terça-feira, 19 de maio de 2015

A vida de Paulo - Rev Hernandes Dias Lopes

domingo, 10 de maio de 2015

SÍNDROME DO PETER-PAN, HOMENS QUE NÃO QUEREM SAIR DO PLAY GROUND, E AGINDO COMO GAROTO. NÃO QUEREM ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES COMO ADULTOS. REFERENTE AS CONSEQUÊNCIAS DAS SUAS ESCOLHAS.


Ele é um eterno menino. Por mais que a idade avance, recusa-se a envelhecer e continua agindo como um garoto, tanto na sua vida profissional quanto pessoal. Sua morada é a Terra do Nunca, um eterno playground. + Conheça o complexo da Cinderela Apesar deste ser um enredo do conhecido conto infantil, a Síndrome de Peter Pan não só existe, como foi objeto de estudo científico. Ela foi criada e utilizada pela primeira vez pelo psicólogo norte-americano Dan Kiley, em 1983. Ela refere-se a uma pessoa que sempre posterga suas decisões, delega a função aos outros, boicota-se, tudo como forma de evitar responsabilidades de adulto. Tomo como exemplo a atitude recente de Jon Jones, campeão dos meio-pesados do UFC e um dos ídolos máximos do MMA. Depois de atropelar uma mulher grávida, decidiu fugir da cena do crime e não prestar socorros a assumir as responsabilidades do crime que cometeu. “Durante os meus anos de aconselhamento revelou-se um número alarmante de rapazes que não atingiriam a maioridade. Durante os últimos anos da adolescência e os vinte e poucos anos, estes homens entregam-se a um estilo de vida impetuoso. O narcisismo fecha-os dentro deles mesmos, enquanto um ego irrealista os convence de que podem e devem fazer tudo quanto as suas fantasias sugerem. Mais tarde, após anos de mau ajustamento à realidade, a busca da aceitação das outras pessoas parece ser a única maneira de encontrar a aceitação de si mesmo”. (Dan Kiley) O autor qualifica a entrada na maturidade como uma Odisseia. Esta palavra ficou conhecida pelo livro de Homero, que conta a história de Ulisses em sua viagem de volta para a esposa, após a Guerra de Troia, passando por aventuras, lutas, fantasias, monstros, amores e perigo. A família também contribuiu para formar homens imaturos. Com superproteção e excesso de permissividade, muitos filhos nascidos depois dos anos 80 formaram gerações em que o homem foge dos compromissos da vida adulta. Basta ver que, a cada ano que passa, aumenta o número de caras que postergam a saída da casa dos pais, emendam cursos universitários, não buscam o mercado de trabalho, não têm projetos de vida e são incapazes de levar um relacionamento amoroso. Como nossa busca é por transformá-lo em um cara melhor, vou abordar os sintomas e mostrar como você pode sair da pele de menino e encarar a vida como um homem adulto. SINTOMAS DA SÍNDROME DE PETER PAN Segundo o autor Dan Kiley, são seis sintomas centrais:
1# SÃO IRRESPONSÁVEIS A irresponsabilidade é o resultado de uma educação extremamente permissiva dos pais, sem limites nem punições (vide o modo de vida da geração Z). O cara com a síndrome costuma não ter iniciativa, é preguiço e sempre procrastina suas decisões. Evita responsabilidades, trabalhos que requerem um certo grau de dificuldade ou contas para pagar. No relacionamento, têm grandes dificuldades em manter um compromisso afetivo, preferindo a vida solteira.
 2# SÃO ANSIOSOS Têm uma profunda insatisfação consigo, baixa autoestima – embora a maioria das vezes não demonstrem isso diretamente. Não sabem fazer boas escolhas, além de ter frequentemente problemas com qualquer tipo de autoridade masculina (pai, professor, chefe, policia).

3# SÃO SOLITÁRIOS Itens como alimentação, casa e segurança é, para ele, um direito universal e não algo pelo qual tenham que batalhar para conquistar. Logo, o valor e a necessidade do trabalho desaparecem, pois o prazer é mais do que um direito e não um fruto obtido pelo trabalho. Assim, buscam o mercado profissional apenas como realização pessoal e não como uma necessidade. Não se encaixam e aceitam qualquer emprego, mas algo que esteja no ‘seu patamar’ ou condizente com suas qualidades. Ao invés de procurar algo, costumam esperar que o encontrem, como se o mundo estivesse à sua espera.

4# NOVOS PADRÕES MACHISTAS Apesar de novos padrões de liberdade e direitos sexuais divididos, o cara com síndrome de Peter Pan tem um conflito relativo sexual. Estabelece uma separação clara entre os papéis do homem e da mulher, em que eles não podem de forma alguma ter comportamentos que o próprio considera femininos, como chorar, demonstrar sentimentos, ter uma condição financeira inferior, não ser o provedor da casa, etc; Entrando no campo dos relacionamentos, vale lembrar que esses homens não aceitam que a mulher tenha um cargo superior ao seu. Em muitas situações, a mulher pode até esconder o quanto ganham, se receberam uma promoção, só para não inferiorizar o homem.
5# EXTREMAMENTE NARCISISTAS O cara com síndrome Peter Pan tem excesso de egocêntrico. Suas opiniões são, frequentemente, exacerbadas, tendenciosas e/ou agressivas relativamente a um país, pessoa, grupo ou ideia, que vai de encontro ao fato de querer provar continuamente (aos outros e a si próprio) que é o melhor e as suas opiniões são as únicas corretas;

 6# SEM ÉTICA MORAL Outro comportamento frequentemente usado para pessoas assim é a falta de moral e ética, com tendência a quebrar leis. Ele é capaz de desvalorizar ou trair as amizades quando se próprio benefício ou valorização está em jogo.
MUDANÇA DE RUMO Em algum momento do seu percurso, estes rapazes-homens sofreram muito solitariamente, e como não aprenderam a aceitar as suas fraquezas e fracassos, só enxergava na imagem estereotipada da perfeição um modo de serem aceitos. Isso levou a criar defesas para se proteger do contato com sua própria dor. Mas, não perceberam que isso afastava-os do amar e ser amado, das relações verdadeiras e como encarar as responsabilidades. A transformação virá com a tomada de consciência do seu processo, das suas falhas e a busca por ser uma cara melhor. Somente com a ajuda das pessoas próximas e de especialistas, ele vai desenvolver um autoconhecimento e a aceitação de si mesmo. CANAL: Comportamento ASSUNTOS: Peter Pan,Síndrome Leonardo Filomeno Jornalista

quinta-feira, 7 de maio de 2015

PERGUNTAS DE CRENTES SOBRE TATUAGEM .

Um dos temas que mais tem mais despertado controversia entre os evangélicos é se o crente pode ou não  fazer uma tatuagem. Apesar de não encontrarmos um mandamento especifico sobre o tema nas Escrituras, é comum algumas pessoas citarem Levítico 19: 28 que diz:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.”

Ora, ao contrário daquilo que alguns dizem, o texto em questão não proíbe o uso de tatuagens. Na verdade, a ideia do texto, é que 
Israel que não copiasse o costume de nações pagãs de sua época, que faziam marcas e feridas na pele em adoração aos mortos. Portanto, esse versículo bíblico não pode ser usado para fundamentar uma proibição total da prática de fazer tatuagens. 

Em contrapartida existem aqueles que dizem que o Senhor aprova a tatuagem mesmo porque, no Apocalipse, encontramos um texto que afirma que Jesus tinha tatuado na coxa a expressão "Rei dos reis e Senhor dos senhores."

"E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores."

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Usar esse texto para afirmar que Jesus incentiva a tatuagem é demais da conta não é mesmo? Na minha opinião um dos grandes problemas que ocorre na interpretação da Bíblia é que nós a interpretamos segundo a nossa perspectiva e ótica. Em outras palavras isso significa dizer que projetamos para dentro das Escrituras nossas experiências pessoais, vivências e ideologias em vez de deixar a Bíblia falar por si só aos nossos corações.

O que fazer então? Posso tatuar ou não?

Permita-me lhe dar algumas dicas que lhe ajudarão a decidir se vale a pena ou não tatuar o corpo?

1-) Deus será glorificado em sua tatuagem?  A tatuagem que pretende fazer ofenderá a santidade de Deus? Se a resposta for positiva desista dela.

2-) A motivação em fazer uma tatuagem é despertar interesse sensual ou sexual no sexo oposto?

3-) Sua tataugem vai produzir algum tipo de escândalo ou controvérsia?

4-) Você está disposto a ter pelo resto da vida uma tatuagem em seu corpo?  Lembre-se que tatuagens são "eternas" e a remoção delas além de custar muito caro, deixa marcas no corpo.

5-) Você tem idade suficiente para fazer uma tatuagem? Não? Seus pais aprovam? Se você é menor de idade e seus pais não aprovam esta prática, desista imediatamente do projeto.

6-) Você deseja fazer uma tatuagem porque está na "moda"?  E quando a moda passar? Terá valido a pena?

7-) Você deseja fazer uma tatuagem por que deseja "agredir" alguém? Será que o desejo em si não é uma maneira de se rebelar contra alguém?

Termino esse artigo com quatro afirmações básicas:

1-) Fazer uma tatuagem não é pecado. 

2-) Ninguém possui o direito de se intrometer na vida de quem quer que seja proibindo ou incentivando uma pessoa a fazer ou não uma tatuagem.

3-)  Tomo emprestado as palavras de Paulo que na sua carta aos Coríntios capítulo 6, versículo 12: ensinou que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém. Isto posto, seja criterioso, prudente e sábio na sua decisão, sabendo que um ato equivocado poderá lhe trazer sérios aborrecimentos.

4-) Lembre-se que toda decisão tem  consequências. Você está disposto a sofrê-las? 

Em Cristo,

Renato Vargens


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