terça-feira, 15 de novembro de 2016

15 DE NOVEMBRO UM GRADE GOLPE


O maior golpe político da história do Brasil

Por: Bruno Garschagen em 


Não compreendo a celebração da mentira que se convencionou chamar de "proclamação da república". Porque a república presidencialista no Brasil foi imposta em 15 de novembro de 1889 com um golpe militar que derrubou a Monarquia Parlamentar Constitucional.
Desde lá, tivemos 34 presidentes e sete constituições. Assim como voltaria a acontecer em 1964, o golpe militar contou com o apoio das elites militar, política, econômica e intelectual. Diz-se que naquele 15 de novembro de 1889 o Brasil dormiu monarquista e acordou republicano. Era melhor o país não ter dormido.
Encerrava, assim, com imerecida desonra, a nossa Monarquia, que em três ocasiões (1834, 1837, 1881) reformou o seu modelo político para se adequar aos desafios da época e estava prestes a realizar a quarta reforma, com o Gabinete Ouro Preto, quando foi derrubada.
A república nasceu, portanto, maculada. Fruto de um golpe militar, jamais conseguiu superar as virtudes construídas pela nossa Monarquia. Com a república, o que era ruim não era novo, e o que era novo era péssimo.
A história da república presidencialista brasileira é, também, uma sucessão de golpes e do desenvolvimento de uma tradição política autoritária. A república começou com duas ditaduras (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto). A República Velha terminou em estado de sítio seguido de um golpe militar. A Era Vargas começou com um golpe eufemisticamente chamado de "Revolução de 1930" e sediou um golpe dentro do golpe em 1937, eufemisticamente batizado de "Estado Novo". Um golpe afastou Getúlio Vargas do poder em 1945 e novas eleições foram convocadas. Em 1964, um contragolpe impediu o golpe orquestrado pelas forças ideológicas e políticas que sustentavam o governo de João Goulart. Entre 1964 e 1984, também houve golpes dentro do golpe. Golpe, portanto, não é novidade na história política brasileira.
Alguns apoiadores do golpe de 1889 perceberam muito cedo o tamanho do problema que ajudaram a criar. O sentimento de muitos que apoiaram a derrubada da Monarquia foi, aliás, semelhante ao expresso pelo jornalista e político Quintino Bocaiúva, polemista inveterado, republicano fervoroso. Em carta à Princesa Isabel, Bocaiúva pediu perdão a Deus pelo que fez para o advento da república e se disse surpreso pelo fato de o povo não "ter cortado a cabeça de quantos" como ele que haviam cometido "tão funesto erro".
A república presidencialista permitiu o crescimento do estado e do poder do governo e contribuiu decisivamente para esvaziar do imaginário popular o sentido de dever e de responsabilidade existente durante a Monarquia e o substituiu gradualmente pela ação do governo. A consequência foi o aumento do estatismo na elite política e no imaginário popular.
Para impor culturalmente o novo modelo político num país majoritariamente monarquista, os republicanos fizeram tudo o que podiam para "eliminar o mais rapidamente da paisagem os vestígios da Monarquia". Nesse processo, a bandeira foi modificada, foram criadas diversas datas cívicas e o cumprimento maçônico saúde e fraternidade foi convertido por lei "em saudação obrigatória no Brasil republicano".
Com isso, os republicanos sepultaram não só a Monarquia Parlamentar Constitucional, mas a parte benéfica de sua experiência de quase sete décadas de Brasil independente, incluindo a tentativa de desenvolver um governo representativo para delimitar o poder de cooptação pelo estado patrimonial. A república destruiu a herança e o espírito de continuidade que fornecia "um princípio seguro de conservação e um seguro princípio de transmissão; sem de todo excluir um princípio de melhoramento", elementos capazes de manter "a união do passado e do presente, da tradição e do progresso".
Lamentavelmente, nos restou não um legado virtuoso, mas uma infame caricatura criada pela ignorância e a ridicularização de um período relevante e fascinante da história brasileira.
Não, não houve "proclamação da república". Houve golpe.
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Bruno Garschagen é autor do best-seller "Pare de Acreditar no Governo - Por que os Brasileiros não Confiam nos Políticos e Amam o Estado" (Editora Record). É Doutorando e Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, palestrante, podcaster, colunista e colaborador do EXTRA.

15 DE NOVEMBRO

15 de Novembro: O golpe que assassinou um possível futuro para o nosso país!
(1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.
(1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.
(1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 92.
(1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.
(1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.
(1880) O Brasil tinha a Segunda Maior e Melhor Marinha do Mundo. Perdendo apenas para Inglaterra.
(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador. "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. "Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que 'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'." Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura.
"Imprensa se combate com imprensa", dizia.
"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo [a Monarquia]. É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou"
MACHADO DE ASSIS
ESCRITOR E FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.
2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.
3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.
4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.
6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.
8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição. Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.
9. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.
10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura, quando a média dos homens brasileiros era de 1,70m e mulheres 1,60m.
11. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.
12. José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.
1. O Paço Leopoldina localizava-se onde atualmente é o Jardim Zoológico
2. O Terreno onde fica o Estádio do Maracanã pertencia ao Duque de Saxe, esposo da Princesa Leopoldina.
3. Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris.
4. A ideia do Cristo na montanha do corcovado partiu da Princesa Isabel.
5. A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família.
6. D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.
7. D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
8. A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
9. D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.
10. D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.
11. Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época.
12. Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.
13. Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista.
14. D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições.
15. Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.
16. Pedro II fez um empréstimo pessoal há um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.
17. A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
18. Thomas Edison, Pasteur e Graham Bell fizeram teses em homenagem a Pedro II.
19. Pedro II acreditava em Allan Kardec e Dr. Freud, confiando o tratamento de seu neto Pedro Augusto. Os resultados foram excelentes deixando Pedro Augusto sem nenhum surto por anos.
20. D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exilio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.
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Fontes:
Biblioteca Nacional, IMS, Coleção Teresa Cristina, Diário de Pedro II, Correspondências do acervo do Museu Imperial de Petrópolis, Biografias como As Barbas Do Imperador, Imperador Cidadão, Filho de uma Habsburgo, Chico Xavier e D. Pedro II, Cartas da Imperatriz, Teatro de Sombras, Construção da Ordem, D. Pedro II Ser ou Não Ser, Acervo Museu Histórico Nacional entre outros.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O AMOR DE DEUS

AMOR ETERNO.
(Jeremias 31,3)
O senhor lhe apareceu dizendo :”Eu te amei com amor eterno,com amor leal atraí.(outra versão com benignidade te atraí.)
Nós somos atraídos pelo o amor de Deus pela sua graça e a sua palavra.
Nós amamos ao Senhor Deus, por que primeiro Ele o Deus Pai Eterno e o seu filho Jesus, o nosso Senhor Jesus Cristo nos amou.
A prova desse amor está no evangelho de João 3;16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Deus quer que tenhamos uma vida eterna no filho e junto ao filho para sua gloria.
Para isto Deus nos deixou seus ensinamentos e os seus mandamentos para obedecermos e praticarmos em comunhão .
Pelo seu Amor Deus, nos tirou das trevas a onde estávamos perdidos, e nos levou para sua maravilhosa luz, através do seu filho Jesus.
No salmo 136 diz assim: Deus é bom e o seu amor dura para sempre.