segunda-feira, 5 de março de 2012

Crer é Também Pensar!


domingo, 4 de março de 2012


Crer é Também Pensar!


Por John Stott

O Dr. Lloyd-Jones deu-nos um excelente exemplo neotestamentario desta verdade no comentário que fez de Mateus 6:30 em seus Studies in the Sermon on the Mount (Estudos sobre o Sermão da Montanha): “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé”?

A fé, de acordo com o ensinamento do nosso Senhor neste parágrafo, é basicamente o ato de pensar, e todo o problema de quem tem uma fé pequena é não pensar. A pessoa permite que as circunstâncias lhe oprimam... temos de dedicar mais tempo ao estudo das lições de nosso Senhor sobre a observação e dedução. A Bíblia está repleta de lógica, e seja algo meramente místico. Nós não nos sentamos simplesmente numa poltrona, permanecendo à espera de que coisas maravilhosas nos aconteçam. Isso não é fé cristã. A fé cristã é, em sua essência, o ato de pensar. Olhem para os pássaros, pensem neles, e façam suas deduções.

Vejam os campos, vejam os lírios silvestres, considerem essas coisas...

A fé , se quiserem, pode ser definida assim: É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos pôr por terra, intelectualmente falando. O problema com as pessoas de pequena fé é que elas , ao invés de controlarem seus próprios pensamentos, os seus pensamentos é que são controlados por alguma circunstância e, como se diz, elas passam a rodar em círculos. Isso é a essência da preocupação...Isso não é pensamento; isso é ausência completa de pensamento, é não pensar.

Antes de deixar este assunto, que trata do que compete à mente na fé cristã, gostaria tão somente de abordar as duas ordenanças do Evangelho: o batismo e a ceia do Senhor. Pois ambas são símbolos cheios de significado, destinados a trazer bênçãos aos cristãos, despertando-lhes a fé nas verdades que simbolizam. Consideremos a ceia do Senhor, por exemplo. Em seu aspecto mais simples, é uma visível dramatização da morte do Salvador pelos pecadores. É uma recordação racional daquele evento. Nossas mentes têm que trabalhar em torno do seu significado e apropriar-se da certeza que nos oferece. O próprio Cristo fala-nos através do pão e do vinho. “Morri por vós”, diz ele, e ao recebermos sua palavra, ela deve trazer a paz a nossos corações culposos.

Desta forma, Thomas Cranmer escreveu que a ceia do Senhor “foi ordenada com este propósito, que toda pessoa dela participando, no comer e no beber, se lembre de que Cristo morreu a seu favor, e exercite sua fé, confortando-se na lembrança dos benefícios que Cristo lhe propiciou”.

A segurança cristã é a “plena certeza da fé”. E se a certeza de corre da fé, a fé decorre do conhecimento , do seguro conhecimento de Cristo e do Evangelho. Como o expressou o bispo J.C. Ryle: “Uma grande parte de nossas dúvidas e de nossos temores provém de sombrias percepções do que seja a real natureza do Evangelho de Cristo... a raiz de uma religião feliz é um claro , preciso e bem definido conhecimento de Jesus Cristo”.

Fonte: Livro Crer é também pensar

O calvinismo faz mal a alguns


Por Renato Vargens

O Calvinismo faz mal a alguns!

Foi exatamente isso que um irmão Cristo me disse em certa ocasião.

Pois é, confesso que não gostaria, no entanto, sou obrigado a concordar com ele. Lamentavelmente existem pessoas que por acharem que conhecem as doutrinas da graça e por se identificarem com os ensinamentos reformados, se sentem acima do bem e do mal.

Infelizmente não são poucos aqueles que se consideram superiores ao restante da cristandade, simplesmente pelo fato de acreditarem que a sua teologia é superior a dos arminianos. Nessa perspectiva tenho conhecido inúmeros calvinistas que movidos por uma aberrante arrogância, promovem discussões sem fim com aqueles que com eles se relacionam.

Para piorar a situação, existem os ultra calvinistas, que se consideram superiores a outros calvinistas e que afirmam sem titubeios que o seu modo de culto é o certo, que a liturgia por eles defendida é a correta e que os pobres dos arminianos não passam de desviados da verdade, e que a seu tempo experimentarão o juízo do Eterno.

A estes junta-se os neopuritanos que movidos pela soberba de considerar-se melhores que outros, desenvolvem em suas igrejas cultos desprovidos de calor humano e divino.

Pois é, o que me encuca em alguns destes é o fato serem capazes de cantar entusiasticamente as canções de bandas como The Who, Dires Straits, U2, ACDC e outros, e na Assembléia dos Santos demonstrar mediante expressões carrancudas e mal humoradas o quanto "amam" a Deus.

Caro leitor, ouso afirmar que esse tipo de calvinismo não é bíblico, antes pelo contrário, é sectário, arrogante e desprovido de graça e misericórdia.
Ao contrário desdes fariseus modernos, acredito que reformados saudáveis além de crerem nos 5 pontos do calvinismo, na doutrina da eleição, bem como num Deus Soberano que tem tudo em suas mãos e que governa sobre todos, acreditam também que não são melhores que nenhum dos nossos irmãos em Cristo e que o Redentor salvou pessoas diferentes a fim de que o seu Nome seja glorificado.

Calvinistas por razões óbvias deveriam ser humildes, possuírem corações quebrantados além é claro de um enorme desejo de servir ao Senhor com fogo, lágrimas e paixão na alma.

Pense nisso!

Fonte: Renato Vargens

sábado, 3 de março de 2012


Compartilhando o Sofrimento


Por Vincent Cheung

Suporte comigo os meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios da vida civil, já que deseja agradar aquele que o alistou. Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras. O lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a participar dos frutos da colheita. Reflita no que estou dizendo, pois o Senhor lhe dará entendimento em tudo. (2 Timóteo 2.3-7)

Deus preordenou a salvação de alguns indivíduos e decidiu que mostraria sua graça a eles. Essa salvação foi prometida e descrita por meio de todos os documentos do Antigo Testamento pelos profetas. Então, no tempo determinado por Deus, essa graça apareceu na pessoa de Jesus Cristo, que sofreu a penalidade do pecado em si mesmo por causa desses escolhidos, e morreu, e que ressuscitou dentre os mortos para sua própria glória e vindicação, e para a justificação desses mesmos indivíduos. Essa salvação foi pregada e crida antes da aparição de Cristo, e aqueles no passado foram salvos confiando na promessa divina de salvação que haveria de chegar.

Nesse sentido, o evangelho foi pregado até mesmo nos primeiros dias da história humana. Deus mesmo o pregou a Adão e Eva, e a Satanás como uma testemunha contra ele. E em sua carta aos gálatas, Paulo diz que Deus pregou esse mesmo evangelho a Abraão. Essa mensagem não é mais uma promessa, mas foi cumprida na pessoa de Jesus Cristo de uma forma definida e conclusiva. Agora pregamos a Jesus Cristo crucificado – não que ele será, mas que ele já foi crucificado – e ressurreto dentre os mortos. A salvação apareceu nele, e é agora explicada e propagada pela mensagem do evangelho. Embora todos os cristãos devam se engajar nesse esforço, e o poder do Espírito Santo esteja disponível a todos eles, Deus chama alguns indivíduos para dedicar suas vidas a essa tarefa e concede-lhes habilidades especiais para realizar a obra com excelência e eficácia. Paulo foi designado “pregador e apóstolo, mestre” (1Tm 2.7) do evangelho.

Esse evangelho é pregado a pecadores. Por sua própria natureza, eles são idiotas e rebeldes espirituais que não conhecem a verdade e que resistem à verdade quando esta é apresentada a eles. Os cristãos devem sempre dizer aos não cristãos que eles estão errados, que eles estão errados em seu pensamento e em seu comportamento. Se um cristão não diz isso, então ele não está falando sobre salvação, visto que não explica o porquê o não cristão precisa de resgate. Mas pecadores não gostam de ouvir que estão errados. Eles estão cheios de rebelião e não querem mudar. A menos que Deus aja em suas mentes para alterar suas disposições interiores, eles persistirão nessa rebelião, e reagirão com incredulidade e malícia.

Por essa razão, o ministério é difícil e perigoso. Quando o cristão prega o evangelho aos não cristãos, ele está apresentando algo que é obviamente verdadeiro, mas está apresentando isso a pessoas muito tolas e obstinadas. Elas são tão entorpecidas e ímpias que a verdade do evangelho não lhes afeta. Todavia, elas percebem o suficiente para entender que essa verdade é algo que eles não gostam, e algumas vezes reagem com agressão e até mesmo violência. O próprio Paulo foi preso como um criminoso por ter pregado o evangelho.

Ora, a obra do pregador é declarar o evangelho. Ele deve declará-lo a todos os homens, e ensinar-lhes as doutrinas da religião cristã. E ele deve também treinar outros para realizar a mesma obra. Assim, Paulo diz a Timóteo: “E as palavras que me ouviu dizer… confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros”. Ele está dizendo para Timóteo fazer a mesma coisa que o colocou em problemas, e além disso, treinar mais pessoas para fazer essa mesma coisa.

Devia ser esperado, então, que Timóteo e aqueles treinados por ele enfrentariam problemas também. Assim, Paulo continua: “Suporte comigo os meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus”. Ele está ciente que a obra que manda Timóteo realizar provavelmente o colocará no mesmo tipo de problema que é seu enquanto escreve esta carta. Paulo ama Timóteo ternamente, mas em vez de mandá-lo tomar outro caminho, ele insta para que Timóteo compartilhe do sofrimento que é comum àqueles que são chamados para pregar a verdade sobre Jesus Cristo.

Ele usa três analogias para ilustrar o seu ponto: o soldado, o atleta e o lavrador. Ele as usou em outro lugar, mas como as mesmas analogias podem servir para ilustrar diferentes pontos em vários contextos, ele as usa com uma ênfase particular aqui. Um soldado pode ter uma família e outras coisas associadas com uma vida normal, mas o fato permanece que ele não está envolvido nos negócios civis. Sua obra é mais que um hobby ou mesmo carreira. É uma modo de vida. Em geral, sua vida é sobre essa uma coisa, e ela controlará outros aspectos de sua vida. Um atleta é caracterizado pela auto-disciplina. Ele é decidado ao treinamento. Mesmo quando está fazendo outras coisas, essa uma coisa o governa, e controla até mesmo seu sono e hábitos alimentícios. Ele pode sair de férias, mas ele não pára de treinar, e não retorna com uma barriguinha. Da mesma forma, a obra de um lavrador é labor intenso e demanda toda a sua atenção.

Um ministro não deve tomar a sua obra menos seriamente que o soldado, atleta ou lavrador. Ele não deve ser dado a excessos em luxúrias, em interesses particulares, ou mesmo em interações sociais que não tenham nenhum propósito espiritual. Certamente ele pode ter uma vida normal até onde os princípios bíblicos permitam. Ele poderia ter uma família. Poderia ter hobbies que pretenda exercer. Poderia tirar férias. Mas não importa o que faça, sua vida é governada por essa uma coisa, por sua dedicação para se preparar e realizar a obra do evangelho. Ele ensinará sua família a servir a Deus. Seus hobbies contribuirão para esse ministério. E ele devotará tempo extra ao estudo e oração durante as suas férias. Ele nunca pára de fazer a obra do ministério.

Assim como a resolução do soldado, do atleta e do lavrador capacita-os a persistir durante dificuldades, a dedicação do ministro à sua obra capacita-o a suportar sofrimento e enfrentar perseguição. O ministério não é um hobby, mas uma missão que reivindica toda a vida do pregador, cada aspecto dela. O evangelho não é simplesmente uma opção entre muitas, mas é uma mensagem necessária, e o poder de Deus para salvar aqueles que creem. Combinado com a expectação de fruto e recompensa no futuro, um foco único sobre o evangelho de Jesus Cristo prepara o ministro para o sofrimento que ele provavelmente encontrará.

O ensino é aplicável a todos os cristãos, mesmo que não sejam ministros que dedicam todo o seu tempo e esforço à obra do evangelho. Um cristão deve considerar sua religião seriamente, assim como um pregador deve considerar seriamente o seu ministério. Quão seriamente? Ele deve estar preparado a permanecer fiel e sofrer por ele. Alguns de nós não sofrem nem de longo tanto quanto Paulo sofreu, mas cristãos em muitas partes do mundo sim, ou ao menos perto disso. E mesmo que não soframos agora, poderemos sofrer mais tarde. Dessa forma, é importante manter as palavras de Paulo em mente. Somos infiéis ao evangelho e despreparados para sofrer por ele se não consideramos nossa religião tão seriamente quanto o soldado, o atleta e o lavrador consideram o seu trabalho. E a menos que nossa fé governe todos os aspectos das nossas vidas, não temos a mesma dedicação.

Fonte: Monergismo

sexta-feira, 2 de março de 2012


Tenho vergonha dos jovens cristãos


Por Maurício Zágari
Desculpe se o título deste post é forte demais. Claro que não tenho vergonha de TODOS os nossos jovens cristãos. Mas preciso dizer uma verdade: se Jesus dependesse de uma enorme parcela dos jovens cristãos brasileiros dos nossos dias para cumprir a Grande Comissão, a mensagem do Evangelho morreria. Deixaria de ser divulgada. Porque olho em volta e o que vejo são muitos garotões e menininhas fúteis do ponto de vista espiritual, que se interessam em ir para a igreja por causa da festa. Para cantar, pular, gritar, encontrar amigos, namorar e comer uma pizza depois do culto dos jovens. Mas que nas suas escolas e faculdades, na sua vida familiar e no dia a dia vivem de modo tão inútil para o Reino de Deus como qualquer jovem não-cristão. E, perdoe-me pela dureza desse comentário: parece-me que uma enorme quantidade dos que frequentam os cultos de jovens não nasceram de novo. Não tiveram uma experiência real com Jesus de Nazaré, o Salvador. E vão para a igreja para pular, pular e pular... na presença de Deus?
Se você acha que minha visão é pessimista demais, pergunte aos jovens de sua igreja para quantas pessoas ao longo da última semana elas pregaram sobre o amor de Cristo. Quantas estão mais interessadas na eternidade do que no vestibular e na carreira? Quantas veem seus amigos indo para o inferno e choram por eles em oração noite após noite diante de Deus? Que sacrifícios estão dispostos a fazer por Cristo e pelos perdidos? Nossos jovens mal oram, mal conhecem o conteúdo das Escrituras, não há interesse por fazer um seminário teológico, não praticam as disciplinas espirituais, não estão nem aí para missões: querem é pipoca, cinema e ar condicionado. Não vejo fogo em seus corações pelo Espírito Santo, vejo uma preguiça desanimadora para as coisas de Deus.
Não gosto de generalizar. Há esperança de um futuro para a igreja. Há aqueles que sentem o toque do Espírito e abrem mão de si por Jesus. Que tomam suas cruzes e seguem-no. Há os que se dedicam, que leem livros cristãos, que vivem uma vida devocional, que buscam crescer na fé. Mais ainda: que buscam agir segundo a fé. Esses são os que me emocionam, porque são a prova de que o Deus vivo ainda vocaciona homens e mulheres para dedicarem suas vidas a levar as boas novas da salvação aos pecadores - não importa que idade tenham.
O que me motivou a escrever este post foi o vídeo que reproduzo abaixo. Foi-me enviado pelo mano Diego Vieira, da Igreja Cristã Nova Vida de Lote XV, em Belford Roxo (RJ). Dura menos de 9 minutos e mostra o depoimento de uma jovem da Coreia do Norte, um dos países onde cristãos mais são perseguidos no mundo, em que ela conta seu testemunho.
O que vejo ali não é uma jovem de 18 anos. É uma mulher de Deus. Alguém cujos sofrimentos e cujas experiências a estão levando a dedicar sua vida à causa do Evangelho.
Assista. E envergonhe-se. Eu, que tenho 40 anos, me envergonhei ao ouvir as palavras de Kyung Ju Song, esse gigante em corpo de menina. Suas rápidas palavras mostram que ela tinha tudo para odiar Deus, por tudo o que ela e sua família passaram. Mas seu amor por Cristo e sua visível emoção ao final de sua fala são uma lição para todos nós, em especial para os jovens brasileiros da mesma idade que ela que estão muito mais preocupados com o próprio umbigo, em assistir a festivais bobos de "louvor" num canal de TV e em comer esfihas no Habib´s do que com a eternidade e com o destino eterno de almas humanas.
Estou ciente que minhas palavras podem te soar duras demais. E são. Mas não são as mais duras que você ouvirá, caso venha a assistir ao video abaixo. Pois as palavras de Kyung Ju Song são ditas num tom de voz doce e quase meigo, mas são pungentes e perfuram como um punhal afiado. Que elas venham a despertar aqueles que estão dormindo o sono do conforto e da mesquinha rotina diária para uma vida de dedicação à causa da Cruz. Paro aqui. O que ela tem a te dizer em poucos minutos é mais importante do que o que eu poderia falar por horas. Ouça-a. Morra de vergonha. E depois, jovem cristão, com todo respeito e com muito amor: tome vergonha na cara e faça algo pelo Reino de Deus.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.


Fonte: Apenas

quinta-feira, 1 de março de 2012


Três fatos a respeito do Problema do Mal


Por Samuel Falcão

Embora todos não possam concordar em tudo quanto se refere a este problema intrincado, há pelo menos três fatos que todos os teístas admitirão neste particular: 1. A existência do mal, 2. O fato de Deus não poder ser o autor do mal, e 3. O fato de Deus permitir que o mal exista.
a) O primeiro fato que todos temos de reconhecer é a existência do mal ou pecado no mundo. Os sofrimentos a que todos estamos sujeitos; o egoísmo que caracteriza todos os ho­mens; os inúmeros atos maus que têm sido cometidos por todos os membros da raça humana através das eras; a existência de pecados como o orgulho, o ódio, a cobiça, os ciúmes, as menti­ras, a lascívia e um sem número de pecados semelhantes a es­tes, pecados que nós mesmos experimentamos, e pecados que vemos ao nosso redor, em nosso próximo. Todos estes fatos conspiram em provar o triste, mas incontestável fato de que o mal existe no mundo. Quereis uma prova do numa só palavra? A guerra. Já se disse que a história da humanidade tem sido escrita com sangue, porque é a história de suas guer­ras. E a guerra, a maior loucura e a maior crueldade que o homem é capaz, revela a dolorosa condição do gênero humano sob o domínio do pecado.
A realidade do mal é tão evidente que os pagãos foram levados a pensar que existem no mundo duas forças eternas e opostas entre si, as quais têm estado e estarão em luta constan­te para todo o sempre. Nós, que cremos num Deus eterno e onipotente, não podemos concordar com essa teoria. Não cre­mos nesse dualismo. Mas não podemos negar a realidade do mal, não só porque sabemos de sua existência por nossa pró­pria experiência, mas especialmente porque a revelação de Deus afirma essa existência e anuncia sua final derrocada, no fim desta luta terrível. Sabemos que o bem é eterno, porque tem sua fonte em Deus, que não teve princípio nem terá ja­mais fim; mas o mal é transitório, porque começou no tempo, com os seres criados, e acabará (no sentido de ser vencido) no tempo marcado por Deus, depois de ter realizado seu propósito. E assim, na eternidade, para onde marchamos, o bem reinará supremo, sem oposição, (ver Rom. 16:20).
b) O segundo fato que todos temos de admitir é que Deus não é o autor do mal. O Deus em quem cremos é infinita­mente bom e perfeito. Não podia ser o originador do mal. Todas as Escrituras ensinam que Deus é infinitamente santo e por isso, não podia ser o autor de algo que é exatamente o oposto de sua natureza. O verdadeiro conceito do mal por si mesmo nega a possibilidade de se atribuir sua origem a Deus. O mal em sua essência opõe-se, é contrário a Deus e suas perfeições, em su­ma, viola suas leis. A Bíblia ensina que até certas coisas que em si mesmas não são pecaminosas, podem tornar-se tais, se as praticarmos contra nossa consciência, isto é, contra aquilo que supomos ser a vontade de Deus (cf. Rom. 14:14, 23; 1Cor.8:8-13).
Que o mal se opõe a Deus vem sugerido pela figura da luz e das trevas, empregada pela Bíblia para designar a Deus e a Satanás, respectivamente. “Deus é luz, e não há nele treva ne­nhuma” (1Jo.1:5). Mas o reino de Satanás é o reino das tre­vas (Ef.6:12; At.26:18; Col. 1:12,13). Que são as trevas? São a ausência da luz. Assim, pois, que é o mal? E a ausência de Deus, de quem procede todo o bem. Portanto, Ele não pode ser o originador do mal, visto como não pode contradizer-se a si mesmo. Não pode ser ao mesmo tempo luz e trevas. Esta é a razão pela qual Tiago declara em sua epístola: “Deus não pode ser tentado pelo mal” (Tg.1:13).
Estas considerações sugerem uma pergunta muito impor­tante: qual é a natureza e qual é a origem do mal? É o mal uma tendência impessoal, ou se originou numa pessoa?
O mal não pode ser uma tendência impessoal, porque neste caso teríamos de admitir uma das duas: ou Deus e o autor do pecado, ou existem duas forças opostas entre si no mundo. Nou­tros termos, se o mal fosse uma tendência, ou seria ele criado por Deus (o que importaria em negar a santidade divina), ou o dualismo seria uma verdade. E então, como começou o mal?
A única explicação possível da origem do mal é a existên­cia de um ser superior ou ser moral que, tendo sido feito livre, podia opor-se a Deus. No momento em que Deus criou um ser moral, inteligente, livre e responsável, dotado de vontade que podia opor-se à sua, ele criou a possibilidade de se desobede­cer a essa sua vontade e, portanto, criou a possibilidade do pe­cado que, como já vimos, é algo contrário a Deus ou é afasta­mento de Deus. Ser moral é o que é livre e responsável e, portanto, tem o direito de obedecer ou de desobedecer a Deus. Além do que, não há valor algum na obediência que não se acompanha da possibilidade de desobedecer. Visto como Deus não se pode contradizer a si mesmo, não podia negar a um livre agente o direito de desobedecer-lhe; ou, noutras palavras, não podia tirar-lhe o que ele próprio lhe houvera dado — a liberdade.
A Bíblia dá a entender que toda vez que Deus criou um ser moral, submeteu-o a uma prova para ver se lhe obedecia ou não, dando-lhe uma oportunidade de decidir ser a favor ou contra Deus. Foi este o caso dos anjos, e foi igualmente o caso do homem, no princípio. O mesmo aconteceu até com o homem Jesus Cristo, quando o Espírito o impeliu ao deserto para ser tentado pelo diabo. Apesar de ser Filho, precisou aprender a obediência através de seus sofrimentos (Heb.5:8).
A Bíblia não diz exatamente quando e como o mal come­çou, mas revela que por causa do orgulho, Satanás deu-lhe ori­gem. Quando Deus criou o homem, o mal já existia, visto como, antes da queda, proibiu-lhe comer do fruto da árvore da ciên­cia do bem e do mal. Penso que esta é a razão por que Deus proveu redenção para o homem, porém não para Satanás e seus anjos. Não foi o homem que originou o espírito de revolta contra Deus, e de certo modo foi vítima do grande adversário de Deus. Note-se nesta conexão que o inferno não foi feito para o homem, mas foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mat. 25:4l).
Concluímos, pois, que o mal começou com a desobediência de um ser moral, que se rebelou contra Deus e levou o homem a seguir-lhe as pegadas. Depois de começar com um ato de desobediência e revolta, o mal tornou-se uma tendência nos seres desobedientes. Temos aí por que todos os descendentes de Adão nascem com uma natureza pecaminosa, como o decla­rou Davi: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl.51:5). Deus é o único que pode modificar e extinguir essa tendência mediante uma completa transforma­ção chamada nas Escrituras novo nascimento.
c) O terceiro fato que precisamos admitir, com referên­cia a este assunto, é que Deus decidiu permitir o mal, permitir que o pecado entrasse no mundo. Admitir a santidade de Deus é reconhecer que Ele não podia ser o originador do mal, como já vimos. Mas, por outro lado, crer em sua onipotência é reco­nhecer que o mal não podia vir a existir sem que Ele o permi­tisse. É claro que Ele decidiu, por algumas razões não revela­das de todo, permitir que o mal penetrasse no mundo. Contudo não precisamos inquietar-nos com as razões de Deus, por­que Ele mesmo nos tem dito em sua Palavra que “as coisas en­cobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre” (Deut. 29:29). Todavia não devemos esquecer que, permitindo a existência do mal, Deus é capaz de controlá-lo e também de extingui-lo no devido tempo, como é certo que vai fazer.
Que Deus domina o mal e os seres malignos vemo-lo no fato de Satanás não poder fazer qualquer mal a Jó, enquanto Deus não lho permitiu, e ainda assim somente até onde Deus permitiu. Mesmo para entrar nos porcos, os demônios precisa­ram pedir que Cristo lho permitisse (Mat.8:31,32). O desejo de Satanás, durante muito tempo, fora naturalmente destruir Jó, mas nada pôde fazer sem a permissão divina. Porém, pelo fato de permitir que Satanás fizesse o que desejava, Deus me­rece censura pelos atos do maligno? Certo que não. O mesmo se diga dos homens. Todos nascemos em pecado, e nossa ten­dência é cada vez mais para o pecado. Deus entretanto domina em nós essa tendência, interferindo ou deixando de interferir permitindo ou não permitindo que nos afastemos dele até onde queiramos. Algumas vezes Deus coíbe as ações dos ho­mens, como no caso de Abimeleque, a quem Ele disse: “Daí o ter impedido eu de pecares contra mim, e não te permiti que a tocasses” (Gen.20:6). Que Deus é capaz de dominar até os desejos dos homens vem declarado em Ex. 34:24, onde lemos: “Ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para compare­cer na presença do Senhor teu Deus três vezes no ano”. Ou­tras vezes, no entanto, Deus permite que os homens procedam como querem, abandonando-os às suas próprias tendências e de­sejos. Lemos, por exemplo, que “nas gerações passadas, Deus permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios cami­nhos” (At.14:16). Lemos também que “lhes fez o que deseja­vam” (Sl.78:29). Ainda lemos em Rom.1:24,28 que, por cau­sa do orgulho, da ingratidão e da vaidade dos homens, Deus “os entregou à imundícia, pelas concupiscências de seus pró­prios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; e por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para pratica­rem coisas inconvenientes”. (Leia-se também Deut. 8:2; 2Cron. 32:31; Os.4:7).
Fonte: Escolhidos em Cristo – O Que de Fato a Bíblia Ensina Sobre a Predestinação, Samuel Falcão, Ed. Cultura Cristã, 1997. Via: Eleitos de Deus

Distorcendo a Missão da Igreja


Por John MacArthur

Em nossos dias, o mundanismo raramente é mencionado e, menos ainda, identificado com aquilo que ele realmente é. A própria palavra começa a soar como algo antiquado. Mundanismo é o pecado de permitir que os apetites, as ambições ou a conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo. "Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; mas aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2.16,17).

Apesar disso, nos dias de hoje, presenciamos extraordinário espetáculo de programas de igreja elaborados explicitamente com o objetivo de satisfazer os desejos carnais, os apetites sensuais e o orgulho humano — "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida". E, para satisfazerem esse apelo mundano, as atividades das igrejas vão além do que é meramente frívolo. Durante vários anos, um colega meu vem formando o que ele chamou de "arquivo de horror" — recortes falando de igrejas que estão lançando mão de inovações, a fim de evitar que seus cultos de adoração se tornem monótonos. Nos últimos cinco anos, algumas das maiores igrejas dos Estados Unidos têm se utilizado de recursos mundanos, tais como comédia "pastelão", peças cómicas entremeadas de música, exibições de luta livre e até mesmo imitações de strip-tease, para tornar um pouco mais atrativas suas reuniões dominicais. Nem um tipo de grosseria, ao que tudo indica, é ultrajante o suficiente para não ser trazida para dentro do santuário. O entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja pragmática.

Além do mais, muitos na igreja crêem que essa é a única forma pela qual haveremos de alcançar o mundo. Por isso, dizem-nos que, se as multidões de pessoas que não frequentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar-lhes aquilo que desejam. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chegando a pesquisar os incrédulos a fim de saber o que é preciso para que estes passem a frequentá-las.

Sutilmente, em vez de uma vida transformada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes aos cultos o que vem se tornando o alvo maior da igreja contemporânea. Pregar a Palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes? É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem dEle menos ofensiva.

Essa maneira de pensar distorce por completo a missão da igreja.

A Grande Comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1 Pe 1.23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5.ll).

Fonte: Josemar Bessa

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Pule, pule e pule com Rodrigo Santoro


Por Maurício Zágari
Passando por um ponto de ônibus, vi o cartaz de um curso de inglês. Ele se resumia à frase "Quanto vale aprender inglês mais rápido?" e a foto de... Rodrigo Santoro, o ator. Fiquei pensando: o que afinal tem a ver Santoro com o curso (sinceramente, você acredita que ele seja aluno do tal curso?) ou com aprender mais rápido? Não faz o mínimo sentido. Aliás, usá-lo como garoto-propaganda de escola de inglês chega a desmerecê-la, pois é de amplo conhecimento público que o domínio que o referido ator tem da língua inglesa é tão fraco que sua única fala no filme "As Panteras - Detonando" foi cortada na edição final, sua voz no longa-metragem "300" foi dublada e lhe deram pouquíssimas linhas em "Simplesmente Amor". Então... por que usar alguém que notoriamente fala um inglês fraco para fazer propaganda de um curso de inglês? É como pôr Jô Soares para fazer propaganda de academia de ginástica. Aparentemente ilógico. Mas há uma resposta, que é pura e simples: Santoro é uma celebridade. E como tal atrai atenção. E, claro, dinheiro.
Essa é a cultura do mundo: marketing, consumo, aparências. Segundo a agência de publicidade que criou a campanha, em 7 dias ela atingiu 84% da população só no Rio de Janeiro. Até aí a gente entende, pois o negócio é faturar. O problema é que essa cultura invadiu o universo cristão. A maior parte da igreja evangélica em nosso país idolatra pastores ou cantores celebridades, por exemplo. Afinal, se o cara está na TV é porque o que ele diz deve estar certo, não é? Do mesmo modo que um ex-BBB aparece em tudo o que é mídia, da revista Playboy ao Domingão do Faustão, um famoso evangélico que está constantemente na mídia deve ser grande coisa, não é?
Vejo famosos do mundo gospel (sejam pastores, cantores e, inacreditavelmente, até maridos de cantoras) falarem, pregarem, ensinarem e escreverem em seus blogs, facebooks, twitters, programas na TV, na rádio ou na web as maiores barbaridades bíblicas, heresias e frases lindas mas ocas em termos de doutrina, mas que o povo absorve como alguém que se matricula num curso de inglês só porque Rodrigo Santoro estava na foto da propaganda. Ou seja: pelas razões erradas.
Ah, os cantores gospel! Meu Deus! Tem uns que só falta quererem arrancar pedaços de suas roupas, como as fãs alucinadas dos Beatles faziam. E em grande parte das vezes suas músicas são paupérrimas, suas letras bizarras em termos bíblicos e muito do que falam em suas igrejas e em programas seculares de auditório chega a dar vergonha. Um testemunho péssimo. Mas são famosos... então devem estar certos! Se são famosos a bênção e a unção de Deus deve estar sobre eles!
Mas não é nada disso.
Preste muita atenção: Santoro faz propaganda de curso de inglês mas seu inglês é horrível. Assim como muitos pastores que vendem livros de suas editoras, CDs e DVDs na TV estão vendendo lixo bíblico. O que há de pior em teologia, em doutrinas bíblicas. Mentiras que não estão nas Escrituras e promessas que a Palavra de Deus não faz. Mas as multidões adoram! Afinal, foi a celebridade quem apareceu divulgando e, olha, NA TELEVISÃO!!! Melhor ainda: você pode pagar no cartão ou cheque pré! É de Deus!
Santa ingenuidade...
É hora de despertar. Como diz meu líder, "acabou a hora do recreio". Se você ainda é daqueles que acreditam no que um evangélico famoso fala só porque ele tem um programa de TV, porque ele vai a programas de auditório ou shows da Globo, porque ele tem dezenas de milhares de seguidores no twitter... ACORDE!!!
Hoje vi no twitter uma querida irmã reproduzir o que imagino ser alguma música gospel da moda (desculpem, confesso que sou ignorante nessa área, pois não acompanho o que está na moda. O que toca nas rádios evangélicas passa longe de mim). Dizia assim: "Todo mundo pulando, pulando, pulando, pulando na presença de Deus ♪". Aí eu penso em como seria mais produtivo e bíblico cantar "Todo mundo orando, orando, orando na presença de Deus". Mas... suponho que seja algo cantado em muitas igrejas e que esteja na moda na voz de algum cantor-celebridade. E vejo o vazio que há nessa letra: pular na presença de Deus gera que benefícios espirituais mesmo? Santifica alguém? Aproxima alguém de Deus? Afasta alguém do pecado? Cria intimidade entre quem canta e Deus?
Enfim... pelo fato de um artista ser celebridade, músicas como essa, sem função bíblica alguma na vida espiritual de quem canta, invadem nossos cultos e momentos de louvor. Que loucura. Chega a ser patético, perdoem-me, que se cante algo assim num momento de culto reverente ao Todo-Poderoso. A igreja está virando um circo e nem nos damos conta. Você pula na presença de Deus? Tá. E daí?
Entenda: não estou criticando indivíduos, o cantor A ou B. Minha crítica é contra uma cultura mundana que invadiu as igrejas e faz nossa devocionalidade se tornar vazia porque, por exemplo, cantamos coisas que não nos levam a lugar nenhum mas que, bem, todo mundo está cantando, né? Então deve ser bom. Pular na presença de Deus? Ok. Pra quê mesmo? Querido, querida, preste atenção: pular na presença de Deus não serve para absolutamente nada.
Oremos, irmãos. Voltemos à Bíblia. Leiamos e compreendamos pelo estudo o que dizem as Sagradas Escrituras. Jejuemos. Leiamos livros de bons e sérios escritores. Resgatemos as disciplinas espirituais. Louvemos o Senhor com louvores cujas letras sejam bíblicas e nos elevem ao Altíssimo. Voltemos aos fundamentos da nossa fé. E paremos de desperdiçar nosso precioso tempo com... desculpem, mas eu vou dizer: com bo-ba-gens sem nexo algum. Em vez de se preocupar em cantar uma música de alguma celebridade que faz você ficar pulando como uma pipoca - salgada e engordurada - durante um culto, peça ao seu pastor, líder de jovens, líder de adolescentes, grupo de louvor ou ao próprio Deus, se for o caso, para que o que se cante na hora de adorar o Onipotente Criador do universo seja não uma canção que te deixe feliz e que movimente sua adrenalina, mas que exalte de fato com letras bíblicas, cristocêntricas e reverentes Aquele que se fez homem para morrer na Cruz pelos seus pecados. Seja maduro. Seja cristão. Chega.
Você não precisa de Rodrigo Santoro para aprender inglês. E não precisa de músicas de cantores famosos para adorar a Deus. O que eu e você precisamos é de uma vida espiritual madura e sólida. E isso não é entre as celebridades e os famosos gospel que encontraremos. Faça uma experiência: ponha Rodrigo Santoro para pular, pular e pular e veja se isso vai fazer com que ele aprenda inglês. Do mesmo modo, pule, pule e pule e veja se isso te aproxima de Deus. E quando você tiver desistido, comece a orar e ler a Bíblia.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Fonte: Apenas

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