quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Jose Pai e servo mais extraordinário da história

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NATAL 10 RAZÇOES FALSAS POR QUE OS CRISTÃOS NÃO DEVEM CELEBRAR O NATAL


10 razões FALSAS por que os cristãos não devem celebrar o Natal

Qua, 02/12/2015 por Ciro Sanches Zibordi
Com a chegada do mês dezembro, alguns cristãos — que ironia! —, na Internet e, em especial, nas redes sociais, começam uma campanha ferrenha contra o Natal. E o texto preferido deles é o famigerado “10 motivos para não celebrar o Natal”, de autoria desconhecida, o qual apresenta argumentos refutáveis contrários à celebração do Natal em 25 de dezembro. Ei-los:

1. “A Bíblia não manda celebrar o nascimento de Cristo”. De fato, na Bíblia não está escrito: “Celebrai com júbilo o Natal de Cristo, todos os moradores da terra”. Mas nem tudo, nas Escrituras, é tratado por meio de mandamentos. A Bíblia é, também, um Livro de princípios, doutrinas, tipos, símbolos, parábolas, metáforas, profecias, provérbios, exemplos, etc. E um grande exemplo foi dado pelos anjos de Deus, que celebraram o Natal de Cristo, dizendo: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). Se há cristãos fanáticos, a ponto de se apegarem à questiúncula de que não existe um mandamento específico para se celebrar o Natal, que parem também de comemorar o Dia do Pastor, o Dia da Bíblia, o Dia da Escola Dominical, o Dia de Missões, a Festa das Nações, o Ano de Gideão, o Ano de Davi, o Ano da Colheita, o Feriado da Visão, o Ano Apostólico, a Semana Profética, etc. Ah, e também parem de receber presentes de aniversário, pois não há nenhum mandamento bíblico para celebrarmos o nosso aniversário!

2. “Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Essa data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo; de acordo com o calendário judaico, Jesus nasceu em setembro ou outubro”. Ora, como se sabe, Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Mas essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana (casada com o Estado, à época) a fim de induzir os pagãos — que adoravam o sol — a celebrarem o nascimento de Cristo. Em outras palavras, a intenção do imperador romano foi boa! Considerando que já havia uma grande comemoração pagã no mesmo dia, ele induziu a todos a se lembrarem do dia natalício de Cristo na data que eles estavam acostumados a adorar um deus falso! Bem, digamos que, um dia, ocorra um grande avivamento no Brasil, e conversões em massa aconteçam. O Brasil, então, se torna 100% evangélico, e o Estado brasileiro decide que 12 de outubro passará a ser um o Dia de Louvor a Jesus Cristo! O leitor se revoltaria contra essa data, sob a alegação de que ela fora outrora consagrada à Senhora Aparecida?

3. “A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor; e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não o prepara para Ele voltar”. Que contradição! Pessoas se arvoram contra o Natal porque não existe um mandamento específico sobre essa celebração, mas, ao mesmo tempo, apegam-se a uma simbologia “forçada”, com base na festa dos tabernáculos, para se oporem ao Natal de Cristo? Ora, uma das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus é a encarnação do Verbo, isto é, o seu glorioso nascimento (Jo 1.14; 1 Tm 3.16). Aliás, a obra da redenção está em um tripé: nascimento do Senhor, sua morte e sua ressurreição (Gl 4.4; 1 Co 15.1-4). Ignorar o Natal de Cristo é deixar de valorizar uma parte de sua obra salvífica.

4. “O natal é uma festa que centraliza a visão no palpável e esquece do que é espiritual. Para Jesus o mais importante é o Reino de Deus, que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito”. O Natal de Cristo, em si, não é uma festa de comida e bebida. São as pessoas do mundo sem Deus que só priorizam isso, em detrimento de real sentido da celebração em apreço. Quanto ao cristão que se preza, deve ser diferente das pessoas do mundo, a despeito de estar no mundo. Ele não se conforma com o modus vivendi das pessoas do mundo sem Deus (Rm 12.1,2), nem abraça o modo cada vez mais sincrético e consumista de se celebrar o Natal (cf. 1 Co 10.23-32). A despeito de o Reino de Cristo ser preponderantemente espiritual, somos pessoas normais, que precisam comer, beber, dormir, trabalhar, participar de eventos festivos, etc. Segue-se que se alegrar com a família, no fim de dezembro, com um grande almoço ou jantar, glorificando a Cristo por seu Natal e sua obra vicária, como um todo, é lícito e conveniente ao cristão equilibrado, não legalista.

5. “O natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão em que muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos”. Essa afirmação é reducionista, visto que não pondera que o Natal de Cristo subsiste sem o aludido “culto comercial”. A Páscoa, por exemplo, não deixa de ser legítima em razão de ser usada pelo mundo capitalista para explorar o consumismo. Se há uma celebração de Natal que prioriza o comércio, existe, também, uma celebração que prioriza Cristo. Segue-se que o motivo alegado para não celebrar o Natal de Cristo é, além de reducionista, generalizante e preconceituoso.

6. “O natal está baseado em culto a falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela Igreja Católica Romana, e esta, por sua vez, a recebeu do paganismo, de onde a receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira? O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio”. Esse argumento despreza o fato de o Natal de Cristo transcender o paganismo que se infiltrou na Igreja Católica Romana. O nascimento do Senhor Jesus foi celebrado até pelos anjos, que exclamaram: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). E mais: os magos do Oriente adoraram o Menino, ofertando-lhe dádivas, em uma casa — e não na manjedoura —, cerca de dois anos após o seu nascimento, conforme análise cuidadosa de Mateus 2. Ou seja, o Natal de Cristo não é invenção dos pagãos, e sim uma celebração genuinamente cristã. Lembrarmo-nos do nascimento de Cristo, descrito na Bíblia, e glorificarmos a Deus por nos ter dado o seu Filho Unigênito é lícito, convém e edifica. E nada tem a ver, de fato, com Roma, Babilônia, etc. Ademais, o fato de o Natal de Cristo ser celebrado também pela Igreja Católica Romana não o torna idolátrico ou pagão. Caso contrário, a missa, com a sua hóstia, tornaria a Ceia do Senhor igualmente idolátrica, não é mesmo?

7. “O natal não glorifica a Jesus, pois quem o inventou foi a Igreja Católica Romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida”. Esse argumento também é reducionista, posto que ignora o fato de a idolatria ser uma condição do coração. Ela não é um pecado praticado de modo subjetivo. Celebrar o Natal de Cristo não implica idolatria. Esta, à luz do Novo Testamento, é uma ação objetiva, e não subjetiva. A idolatria é praticada de modo consciente. Nesse caso, dizer que o crente que celebra o Natal é idólatra não reflete julgamento segundo a reta justiça (Jo 7.24), como já destaquei em meu texto anterior, também a respeito do Natal.

8. “Os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga (que são demônios)”. De fato, muita coisa que há no mundo tem ligação com o paganismo e a idolatria: comidas, festas, nomes de cidades, costumes, etc. O cristão não deve ser paranoico quanto a isso. A ele basta ser fiel ao seu Deus, não tomando parte, ativa e conscientemente, do culto aos deuses. Lembro o leitor, mais uma vez, de que a idolatria é praticada de modo objetivo, e não subjetivo. Opor-se ao Natal por causa dos enfeites cuja origem está ligada ao paganismo e praticar outras coisas de origem pagã é o mesmo que coar mosquitos engolir camelos (Mt 23). O cristianismo verdadeiro não é fanatizante, como as religiões e seitas pseudocristãs e extremistas, que proíbem doação de sangue, ingestão de determinados tipos de alimento, participação em festas, casamento no templo, trabalho em determinado dia da semana, etc. Somos livres em Cristo (1 Co 10.23-32).

Reprovar e até proibir a celebração do Natal de Cristo por causa de Papai Noel, duendes, gnomos, decorações natalinas e outras coisas mundanas não é uma característica do cristianismo equilibrado (cf. Ec 7.16,17). Se quisermos abraçar o legalismo, não podemos falhar em nenhum ponto da lei. O crente que se opõe ao Natal de Cristo por causa dos elementos pagãos e consumistas, mencionados neste artigo, também deixa de consumir bolo de aniversário, em razão de sua origem pagã? O que ele pensa sobre o vestido de noiva, o terno e a gravata, as construções que ele visita e as ruas da cidade por onde ele anda?

9. “O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético, pois todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda”. Nesse caso, a Bíblia é apenas um tratado de escatologia, que se ocupa exclusivamente de assuntos relativos ao futuro? Ora, as Escrituras apresentam muitas doutrinas escatológicas, porém a Palavra de Deus também contém teologia, cristologia, pneumatologia, antropologia, hamartiologia, soteriologia, eclesiologia e angelologia. Sabemos que o Natal de Cristo está ligado diretamente à cristologia e à soteriologia. Entretanto, como todas as doutrinas bíblicas são intercambiáveis, em Apocalipse 12 há uma menção ao Menino Jesus! Será que os inimigos do Natal sabem disso?

10. “A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus”. Desde a minha infância aprendi a celebrar o Natal de Cristo. Lembro-me com muita alegria das peças, poesias e cantatas natalinas, além das maravilhosas mensagens de Natal, ministradas por homens de Deus. A lembrança da encarnação do Senhor propicia alegria na alma, e não tristeza! Prova disso é que vários hinos da Harpa Cristã, hinário oficial das Assembleias de Deus, nos estimulam a celebrar o Natal de Cristo. Vejamos especialmente os hinos 21, 120, 366, 481 e 489.

Diante do exposto, apresento algumas sugestões (ou conselhos) aos cristãos inimigos do Natal de Cristo. Não se deixem influenciar pelo espírito do Anticristo (1 Jo 4.3). Observem que o Diabo deseja, a todo custo, fazer com que o nome de Jesus desapareça da face da terra. E uma de suas estratégias é apresentar “outro evangelho”, fanatizante, farisaico, legalista, que procura desviar os salvos da verdade, carregando-os de ordenanças, como: “não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2.20-22). Em vez de apresentarem inúmeras razões para não celebrarmos o Natal de Cristo, falem da gloriosa encarnação do Verbo (1 Tm 3.16; Jo 1.14; Gl 4.4,5), da sua morte vicária (2 Co 5.17-21) e da sua maravilhosa ressurreição (1 Co 15.17-20)!

Ciro Sanches Zibordi

domingo, 29 de novembro de 2015

Como Saber se a Sua Religião é Verdadeira Hernandes Dias Lopes

Como Saber se a Sua Religião é Verdadeira Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Tudo o que não provém de fé é pecado (Romanos 14.23)

tudo-o-que-nao-provem
Pessoas do tempo de John Chrysostom (347–407) tentaram limitar o significado das
 palavras de Paulo em Romanos 14:23: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado se
 comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.
” Chrysostom adverte: “Agora, todas essas coisas foram ditas por Paulo sobre o assunto 
em questão, não sobre tudo”.
Leon Morris segue essa delimitação e diz:
Qualquer que seja a verdade sobre as ações feitas antes de alguém se tornar um 
crente, Paulo não as está discutindo aqui. Sua preocupação é com o crente que, 
às vezes, faz coisas que não são motivadas pela fé. (The Epistle to the Romans, 493)
Mas Lenski diz: “Não!”.
Deve isto ser restrito ao crente apenas e à matéria da adiáfora apenas, a saber, da fé
 neste domínio? Não; isso cobre este domínio apenas porque é parte de um outro
O que você pensa?
Aqui está o contexto para ajudá-lo a ficar orientado (Romanos 14:21-23):
É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu
 irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. A fé que tens, tem-na para
 ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo 
que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não
provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.
Agostinho, em seu Comentários ao Evangelho de São João, cita Romanos 14:23 como uma
 frase universal que cobre todas as condições humanas.
Não que você possa dizer: “Antes de eu crer eu já estava fazendo boas obras, e 
portanto, fui escolhido.”. Pois qual boa obra pode ser anterior à fé, quando o apóstolo diz
: “tudo o que não provém de fé é pecado”? (Nicene and Post-Nicene Fathers, Vol. 8, 353).
Thomas Schreiner concorda com Agostinho e aponta que Paulo facilmente poderia ter feito 
um ponto mais limitado ao parar a primeira parte do verso 23 (“Mas aquele que tem dúvidas 
é condenado se comer, porque esse comer não provém de fé”). Ponto feito. Fim do 
argumento. Mas não. Agora, ele adiciona uma máxima genérica: tudo o que não provém 
de fé é pecado.” (Romanos, 739).

Suporte Universal Para Um Ponto Específico

É verdade, evidentemente, como Morris diz, que Paulo não está discutindo as ações de
 não salvos em Romanos 14. Mas não este não é um argumento forte. Nós regularmente
 suportamos pontos específicos com pontos genéricos.
Por exemplo, poderíamos dizer: “Os ponteiros maiores do relógio de pêndulo nessa loja 
giram 360 graus a cada hora. Pois os ponteiros maiores de todos os relógios que têm 
faces circulares giram 360 graus a cada hora”. Ninguém nos consideraria sensatos se 
disséssemos: “Dessas duas frases, o que podemos aprender é que os únicos relógios 
cujos ponteiros maiores giram 360 graus a cada hora são os relógios de pêndulo nessa 
loja, porque os relógios de pêndulo são o assunto da nossa conversa”. Não. Nós trazemos
um ponto universal para suportar um ponto específico.
É isso o que Paulo fez. “Tudo o que não provém de fé é pecado” é um ponto universal. Há vários suportes para isso fora de Romanos 14:23. Por exemplo:
1. O ponto de Paulo em Romanos 4:20 é que a fé glorifica a Deus: “Abraão pela fé, se 
fortaleceu, dando glória a Deus”. A razão pela qual atos sem fé são pecados é que eles não glorificam a Deus como digno de confiança.
2. Em 1 Coríntios 10:31, Paulo diz: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra 
coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”. Mas você não consegue glorificar a 
Deus se você está o desonrando por não confiar nele. Então, onde não há 
fé, 1 Coríntios 10:31 está sendo desobedecido em cada ação (não importa quão neutro em si mesmo).
3. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é 
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). Portanto, onde não há fé, todos os atos desagradam a Deus.

Quando Uma Virtude É Pecado

É por isso que Agostinho disse que até as virtudes dos incrédulos são pecados. Um exemplo pode tornar essa acusação radical da “bondade” humana sem fé mais ficar clara.
Suponha que você é pai de um filho adolescente. Você o lembrou de lavar o carro antes de ele o usar para levar seus amigos ao jogo de basquete hoje a noite. Ele tinha concordado, mais cedo, em fazer isso.
Ele fica irado e diz que não quer fazer isso. Você de forma gentil, mas firmemente, lembra-o de sua promessa, e diz que é isso o que você espera. Ele resiste. Você diz: “Olha, se você vai usar o carro hoje, você tem
um obrigação”. Ele sai do quarto irado. Mais tarde, você o vê lavando o carro.
Mas ele não está fazendo isso baseado no amor ou no desejo que honra a Cristo de
 obedecer à Bíblia. Ele quer ir ao jogo com seus amigos. É isso o que impulsiona a sua
“obediência”. Eu coloco “obediência” entre aspas, porque é apenas externa. Seu coração 
está errado. É isso o que quero dizer quando digo que todas as “virtudes” humanas são 
depravadas se não fluem de um coração de amor ao Pai Celestial — mesmo se o 
comportamento está de acordo com as normas bíblicas.

Em Relação a Deus Primeiramente

A terrível condição do coração do homem nunca vai ser reconhecida por pessoas que 
avaliam isso apenas em relação a outras pessoas. Seu filho vai levar os amigos para o jogo
 de basquete. É uma “gentileza”. Eles vão considerar um “benefício”. Então, a maldade 
das nossas ações nunca pode ser medida meramente pelo bem ou pelo dano que elas 
causam a outros humanos.
Romanos 14:23 deixa claro que nossa depravação é uma condição em relação a Deus 
primeiramente e só secundariamente em relação ao homem. Esse é o grande 
despertar que necessita acontecer nas pessoas para que vejam a extensão dos seus 
pecados e a grandeza do Salvado.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O DIA MAU .

O DIA MAU.
Efésio cap 6;13 -Por esse motivo, vesti toda a armadura de Deus, a fim de que possais resistir firmemente no DIA MAU e, havendo batalhado até o final, permanecereis inabaláveis, sem retroceder.
O DIA MAU pode ser um período ou um tempo, ou mesmo um dia de fúria do inimigo contra você.
Um novo alerta
Em 1 Pedro cap5;8 - Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.
O DIA MAU É UMA TRAIÇÃO ,
O DIA MAU É UM DE PROVAÇÃO NA SUA FRAQUEZA .
O DIA MAU É AQUELE QUE VC É TENTADO NO SEU PECADO ESCONDIDO
O DIA MAU É O DIA QUE VC É DIAGNOSTICADO COM UMA DOENÇA MALIGNA ,
O DIA MAU UM DIA DE CALUNIA,PROVOCAÇÃO,PERSEGUIÇÕES, DIFAMAÇÕES , ÓDIO.
O DIA MAU É UM DIA QUE ÉS COMETIDO A UMA DEPRESSÃO.
O DIA MAU É O DIA EM QUE O PECADO LHE FAZ CAIR.
---- PARA VENCER O DIA MAU É REVESTIR DE TODOS  OS ATRIBUTOS DE CRISTO JESUS E OS SEUS EXEMPLOS DO MESMO QUE É  DEUS .
É DE TODA ARMADURA , NÃO PARTE ,MAIS TODA A ARMADURA REVISTAI VOS .
E ESTA ARMADURA SÓ ESTÁ EM CRISTO JESUS.
-VERDADE- ....
-PALAVRA DE DEUS-. .........
-JUSTIÇA- .......
-FÉ -.........
-SALVAÇÃO - ......
-SANTIDADE-.......
-AMOR-.....  
-ORAÇÃO-....
-PERDÃO-.....
E PERMANECEIS VOS INABALÁVEIS . esboço jw

O DIA MAU - Paulo Junior

O DIA MAU - Paulo Junior

O DIA MAU - Paulo Junior

terça-feira, 9 de junho de 2015

O ENGAJAMENTO CRÍTICO COM A REVOLUÇÃO AFETIVA NÃO PODE SER MERAMENTE UM EVANGELHO AFETIVIZADO. ACORDA GENTE

Muito boa a reflexão do Guilherme de Carvalho! Mais do que oportuna! Confira aí:
Não acredito que atos de desagravo ao movimento lgbt para melhorar nossa imagem pública sejam o que precisamos agora. Por uma razão muito objetiva: a resposta à revolução afetivo-sentimental não pode ser uma sentimentalização do amor cristão e a mera afetivização da postura pública do evangelicismo. Essa resposta, sem complemento algum, não é crítica; é sentimentalismo. Não passa de um analgésico moral.
Quanto à profanação pública e intencional de símbolos religiosos e de reuniões religiosas, penso que ela deveria ser criminalizada sim. Crítica e rejeição honesta tem o seu lugar. Mas invadir terreiro, quebrar imagens de santos católicos, zoar o profeta Maomé como o Charlie Hebdo fazia, ridicularizar a Cruz dos Cristãos como se fez em Sampa - tudo isso é absurdo e fica ainda mais absurdo quando feito com dinheiro público. Se ato é cometido contra a bandeira do país, é crime; se o funcionário público é desacatado, é crime; mas se a fé é profanada... tá tudo bem? As coisas do Estado são sagradas; as da fé, não? Dói no coração quando meu time é humilhado por uma diretoria corrupta, mas não sinto nada quando fazem chacota com minha fé? Tem treta aí. Tratar o crime como crime não é falta de amor. Indiferença religiosa não é amor.
Quem não vê a violência simbólica naquela manifestação está, em minha opinião, na infância hermenêutica, pedindo colo de qualquer um por medo do abandono social. E é tremendamente ingênuo sobre a repressão global ao Cristianismo que pode, sim, chegar ao Brasil na próxima geração (duvida? Procure o artigo no THE INDEPENDENT, "Christians: the most persecuted people in the world").
Acorda gente! Amor não é sentimentalismo não! O amor não tem prazer na injustiça, e se alegra com a verdade! O amor ama tanto o bem, que sofre mais com a profanação do nome de Deus do que com a rejeição dos homens.
Obs: peço que ninguém se ofenda. Confesso a minha suspeita crescente do sentimentalismo gospel. Esse assunto pede trabalho crítico e reflexão ética de alto nível em equipe, e não beijinhos e abraços em nome da aceitação pública.
O ENGAJAMENTO CRÍTICO COM A REVOLUÇÃO AFETIVA NÃO PODE SER MERAMENTE UM EVANGELHO AFETIVIZADO. ACORDA GENTE!
E lá vai de novo... o meu link sobre a revolução afetiva:https://www.youtube.com/watch?v=2xyj9DtaYkM
One woman, at least, is safe. Throughout much of her pregnancy, she had been in prison in Khartoum, capital of the Republic Sudan, living with the dread expectation that she would be hanged once her baby was born. Her crime was...
INDEPENDENT.CO.UK

quarta-feira, 3 de junho de 2015

FOI POR AMOR - ENTÃO AME- COMO NOS ENSINOU CRISTO .

1-Um convite permanece:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” Disse Jesus! Somente uma obra eficaz e poderosa da parte de Deus pode mudar as inclinações e aflições da alma do pecador.
2- Jesus muda as disposições da nossa alma nos dando vida espiritual e efetuando nossa conversão. O profeta Ezequiel (36:26,27) anunciou a restauração: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis”. Mensagem de hoje. 03/06

domingo, 10 de maio de 2015

SÍNDROME DO PETER-PAN, HOMENS QUE NÃO QUEREM SAIR DO PLAY GROUND, E AGINDO COMO GAROTO. NÃO QUEREM ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES COMO ADULTOS. REFERENTE AS CONSEQUÊNCIAS DAS SUAS ESCOLHAS.


Ele é um eterno menino. Por mais que a idade avance, recusa-se a envelhecer e continua agindo como um garoto, tanto na sua vida profissional quanto pessoal. Sua morada é a Terra do Nunca, um eterno playground. + Conheça o complexo da Cinderela Apesar deste ser um enredo do conhecido conto infantil, a Síndrome de Peter Pan não só existe, como foi objeto de estudo científico. Ela foi criada e utilizada pela primeira vez pelo psicólogo norte-americano Dan Kiley, em 1983. Ela refere-se a uma pessoa que sempre posterga suas decisões, delega a função aos outros, boicota-se, tudo como forma de evitar responsabilidades de adulto. Tomo como exemplo a atitude recente de Jon Jones, campeão dos meio-pesados do UFC e um dos ídolos máximos do MMA. Depois de atropelar uma mulher grávida, decidiu fugir da cena do crime e não prestar socorros a assumir as responsabilidades do crime que cometeu. “Durante os meus anos de aconselhamento revelou-se um número alarmante de rapazes que não atingiriam a maioridade. Durante os últimos anos da adolescência e os vinte e poucos anos, estes homens entregam-se a um estilo de vida impetuoso. O narcisismo fecha-os dentro deles mesmos, enquanto um ego irrealista os convence de que podem e devem fazer tudo quanto as suas fantasias sugerem. Mais tarde, após anos de mau ajustamento à realidade, a busca da aceitação das outras pessoas parece ser a única maneira de encontrar a aceitação de si mesmo”. (Dan Kiley) O autor qualifica a entrada na maturidade como uma Odisseia. Esta palavra ficou conhecida pelo livro de Homero, que conta a história de Ulisses em sua viagem de volta para a esposa, após a Guerra de Troia, passando por aventuras, lutas, fantasias, monstros, amores e perigo. A família também contribuiu para formar homens imaturos. Com superproteção e excesso de permissividade, muitos filhos nascidos depois dos anos 80 formaram gerações em que o homem foge dos compromissos da vida adulta. Basta ver que, a cada ano que passa, aumenta o número de caras que postergam a saída da casa dos pais, emendam cursos universitários, não buscam o mercado de trabalho, não têm projetos de vida e são incapazes de levar um relacionamento amoroso. Como nossa busca é por transformá-lo em um cara melhor, vou abordar os sintomas e mostrar como você pode sair da pele de menino e encarar a vida como um homem adulto. SINTOMAS DA SÍNDROME DE PETER PAN Segundo o autor Dan Kiley, são seis sintomas centrais:
1# SÃO IRRESPONSÁVEIS A irresponsabilidade é o resultado de uma educação extremamente permissiva dos pais, sem limites nem punições (vide o modo de vida da geração Z). O cara com a síndrome costuma não ter iniciativa, é preguiço e sempre procrastina suas decisões. Evita responsabilidades, trabalhos que requerem um certo grau de dificuldade ou contas para pagar. No relacionamento, têm grandes dificuldades em manter um compromisso afetivo, preferindo a vida solteira.
 2# SÃO ANSIOSOS Têm uma profunda insatisfação consigo, baixa autoestima – embora a maioria das vezes não demonstrem isso diretamente. Não sabem fazer boas escolhas, além de ter frequentemente problemas com qualquer tipo de autoridade masculina (pai, professor, chefe, policia).

3# SÃO SOLITÁRIOS Itens como alimentação, casa e segurança é, para ele, um direito universal e não algo pelo qual tenham que batalhar para conquistar. Logo, o valor e a necessidade do trabalho desaparecem, pois o prazer é mais do que um direito e não um fruto obtido pelo trabalho. Assim, buscam o mercado profissional apenas como realização pessoal e não como uma necessidade. Não se encaixam e aceitam qualquer emprego, mas algo que esteja no ‘seu patamar’ ou condizente com suas qualidades. Ao invés de procurar algo, costumam esperar que o encontrem, como se o mundo estivesse à sua espera.

4# NOVOS PADRÕES MACHISTAS Apesar de novos padrões de liberdade e direitos sexuais divididos, o cara com síndrome de Peter Pan tem um conflito relativo sexual. Estabelece uma separação clara entre os papéis do homem e da mulher, em que eles não podem de forma alguma ter comportamentos que o próprio considera femininos, como chorar, demonstrar sentimentos, ter uma condição financeira inferior, não ser o provedor da casa, etc; Entrando no campo dos relacionamentos, vale lembrar que esses homens não aceitam que a mulher tenha um cargo superior ao seu. Em muitas situações, a mulher pode até esconder o quanto ganham, se receberam uma promoção, só para não inferiorizar o homem.
5# EXTREMAMENTE NARCISISTAS O cara com síndrome Peter Pan tem excesso de egocêntrico. Suas opiniões são, frequentemente, exacerbadas, tendenciosas e/ou agressivas relativamente a um país, pessoa, grupo ou ideia, que vai de encontro ao fato de querer provar continuamente (aos outros e a si próprio) que é o melhor e as suas opiniões são as únicas corretas;

 6# SEM ÉTICA MORAL Outro comportamento frequentemente usado para pessoas assim é a falta de moral e ética, com tendência a quebrar leis. Ele é capaz de desvalorizar ou trair as amizades quando se próprio benefício ou valorização está em jogo.
MUDANÇA DE RUMO Em algum momento do seu percurso, estes rapazes-homens sofreram muito solitariamente, e como não aprenderam a aceitar as suas fraquezas e fracassos, só enxergava na imagem estereotipada da perfeição um modo de serem aceitos. Isso levou a criar defesas para se proteger do contato com sua própria dor. Mas, não perceberam que isso afastava-os do amar e ser amado, das relações verdadeiras e como encarar as responsabilidades. A transformação virá com a tomada de consciência do seu processo, das suas falhas e a busca por ser uma cara melhor. Somente com a ajuda das pessoas próximas e de especialistas, ele vai desenvolver um autoconhecimento e a aceitação de si mesmo. CANAL: Comportamento ASSUNTOS: Peter Pan,Síndrome Leonardo Filomeno Jornalista

quinta-feira, 7 de maio de 2015

PERGUNTAS DE CRENTES SOBRE TATUAGEM .

Um dos temas que mais tem mais despertado controversia entre os evangélicos é se o crente pode ou não  fazer uma tatuagem. Apesar de não encontrarmos um mandamento especifico sobre o tema nas Escrituras, é comum algumas pessoas citarem Levítico 19: 28 que diz:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.”

Ora, ao contrário daquilo que alguns dizem, o texto em questão não proíbe o uso de tatuagens. Na verdade, a ideia do texto, é que 
Israel que não copiasse o costume de nações pagãs de sua época, que faziam marcas e feridas na pele em adoração aos mortos. Portanto, esse versículo bíblico não pode ser usado para fundamentar uma proibição total da prática de fazer tatuagens. 

Em contrapartida existem aqueles que dizem que o Senhor aprova a tatuagem mesmo porque, no Apocalipse, encontramos um texto que afirma que Jesus tinha tatuado na coxa a expressão "Rei dos reis e Senhor dos senhores."

"E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores."

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Usar esse texto para afirmar que Jesus incentiva a tatuagem é demais da conta não é mesmo? Na minha opinião um dos grandes problemas que ocorre na interpretação da Bíblia é que nós a interpretamos segundo a nossa perspectiva e ótica. Em outras palavras isso significa dizer que projetamos para dentro das Escrituras nossas experiências pessoais, vivências e ideologias em vez de deixar a Bíblia falar por si só aos nossos corações.

O que fazer então? Posso tatuar ou não?

Permita-me lhe dar algumas dicas que lhe ajudarão a decidir se vale a pena ou não tatuar o corpo?

1-) Deus será glorificado em sua tatuagem?  A tatuagem que pretende fazer ofenderá a santidade de Deus? Se a resposta for positiva desista dela.

2-) A motivação em fazer uma tatuagem é despertar interesse sensual ou sexual no sexo oposto?

3-) Sua tataugem vai produzir algum tipo de escândalo ou controvérsia?

4-) Você está disposto a ter pelo resto da vida uma tatuagem em seu corpo?  Lembre-se que tatuagens são "eternas" e a remoção delas além de custar muito caro, deixa marcas no corpo.

5-) Você tem idade suficiente para fazer uma tatuagem? Não? Seus pais aprovam? Se você é menor de idade e seus pais não aprovam esta prática, desista imediatamente do projeto.

6-) Você deseja fazer uma tatuagem porque está na "moda"?  E quando a moda passar? Terá valido a pena?

7-) Você deseja fazer uma tatuagem por que deseja "agredir" alguém? Será que o desejo em si não é uma maneira de se rebelar contra alguém?

Termino esse artigo com quatro afirmações básicas:

1-) Fazer uma tatuagem não é pecado. 

2-) Ninguém possui o direito de se intrometer na vida de quem quer que seja proibindo ou incentivando uma pessoa a fazer ou não uma tatuagem.

3-)  Tomo emprestado as palavras de Paulo que na sua carta aos Coríntios capítulo 6, versículo 12: ensinou que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém. Isto posto, seja criterioso, prudente e sábio na sua decisão, sabendo que um ato equivocado poderá lhe trazer sérios aborrecimentos.

4-) Lembre-se que toda decisão tem  consequências. Você está disposto a sofrê-las? 

Em Cristo,

Renato Vargens


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terça-feira, 14 de abril de 2015

ANAQUISMO PARADOXO / ANTAGONISMO

PARADOXO / ANTAGONISMO 2
Como pode uma pessoa com graduação em direito E CRISTÃO  ser favorável a um sistema e uma ideologia ANÁRQUICA? (SEM GOVERNO SEM REGRAS E ORDEM)
Sabemos que no mundo antigo sem mesmo a existências de um (ESTADO). Já existias comunidades , tribos ou mesmos clãs .com conjunto e corpo de regras e normas .
Exemplo simplório é a frase ubi societas, ibi jus: Dir Onde (está) a sociedade aí (está) o direito.
A LEI E OS CONJUNTOS DE REGRAS,.buscam equilibrar as relações sociais, MINIMIZANDO AQUELES QUE SE ENCONTRAM DESTITUÍDOS dos bens de primeira necessidades, (CÓDIGO DE Ur-Nammu , leis Urukagina que são anteriores ao Código de HUMURÁBI .E AS LEIS JUDAICAS E PAX ROMANA) exemplos citados aí ....
ALEM DE SER "ANARCO OU ANÁRQUICA" E CONHECEDOR DO DITEIRO E POR SER "CRISTÃO" PARA DAR BASE A SUA TEORIA CITAM TEXTOS BÍBLICOS .
Porém a Bíblia é um Livro rechiado de NORMAS,REGRAS E LEIS,
NA BIBLIA TEM ENTORNO DE 613 LEIS , FORA OS PRECEITOS NEGATIVOS E POSITIVOS, dos LIVROS NEEBINS (PROFETAS ESCRISTOS)
JESUS DISSE NOVO MANDAMENTOS VOS DOU .
O QUE É MANDAMENTO?
APOSTOLO PAULO FALA E CITA ,em NORMA E REGRAS SOCIAIS E culturais e religiosas .  em valores morais . mesmo sendo  LIVRE.

IMB OS LIBÉTÁRIOS SÃO ANARQUISTA?

Os libertários são anarquistas?
por , quarta-feira, 2 de abril de 2008

 

anarquia.jpgO libertário que alegremente se empenhar em expor sua filosofia política, com convicções gloriosas, será quase que certamente encurralado por uma artimanha infalível de um estatista. Se o libertário estiver condenando a educação pública ou os Correios, ou dizendo que a taxação é simplesmente um roubo legalizado, o estatista invariavelmente o desafiará: "Bom, então você é um anarquista?" O libertário estará reduzido a alguma resposta vacilante do tipo "Não, não, é claro que não sou um anarquista". "Bem, então quais medidas do governo você aprova? Quais tipos de impostos você gostaria de impor?" O estatista passou irremediavelmente para a ofensiva e, sem ter uma resposta para a primeira pergunta, o libertário irá entregar os pontos e abandonar sua conjetura.
Para evitar isso, o libertário normalmente irá responder: "Bem, eu acredito em um governolimitado, um governo que esteja limitado a defender a pessoa ou a propriedade ou o indivíduo contra uma violação por força ou fraude". Eu tentei mostrar no meu artigo — "The Real Aggressor", publicado no periódico Faith and Freedom de abril de 1954 — que essa resposta deixa o conservador desamparado quando o argumento "necessário para a defesa" é utilizado para medidas gigantescas de estatismo e carnificina. Há outras conseqüências igualmente, ou mais, graves. Por exemplo, o estatista pode aprofundar ainda mais o argumento: "Se você concorda que é legítimo que as pessoas se agrupem e permitam que o estado force os indivíduos a pagar impostos por um certo serviço — "defesa" —, por que não é igualmente moral e legítimo que as pessoas se agrupem de uma maneira similar e dêem ao estado o direito de fornecer outros serviços — tais como correios, assistencialismo, siderurgia, eletricidade, etc.? Se o estado, com o apoio da maioria, pode fazer um serviço, por que não pode moralmente fazer outros?" Confesso que  não vejo uma resposta para essa pergunta. Se é correto e legítimo forçar um relutante Henry Thoreau a pagar impostos a um coercivo monopólio estatal para sua própria "proteção", não vejo nenhuma razão de por que não seria igualmente correto forçá-lo a pagar o estado por quaisquer outros serviços, sejam eles mercearias, instituições de caridade, jornais, ou siderúrgicas. Assim, conclui-se que o libertário genuíno deve advogar uma sociedade onde o indivíduo pode voluntariamente optar por não sustentar nenhuma ou sustentar qualquer agência policial ou judicial que ele julgar ser eficiente e digna de seu patrocínio.
Não pretendo fazer aqui uma exposição detalhada desse sistema, mas apenas responder a pergunta: isso é anarquismo? Essa pergunta aparentemente simples é, na verdade, muito difícil de ser respondida em uma frase, ou com um breve sim ou não. Em primeiro lugar, não existe um significado totalmente consensual para o termo "anarquismo". O cidadão comum pode achar que sabe o que ele significa, principalmente que é algo ruim, mas na verdade ele não sabe. Nesse sentido, o termo se tornou algo parecido com a deplorada palavra "liberal"[*], exceto pelo fato de que esta última traz "boas" conotações para as emoções do cidadão comum. As praticamente insuperáveis distorções e confusões sobre o termo vieram tantos dos oponentes como dos aderentes do anarquismo. Os oponentes distorceram completamente as doutrinas anarquistas e fizeram várias acusações falaciosas; os aderentes se dividiram em inúmeros campos de batalha, seguindo filosofias políticas que são literalmente tão díspares quanto comunismo e individualismo. A situação se tornou ainda mais confusa pelo fato de que, frequentemente, os vários grupos anarquistas não percebiam os enormes conflitos ideológicos entre eles.
Uma acusação muito popular contra o anarquismo é que ele "significa o caos". Se um tipo específico de anarquismo levaria ao "caos" é uma questão de análise; entretanto, nenhum anarquista jamais quis deliberadamente instituir o caos. Na verdade, os anarquistas sempre acreditaram que o estabelecimento do seu sistema iria eliminar os elementos caóticos que perturbam o mundo. Um caso divertido, que ilustra essa concepção errônea, ocorreu depois do fim da Segunda Guerra, quando um jovem entusiasta de um governo único em nível mundial escreveu um livro chamado One World or Anarchy (Um Só Mundo ou Anarquia), e o principal anarquista canadense revidou com um trabalho intitulado Anarchy or Chaos (Anarquia ou Caos).
A grande dificuldade em qualquer análise sobre o anarquismo é que o termo abrange doutrinas totalmente conflitantes. A raiz da palavra é o termo anarche, que significa oposição à autoridade ou a ordens. Essa definição é suficientemente ampla para abranger um conjunto de diferentes doutrinas políticas. No geral, essas doutrinas foram amontoadas em conjunto e definidas como "anarquistas" por causa de sua hostilidade conjunta à existência do estado, esse ente que tem o monopólio coercivo da força e da autoridade. O anarquismo surgiu no século XIX e, desde então, a mais ativa e dominante doutrina anarquista tem sido o "anarquismo comunista". Essa é apenas uma das definições de uma doutrina que também já foi denominada de "anarquismo coletivista", "anarco-sindicalismo", e "comunismo libertário". Podemos chamar esse conjunto de doutrinas associadas de "anarquismo de esquerda". O comunismo anarquista é primordialmente de origem russa, forjada pelo príncipe Peter Kropotkin e por Michael Bakunin, e é essa forma que deu as conotações do "anarquismo" por todo o continente europeu.
A principal característica do anarquismo comunista é que ele ataca a propriedade privada tão vigorosamente quanto ataca o estado. O capitalismo é considerado, "no campo econômico", uma tirania tão perversa quanto o estado, no campo político. O anarquista de esquerda odeia o capitalismo e a propriedade privada com um fervor que talvez seja maior até do que o do socialista ou comunista. Assim como os marxistas, o anarquista de esquerda está convencido de que os capitalistas exploram e controlam os trabalhadores, e que os latifundiários estão invariavelmente explorando os camponeses. A concepção econômica dos anarquistas os coloca frente a um dilema crucial, o pons asinorum[1] da anarquia esquerdista: como que o capitalismo e a propriedade privada podem ser abolidos, enquanto o estado é abolido ao mesmo tempo? Explico: os socialistas proclamam as glórias do estado, e o uso do estado para abolir a propriedade privada — portanto, para eles o dilema não existe. Os comunistas marxistas ortodoxos, que apóiam só da boca para fora o ideal da anarquia esquerdista, resolvem o dilema com o uso da dialética hegeliana: aquele processo misterioso através do qual alguma coisa se converte em seu oposto. Os marxistas iriam aumentar o estado ao máximo para abolir o capitalismo, e então iriam se recostar confiantemente para esperar que o estado "se definhasse até morrer".
A lógica espúria dessa dialética não parece visível para os anarquistas de esquerda, que desejam abolir o estado e o capitalismo simultaneamente. O mais perto que esses anarquistas chegaram de resolver o problema foi apoiar o sindicalismo como o meio ideal. No sindicalismo, cada grupo de trabalhadores e camponeses supostamente deve ser proprietário conjunto dos seus meios de produção, planejando para si próprio e cooperando com as outras comunas. Uma análise lógica desses esquemas mostraria de imediato que todo o programa não faz sentido. Vejamos: pra começar, uma dessas duas coisas iria acontecer: uma agência central iria planejar e dirigir os vários subgrupos, ou as comunas seriam verdadeiramente autônomas. Mas a questão crucial é se essas agências teriam o poder de usar a força para colocar suas decisões em prática. Todos os anarquistas de esquerda concordam que a força é necessária contra os teimosos. Assim, a primeira possibilidade significaria nada mais nada menos que o próprio Comunismo, enquanto que a segunda levaria a um verdadeiro caos de diversos e conflitantes comunismos, o que provavelmente iria levar a algum comunismo centralizado após um período de guerra civil. Assim, o anarquismo de esquerda, na prática, significa ou o comunismo normal ou um verdadeiro caos de sindicatos comunistas. Em ambos os casos, o resultado inevitável é que o estado seria restabelecido, só que com um outro nome. É uma ironia trágica que o anarquismo de esquerda, apesar da esperança de seus entusiastas, não é realmente anarquismo algum. É apenas comunismo ou caos.
Não é de se estranhar, portanto, que o termo "anarquismo" tenha recebido uma conotação ruim. Os principais anarquistas, particularmente na Europa, sempre foram da variedade esquerdista, e hoje os anarquistas estão todos exclusivamente na esquerda. Adicione a isso a tradição de violência revolucionária gerada na Europa, e não haverá surpresa alguma no fato de o anarquismo ter má reputação. O anarquismo foi politicamente muito poderoso na Espanha, e durante a Guerra Civil espanhola os anarquistas criaram comunas e organizações coletivistas que exerciam uma autoridade coerciva. Uma de suas primeiras medidas foi abolir o uso do dinheiro, sendo que quem desobedecesse seria punido com a morte. Parece que o suposto ódio anarquista à coerção foi bem distorcido. E a razão era a insolúvel contradição entre as doutrinas anti-estado e anti-propriedade do anarquismo de esquerda.
Então, como pode ser possível que, apesar de todas as desastrosas contradições lógicas do anarquismo de esquerda, possa existir um grupo altamente influente de intelectuais britânicos que atualmente segue essa escola, incluindo o crítico de arte Sir Herbert Read e o psiquiatra Alex Comfort? A resposta é que os anarquistas, talvez inconscientemente percebendo a desanimadora situação, decidiram rejeitar a lógica e a razão por completo. Eles salientam a espontaneidade, as emoções e os instintos, ao invés da supostamente fria e cruel lógica. Ao fazerem isso, eles podem obviamente permanecer cegos para a irracionalidade de suas posições. De economia — que mostraria a eles a impossibilidade desse sistema — eles são completamente ignorantes, talvez mais até do que qualquer outro grupo de teóricos políticos. O dilema da coerção, eles tentam resolvê-lo com a absurda teoria de que o crime iria simplesmente desaparecer se o estado fosse abolido, de forma que nenhuma forma de coerção teria que ser usada. A irracionalidade de fato permeia quase que todas as idéias dos anarquistas de esquerda. Eles rejeitam o industrialismo e a propriedade privada, e tendem a favorecer um retorno ao artesanato puro e às simples condições camponesas da Idade Média. Eles são fanaticamente a favor da arte moderna, a qual eles consideram "anarquista". Eles têm um ódio profundo ao dinheiro e ao progresso material. Viver como um simples camponês, nas comunas, é exaltado como "viver uma vida anarquista", ao passo que uma pessoa civilizada é supostamente um burguês cruel e opositor da anarquia. Assim, as idéias dos anarquistas de esquerda se tornaram uma mixórdia absurda, bem mais irracional do que aquelas dos marxistas, e merecidamente olhadas com desprezo por quase todos, e consideradas irremediavelmente "malucas". Infelizmente, o resultado disso é que as boas críticas que eles às vezes fazem à tirania do estado também tendem a ser consideradas "malucas".
Logo, considerando que esses anarquistas são os tipos predominantes, é óbvio que a pergunta "os libertários são anarquistas?" deve ser respondida com um não resoluto. Estamos em pólos completamente opostos. Entretanto, a confusão ocorre por causa da existência, no passado, particularmente nos EUA, de um pequeno, porém brilhante, grupo de "anarquistas individualistas" liderados por Benjamin R. Tucker. Agora estamos falando de uma classe diferente. Os anarquistas individualistas fizeram grandes contribuições para o pensamento libertário. Eles forneceram algumas das melhores declarações sobre o individualismo e o anti-estatismo já escritas. Na esfera política, os anarquistas individualistas eram, em geral, sólidos libertários. Eles defendiam a propriedade privada, louvavam a livre concorrência, e se opunham à todas as formas de intervenção governamental. Já politicamente, esses anarquistas ao estilo Tucker tinham dois defeitos fundamentais: (1) eles não defenderam a posse privada da terra além daquela parte que o proprietário usava pessoalmente; (2) eles confiavam muito nos júris e, assim, foram incapazes de perceber a necessidade de um corpo de leis constitucionais libertárias as quais os tribunais privados teriam que defender.
Entretanto, para contrastar com essas pequenas falhas políticas, eles cometeram atrozes erros econômicos. Eles acreditavam que os juros e os lucros eram exploradores, devido a uma suposta restrição artificial da oferta monetária. Assim, eles acreditavam que se o estado e suas regulamentações monetárias fossem removidos, e um sistema bancário totalmente livre fosse estabelecido, todos iriam imprimir a quantidade de dinheiro que fosse necessária, e os juros e os lucros iriam cair a zero. Essa doutrina hiperinflacionária, adquirida do francês Proudhon, é economicamente absurda. Devemos lembrar, no entanto, que a ciência econômica "honorável", a tradicional, desde aquela época tem sido permeada de erros inflacionistas, e pouquíssimos economistas compreenderam a essência dos fenômenos monetários. Os inflacionistas simplesmente pegam o mais suave dos inflacionismos presentes na ciência econômica da moda e corajosamente o expandem até sua conclusão lógica.
A ironia dessa situação é que, enquanto os anarquistas individualistas davam grande ênfase às suas teorias ilógicas sobre o sistema bancário, a ordem política que eles defendiam iria gerar resultados econômicos diretamente contrários aos que eles queriam. Eles pensavam que um sistema bancário totalmente desregulamentado levaria a uma expansão indefinida da oferta monetária, sendo que a verdade é precisamente o oposto: levaria a um "hard money"[2] e à ausência de inflação. As falácias econômicas dos seguidores de Tucker, no entanto, são de uma ordem completamente diferente daquela dos anarquistas coletivistas. Os erros dos coletivistas os levaram a praticamente advogar o comunismo, ao passo que os erros econômicos dos individualistas ainda os permitiram advogar um sistema quase libertário. Uma análise mais superficial pode facilmente levar a uma confusão entre os dois sistemas, porque os individualistas foram levados a atacar os "capitalistas", os quais eles pensaram estar explorando os trabalhadores através da restrição da oferta monetária praticada pelo estado.
Esses anarquistas "de direita" não caíram na bobagem de dizer que o crime iria desaparecer em uma sociedade anarquista. Entretanto, eles realmente tendiam a subestimar o problema da criminalidade e, como resultado, nunca reconheceram a necessidade de uma constituição libertária permanente. Sem uma constituição desse tipo, o processo judiciário privado poderia se tornar realmente "anárquico", no sentido popular do termo.
A ala anarquista que era seguidora de Tucker prosperou no século XIX, mas foi desaparecendo até a Primeira Guerra Mundial. Muitos pensadores daquela Era Dourada do liberalismo estavam trabalhando em doutrinas que eram similares em muitos aspectos. Esses libertários genuínos, no entanto, nunca se referiram a si próprios como anarquistas; a razão principal disso provavelmente era o fato de que todos os grupos anarquistas da época, mesmo os de direita, tinham doutrinas econômicas socialistas em comum.
Aqui devemos observar que há ainda uma terceira variedade do pensamento anarquista, uma que é completamente diferente tanto dos coletivistas quanto dos individualistas. Trata-se do pacifismo absoluto de Léon Tolstoy. Esse tipo de anarquismo advoga uma sociedade na qual a força não seria usada nem para defender o indivíduo e a propriedade, seja através do estado ou através de organizações privadas. Essa idéia da não-violência influenciou muitos dos supostos pacifistas atuais, principalmente através de Gandhi, mas esse último não percebeu que não pode haver um completo e genuíno pacifismo a menos que o estado e outras agências de defesa sejam eliminados. Esse tipo de anarquismo, mais do que todos os outros, baseia-se em uma visão excessivamente idealista da natureza humana. Ele só poderia funcionar em uma comunidade de santos.
Devemos então concluir que a pergunta "os libertários são anarquistas?" simplesmente não pode ser respondida em bases etimológicas. A imprecisão do termo é tal que o sistema libertário seria considerado anarquista por algumas pessoas e arquista por outras. Por isso, devemos recorrer à história em busca de iluminação; e aí descobriremos que nenhum dos declarados grupos anarquistas corresponde a uma posição libertária, e que mesmo os melhores deles têm elementos irrealistas e socialistas em suas doutrinas. Além disso, descobriremos que todos os atuais anarquistas são coletivistas irracionais, estando portanto em pólos opostos aos nossos. Assim, devemos concluir que nós não somos anarquistas, e que aqueles que nos chamam de anarquistas não se baseiam em uma etimologia séria, e estão historicamente errados. Por outro lado, fica claro que também não somos arquistas: não defendemos a criação de uma autoridade central tirânica que irá coagir tanto os não-agressores como os agressores. Talvez, então, devemos nos classificar com um termo novo: não-arquistas. E, então, quando estivermos no combate e o inevitável desafio "você é um anarquista?" surgir, poderemos, talvez pela primeira e última vez, nos darmos ao luxo de "ficar em cima do muro" e dizer: "Senhor, eu não sou nem anarquista e nem arquista; estou me equilibrando em cima de um muro não-arquista". 
___________________________________________
[*] Nos EUA, o termo "liberal" tem a conotação de social-democrata.
[1] Um problema que testa severamente a capacidade de uma pessoa inexperiente. [N. do T.]
[2] Dinheiro na forma de moedas de ouro e/ou lastreado 100% em ouro (ou prata). [N. do T.]

Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.

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