sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Marcelo Gualberto - Conservando a verdade, lutando pela verdade (Bereia)

Mensagem do Rev. Marcelo Gualberto no dia 03.07.2011

domingo, 24 de novembro de 2013

QUERO VOLTAR PARA CRISTO JESUS PARA CRUZ - NÃO QUERO MAIS SER EVANGÉLICO.

Q
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso".
ARI ...

(Dt 6;4,5) diferenças de religião e grupo religioso (Mc 12; 29-31)

OUÇA , Ó ISRAEL ; O SENHOR ,O NOSSO DEUS .AME O SENHOR O SEU DEUS, DE TODO O SEU CORAÇÃO 1, DE TODA A SUA ALMA 2, E DE TODAS AS SUAS FORÇAS 3,
(Dt 6;4,5).
RESPONDEU JESUS; O MAIS IMPORTANTE É ESTE : " OUÇA Ó ISRAEL ,O SENHOR , NOSSO DEUS , O SENHOR É O UNCO SENHOR. AME O SENHOR O SEU DEUS , DE TODO O SEU CORAÇÃO 1 , E COM TODA ALMA 2, E COM TODAS AS SUAS FORÇAS 3, E COM TODO O SEU ENTENDIMENTO 4. O SEGUNDO É ESTE AME O SEU PROXIMO COMO A SI MESMO .[...]. (MC 12; 29,30,31).
QUANDO VOCÊS PASSAREM A CONHECER OU SOUBESSEM, A IGUALDADE E AS DIFERENÇAS DESSES DOIS TEXTOS E AS SUAS MARCAÇÃO 1,2,3, DE UM TEXTO E REPARE O OUTRO COM 1,2,3,4, MAIS UM ACRÉSCIMO DE JESUS. SABERÃO
A DIFERENÇA ENTRE RELIGIÃO (RELIGIOSIDADE) RELIGIÃO (CONJUNTO DE CRENÇAS) E GRUPO RELIGIOSO E MOVIMENTO RELIGIOSO . AS DIFERENÇAS DE CRISTÃO DE SER EVANGÉLICOS .

domingo, 3 de novembro de 2013

NAO JULGUE O LIVRO PELA CAPA.



“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais e as que se não veem são eternas.” (2 Co 4.18)

Muitas pessoas, principalmente os leitores iniciantes, escolhem seus livros pela capa: a mais colorida, a mais desenhada, a que mais chama a atenção. Isso é um erro. Às vezes, um livro bonito guarda, em seu interior, uma história triste e desagradável. O contrário também acontece: livros de capas feias podem contar lindas histórias!

O mesmo tipo de engano cometemos quando julgamos alguém pela aparência. Há pessoas de fisionomia agradável, traços perfeitos, rostos praticamente desenhados que, com a convivência, mostram um interior feio, sombrio, traiçoeiro, manchado pelo pecado. São sepulcros caiados (Mt 23.27). São a constatação do ditado popular: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

Por outro lado, existem aquelas que são verdadeiros “patinhos feios”, que à primeira vista não “encantam”, não atraem, mas que se revelam, no relacionamento, como os mais lindos cisnes.

Deus vê o nosso interior, nosso coração, nossas intenções. Ele não nos julga pela capa, mas nos conhece pelo conteúdo. Aprendamos com Ele.



Rônia 

sábado, 2 de novembro de 2013

O que é um "reformado"?



Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Ainda aproveitando o aniversário da Reforma...

O crescimento do interesse pela fé reformada em todo o mundo é um fato que tem sido notado aqui e ali pelos estudiosos de religião. Crescem em toda a parte a publicação de literatura reformada, o ingresso de estudantes em seminários e instituições reformadas, a realização de eventos, o surgimento de novas igrejas e instituições de ensino reformadas e o número de pessoas que se dizem reformadas, especialmente oriundas de denominações pentecostais.

Como se trata de um rótulo, é preciso definir “reformado.” Por “reformado” entendo aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados “Cinco Pontos do Calvinismo,” resumidos no acrônimo TULIP (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança final).

A Reforma produziu movimentos associados aos seus grandes líderes, os quais concordariam substancialmente entre si quanto aos “solas” e o TULIP, mas que divergiram em outros pontos. Refiro-me a luteranos, zuinglianos e calvinistas. Com o passar do tempo, o nome “reformado” foi se associando mais e mais aos calvinistas, de maneira que, de maneira genérica, os termos “reformado” e “calvinista” são usados hoje como similares.

Existe, todavia, um grande número de igrejas que são da "tradição reformada" mas que já não creem de maneira ortodoxa quanto a estas doutrinas. Geralmente essas igrejas não estão experimentando esse crescimento, mas um esvaziamento, como a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e outras denominações historicamente ligadas à Reforma, mas que já não professam seus postulados. Por outro lado, da África, Coréia, China, Indonésia, por exemplo, chegam relatórios do florescimento calvinista. É claro que o calvinismo acaba recebendo diferentes interpretações e expressões em tantas culturas variadas, mas os pontos centrais estão lá.

Isso não quer dizer que os reformados são muito numerosos, comparados com pentecostais e arminianos, por exemplo. O que eu quero dizer é que os relativamente poucos reformados têm experimentado um crescimento que já chama a atenção de muitas denominações e tem provocado alertas da parte de seus líderes.

A ressurgência calvinista nos Estados Unidos não está ocorrendo somente entre os Batistas, mas entre muitas outras denominações. Um dos motores é o ministério de pastores reformados populares, como John Piper, R. C. Sproul, Mark Driscoll, J. C. Mahaney, Paul Washer , Tim Keller, Kevin DeYoung e John MacArthur, entre outros. Os eventos promovidos por eles recebem milhares de pastores de todas as denominações e seus livros são traduzidos em dezenas de línguas, inclusive em português. No Brasil temos quase todos os títulos destes autores.

Mas, o interesse maior na fé reformada no Brasil parece ser da parte dos pentecostais. Cresce a presença de pastores e líderes pentecostais nos grandes eventos reformados no Brasil. Cresce também o número de pentecostais que estão adquirindo literatura reformada. E cresce o número de igrejas pentecostais independentes que estão nascendo já com uma teologia influenciada pelo calvinismo. Algumas denominações pentecostais também vêm recebendo a influência calvinista a passos largos.

O ministério de editoras que publicam material reformado, como a Editora Cultura Cristã, a Fiel e a Publicações Evangélicas Selecionadas, por exemplo, tem servido para colocar as obras de reformados brasileiros e internacionais nas mãos dos evangélicos brasileiros ávidos por uma teologia consistente, e cansados dos excessos do neopentecostalismo e da aridez do liberalismo teológico.

Não tenho uma explicação definitiva para esse fenômeno do retorno da TULIP. No mínimo, é curioso que uma fé tão perseguida e odiada como o calvinismo, de repente, passe a ter mais aceitação. Poucos, na história da Igreja, foram tão mal entendidos, distorcidos, vilipendiados, odiados e amaldiçoados quanto João Calvino. Chamado de tirano, déspota, incendiário de hereges, frio, duro, determinista, criador do capitalismo selvagem, Calvino tem sofrido mil mortes nas mãos de seus detratores, os quais, na maioria das vezes, nunca leram sequer uma de suas obras, e que formaram sua opinião lendo obras de críticos.

Somente espero que, à medida que o movimento cresce no Brasil, os reformados aprendam a reter o que é essencial e bíblico na Reforma, sem tornar em matéria de fé aquilo que pertenceu a séculos passados em outras culturas, como, infelizmente, já tem acontecido no Brasil com alguns grupos. Que eles lembrem que a fé bíblica, que é a fé da Reforma, também pode se expressar dentro da rica e variada cultura brasileira.