escritura inspirada por Deus, esvaziando assim qualquer pretensão de que ele seria o único canal inspirado e infalível pelo qual Deus falava ao seu povo (2Pedro 3:15-16). E claramente explica que a pedra sobre a qual Jesus Cristo haveria de edificar a sua igreja era o próprio Cristo (1Pedro 2:4-8), dando assim a interpretação final e definitiva da famosa expressão “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. A “pedra” referida pelo Senhor era o próprio Cristo.
    Em resumo, ninguém no século I, ninguém mesmo, nem o próprio Pedro, entendeu que Jesus tinha dito a ele que ele era a pedra sobre a qual a Igreja cristã seria edificada. E nunca esta Igreja tomou medidas para achar um substituto para Pedro após a sua morte.
    E isto introduz a segunda questão, que é a sucessão de Pedro…


    Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/03/o-papa-e-o-infalivel-sucessor-de-pedro/#ixzz2NfmE8lAe

    quarta-feira, 13 de março de 2013



    QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013

    Biografia do novo papa - FRANCISCO I

    Papa Francisco I

    Biografia do Cardeal Jorge Mário Bergoglio divulgada pela Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros, o novo papa.

    A título de informação, registro aqui a biografia do novo comandante da Igreja Católica Apostólica Romana. Ainda que não professe a fé católica, e divirja dos dogmas e tudo mais que não se coaduna com as sagradas escrituras, reconheço a importância da informação, considerando a massa humana em todo mundo que se move com esse fato, principalmente pela motivação que ensejou a eleição do novo pontífice, ou seja, a renúncia do seu antecessor, Bento XVI, situação que não acontecia hà cerca de 600 anos. A notícia também tem o perfil diplomático, considerando que o Estado do Vaticano se configura como um país, e o Líder mundial da Igreja católica cumular as funções pastorais e de chefe de Estado

    Data de nascimento: Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936.

    Educação: Estudou e se diplomou como técnico químico, mas ao decidir-se pelo sacerdócio ingressou no seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958 passou ao noviciado da Companhia de Jesus, estudou humanas no Chile, e em 1960, de retorno a Buenos Aires, obteve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José, na localidade de San Miguel. Entre 1964 e 1965 foi professor de Literatura e Psicologia no Colégio da Imaculada da Santa Fé, e em 1966 ditou iguais matérias no Colégio do Salvador de Buenos Aires. Desde 1967 a 1970 cursou Teologia no Colégio Máximo de San Miguel, cuja licenciatura obteve.

    Sacerdócio: Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Em 1971 fez a terceira
    aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973, sua profissão perpétua. Foi professor de noviços na residência Villa Barilari, de San Miguel (anos 1972/73), professor na Faculdade de Teologia e Consultor da Província e reitor do Colégio Máximo. Em 31 de julho de 1973 foi eleito provincial da Argentina, cargo que exerceu durante seis anos. Esteve na Alemanha, e ao voltar, o superior o destinou ao Colégio de Salvador, de onde passou à igreja da Companhia, da cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor. Entre 1980 e 1986 foi reitor do Colégio Máximo de San Miguel e das Faculdades de Filosofia e Teologia da mesma Casa.

    Episcopado: Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o designou bispo titular da Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano recebeu na Catedral primaz a ordenação episcopal, e foi promovido a arcebispo auxiliar de Buenos Aires em 3 de junho de 1998. De tal sé arcebispal é titular desde em 28 de fevereiro de 1998, quando se converteu no primeiro jesuíta que chegou a ser primaz da Argentina.
    É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e que não contam com Ordinário de seu próprio rito. Na Conferência Episcopal Argentina é vice-presidente; e como membro da Comissão Executiva é membro da Comissão Permanente representando à Província Eclesiástica de Buenos Aires. Integra, além disso, as comissões episcopais de Educação Católica e da Universidade Católica Argentina, da que é Grande Chanceler. Na Santa Sé, forma parte da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos, e da Congregação para o Clero.

    Cardinalato: Criado cardeal presbítero em 21 de fevereiro do 2001; recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino.

    terça-feira, 12 de março de 2013



    TelexFree: o golpe do século

    Autor: 
     
    Nos próximos dias, provavelmente, o esquema de pirâmide da TelexFree será desbaratado e seus mentores detidos. É possível que seus bens (visíveis) sejam bloqueados. Mas terá sido em vão para mais de um milhão de pessoas que caíram no mais abrangente golpe financeiro da história do país. Apenas em 2012, o esquema movimentou R$ 300 milhões.
    Durante semanas o Ministério Público ficou discutindo se o tema era da alçada federal ou estadual. A Polícia imersa em indagações se era crime contra a economia popular, portanto afeita à Polícia Civil, ou crime mais abrangente, de responsabilidade da Polícia Federal. 
    Enquanto pipocavam notícias de todo o país, de famílias vendendo até casa própria para aplicar no golpe, o Banco Central indagava-se se deveria entrar na parada, já que a TelexFree mexe com poupança popular mas não é uma instituição financeira. E a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) dizia que, só após provocada, faria alguma manifestação. Desde janeiro a Secretaria Nacional de Direito do Consumidor está perdida, analisando um produto que é auto-definível: basta analisar o modelo de vendas para saber se é golpe.
    Na era da Internet, há necessidade de se montar procedimentos rápidos para evitar a explosão dos prejuízos populares. Para tal, é importante entender como foi montado o golpe
    Os golpes clássicos com pirâmide
    Os golpes com pirâmides são antigos e obedecem, quase sempre, à mesma lógica.
    1. Escolhe-se um produto qualquer . E monta-se uma primeira lista de supostos vendedores com 10 nomes. Como o trapaceiro está iniciando o processo, provavelmente os 9 primeiros nomes da lista são clientes fantasmas, criados por ele.
    2. As dez pessoas que receberam a lista, pagam o bônus para o primeiro da lista. Depois, montam uma nova lista, na qual o primeiro nome é excluído e a pessoa coloca o seu próprio nome no 10o lugar.
    3. A nova lista é vendida para novas dez pessoas que pagam o primeiro da lista e montam novas listas, incluindo seu nome no 10o lugar. E o nome de quem vendeu para elas no 9o lugar.
    4. Portanto, a primeira pessoa a quem a lista foi vendida terá que esperar nove rodadas, antes de começar a receber o retorno.
    5. Quando chega sua vez, os primeiros compradores conseguem ganhar bom dinheiro, à custa dos que entraram depois. Cria-se a fantasia de que todos ficarão ricos. Ocorre que o crescimento da pirâmide é insustentável. Chegará uma hora em que não haverá mais incautos para adquirir a pirâmide e ela quebrará, deixando grande parte dos usuários no prejuízo bravo. Estudos estatísticos estimam que, em cada pirâmide, 88% dos participantes perderão dinheiro.
    Confira na tabela.
    Uma corrente na qual o membro do grupo precise vender para 10 pessoas, na 5a rodada exigirá 100 mil pessoas para não quebrar. Na 7a rodada, 10 milhões de pessoas. Na 10a rodada, 10 bilhões de pessoas.
    Os golpes da pirâmide, ou corrente da felicidade, são antigos no Brasil. No caso de golpes, o produto ofertado pouco importava. A receita da corrente consistia no pagamento efetuado pelos novos aderentes aos que entraram primeiro.
    Nos anos 60, houve uma corrente famosa com LPs de Johnny Mathis. E outra com sapatos Samello. Em 2006, a Irlanda foi vítima do golpe da pirâmide.
    O esquema Ponzi
    O mais famoso golpe da pirâmide do século passado foi o "esquema Ponzi", criado pelo criminoso norte-americano Charles Ponzi. Imigrante italiano, Ponzi chegou aos Estados Unidos em 1910. Descobriu que selos de carta de outros países poderiam ser utilizados nos Estados Unidos – e eram mais baratos. Montou uma pirâmide, então, para vender selos estrangeiros nos Estados Unidos.
    Em fevereiro de 1920, o esquema tinha lhe rendido US$ 5 mil; em março, US$ 30 mil; em maio US$ 420 mil; em julho US$ 1 milhão. Foi uma febre que se espalhou por todos os Estados Unidos, levando famílias a venderem suas casas para entrar no jogo.
    A corrente quebrou, Ponzi foi detido, pagou fiança e fugiu para o Rio de Janeiro, onde terminou seus dias como representante de linhas aéreas. Morreu em 1949, em um hotel para indigentes no Rio.

    O esquema Madoff
    O esquema Bernard Madoff foi mais sofisticado, pegando apenas milionários. Sua empresa oferecia oportunidade de investimentos que rendiam 1% ao mês - alto para os padrões internacionais, não tão alto que pudesse despertar suspeitas de golpe. Os fundos de Madoff não pagavam rendimentos todo mês. Os investidores acoampanhavam o saldo através de extratos. Só obteriam o saldo completo se resgatassem o dinheiro e saíssem do fundo.
    Com os recursos que ia recebendo de novos clientes, Madoff ia pagando clientes que saíam da corrente.
    Esses recursos eram administrados por um fundo não ligado diretamente ao banco de Madoff, para ficar ao largo da fiscalização das autoridades.
    Estourou em 2009, levando prejuízo a muitos investidores, inclusive a brasileiros. No Brasil, seu fundo eram vendido pelo Banco Safra e pelo Santander.
    O esquema Boi Gordo
    O último grande golpe de pirâmide no Brasil foi o das Fazendas Reunidas Boi Gordo. Foi montada por Paulo Roberto de Andrade, de Santa Cruz do Rio Pardo.
    Historicamente, a engorda de bois rende 10% em 18 meses. A Boi Gordo oferecia aos investidores a possibilidade de ganhos de 38% ao ano.
    Era o velho esquema da pirâmide, na qual o dinheiro dos que entravam bancava os investimentos dos primeiros que entraram no jogo.
    A diferença da TelexFree é que, no caso da Boi Gordo, havia alguns ativos - fazendas e rebanhos - de garantia, embora insignificantes perto do rombo que deixou no mercado. O prejuízo atingiu 30 mil clientes. Até abril de 2004, chegava a R$ 2,5 bilhões
    O esquema TelexFree
    O golpe da TelexFree só no ano passado pode  ter movimentado R$ 300 milhões. Se a Polícia Federal não atuar rapidamente, o golpe poderá ser de US$ 1 bilhão.
    Esse golpe foi montado inicialmente no Brasil, com características próprias da era da Internet. Depois, conseguiu-se um parceiro norte-americano. O cabeça da operação foi o empresário capixaba Carlos Wanzeler.
    O golpe se valeu de um modelo de marketing denominado de "multinível" - que é legítimo e adotado por empresas respeitáveis.
    Trata-se de um modelo de vendas porta-a-porta, na qual há espaço para dois tipos de vendedores: o vendedor comum, que recebe um percentual sobre o que vende; e o chefe de equipe, o vendedor que logrou montar uma equipe trabalhando por ele, que recebe pelo que vende e pelo que vendem seus seguidores.
    O que diferencia uma empresa séria da golpista é a receita auferida com a venda final do produto. Quando a remuneração de todos é função direta da venda de produtos, o modelo é auto-sustentável. Quando a forma de remuneração é o pagamento de quem entra, e a manutenção da rede depende do crescimento exponencial dos participantes, é golpe.
    No caso da TelexFree, o golpe - óbvio, evidente - fundou-se em duas características da Internet.
    A primeira, a de oferecer um produto que não existe fisicamente: a possibilidade de fazer ligações de VOIP (telefone através da Internet) pela empresa TelexFree.
    A corrente consiste em colocar anúncios na Internet vendendo os serviços da TelexFree. Cada anúncio acarretaria um ganho de US$ 20,00 para o vendedor.
    De cara, há dois furos evidentes. O fato de que anúncios em Internet custam muito menos do que US$ 20,00 e o total descasamento entre o faturamento da empresa de VOIP e o volume de vendas de anúncios.
    Teoricamente, o faturamento das novas assinaturas de VOIP deveria bancar o lucro dos vendedores. Hoje em dia, o VOIP é oferecido por gigantes, como o Skype (da Microsoft), Google e Facebook. Uma conta Premium do Skype não sai por mais que US$ 5 dólares mês. Já a assinatura da TelexFree é de US$ 50. Ou seja, a empresa tem um produto que jamais competirá no mercado.
    No entanto, a quadrilha valeu-se da segunda característica da Internet - a rápida propagação de informações -, para montar esquemas em várias partes do mundo. Acabou tornando-se uma franquia para trapaceiros de várias nacionalidades, a maior parte dos quais do Brasil.
    Como o norte-americano James Merril entrou na história
    O modelo da pirâmide TelexFree foi inteiramente desenvolvido por Wanzeler, através do site Disk à Vontade, já vendendo as ligações VOIP em 2009.
    A dificuldade maior dos golpistas era passar credibilidade em relação ao negócio.
    Quando percebeu a potencialidade do golpe, Wanzeler resolveu sofisticar. Localizou uma empresa norte-americana especializada em VOIP, a Commons Cents Communications, aproximou-se do dono James Merril, e entrou como sócio da companhia.
    No site da empresa (www.telexfree.com) informa-se que ele entendeu a potencialidade do negócio quando conheceu brasileiros. No Brasil, Merril passou a ser apresentado como o gênio do marketing multinível e da VOIP.
    O blog "Meu Dinheiro em Casa" fez um belo levantamento sobre o registro da empresa nos Estados Unidos.
    Descobriu que, no registro da TelexFree nos Estados Unidos, pela Secretary Commonwealth Corporations Division (SEC), 1) a empresa se chamava Commons Cents Communications e foi alterada para Telexfree em 15/02/2012. 2) A empresa original não era de marketing multinivel (a especialização das empresas de marketing que trabalham com sistemas semelhantes, mas em cima de produtos reais). 3) No registro, Merril aparece como presidente. Mas o golpista brasileiro, Wanzeler, dono da Disk à Vontade e da Ympactus, é tesoureiro e diretor.
    As conclusões do blog foram taxativas:
    • A Telexfree jamais existiu como marketing multinível nos Estados Unidos
    • O contrato é claramente celebrado entre o divulgador e a Ympactus Comercial LTDA e não com a Telexfree INC.
    • Se a Ympactus pertence a Carlos Wanzeler e ele é um dos proprietários da Telexfree INC e da Disk a Vontade, ele é o principal mentor do negócio.
    • Disk a Vontade, Ympactus e Telexfree são a mesma coisa, apesar de não o ser juridicamente.
    No entanto, a parceria com o norte-americano acabou fornecendo a capa de credibilidade de que o esquema necessitava no Brasil.
    No site, a TelexFree é apresentada como uma multinacional norte-americana.
    Tempos depois, a Gazetaonline descobriu que o prédio americano era um local de escritórios virtuais, no qual o TelexFree tinha apenas um endereço. Esses escritórios alugam endereços para empresas e locam salas para reuniões esporádicas.
    Os esquemas de vendas
    Todas as pirâmides tradicionais das últimas décadas - venda de ouro, Boi Gordo, Avestruz Master - contaram com a mesma estrutura de vendedores, em geral pequenos picaretas de mercado, dispostos a vender qualquer coisa.
    Nos últimos anos, a Internet abriu espaço para aventureiros mais atrevidos, em geral ligados a esquemas de bingos ou de olho em novos negócios obscuros que aparecem de quando em quando.
    Em cima da suposta parceria com uma "multinacional, a empresa montou seu esquema de divulgação na Internet, com vídeos, por si só, demonstrativos da baixa qualidade dos golpistas.
    Para iludir os incautos, a empresa colocou na Internet alguns documentos banais, passando a impressão de ser uma atividade legalizada, como uma Certidão Negativa de débitos contra a União da empresa Ympactus, titular do golpe no país.
    Em seguida, graças à Internet, foram se acoplando ao golpe diversos grupos espalhados pelo Brasil inteiro, constituindo, provavelmente, a mais extensa rede de golpistas que o mundo já viu. Picaretas de toda sorte, junto com incautos, abriram sites na Internet, usando o nome TelexFree na URL, entrando nos mais distantes rincões do país, espalhando vídeos e sites pela Internet. Surgiramwww.suportetelexfree.com.brwww.brasiltelexfree.com.br e outras.
    A guerrilha na Internet
    Para impedir as denúncias pelo Google, a quadrilha recorre a dois tipos de ação.
    A primeira foi bombardear os blogs que denunciavam o esquema através de ataques DoS. Os ataques tomavam como base os links no Google. Os dois primeiros links, aliás, eram do meu Blog e do Acerto de Contas, do Pierre Lucena, denunciando o golpe - no meu caso, republicando o artigo do Lucena.
    A segunda ação consistiu em inundar o Google e o Youtube com conteúdos utilizando a palavra "denúncia", mas levando a vídeos enaltecendo o trabalho da quadrilha.
    Graças ao esquema de franquia, diversas subquadrilhas entraram no jogo, misturadas a incautos, dificultando a identificação e o mapeamento dos diversos elos. Com tantos empreendedores associados, a Internet ficou abarrotada de publicidade do grupo.
    O trabalho do governo
    Informações dos leitores do Blog indicam que o esquema entrou nas mais distantes cidades no país, chegou a Portugal e começa a entrar na Inglaterra.
    Há vários elos da quadrilha em todo lugar. Ao mesmo tempo, muitos incautos misturados ao grupo.
    O trabalho da Polícia Federal deverá ser mapear os elos da corrente, identificar os cúmplices, separar os incautos e acionar a Polinter, já que o golpe envolve vários países em um sistema em que o dinheiro pode ser transferido para paraísos fiscais em dois tempos.
    Mas é evidente a lentidão dos órgãos de controle. Desde janeiro a Secretaria Nacional de Direito do Consumidor está analisando o golpe. Ora, bastaria uma mera análise do modelo de venda para constatar o golpe. O passo seguinte seria interromper imediatamente a corrente. Só então, partir para as investigações e para a responabilização penal dos transgressores.
    Mas enquanto a malandragem voa pela Internet, o aparelho regulador anda de máquina de escrever.