terça-feira, 30 de novembro de 2010

SERVI OU SER VISTO

 PORQUE ? PORQUE ?
ORQUE ?
MUITOS,PREFEREM,SER VISTO ,DO QUE SERVI..(FAZEM NÃO PARA SERVI MAS PARA SER VISTOS) PORQUE MUITOS,PRECISAM SEREM AMADOS ,MAIS NÃO AMAM? DE QUEM FOI ESTE EXEMPLO DISSO........?? (JESUS),PARA SER PRESO ,JUDAS ,DEVE QUE LHE DAR UM BEIJO (NELE),PARA QUE O IDENTIFICÁ-SE ....O AMOR DE (JESUS) ERA E É INCONDICIONAL, E QUAL INTENSIDADE VOCÊ AMA PROXIMO(É QUEM ESTA PERTO) ???!!!!!!!  QUAL É O SEU EXEMPLO,QUE VOCÊ SEGUI !!!???.DE (JESUS),.....OU DE ALGUNS  APARECIDOS .


por  joel wilkerson

domingo, 28 de novembro de 2010

alimento da palavra Deus


OUTRA HISTORIA VERÍDICA!! um Pastor ,conhecido,no meio gospel,foi convidado a pregar (falar do amor Deus,e pregar a Sua palavra).em uma cidade do interior,foi feito um grande anuncio na cidade,para ter o objetivo de alcançar  muitas pessoas,no dia marcado para o culto ou seja (sua pregação).choveu muito na cidade.na hora culto ,só apareceu ,(fora o clã da igreja),apenas tres pessoas alcançadas pelo convide.e devido a chuvas.com   apenas tres convidados,decidiram eles que não haveria culto.e o pregador foi informar os tres convidados porque não haveria oculto.(resposta dos tres convidados,homens bem simples)!!!"que não sabia nada de culto ,que eles sabiam era lidar com o campo .(que quando está no campo cuidando dos animais,chamam para alimentar,e alimentam todos que vieram,se vier cem animalzinhos,cem será alimentado ,se vier quarenta ,quarenta será alimentados,se vier tres ,tres será alimentado .!!! ( com quem Deus falou ???)

sábado, 27 de novembro de 2010

UMA HISTORIA REAL



UMA HISTORIA VERÍDICA :Um certo dia.[ nome fictício] (Jorge tenere do retete)vinha passando por uma rua ,que por acaso era ponto de garotas de programas,num certo ele (Jorge tenere do retete)que ia passando pela rua .neste dia duas garotas o viu passando, um homem com a Bíblia em baixo do braços,com terno e gravata.E uma dessas garota, o chamou e correu atrás dele dizem "vem cá preciso falar com você".ele Jorge correu dizendo,"sai pra lá satanás". chegou na igreja dizendo que era um homem de oração, que ora todos dias antes do cultos pelo menos 2 horas.chegou ate a dar testemunho ,"que colocou o inimigo para correr".no outro dia passando outras duas vezes pela rua ,viu só uma das duas garotas lá, naquele mesmo ponto e chorando muito... um porem naquele dia jorge não  orou muito e decidiu parar, para ver porque aquela garota estava chorando muito. e a perguntou a garota  por que choras/* ela respondeu porque minha amiga morreu ,ela si matou ,ela estava com problemas na falimia ,e não se sentia bem se prostituindo .ela a minha amiga que se matou ,antes-ontem ela só queria ouvir você,um palavra de Deus.uma palavra de conforto,uma palavra de amor, uma palavra de salvação. ate pensou em se arrepender daquilo que fizeras,niquem que podia ajuda... ajudou...   
É precisamos ser menos religiosos e amar mais ,e falar do amor  de Jesus Ele restaura,transforma,restitui ,justifica e salva,no poder da sua palavra e do seu amor 
                                                                                               por joel wilkerson

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

COMUNHÃO


E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; Mt 6.12


O Universo é sustentado pelo perdão de Deus.


Quando Deus decidiu nos criar, soube de nossa necessidade de perdão.


Então, perdoar foi o primeiro ato divino.


Porque perdoou se sacrificou, porque se sacrificou, criou.


Então, fazemos pelo outro o que Deus fez por nós.


E é só por imitá-lo que ousamos pedir que Ele continue a nos perdoar.


De modo que o perdão que sustenta o Universo, sustenta, também, os nossos relacionamentos.


Porque, se é verdade que um relacionamento deve nascer do amor é pelo perdão que se mantém.


É nessa comunhão do perdão que vivemos e convivemos.

(Escrito Por meu amigo  Pr.Ariovaldo Ramos) .
Joel wilkerson antonior32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.(Ef.4;32segundos atrás

terça-feira, 23 de novembro de 2010

evangelismo nos diade hoje

O triplo desafio do evangelismo na pós- modernidade


Alan Capriles

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim." (Jesus Cristo - em João 14:6)

O ambiente social no qual vivemos é influenciado por três conceitos errôneos, que caracterizam a chamada pós-modernidade. Na realidade, tais conceitos perfazem o tripé sobre o qual nossa sociedade pós-moderna se baseia. São eles chamados de relativismo, pluralismo e humanismo.

Cada um destes “ismos” está presente no seu cotidiano, mesmo que você não se dê conta disso. Está presente nos relacionamentos, nas artes, no sistema de ensino, nas propagandas, nos jogos, nas músicas, nos filmes, na moda e em cada programa de televisão que assistimos. Estamos de tal forma cercados por tais conceitos, que já nos acostumamos com eles.

A maior prova de nossa desatenção é a influência que o relativismo, pluralismo e humanismo têm exercido na religião cristã. Estes conceitos errôneos da pós-modernidade não apenas afetaram o modo de se fazer culto, mas também distorceram as nossas bases teológicas, principalmente no ramo da cristologia e da soteriologia.

Estou certo de que enfrentar estes conceitos, que são contrários à fé cristã, representa nosso maior e mais urgente desafio. Precisamos analisar o quanto os conceitos da pós-modernidade têm afetado nosso ensino bíblico, nossa pregação do evangelho e, principalmente, nossa forma de se fazer evangelismo.

Não podemos negar que vivemos nesta época, chamada de pós-modernidade, mas é nosso dever, como discípulos de Cristo, rejeitar com veemência os conceitos equivocados que caracterizam o presente século e que estão contaminando a igreja do Senhor.

Relativismo

O relativismo consiste na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Desta forma, todo ponto de vista seria válido, pois se altera de acordo com a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos.

Apesar de ter se consolidado nas últimas décadas, o relativismo já era prenunciado desde o século 19, como nos versos do poeta espanhol Ramón de Campoamor:

E neste mundo traidor
nada é verdade nem mentira;
tudo depende da cor
do cristal com que se mira.

Este conceito de incertezas, no qual tudo depende do ponto de vista de cada um, ganhou ainda mais força no século 20, apoiado na teoria da relatividade, de Albert Einstein. A partir de 1919, com a confirmação de sua teoria, começou a circular a crença de que não havia mais absolutos: tempo e espaço, bem e mal, conhecimentos e valores – agora tudo era relativo.

Ora, se tudo é relativo, nossas crenças religiosas também devem ser relativas. Segundo este conceito, aquilo que não pode ser comprovado não pode ser ensinado. No relativismo, histórias bíblicas, tais como a criação, o dilúvio e a Torre de Babel, não podem ser mais interpretadas como história verídica, mas somente como ilustrações de cunho moral. Verdades eternas, tais como o céu e o inferno, não devem sequer ser mencionadas, pois não há espaço para tais crenças numa cultura relativista.

O resultado inevitável do relativismo é a idéia de que Jesus não seria “o” caminho, mas apenas “um” caminho, entre tantos outros. E muitos que se dizem cristãos já pensam exatamente assim.

Note como atualmente os crentes ensinam, pregam e evangelizam evitando enfatizar a Jesus como único caminho de salvação. O relativismo desta sociedade pós-moderna os intimida. Eles têm medo de parecerem ridículos ao falar do céu ou do inferno, e de serem tidos como intolerantes ao rejeitar outras crenças religiosas.

Nosso primeiro desafio é um retorno à ousada pregação de que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. (1Tm 2:5) Precisamos proclamar claramente que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12) O mundo necessita desta mensagem! Faz-se urgente que voltemos a pregar que só Jesus é a porta da salvação, que só ele é o caminho da vida eterna! (João 10:9; 14:6)

Pluralismo

O pluralismo é o conceito que tenta eliminar a verdade, ao aceitar tudo como verdade. É o reconhecimento passivo da diversidade, como tentativa de boa convivência social. Segundo o pluralismo, Jesus não seria “a” verdade, mas apenas “uma” verdade.

A influência do pluralismo na religião é uma conseqüência do chamado “pluralismo político”, que caracteriza a democracia moderna. Com a democratização das sociedades, que considera todos os sujeitos religiosos como legítimos, não é mais politicamente correto duvidar das crenças e valores de ninguém. Aliás, tornou-se até perigoso.

Por exemplo, pregações contra homossexualismo, prostituição e aborto são proibidas por lei em alguns países, nos quais estas práticas já foram legalizadas. Qualquer pessoa que se sinta ofendida com a verdade da palavra de Deus pode processar o pregador, pois ele questionou a “sua” verdade particular.

Em suma, pluralismo significa isto: jamais opor-se perante o pensamento contrário. Assim sendo, você pode até declarar a sua verdade, desde que não se oponha à minha verdade.

Perceba como o pluralismo está presente no ensino, na música, nas entrevistas, nos filmes, nas novelas, nos programas de auditório, nas propagandas, nos shows, e até nos diálogos mais informais.

Antigamente, se um cristão perguntasse a crença de outra pessoa e esta lhe dissesse “sou budista”, o crente tentaria lhe converter a Jesus Cristo. Mas hoje, intimidado pelo pluralismo da sociedade pós-moderna, o crente apenas comentaria: “Que bom! O importante é crer em Deus.” E pode ser que talvez, após ganhar a simpatia do budista, o crente se encoraje a lhe convidar para conhecer a sua igreja.

Se você não vê mal algum nesse tipo de evangelismo, certamente o conceito pluralista já lhe cegou para a urgente verdade da palavra de Deus. A terrível condenação que aguarda o homem que morre sem Cristo talvez não lhe diga mais nada. Provavelmente o seu raciocínio seja este: “Um Deus de amor não poderia excluir da salvação os não-cristãos pelo simples fato de não serem cristãos.” Pois esta frase é uma das máximas do pensamento pluralista. E muitos crentes perderam o ardor evangelístico e missionário porque foram envenenados por esta mentira.

Nosso segundo grande desafio é voltar a proclamar que Jesus Cristo é a revelação plena da verdade absoluta. Foi ele mesmo quem declarou: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” (Marcos 13:31)

Humanismo

A terceira característica desta sociedade pós-moderna é o humanismo: a crença que coloca o ser humano no topo de qualquer escala de valores, no centro de todas as coisas, e como finalidade para todas as causas. Segundo o humanismo, Cristo não seria mais o centro da vida, mas o próprio homem.

O humanismo não é uma novidade na história. Suas raízes remontam ao século 15, por ocasião do início do movimento renascentista na Europa. Mas a ideologia humanista, que exalta o homem e sua individualidade, está mais forte do que nunca.

Pode até parecer incrível, mas este humanismo anticristão é o conceito que mais tem influenciado a igreja, deturpado o evangelho e enganado os crentes.

A começar pelo evangelismo. Ao invés de uma exposição da verdade bíblica acerca da terrível condição e destino do homem sem Cristo, os evangelizadores pós-modernos preferem declarar: “Você é tão importante para Deus, que Cristo deu a sua vida por você!” Quando a verdade é o oposto disso: “Somos tão miseráveis pecadores, que Deus precisou enviar seu próprio filho para nos salvar, tão somente por sua graça, sem nada merecermos.”

Já não se fala mais em pecado, renúncia, regeneração, volta de Cristo, juízo final, céu, inferno – tudo isso foi riscado dos atuais métodos de evangelismo. Os pregadores evitam esses assuntos. O apelo pós-moderno não é mais por arrependimento de pecados, mas por aceitar a Jesus, como se ele precisasse de nós, e não o contrário.

Nossos cultos mais parecem um balcão de ofertas do que um serviço de adoração a Deus. O que você precisa? Se for de cura, venha na segunda-feira; causas impossíveis, na terça; vitória, na quarta; prosperidade, na quinta; libertação, na sexta; um novo amor, no sábado; restauração da família, no domingo. Você percebe? O culto não é mais para Deus, mas para o homem!

Nossas pregações já não enfatizam o senhorio soberano de Cristo, mas o apresentam como uma espécie de papai-noel, que tem por obrigação realizar nossos desejos. As mensagens atuais enfatizam mais o que Deus pode fazer por você, do que como Ele deseja que andemos. Há pregadores que ameaçam até rasgar suas bíblias se Deus não atender suas petições.

Os crentes pós-modernos não criam raízes em igreja alguma. Quando seus desejos demoram a se realizar, ou se o culto não está mais lhe satisfazendo, simplesmente trocam de igreja, em busca do próprio prazer. Atentos a este “mercado”, as igrejas pós-modernas disputam a “clientela”, prometendo bênçãos, facilidades e, muitas vezes, títulos e cargos, a fim de seduzir os egocêntricos.

As igrejas deste século mais se parecem com casas de show do que com aquilo que deveriam ser: casas de oração. O altar, por exemplo, se transformou em palco, no qual os crentes disputam aparecer, seja cantando ou dançando. O pastor pós-moderno mais parece um animador de auditório do que um líder espiritual. O tempo que deveria ser gasto fora das quatro paredes, com evangelismo e obras de caridade, agora é usado entre as quatro paredes, em prolongados ensaios para o próximo evento. E mal termina um evento, já precisamos nos preparar para o próximo! Afinal de contas, neste tempo de pós-modernidade, igreja boa é igreja que oferece bastante entretenimento, a fim de atrair uma sociedade fútil e descompromissada. Na pós-modernidade, o importante é encher a igreja, ainda que seja com bodes e não ovelhas.

Você já deve estar se perguntando como é que deixamos isto acontecer. A resposta é: “Não deixamos acontecer, já nascemos assim.” O ser humano já nasce egoísta e querendo ser o centro das atenções. O problema é que há milhares e milhares de crentes que não sepultaram o velho homem, com seus desejos egocêntricos. Continuam sendo egoístas e querendo aparecer. São crentes que precisam de conversão, a começar por muitos pastores. São pessoas que nunca nasceram de novo, apesar de terem largado vícios e viverem uma vida moral – padrão alcançado na prática de qualquer religião. Estão enganando e sendo enganados.

Se alguém acredita ser cristão sem ter morrido para si mesmo, a fim de viver para glória de Deus, simplesmente tal pessoa nunca se converteu realmente.

E este é o terceiro e maior desafio da evangelização na pós-modernidade: converter os próprios crentes ao senhorio de Cristo. Precisamos voltar a vivenciar e a pregar a razão da nossa própria existência, que é vivermos para a glória de Deus (Ef 1:12). Jesus Cristo não é algo que acrescentamos à nossa vida, ele é nada menos que toda a nossa vida (Cl 3:4).

A nossa vida é Cristo! (Gl 2:20) Somente o resgate desta verdade trará de volta uma igreja que exalte ao Senhor, uma pregação centrada em Cristo, um evangelho da salvação e um povo santo, adquirido para Deus, resgatado das trevas para sua maravilhosa luz.

Concluo minha análise com uma palavra de esperança. Nem tudo está perdido. Deus tem despertado seus servos em todas as partes da terra, nos convidando a um simples retorno a Jesus Cristo e ao seu evangelho. Portanto, não se intimide, nem se isole. Deus não lhe despertou por acaso. Não saia de sua igreja, mas proponha um santo jejum. Divulgue artigos como este, leve-os humildemente ao conhecimento dos pastores e proponha uma assembléia na igreja para se refletir sobre este assunto. Chega de somente criticar, precisamos agir, declarando corajosamente a todos quem é Jesus Cristo: o único Caminho, a plena Verdade e a perfeita Vida.

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36)


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz167erzAUE
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A LIBERDADE CRISTAO

Um dos problemas da igreja primitiva e a igreja de hoje enfrenta ,é a liberdade cristã .Cada um com uma teologia propria,alguns cristaos estam usando a "salvaçao pela graça"como pretexto para pecarem promiscuamente.por outro lado os legalistas com um cojunto de regras para vida diária;com uma lista "sim ,sim e não não.A proprio palavra de Deus combate isto ,os dois extremos.O cristão é livre,mas não livre de de uma vida responsavel.O cristão tem que se lembrar que ele é sempre um receptor da graça perdoadora De Deus ;jamais está ele nema posição de exigir que Deus satisfaça os seuspeddidos



por joel wilkerson

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CRISTO É MAIS

    CRISTO É MAIS
Ricardo Quadros Gouvêa

Há quem pense que o problema de muitos evangélicos hoje seja o seu fanatismo religioso, sua devoção extravagante, sua religiosidade exacerbada. Penso que há aqui um engano, uma interpretação superficial da questão. Até porque tal devoção pode ser amor próprio disfarçado (Cl 2.23), tal religiosidade pode ser um culto ao próprio ventre (Fp 3.19), e tal fanatismo pode ser mera idolatria (Is 1.13-17). 

O verdadeiro problema é justamente o oposto disso. É o seu menosprezo para com a pessoa de Cristo. É a maneira reducionista de muitos evangélicos perceberem a Cristo. É a construção de uma espiritualidade neo-pagã em que a pessoa de Cristo é secundária (onde deveria ser central), instrumentalizada em um discurso cujo centro é o consumo de bens espirituais (Mt 6.24, 31-32). O problema de muitos evangélicos é não perceber o tamanho do evangelho de Cristo e quem de fato Cristo é.

Há no discurso evangélico uma presença muito clara do nome de Jesus, mas uma presença que beira à magia, já que se trata de um uso instrumental e ritualístico do nome de Jesus, e que beira à idolatria (pasmem! uma idolatria de Jesus!), pois o nome de Jesus é apresentado desvestido e desencarnado da pessoa de Jesus Cristo, de seu ensino e de seu significado teológico como redentor da humanidade (Mt 7.21). 

Quando a Bíblia nos ensina a orar “em nome de Jesus Cristo” (1Co 5.4; Ef 5.20), isso não é uma fórmula mágica que carrega em si poder para realizar milagres. A expressão significa que os cristãos são representantes de Cristo na terra, e por isso devem falar em nome de Cristo, fazendo a oração que ele próprio faria.

Jesus ficou reduzido a isso em boa parte do discurso evangélico: uma palavra mágica, um ícone, um significante cujo significado se tornou propositadamente difuso. Com isso, foi-se esquecendo do verdadeiro Jesus Cristo, o mestre a quem se deve seguir (Mt 11.28-29; Cl 2.8), dos seus ensinos de amor por palavras e atos, da sua pregação sobre o desprendimento e a humildade (Mt 6.25-34; Lc 22.26; Jo 13.1-17), de seu esvaziamento no serviço (Fp 2.5-8). 

De fato, há muita extravagância religiosa entre os evangélicos, que vai das coreografias sem profundidade às expressões faciais agônicas; dos discursos inflamados sobre cura e poder à rigidez moralista das propostas de conduta cerceadoras da liberdade em nome de um pudor muito distante daquilo que a Bíblia indica (Mq 6.8; Cl 2.20-23); do dogmatismo que faz de Cristo um mero item doutrinário ao sectarismo individualista que nos faz esquecer as dimensões sócio-políticas da redenção no aqui e agora.

Cristo é mais! O que Cristo pode fazer pelos seres humanos é muito mais do que está sendo muitas vezes apresentado pelos evangélicos e aos evangélicos. Não se limita aos benefícios materiais e curas, mas a uma vida tão plena de sentido e de senso de vocação que os bens materiais e a saúde deixam de ser primordiais. 

Cristo é mais! Foi-se esquecendo das dimensões mais profundas da redenção que há em Cristo. Essa redenção ficou reduzida à garantia de uma vida feliz após a morte, à esperança materialista de um céu de recompensas luxuosas (devido a interpretações literalistas dos símbolos bíblicos: Ap 2.10; 21.11), esperança que não indica nenhum desapego, mas antes ressentimento e inveja em relação aos ricos e poderosos. A redenção em Cristo já não é percebida como o resgate de uma vida diferenciada, uma vez que dotada de sentido e valor aqui e agora, na missão, no serviço, no convívio amoroso e no desfrutar da criação divina.

Cristo é mais! O individualismo da modernidade nos fez crer que o dom de Cristo se limita ao que pode fazer por cada pessoa enquanto indivíduo, deixando de lado as dimensões sociais do evangelho, e tudo que ele significa para a nação (Sl 33.12): um futuro melhor para nossos filhos, uma cultura calcada na integridade e na justiça, no amor e na sabedoria, a construção de uma sociedade que vive de acordo com os valores do reino de Deus (Mt 28.20). Em vez disso, vemos que as preocupações éticas e a preparação para a cidadania estão descartadas da pregação e fora do ensino religioso nas igrejas (Is 1.10-17). 

Tampouco pode ser Cristo reduzido a mero elemento do sistema doutrinário, como se minha fé incluísse, entre outras, doutrinas acerca da pessoa de Cristo e acerca de sua obra de salvação. Cristo é mais! Ele é o centro de nossa fé. É nele que cremos, em sua vida conosco, na sua presença (Mt 28.20; Jo 14.16-18) e no seu pastoreio (Sl 23.1; Jo 10.11). Ninguém deve se considerar salvo em Cristo porque subscreve à doutrina da salvação pela graça mediante a fé. Mera aceitação de doutrinas é obra meritória de cunho intelectual e ritualista (Rm 3.20, 28). Somos salvos pela graça divina mediante a fé (Ef 2.8-10) na possibilidade de estarmos unidos a Cristo em sua morte e em sua ressurreição (Cl 2.12; 2Tm 2.11) -- uma realidade a ser vivenciada aqui e agora!

Cristo é mais! A redenção em Cristo não se limita ao perdão da culpa dos pecados, à nossa justificação pela união com Cristo em sua morte na cruz, mas se estende à esperança da glória (Ef 1.18; Cl 1.27), à santificação pela presença de Cristo em nós (Rm 6.22; Hb 12.14), que nos torna seus discípulos e imitadores (1Co 11.1; 1Ts 1.6). A fé protestante está centrada na vida do Cristo ressurreto (1Co 15.14, 19; Rm 6.5). Não somos convidados a viver, em Cristo, como penitentes! Antes, a uma vida abundante (Jo 10.10)! Nossa união com Cristo nos leva a viver a sua vida, nos eleva para perto de sua própria estatura espiritual (Ef 4.13), promete nos tornar co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4), e nos convida a viver desde já possuídos pela glória de Deus (2Co 3.18) e entusiasmados pelo Espírito Santo (Ef 5.18).

Cristo é mais! Na verdade, é muito mais do que pensamos ou podemos imaginar. Temos que esperar sermos por ele surpreendidos (Ef 3.20), como um leão que não pode ser adestrado, que é bom, mas que não é domesticado (como sugere C. S. Lewis acerca de Aslam), como um tigre que subitamente coloca suas patas dianteiras sobre nosso peito exigindo-nos a nossa atenção para seu poder e sua beleza (como sugere Thomas Howard em “Christ the Tiger”). Por mais que tentemos enlatar a Cristo, condicioná-lo, fazê-lo nos servir, qual gênio da lâmpada, ele nos escapará do controle e nos surpreenderá, porque Cristo é muito mais!

Lamento pelas multidões de cristãos que se esqueceram, que se iludiram, que se deixaram levar por pregações acerca de Cristo e em nome de Cristo que o reduziram a algo ridiculamente menor do que ele de fato é, a um simulacro, um instrumento religioso a serviço de igrejas que são também simulacros de igreja cristã, e que, por esta genuína apostasia (Lc 18.8; 2Ts 2.3), deixam de ser igreja de Cristo para serem igrejas do anticristo, pois o anticristo nada mais é que o simulacro de Cristo (Mt 24.24), uma abominável desolação!

Lamento principalmente pela perda do verdadeiro Jesus Cristo, que pode dar sentido à vida, que pode curar a nação, que pode resgatar a humanidade em direção da sua própria glória, a glória da vida do amor de Deus. Estamos trocando a Cristo por simulacros, pois, ao reduzi-lo a fórmulas mágicas, eclesiásticas ou teológicas, ele se torna menos do que ele é: a presença viva, aqui e agora, da pessoa que me convida a segui-lo, a encarnar o seu próprio Espírito, e abraçar o projeto supremo de viver, nele, a vida eterna e abundante de Deus.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Respeito Divino

Ariovaldo Ramos

Jo 21:17
Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu- se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu- lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.

Pedro negara a Jesus da forma mais angustiante. O último contato entre Pedro e o Cristo fora logo após o canto do galo. A profecia se cumprira: antes do galo cantar, Pedro negara, três vezes, conhecer ao Cristo; e quando o galo cantou os olhares de Pedro e do Cristo se encontraram... Nada mais restava a Pedro, senão sair para chorar.

Quando as mulheres, no domingo da ressurreição, foram ao túmulo para embalsamar o corpo de Jesus, encontraram o Anjo, que, após comunicar a ressurreição do Cristo, transmitiu-lhes a missão de comunicar aos discípulos e a Pedro, que o Cristo os encontraria na Galiléia.

Ao orientar ao Anjo que nominasse a Pedro, Jesus comunicou-lhe que fora perdoado e reincluso no colégio dos alunos do Cristo. Estava de volta ao time!

Galiléia dos gentios... Jesus reencontra Pedro. Primeiro, comeram, sempre um momento de descontração, ainda que estivessem diante do numinoso manifesto em carne, o que sempre silencia quem quer que seja. O mistério, quanto mais maravilhoso, mais impõe o pausa da reverência. E, então, começa um diálogo inusitado que não surpreende pelo constrangimento natural, mas pelo conteúdo.

Jesus tem a conversa esperada com seu aluno renegado, mas, para surpresa geral e particular, não toca no assunto. Não inquire sobre os motivos de tal abjeto ato, que, ademais, lhe havia sido avisado com antecedência; não questiona o porquê de não ter pedido ajuda quando teve oportunidade, nem pronuncia o temerário: "eu não lhe disse?".

Jesus, o Cristo, respeita o arrependimento de Pedro. O Messias quer, apenas, saber se a base para a retomada de qualquer relacionamento continua presente no coração do aprendiz. Se Pedro ainda o amava.

O mais triste no pecado é perceber que, ainda que por um momento, um amor consumido pelo egoísmo traiu o amor que sustenta vida, o amor por aquele que, na essência, é amado mais que a própria vida.

Arrepender-se é voltar consternado ao amor que, abandonar leva à perda do sentido da existência. Esse retorno tem de ser respeitado!

Nada mais angustiante do que o desrespeito ao arrependido. Nada mais terrível do que erro já confessado continuar a ser o assunto de rodas de pretensos irmãos. Nada mais aviltante do que pessoas a quem foi pedido perdão, principalmente, se mentores, ficarem a espalhar o que lhes foi dito no lugar sagrado da confissão.

A condicão indispensável para se sustentar a sinceridade do perdão ou do amor é o respeito ao arrependimento. Logo, o respeito ao arrependido. A maneira de respeitar o arrependido é o silêncio que dá lugar ao amor. O arrependimento é fruto de dor que o perdão deveria consolar.

Jesus acreditou em Pedro e lhe devolveu a honra, devolveu-lhe as chaves do Reino. O Cristo sempre faz assim quando perdoa!

E o surpreendente, tendo como base o cristão moderno, é que os demais apóstolos nunca questionaram o ato do Cristo. Ninguém saiu a contestar Pedro ou a reinvidicar para si as chaves pelo Senhor devolvidas. Ninguém nunca mais tocou no assunto. Não há pecado onde Deus não imputa pecado. O arrependimento tem de ser respeitado. Pedro voltou a ser digno de confiança como o deve ser quem quer que tenha se arrependido.
(c) ariovaldoramos