quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FAÇO COMUNISMO - PIZZARIA BRASIL

A HIPOCRISIA DA ESQUERDA CAVIAR
Antes de vocês acharem que sou um capitalista explorador insensível e desumano permitam-me contar-lhes um pouquinho da minha história:
Meu pai nasceu na Paraíba e minha mãe é natural de Recife. Aos nove anos de idade eu estava vendendo refrigerantes com o meu pai na praia de Ipanema-RJ. Eu e meus irmãos nunca tivemos um videogame – nosso maior sonho quando criança –, a única diversão que tínhamos, além de rolar pneus no asfalto e andar sobre os carrinhos de rolimã que nós mesmos construíamos, era uma Caloi Berlineta que meu irmão ganhara do padrinho como presente de aniversário.
Bom, eu poderia escrever um livro sobre como é ruim ser pobre, mas não, prefiro contar-lhes como bom ter a liberdade de poder fazer escolhas das quais somente o dinheiro propicia. Ademais, as limitações que passei na infância não me fizeram ter raiva da classe média, tampouco dos ricos, pelo contrário, me fizeram ter a certeza de que os outros não fariam por mim o que somente eu poderia fazer.
Vivemos hoje um momento de caos moral onde todos os valores perecem estar invertidos – e sobre isso acredito que quase todos os leitores aqui concordam comigo. A prosperidade e o sucesso pessoal tornaram-se algo negativo e mal visto pela coletividade e por essa razão devem ser massivamente criticados e, quiçá, combatidos. Contudo, a forma mais eficaz de se alcançar a justiça social, na cabeça dessa gente, é tornar todos miseravelmente iguais, sobretudo, carentes das esmolas estatais.
À medida que as mazelas sociais são cada vez mais exploradas pelos agentes políticos populistas a classe média é cada vez mais surripiada em prol de um bem social maior – como se nós fôssemos os responsáveis pelo insucesso alheio. Essa perturbadora realidade gera em mim, particularmente, uma espécie de efeito colateral que me faz ficar cada vez mais insensível aos tais problemas sociais, especialmente às “caras coitadas” que hoje são veementemente enaltecidas pelo Estado Babá e, especialmente, pela gang dos direitos humanos.
Não obstante à indignação relatada acima, não há nada que me deixe mais consternado e fulo do que os socialistas hipócritas muito bem de vida – esquerda caviar – que levantam a bandeira da justiça social, mas que na verdade estão mesmo é preocupados com suas aplicações bancárias e suas propriedades privadas. Estes sim, são os mais repulsivos!!!
Um exemplo perfeito que lhes mostro é sobre uma matéria escrita por um colunista da Folha de São Paulo chamado Márcio Rachkorsky
Leiam a matéria dele aqui e depois voltem [http://zip.net/bsplk9]
Bom, sempre que leio essas matérias que jogam todos os holofotes em cima do racismo, preconceito e homofobia eu faço um esforço quase sobrenatural para tentar enxergar as coisas numa ótica mais altruísta possível. Mas é infrutífero, pois eu sempre sou golpeado pelos instintos da razão – coisa que esse pessoal parece não fazer a menor questão de ter!
Agora, imaginem um síndico que resiste em cumprir as normas de um condomínio e que toma decisões arbitrárias com base nas suas paixões ideológicas, mas quando se vê impelido a executá-las corretamente, por mera pressão de seus condôminos, corre para as redes sociais para lamentar suas penosas atribuições. Imaginem ainda que esse mesmo síndico é também um advogado que atua na área e como tal sabe a importância de se cumprir as normativas previamente estabelecidas por um grupo de associados. Agora imaginem a velha luta de classes marxista permeando a vida privada desses indivíduos. O resultado não poderia ser outro a não ser uma boa munição para os ativistas politicamente corretos!!!
Cabe ressaltar aqui que eu mesmo moro em condomínio há mais de dez anos e sempre vi pessoas legais e escrotas, soberbas e humildes, boas e más, como em qualquer segmento social. Eu e minha esposa, por exemplo, já doamos sacos de roupas que não usávamos mais para funcionários do condomínio, doamos também brinquedos que nosso filho não brincava mais para os filhos destes funcionários. Mas o que os hipócritas politicamente corretos querem que façamos? Que doemos roupas e brinquedos novos??? Que tiremos a roupa do corpo para ofertar àqueles que sobrevivem com um salário mínimo??? Será que precisamos mesmo fazer isso para nos redimir pela culpa do nosso sucesso pessoal??? Penso que não! Não mesmo!!!
Todavia, com base no relato do colunista, eu mesmo não vejo problema algum em se permitir que funcionários QUE MOREM NO CONDOMÍNIO – o que não é algo muito usual –, os quais sejam conhecidos por todos os moradores, usem as dependências comuns do prédio, inclusive para o lazer, DESDE QUE, para fins de mecanismos jurídicos, isso esteja previamente registrado em convenção. Sobretudo, que estes funcionários também tenham os mesmo deveres e obrigações que possuem todos os condôminos, afinal, não se pode fazer de um estabelecimento residencial uma ONG ou instituição filantrópica!!! Não se paga um imóvel por décadas para isso!!! Ele sabe disso!!!
Ok! Vamos agora vamos entrar no âmago da questão: Uma condômina, que arca com todos os ônus estipulados pela convenção de seu condomínio, se queixa de que o síndico, o qual fora eleito para cumprir tal convenção, não está respeitando a legislação interna previamente acordada entre os moradores/proprietários. Ora! Quanto a isso não há como se esquivar ou usar malabarismos para cercear o direito que é assegurado à condômina como membro do condomínio. Ela está certa e ponto final!!! Não é por acaso que quase todos os lúcidos moradores que tomaram conhecimento do ocorrido foram unânimes em apoiá-la. Quanto a isso não há o que se discutir!!! A regra é clara, Arnaldo!!!
Porém, o síndico Robin Hood e advogado – que se faz cinicamente perplexo pela exigência legítima da condômina – aflora o lado mais desonesto que sua profissão abarca ao tentar confundir o leitor fazendo com que este acredite que a TRUCULÊNCIA PESSOAL dela reflete o mais genuíno ódio que a classe média tem dos menos favorecidos. Ora! Isso é de uma patifaria tão pueril que chega a feder!!!
Não obstante, vamos imaginar agora que esta mesma condômina decida realizar um culto pentecostal na área de lazer do prédio em questão, e que na convenção do seu condomínio esta manifestação religiosa esteja expressamente proibida. Será que os politicamente corretos que agora se escandalizam com a postura rígida da condômina não seriam os primeiros a jogarem esta mesma convenção em sua cara, impedindo assim a realização destes cultos??? Eu não tenho a menor dúvida disso!!!
Mas, como já diz o velho ditado popular: Pimenta no #&¨% dos outros é refresco!!!
Pizzaria Brasil

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