segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse... e a “Rehab”?




1-They tried to make me go to rehab



But I said 'no, no, no'



Yes, I've been black, but when I come back



You'll know-know-know



I ain't got the time



And if my daddy thinks I'm fine



He's tried to make me go to rehab



But I won't go-go-go



Tentaram me mandar pra reabilitação



Eu disse "não, não, não"



É, eu estive meio caída, mas quando eu voltar



Vocês vão saber, saber, saber



Eu não tenho tempo



E mesmo meu pai pensando que eu estou bem;



Ele tentou me mandar pra reabilitação



Mas eu não vou, vou, vou



2-I'd rather be at home with Ray



I ain't got seventy days



'Cause there's nothing



There's nothing you can teach me



That I can't learn from Mr. Hathaway



Prefiro ficar em casa com Ray (Charles)



Não posso ficar 70 dias internada



Por que não há nada



Não há nada que possam me ensinar lá



Que eu não possa aprender com o Sr. (Donny) Hathaway







3-I didn't get a lot in class



But I know it don't come in a shot glass



Não aprendi muito na escola



Mas sei as respostas não estão no fundo de um copo



They tried to make me go to rehab



But I said 'no, no, no'



Yes, I've been black, but when I come back



You'll know-know-know



I ain't got the time



And if my daddy thinks I'm fine



He's tried to make me go to rehab



But I won't go-go-go



Tentaram me mandar pra reabilitação



Eu disse "não, não, não"



É, eu estive meio caída, mas quando eu voltar



Vocês vão saber, saber, saber



Eu não tenho tempo



E mesmo meu pai pensando que eu estou bem;



Ele tentou me mandar pra reabilitação



Mas eu não vou, vou, vou



I just, ooh, I just need a friend



Eu só oh, só preciso de um amigo



JESUS É O MAIOR E MELHOR AMIGO. E SENHOR,E SALVADOR DE NOSSAS VIDAS.





terça-feira, 19 de julho de 2011

Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho

Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho






Por Rev. Hernandes Dias Lopes

O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram:



1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra. O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho.



2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados. Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus.



3. Cartas abençoadoras foram escritas. Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho.



Fonte: Palavra da Verdade

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Jesus, o homem mais mal compreendido da terra: o EU no lugar do DEUS

Jesus, o homem mais mal compreendido da terra: o EU no lugar do DEUS




15 de julho de 2011
















Você já parou para perceber que em boa parte dos cultos e reuniões os temas mais abordados são prosperidade, vitórias e bênçãos? Quem sabe seja eu que tenho muito azar de ir em reuniões assim, mas se você como eu percebeu isso, tal fato só comprova que Jesus continua sendo o homem mais mal compreendido da terra.





Se você concorda com pregações de vitória e prosperidade, lhe convido a não ler esse texto.









O grande problema está no fato de nossos líderes estarem valorizando o ter do que o ser, e por mais que digam que não é isso que de fato acontece. Cada vez que se fala em ter bênçãos, vitórias e etc., aí está uma pregação voltada para o ego humano, pois o que Jesus frisou foi a entrega, o abandono, o desapego das coisas passageiras dessa terra. Não estou falando que alguém não possa ser vitorioso ou próspero financeiramente, o que quero dizer é que isso não é o alvo, não deve estar no centro das pregações e cultos, mas na periferia, o Reino de Deus e sua justiça é que deve estar no centro.





Eu costumo usar somente um versículo para expressar todo o equívoco que existe nesse tipo de postura: mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mat. 6.33). Aí nós vamos aos cultos e a primeira coisa perguntada é: quem veio buscar sua benção, vitória? Pense no último culto que você foi, lembre-se dos hinos, dos sermões, e veja se temas que valorizam o Eu no lugar do DEUS foi o norte do culto.





Outro dia, até ouvi certo pregador, profeta, ungido de Deus, intocável, incriticável e etc., dizer: Jesus falou mais de dinheiro do que de outros temas. Daí que a curiosidade matou o gato, mas não o herege, de forma que me dediquei a um estudo inusitado: verificar se Cristo falou mais em dinheiro mesmo. Minha descoberta a princípio foi assustadora: ele falou mais em dinheiro com relação a alguns temas. Porém, quem defende tal argumento para sustentar sua teologia da prosperidade e triunfalista, só se esqueceu de um detalhe: Jesus falou mais em dinheiro, mas falou mal.





Em uma passagem Ele diz que não podemos servir a Deus e ao dinheiro (Luc. 16-13), em outra ele pede para um jovem deixar suas riquezas e o seguir (Mat. 10:21), quando Jesus visita Zaqueu , o rico publicano, este dá metade de seus bens aos pobres , e se tivesse roubado alguém ele devolveria quadruplicado, de forma que ficou pobre de dinheiro, mas rico de vida e paz (Luc 19-8). Teve uma vez que Cristo elogiou uma senhora que deu dinheiro no templo, só tem um detalha: foi a menor oferta de todas.





Cristo não veio implantar um reino nessa terra, por isso não devemos pôr ênfase nas coisas passageiras dela.

Arrependimento, a manchete do evangelho

sexta-feira, 15 de julho de 2011Arrependimento, a manchete do evangelho




Por Rev. Hernandes Dias Lopes



João Batista foi o precursor de Jesus, para preparar o caminho de sua chegada. Brandindo a espada do Espírito, conclamou o povo a arrepender-se e a produzir frutos de arrependimento. Não se trata de arrepender e novamente se arrepender, mas de arrepender e dar frutos de arrependimento. Arrependimento significa mudar de mente e de direção. Implica em mudança. Exige transformação. Impõe um novo rumo com novas atitudes. Aqueles que permanecem no erro, mesmo que se desmanchem em lágrimas, não dão provas de arrependimento nem demonstram seus frutos. Arrependimento é um tema ausente na maioria dos púlpitos contemporâneos. Nossa geração prefere entreter os pecadores a chamá-los ao arrependimento. Prefere mantê-los sorrindo caminhando para a morte, do que levá-los ao choro do arrependimento para a vida.



O arrependimento exige mudanças em três áreas vitais da vida:



1. A razão. Arrependimento significa mudar de mente. O arrependimento verdadeiro é conceitual. Traz uma nova luz para a mente e faz brotar um novo entendimento da vida e dos valores que a governam. Uma pessoa arrependida compreende que o pecado é maligníssimo. Uma rebelião contra Deus. Portanto, foge não apenas das consequências do pecado, mas, sobretudo, do pecado. Aqueles que se deleitam no pecado e se refestelam nos prazeres da vida, mesmo que derramem lágrimas amargas quando recebem o merecido salário do seu pecado não demonstram um genuíno arrependimento. Os frutos do arrependimento só podem ser produzidos por alguém que recebeu a luz da verdade na mente, a convicção do pecado no coração e, consciente e deliberadamente se aparta do pecado como o maior de todos os males.



2. A emoção. Arrependimento significa sentir tristeza segundo Deus pelo pecado. É demonstrar um profundo pesar por ofender a santidade de Deus. É afastar-se do pecado como uma coisa abominável aos olhos daquele que é puro. A tristeza segundo Deus produz vida e não morte. Conduz o homem pelas veredas da salvação e não pelos abismos da condenação. A tristeza do mundo esmaga, atormenta e mata. A tristeza do mundo produz culpa e remorso, mas não alivia a consciência, porém a tristeza segundo Deus abre a ferida, mas também cura. Convence de pecado, mas também conduz à fonte do perdão. Arrependimento não é remorso que leva à morte, mas é choro pelo pecado que conduz à vida. Aqueles que se arrependem choram não porque foram flagrados no pecado e agora estão sofrendo as consequências do seu erro, mas choram porque o pecado é mau aos olhos de Deus.



3. A vontade. Arrependimento significa dar meia volta, mudar de direção e adotar um novo comportamento. Não é arrependimento e novamente arrependimento, mas arrependimento e frutos de arrependimento. Aqueles que verdadeiramente se arrependem não vivem mais na prática do pecado. Não são mais escravos do pecado. Não vivem mais com o pescoço na coleira do diabo. Arrependimento significa abandonar o pecado para deleitar-se na santidade. Significa deixar o reino das trevas e ser transportado para o reino da luz. Arrependimento, mais do que sentimento, é atitude. Não é aquilo que falamos apenas, mas aquilo que fazemos. Não é discurso diante dos homens, é mudança de vida diante de Deus. Não é um desempenho teatral para impressionar as pessoas, mas um quebrantamento sincero diante de Deus. Não é rasgar as vestes, mas o coração. O arrependimento é a manchete do evangelho, a porta de entrada no reino de Deus, uma exigência inegociável para a salvação.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Jim Elliff – 35 Razões Para Não Pecar

Jim Elliff – 35 Razões Para Não Pecar


1 – Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.
2 – Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.
3 – Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.
4 – Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.
5 – Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.
6 – Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.
7 – Porque estou fazendo o que não devo fazer.
8 – Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser
9 – Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.
10 – Porque o meu pecado entristece os santos.
11 – Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.
12 – Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.
13 – Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.
14 – Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.
15 – Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.
16 – Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.
17 – Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.
18 – Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.
19 – Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.
20 – Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.
21 – Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.
22 – Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.
23 – Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.
24 – Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.
25 – Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.
26 – Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.
27 – Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.
28 – Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.
29 – Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.
30 – Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.
31 – Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.
32 – Porque pecar significa não amar a Cristo.
33 – Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.
34 – Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.
35 – Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.

Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Deus se arrepende? לָשׁוּב versus לְנַהֵם - COMO É O ARREPENDIMENTO DE DEUS?

Deus se arrepende? לָשׁוּב versus לְנַהֵם - COMO É O ARREPENDIMENTO DE DEUS?


Dr. Agnaldo L. Sacramento


Das tantas dúvidas surgidas em textos das Escrituras, uma das que mais causam polêmica, por sua dificuldade interpretativa, é aquela relativa ao   " arrependimento de DEUS!  " 

SEGUE ABAIXO, UM TEXTO QUE É TREMENDAMENTE ESCLARECEDOR SOBRE O ASSUNTO!

01. Números 23:19 “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá”?

 (לֹא אִישׁ אֵל וִיכַזֵּב וּבֶן־אָדָם וְיִתְנֶחָם הַהוּא אָמַר וְלֹא יַעֲשֶׂה וְדִבֶּר וְלֹא יְקִימֶנָּה׃)

02. Jeremias 18:8 “Se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe”.

 (וְשָׁב הַגּוֹי הַהוּא מֵרָעָתוֹ אֲשֶׁר דִּבַּרְתִּי עָלָיו וְנִחַמְתִּי עַל־הָרָעָה אֲשֶׁר חָשַׁבְתִּי לַעֲשׂוֹת לוֹ׃ ס)


03. Jonas 3:10 “Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez”.
וַיַּרְא הָאֱלֹהִים אֶת־מַעֲשֵׂיהֶם כִּי־שָׁבוּ מִדַּרְכָּם הָרָעָה וַיִּנָּחֶם הָאֱלֹהִים עַל־הָרָעָה


אֲשֶׁר־דִּבֶּר לַעֲשׂוֹת־לָהֶם וְלֹא עָשָׂה׃


04. 
LÊNAHÊMM לְנַהֵם VERSUS LASHÚV (לָשׁוּב

05.Em foco a declaração: “Deus se arrependeu” ou “Eu me arrependerei”. Números 23:19 diz: que Deus não é filho do homem (u-Bênn Adâmm - וּבֶן־אָדָם ) para que se arrependa. É conveniente lembrar que os verbos usados são diferentes em relação a Deus e ao homem nos texto hebraicos:

06. O verbo LênaHêm, לְנַהֵם “arrepender” para Deus, no sentido de pesar o coração: PESOU-LHE O CORAÇÃO. O verbo Lashúv, ( לָשׁוּב ) (arrepender) para o homem, significa voltar, voltar atrás, arrepender-se.

07. Lashúv, ( לָשׁוּב ) é o equivalente à palavra grega no Novo Testamento, METANÓIA ( ), mudança de mente, conversão, arrependimento. Jeremias 18:8 – Na versão de Moffat que diz: “...I wil change my mind” – Eu mudarei de idéia – ou opinião.

08. O arrependimento humano envolve fracasso moral / derrota, ERRAR O ALVO! Deus é Todo-Poderoso, mas é flexível quando as circunstâncias humanas se aliam com a sua santidade e propósito, como no caso do povo de Nínive (Jonas 3:10).

09. Para Deus é o verbo LenaHêm / לְנַהֵם (pesar o coração) e não Lashúv / לָשׁוּב , que envolve arrependimento de fracasso moral!

10. Curiosamente, Jeremias 18:8, começa: ( וְשָׁב הַגּוֹי הַהוּא ) Vê-shav há-gói há-hú (E aquela Nação se arrependeu – SHAV / שָׁב (shóresh-raíz) de Lashuv / לָשׁוּב , arrependimento! Sof-sof / סוֹף-סוֹף , enfim, finalmente, a versão de Moffat está no espírito de LênaHêm / לְנַהֵם , (rak la-Adonai רַק לַאֲדוֹנָי , somente para Deus). 

sábado, 2 de julho de 2011

É Proibido Julgar? Por Augustus Nicodemus Lopes


É Proibido Julgar?


Ainda recentemente participei de uma discussão no Facebook com vários de meus amigos onde uma moça aborreceu-se com alguns comentários feitos a um terceiro (não por mim, garanto!) e retirou-se zangada, dizendo que Jesus havia ensinado que não se devia julgar os outros.

Eu sei que existem situações em que julgar é realmente errado, mas aquela não era uma destas situações. A pessoa que estava sendo "julgada" tinha feito declarações e expressado suas opiniões e os outros simplesmente estavam avaliando e rejeitando as mesmas. A atitude da mocinha, que ficou sentida, ofendida e magoada, é infelizmente comum demais no meio evangélico moderno, onde as pessoas usam as famosas palavras de Jesus de maneira errada como argumento em favor de que devemos aceitar tudo o que os outros dizem e fazem, sem pronunciarmos qualquer juízo de valor que seja contrário.

Mas, foi isto mesmo que Jesus ensinou? A passagem toda vai assim:

"Não julgueis, para que não sejais julgados.
Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Não deis o que é santo aos cães Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem." (Mateus 7:1-6)

Alguns pontos ficam claros da passagem.

1) O que Jesus está proibindo é o julgamento hipócrita, que consiste em vermos os defeitos dos outros sem olharmos os nossos. O Senhor determina que primeiro nos examinemos e nos submetamos humildemente ao mesmo crivo que queremos usar para medir e avaliar o procedimento e as palavras dos outros. E que, então, removamos a trave do nosso olho, isto é, que emendemos nossos caminhos e reformemos nossa conduta.

2) Em seguida, uma vez que enxerguemos com clareza, o próprio Senhor determina que tiremos o argueiro do olho do nosso irmão. O que ele quer evitar é que alguém quase cego com um tronco de árvore no olho tente tirar um cisco no olho de outro. Mas, uma vez que estejamos enxergando claramente, após termos removido o entrave da nossa compreensão e percepção, devemos proceder à remoção do cisco do olho de outrem.

3) Jesus faz ainda uma outra determinação no versículo final da passagem (verso 6) que só pode ser obedecida se de fato julgarmos. Pois, como poderemos evitar dar nossas coisas preciosas aos cães e aos porcos sem primeiro chegarmos a uma conclusão sobre quem se enquadra nesta categoria? Visto que é evidente que Jesus se refere a pessoas que se comportam como porcos e cães, que não vêem qualquer valor no que temos de mais precioso, que são as coisas de Deus. Para que eu evite profanar as coisas de Deus preciso avaliar, analisar, examinar e decidir - ou seja, julgar - a vida, o comportamento e as declarações das pessoas ao meu redor.

Fica claro, então, que o Senhor nunca proibiu que julgássemos os outros, e sim que o fizéssemos de maneira hipócrita, maldosa e arrogante. Julgar faz parte essencial da vida cristã. Somos diariamente chamados a exercer o papel de juízes movidos por amor pelas pessoas e zelo pelas coisas de Deus.

Quem nunca julga contribui para que o erro se propague, para que as pessoas continuem no erro. São pessoas sem convicções. Elas se tornam coniventes e cúmplices das mentiras, heresias e atos imorais e anti-éticos dos que estão ao seu redor. Paulo disse a Timóteo, "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro" (1Tim 5:22). Não consigo imaginar de que maneira Timóteo poderia cumprir tal orientação sem exercer julgamento sobre outros.

Em resumo, julgar não é errado, cumpridas estas condições: a) que primeiro nos examinemos; b) que nos coloquemos sob o mesmo juízo e estejamos prontos para admitirmos que nós mesmos estamos sujeitos a errar, pecar e dizer bobagem; c) que nosso alvo seja ajudar os outros a acertar e consertar o que porventura fizeram ou disseram.